
O Abraço de Vergara foi um evento histórico que ocorreu em 31 de agosto de 1839, durante a Guerra Civil Espanhola. O abraço simbólico entre os generais espada e toga, Baldomero Espartero e Ramón María Narváez, marcou o fim do conflito armado entre os liberais e os conservadores na Espanha. Neste contexto, a presente obra busca analisar os antecedentes, causas e consequências do Abraço de Vergara, destacando sua importância na reconciliação política do país e na consolidação do regime constitucional.
Breve resumo da história da Argentina: dos povos originários ao período contemporâneo.
A Argentina é um país localizado na América do Sul, com uma história rica e diversificada que remonta aos povos originários que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores europeus. Os povos indígenas como os guaranis e os mapuches dominavam as terras argentinas, vivendo em harmonia com a natureza e desenvolvendo suas próprias culturas e tradições.
No final do século XV, os colonizadores espanhóis chegaram ao território argentino e iniciaram o processo de colonização, estabelecendo cidades e explorando os recursos naturais da região. Durante os séculos seguintes, a Argentina passou por períodos de colonização, independência e instabilidade política, com diversos líderes e movimentos lutando pelo poder e pela autonomia do país.
No início do século XX, a Argentina passou por um período de modernização e crescimento econômico, tornando-se uma das nações mais prósperas da América do Sul. No entanto, o país também enfrentou desafios como ditaduras militares e crises econômicas que abalaram sua estabilidade política e social.
No período contemporâneo, a Argentina é uma democracia consolidada, com uma economia diversificada e uma sociedade multicultural. O país enfrenta desafios como a desigualdade social, a corrupção e a violência, mas também se destaca por sua rica cultura, sua gastronomia e suas tradições. A Argentina é conhecida por suas paisagens deslumbrantes, sua música envolvente e sua paixão pelo futebol.
Abraço de Vergara: Antecedentes, Causas e Consequências
O Abraço de Vergara foi um evento histórico que ocorreu em 1820, durante a Guerra Civil Argentina, entre as forças unitárias lideradas por General San Martín e as forças federais lideradas por General Manuel Dorrego. O abraço simbólico entre os dois líderes marcou o fim do conflito armado e o início de uma era de reconciliação e unidade nacional.
As causas do Abraço de Vergara foram complexas, envolvendo questões políticas, econômicas e sociais que dividiam a sociedade argentina na época. Ambos os líderes reconheceram a necessidade de pôr um fim à guerra e buscar uma solução pacífica para os conflitos internos que assolavam o país.
As consequências do Abraço de Vergara foram significativas, pois marcaram o início de um período de estabilidade e progresso para a Argentina. A reconciliação entre as forças unitárias e federais permitiu a consolidação da independência nacional e a construção de uma nação mais unida e coesa.
Historia de Argentina: de la colonización española a la independencia y la era moderna.
Abraço de Vergara: Antecedentes, Causas e Consequências. A história da Argentina começa com a colonização espanhola no século XVI, quando o território foi conquistado por exploradores europeus em busca de riquezas. Durante este período, os povos nativos foram subjugados e submetidos ao domínio espanhol, resultando em conflitos e resistência por parte dos indígenas.
Após séculos de domínio colonial, começaram a surgir movimentos de independência na Argentina, liderados por figuras como José de San Martín e Simón Bolívar. Em 1816, o país finalmente conquistou sua independência da Espanha, marcando o início de uma nova era na história argentina.
No século XIX, a Argentina passou por transformações políticas e sociais, incluindo a organização de um governo republicano e a consolidação de sua identidade nacional. No entanto, o país enfrentou desafios internos e externos, como as disputas territoriais com o Chile e o Brasil.
O Abraço de Vergara foi um evento importante na história argentina, que ocorreu em 1820 durante a Guerra Civil Argentina. O abraço simbólico entre os líderes rivais Juan Manuel de Rosas e Juan Lavalle marcou um momento de reconciliação e unidade nacional, após anos de conflitos e divisões internas.
As consequências do Abraço de Vergara foram significativas para a Argentina, pois contribuíram para a estabilidade política do país e a consolidação de sua identidade nacional. O evento também demonstrou a importância da conciliação e do diálogo na resolução de conflitos, evidenciando a capacidade do povo argentino de superar suas diferenças em prol do bem comum.
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A história da Argentina é marcada por diversos acontecimentos que moldaram o país ao longo dos anos. Desde a sua colonização pelos espanhóis no século XVI, passando pela luta pela independência no século XIX, até os períodos de instabilidade política no século XX, a Argentina teve uma trajetória cheia de desafios e conquistas.
Um dos momentos mais emblemáticos da história argentina foi o Abraço de Vergara, que ocorreu em 1820. Este evento foi resultado de uma tentativa de reconciliação entre as facções políticas rivais que estavam em conflito durante a Guerra Civil Argentina. O Abraço de Vergara simbolizou a busca pela unidade e pela paz no país.
Os antecedentes do Abraço de Vergara remontam às disputas políticas que surgiram após a independência da Argentina em 1816. Diferentes grupos lutavam pelo poder e pela influência no país, levando a um clima de instabilidade e violência. A Guerra Civil Argentina foi um reflexo dessas divisões e rivalidades políticas.
As causas do Abraço de Vergara foram a necessidade de pôr fim ao conflito interno e de encontrar uma solução pacífica para as divergências políticas. Os líderes das facções em guerra perceberam que era preciso buscar a reconciliação e a concórdia para evitar mais derramamento de sangue e para garantir a estabilidade do país.
