A poesia zapoteca é uma expressão artística rica e ancestral que reflete a cultura e tradições do povo zapoteca, uma comunidade indígena do México. Neste conjunto de 10 poemas zapotecas originais e traduzidos, mergulhamos na beleza e complexidade da língua e da poesia zapoteca, explorando temas como natureza, amor, tradição e identidade. Cada poema nos transporta para um universo único e enriquecedor, revelando a profundidade e a sensibilidade da poesia zapoteca.
Versos breves para a escola: uma ode à aprendizagem e ao conhecimento.
Os poemas zapotecas são uma forma de expressão cultural que enaltece a rica tradição e história desse povo indígena. Com sua beleza e profundidade, esses versos breves são uma verdadeira ode à aprendizagem e ao conhecimento.
Neste artigo, vamos explorar 10 poemas zapotecas originais e suas traduções, revelando a sabedoria e a poesia que permeiam a cultura zapoteca. Através destes versos, podemos mergulhar em um universo de significados e reflexões que nos convidam a valorizar a importância da educação e do saber.
Os poemas zapotecas nos lembram da beleza da linguagem e do poder das palavras para transmitir emoções e pensamentos profundos. Eles nos convidam a refletir sobre a importância da tradição oral e do conhecimento ancestral, que são passados de geração em geração.
Assim, ao explorar esses versos antigos e suas traduções, podemos apreciar a riqueza cultural e intelectual do povo zapoteca, que nos inspira a valorizar a educação e a busca pelo conhecimento. Que essas palavras nos motivem a continuar aprendendo e crescendo, em busca de uma vida mais plena e significativa.
Pequenos poemas para crianças: versos curtos e divertidos para os pequenos leitores.
Pequenos poemas para crianças são uma forma divertida e educativa de introduzir os pequenos leitores ao mundo da poesia. Com versos curtos e simples, esses poemas capturam a imaginação das crianças e as incentivam a explorar a linguagem de uma forma lúdica e criativa.
Os versos curtos e divertidos dos poemas para crianças são perfeitos para manter a atenção dos pequenos leitores e estimular a sua imaginação. Com temas variados, desde animais e natureza até brincadeiras e aventuras, esses poemas são uma ótima maneira de introduzir as crianças ao mundo da poesia de uma forma leve e acessível.
Alguns exemplos de pequenos poemas para crianças incluem:
1. O pato
O pato nadou
No lago gelado
E no final do dia
Ficou todo molhado
2. A lua
A lua brilha
No céu azul
Iluminando a noite
Com seu brilho sem igual
3. O balão
O balão colorido
Voou pelo ar
Levando sonhos e alegria
Para quem quiser sonhar
4. A borboleta
A borboleta voa
Com suas asas coloridas
Encantando a todos
Com sua beleza infinita
5. A chuva
A chuva cai
Molhando a terra
E trazendo vida
Para toda a natureza
Os pequenos poemas para crianças são uma maneira divertida e educativa de introduzir os pequenos leitores ao mundo da poesia. Com versos curtos e simples, esses poemas estimulam a imaginação das crianças e as incentivam a explorar a linguagem de uma forma lúdica e criativa.
Versos curtos e divertidos para crianças com rimas fofas e encantadoras.
Os poemas zapotecas são ricos em cultura e tradição, transmitindo mensagens importantes de geração em geração. Aqui estão 10 poemas originais e traduzidos para você se encantar:
1. Lua Cheia
A lua brilha no céu tão alto,
Iluminando o caminho do gato.
Com seu brilho encantador,
Trazendo paz e amor.
2. Estrela Cadente
Uma estrela cadente no céu a passar,
Realizando desejos onde quer que vá.
Brilho intenso, magia no ar,
Fazendo corações se alegrar.
3. Borboleta Colorida
Borboleta colorida a voar,
Pousa suavemente em um pomar.
Suas asas tão belas a brilhar,
Encantando quem a olhar.
4. Pássaro Cantor
Pássaro cantor na floresta a alegrar,
Seu canto doce a ecoar.
Melodia suave a encantar,
Fazendo corações dançar.
5. Flores no Jardim
Flores no jardim a desabrochar,
Cores vibrantes a brilhar.
Perfume doce a exalar,
Fazendo o ambiente perfumar.
6. Arco-Íris no Céu
Arco-íris no céu a se formar,
Cores vivas a dançar.
Promessa de paz a contemplar,
Unindo o céu e o mar.
7. Sol Radiante
Sol radiante no céu a brilhar,
Aquecendo a terra a cada lugar.
Vida e luz a emanar,
Fazendo o dia começar.
8. Mar Sereno
Mar sereno a balançar,
Ondas suaves a acalmar.
Brilho do sol a refletir,
Paz e tranquilidade a sentir.
9. Noite Estrelada
Noite estrelada a encantar,
Estrelas brilhantes a cintilar.
Lua cheia a iluminar,
Magia no ar a se revelar.
10. Amizade Verdadeira
Amizade verdadeira a celebrar,
Laços de carinho a cultivar.
União e cumplicidade a fortalecer,
Para sempre juntos permanecer.
Esperamos que esses versos tenham trazido um sorriso ao seu rosto e calor ao seu coração. A poesia é uma forma maravilhosa de expressar sentimentos e emoções, e os poemas zapotecas são um tesouro cultural a ser apreciado e compartilhado.
Versinhos divertidos para crianças: uma viagem pelo mundo da imaginação.
Os versinhos divertidos para crianças são uma forma encantadora de explorar o mundo da imaginação e despertar a criatividade dos pequenos. Nesse sentido, os 10 poemas zapotecas originais e traduzidos apresentam uma oportunidade única de mergulhar em uma cultura rica em tradições e histórias.
Os poemas zapotecas são repletos de cores, sons e imagens que transportam as crianças para um universo mágico e cheio de surpresas. Com rimas simples e divertidas, esses versinhos estimulam a fantasia e a curiosidade dos pequenos, proporcionando momentos de diversão e aprendizado.
Além disso, a tradução dos poemas zapotecas permite que crianças de diferentes partes do mundo tenham acesso a essa rica expressão cultural, promovendo a valorização da diversidade e o respeito às diferentes formas de pensar e criar.
Portanto, ao explorar os versinhos divertidos para crianças, estamos não apenas estimulando a imaginação dos pequenos, mas também proporcionando uma verdadeira viagem pelo mundo da diversidade cultural e da criatividade.
10 poemas zapotecas originais e traduzidos
Os zapotecas são uma cidade originária do sul do México, especificamente no que é hoje a parte sul dos estados de Oaxaca, Puebla e Guerrero.
Esse grupo indígena data da era pré-colombiana, época em que era de grande importância na região, com um grande desenvolvimento cultural no qual seu sistema de escrita totalmente desenvolvido pode ser destacado.
Atualmente, existem cerca de 800.000 zapotecas espalhados por todo o México e Estados Unidos que garantiram manter sua cultura e idioma frescos e intactos e transmiti-los às novas gerações.
É por esse motivo que muitas obras literárias zapotecas estão atualmente disponíveis, dentre as quais destacam-se os poemas.
Poemas populares zapotecas e sua tradução para o espanhol
Aqui estão alguns textos de poemas zapotecas no idioma original e traduzidos para o espanhol.
1- Xtuí
Gula’qui ‘xtuxhu
beeu guielúlu ‘
ne bichuugu ‘xtuí nucachilú
ndaani ‘xpidola yulu’.
Biina ‘Guiehuana’ Daabilú ‘
por ra guixiá dxaapahuiini ‘nuu ndaani’ guielulu ‘.
Vergonha
Coloque a borda
da lua sobre seus olhos
E cortar a vergonha que esconde
no seu mármore da terra.
Chorar espelhos enterrados
Até a garota desaparecer.
2- Guielú dani guí
Ndaani ‘ti le’ yuze zuguaa
cagaañe guidxilayú ne dxita ñee:
Naa cabeça
Naa ridide ‘nisiaase’ luguiá ‘ti za guiba’
ne riuaabie ‘ra nuume.
Olho do vulcão
Na arena um touro
cavar o mundo com cascos:
me espera.
Eu durmo em uma nuvem
E ele me jogou
3- Yoo lidxe ‘
Dxi guca ‘nahuiini’ guse ‘ndaani’ na ‘jñaa biida’
Sica Beeu Ndaani ‘Ladxi’do’ Guibá ‘.
Luuna ‘stidu xiaa ni biree ndaani’ xpichu ‘yaga bioongo’.
Gudxita nia ‘strompi’pi’ bine ‘laa za,
ne guie ‘sti matamoro gúca behua xiñaa bitua’dxi riguíte nia’ ca bizana ‘.
Sica rucuiidxicabe benda buaa lu gubidxa zacaca gusidu lu daa,
galaa íque lagadu rasi belecrú.
Cayaca gueta suquii, cadiee doo ria ‘ne guixhe, cayaca guendaró,
cayaba nisaguie guidxilayú, rucha’huidu dxuladi,
ne ndaani ‘ti xiga ndo’pa’ ri de’du telayú.
Primeira casa
Quando criança, dormi nos braços da minha avó
Como a lua no coração do céu
A cama: algodão que saiu do fruto do pochote.
Fiz óleo das árvores e vendi para meus amigos
como guachinango a flor flamboyan.
Como o camarão seca ao sol, deitamos em uma mochila.
Acima de nossas pálpebras dormia a cruz das estrelas.
Tortilhas de comissário, fios tingidos para redes,
a comida foi feita com a felicidade da garoa na terra,
nós batemos o chocolate,
e em uma enorme jóia nos serviram de madrugada.
4- Nem naca ‘ne nem reedasilú naa
Ti mani ‘nasisi napa xhiaa ne riguite.
Ti ngueengue rui ‘diidxa’ e riabirí guidiladi,
naca ‘ti badudxaapa’ huiini ‘biruche dxiña cana gutoo ne qui nindisa ni
você dxita era yaase ‘riza guidilade’ e rucuaani naa.
Rucaa xiee ti yoo be zuba cue ‘lidxe’,
Naca ‘layú e guirá lidxi.
Ti bandá ‘gudindenecabe,
você miati ‘nalase’ zuguaa chaahui’galaa gui’xhi ‘ró.
Ti bacuxu ‘sti nisa, sti yaga guie’, cadi sti binni.
Naca ‘tini bi’na’ Xabizende.
Naca ‘ti bereleele bitixhie’cabe diidxa’ gulené.
O que eu sou, o que eu lembro
Uma liberdade que brinca e não se torna feia.
A sensibilidade de um papagaio falante,
Eu sou a garota que deixa cair suas cocadas e não as levanta,
Um ovo de galinha preto passa por mim e acorda.
Eu sou um nariz que cheira a adobe da casa em frente
Um pátio e todas as suas casas.
Uma fotografia repreendida,
Um golpe fino no meio da selva.
Uma flor para a água, para outras flores e não para as pessoas.
Eu sou uma resina que São Vicente chorou.
Eu sou um alcaravia que afogou sua música em outro idioma.
5- Dado
Pañanda niniá ‘luguiaa
xa badudxaapa ‘huiini’ nayati guielú,
niziee ‘: sua tribo chalupa,
você duubi ‘nutiee sica ti pe’pe’ yaase ‘,
suga neza guelaguidi ñapa ebiá naguchi ruzaani ‘
ne dxiña biadxi dondo – guenda stibe xa’na ‘ti yaga bioongo’
Nuzuguaa ‘jmá guie’ xtiá ne guie ‘daana’ ra lidxibe,
nga nga ñaca xpidaanibe
você vai guiar ni ñuuya ‘laabe
ñanaxhii gupa naxhi cayale gasi guidiladibe.
Dado
Se eu pudesse ir ao mercado
com a garota de olhos claros,
Eu o compraria: um jogo de loteria,
uma pena da cor do jicaco escuro,
algumas sandálias com fivelas douradas
e para o seu nahual comer debaixo de uma ceiba,
o matagal ácido das ameixas.
Ele estofava sua casa com cachos de manjericão e cordoncilho,
esse seria o seu huipil
e todo mundo que olhou para ela
Eu a amaria pelo orvalho permanente de seu corpo.
6- Mexa
Bisa’bi cabee naa ‘
sugestão «ti bitoope dxa» birí naxhiñaa ndaani »
ra caru ‘gúcani dé ni bidet e nisa roonde’ xti ‘gueta biade.
Lú mexa ‘bizaacabe xhuga ne ti guiiba’, gudaañecabe lú yaga
nem bisiganinecabe binni nayaase ‘guidiladi nem rini’ chupa neza diiidxa ‘.
Bixelecabe chiqué ni ti guidxi qui nuchiña laacabe.
Xa’na ‘dani beedxe’
biyube ‘ti guisu dxa’ guiiba yaachi
ti núchibi dxiibi xtinne »
ne ti nisa candaabi ‘bixhiá ndaani’ bíga ‘guielua’
guiará xixe guie ‘huayuuya’ lu sa ‘guiidxi.
A mesa
Eu fui abandonado
ao lado de um caranguejo cheio de formigas vermelhas
mais tarde, eram pó para pintar com a baba de cacto.
Da mesa riscada com goivas: xilogravura que atravessava o silêncio
sobre peles bilíngues e morenas.
Havia distância naquela época
Geografia não beneficiou a palavra.
Sob a colina do tigre
Procurei um tesouro para domar o medo
e um líquido ígneo apagado do meu olho esquerdo
Todas as flores que eu vi em maio.
7- Lu ti nagana
Lu ti neza
é uma merda
nagu’xhugá
zuguaa ‘.
Tobi ri ‘
nadxii naa,
xtobi ca
nadxiee laa.
Nisaguié,
nisaguié,
gudiibixendxe
ladxiduá ‘.
Gubidxaguié »,
gubidxaguié »,
binduuba ‘gu’xhu’
ndaani ‘bizaluá’.
Dúvida
Em uma estrada
Que garfos,
Confuso
Eu me encontro
Está
Me ama,
Eu a amo
Chuva,
Chuva,
Lave com muito cuidado
Minha alma
Sol florescendo,
Sol florescendo,
Varrer a fumaça
Dos meus olhos
8- Biluxe
Biluxe
Ne ngasi nga laani.
Lu neza zadxaagalulu »
Ca ni bidxagalú cou ‘
Biá ‘dxi
Gúcalu ‘bandá’ xtibe;
Ti bi’cu ‘, você bihui,
Ti Binni
Gasti ‘zadxaa
Ne laaca ca bigose
Guxhuuna ‘íquelu’
Gusiquichi ique badunguiiu
Bichaabe lii.
Ne laaca decheyoo
Bizucánelu ‘laabe
Gusicabe guendarusiaanda ‘xtibe.
Gasti ‘zadxaa.
Lii siou ‘nga zusácalu’
Guidxilayú ma qui gapa
Xiñee guireexieque,
Ma qui gapa xiñee
Quiidxi Guendanabani.
Ne zoyaalu «guendanabani xtilu»,
Ladxido’lo zapapa
Bia ‘qui guchendaxhiaasi layú,
Ne nalu ‘ne ñeelu’
Zusiaandu ‘laaca’,
Qui zánnalu paraa zuhuaalu »,
Ne Nisi Lulu ‘, Nisi Nalu’
Guia Zaniibihuati ‘ne guete’.
Acabou-se
Acabou-se
e isso e tudo.
Em seus passos, você encontrará
as mesmas coisas que você encontrou
durante os dias
que você era o chapéu dele;
Um cachorro, um porco,
uma pessoa.
Nada vai mudar
e as mesmas cenouras
que sujou sua cabeça
eles vão branquear o jovem
Isso tomou o seu lugar.
E atrás da casa
onde eles jaziam
Ela resolverá seu esquecimento.
Nada vai mudar
no entanto, você supõe
isso não faz mais sentido
o movimento da terra,
não há mais razões
para oferecer vida.
E você vai morder sua masculinidade,
seu coração vai vibrar
com asas prestes a atingir o chão,
e seus braços e pernas
você os colocará no esquecimento,
perdido no seu site
você se verá se movendo estupidamente
os olhos e braços de norte a sul.
9- Guielú dani guí
Ndaani’ti le ‘yuze zuguaa
cagaañe guidxilayú ne dxita ñee:
naa cabeça.
Naa ridide ‘nisiaase’ luguiá ‘ti za guiba’
ne riuaabie’ra nuume.
Olho do vulcão
Na arena, um touro
cava o mundo com cascos:
ele espera por mim.
Adormeço em uma nuvem
e me jogo.
10- Bidóo Bizáa
Bixhóoze décu née rigóola
bizáa lúu guiráa nia:
cáa xhíixha zíizi née naróoba.
Gubíidxa née stúuxu quiráati,
béeu née cáahui quiráati,
béele guí guibáa.
Bíinu Cáa Níisa Doo Née Guíigu,
Níisa Layúu Dáagu Née Níisa Píi.
Caa danai née guiée,
bidxiña née bennda,
malani ripáapa née búupu,
bíi, dxíi, biáani,
bandáa, laadxi doo.
Binni láaze néé béedxe guéenda,
léempa néexhe náa née guéeu níidi.
Bizâna guennda nacháahui née guennda xhíihui,
raa dxíiba lúa nae raa bidiiñe,
guennda nayéeche née guennda gúuti,
guennda nabáani née guennda nanaláadxi naaca xcuáa.
Jnáadxi duo Líi Bidóo Záa:
Naaca Níiru Cáa Xníiru Íiza.
Deus criador
Mestre e senhor
que você criou tudo: coisas
simples e grandes.
O sol com seus raios eternos,
a lua de sombras infinitas,
as estrelas, o céu.
Você fez os mares e os rios,
as lagoas e as poças.
As montanhas e as flores,
os veados e os peixes,
os pássaros e a espuma,
o vento, o dia, a luz,
as sombras, a alma.
O homem fraco e o tigre habilidoso,
o coelho astuto e o coiote tolo.
Você criou o bem e o mal,
triunfo e derrota,
alegria e morte,
vida e ódio juntos.
Nós os amamos, Deus zapoteca:
a primeira das primeiras eras.
Referências
- Pessoas zapotecas, cultura zapoteca e línguas zapotecas. Recuperado de es.wikipedia.org
- David Gutierrez Poesia zapoteca, linguagem inovadora. Recuperado de capitalmexico.com.mx
- Maria dos Anjos Romero Frizzi (2003). Escrita zapoteca: 2.500 anos de história. Conaculta México
- Poema zapoteca. Recuperado de mexicanisimo.com.mx
- Poemas de amor da língua zapoteca. Victor Terán. Recuperado de zocalopoets.com
- Poesia bilíngue zapoteca-espanhola. Natalia Toledo Recuperado de lexia.com.ar
- Poema em linguagem zapoteca. Recuperado de seriealfa.com.