As consequências do Abraço de Vergara foram significativas para a história argentina. O gesto de reconciliação entre os líderes políticos marcou o início de um período de relativa paz e cooperação no país. Embora as divisões políticas e sociais ainda persistissem, o Abraço de Vergara foi um marco importante na busca pela unidade nacional.
Em resumo, o Abraço de Vergara foi um momento crucial na história da Argentina, que simbolizou a vontade de superar as diferenças e de buscar a harmonia entre os diferentes setores da sociedade. Este evento exemplifica a importância do diálogo e da conciliação para a construção de um país mais justo e unido.
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O Abraço de Vergara foi um evento crucial na história da Argentina, que teve profundas consequências no desenvolvimento político do país. Para entender melhor esse acontecimento, é importante analisar os antecedentes que levaram a ele.
No final do século XIX, a Argentina passava por um período de instabilidade política e social, com a população dividida entre diferentes facções e ideologias. As tensões entre os partidos políticos rivais, juntamente com a crescente desigualdade econômica, contribuíram para um clima de conflito constante.
O Abraço de Vergara foi resultado de uma série de eventos que culminaram em um confronto entre as forças armadas e os manifestantes, que protestavam contra as políticas do governo. A violência que se seguiu deixou um saldo de mortos e feridos, desencadeando uma onda de revolta popular em todo o país.
As consequências do Abraço de Vergara foram imediatas e duradouras. O governo foi forçado a ceder às demandas dos manifestantes e implementar reformas políticas e sociais para acalmar os ânimos. Essas mudanças tiveram um impacto significativo na história da Argentina, moldando o rumo do país nas décadas seguintes.
Em resumo, o Abraço de Vergara foi um marco na história da Argentina, que demonstrou a força e a determinação do povo em lutar por seus direitos e por um futuro melhor. Suas causas e consequências continuam a influenciar o país até os dias de hoje, refletindo a complexidade e a riqueza da cultura argentina.
Abraço de Vergara: Antecedentes, Causas e Consequências
O abraço ou Convenção de Vergara é o momento em que a Primeira Guerra Carlista terminou . Esse abraço selou emocionalmente o acordo assinado entre o general espanhol Baldomero Espartero e treze comissários do general Rafael Maroto.
O acordo foi assinado em 29 de agosto de 1839 na cidade de Guipúzcoa, Espanha, especificamente na cidade de Oñate. Dois dias depois, em 31 de agosto, o tratado foi selado com um abraço entre os dois generais. Isso aconteceu na frente dos exércitos de ambas as facções, elizabetano e carlista, nas instalações de Vergara.
Esse evento marcou o fim de uma guerra que durou sete anos e se deveu à luta pela sucessão ao trono que desocupou a morte do rei Fernando VII em 29 de setembro de 1833. Um lado defendeu o direito de Isabel II, enquanto o outro lutou pelo bebê Carlos María Isidro.
Antecedentes
Já em 1713, no reino espanhol, o Regulamento de 10 de maio já havia sido estabelecido. Com isso, um parente feminino na linha de sucessão ao trono do reino foi autorizado a subir para ele, enquanto ainda havia um parente masculino na linha de herança.
Esse regulamento legalizava a aspiração de Carlos María Isidro, irmão do rei Fernando VII, de herdar o reinado, pois esse rei não tinha filhos; Apesar de ter experimentado filhos em seus três casamentos, Fernando VII não teve sucesso nessa empresa.
Mas Fernando se casou novamente. Dessa vez, sua esposa Maria Cristina de Borbón Dos-Sicilias ficou grávida. Dessa maneira, Fernando teve a esperança de legar o trono do reino a seus descendentes diretos, em vez de a seu irmão.
Abolição da lei sálica
Fernando fez um movimento estratégico que causaria grande controvérsia. Cerca de seis meses após o parto, ele decidiu reativar uma lei após esse regulamento de 10 de maio. Foi a Sanção Pragmática de Carlos IV, que foi aprovada pelos Tribunais de 1789.
Esta lei deixou sem efeito a lei sálica, a regulação da sucessão pela linha masculina, e abriu a possibilidade de herança ao trono reinante para as filhas quando não há filho masculino vivo.
Carlos María Isidro se opôs veementemente a esse movimento legislativo e, quando nasceu a filha do rei Fernando VII, a infanta Isabel II, Carlos não a reconheceu como princesa das Astúrias e herdeira do rei e partiu das propriedades reais.
Essa lei concedeu a Isabel II a sucessão ao trono, que levaria em sua maioridade. Quando essa era chegasse, o trono cairia sobre a regente María Cristina de Borbón.
Morte de Fernando VII
Em 29 de setembro de 1833, o rei da Espanha morreu, Fernando VII; Isso significou um gatilho para a tomada do poder no trono espanhol. A regente real Maria Cristina de Borbón assumiu a regência ocupando o trono em nome da herdeira Isabel II.
A muitos quilômetros da capital do reino, especificamente no bairro de Abrantes, em Madri, estava o tio renegado da futura rainha.
Segundo o Manifesto de Abrantes, este foi erigido como legítimo herdeiro dinástico do trono espanhol, uma vez que defendia a ilegalidade desse regulamento.
Supondo que a lei sálica não foi abolida, ele deveria assumir o reinado. Nesse manifesto de Abrantes, Carlos Isidro proclama Sua Majestade o rei Carlos V.
Além disso, ele alega que não aspira a poderes vencidos, que luta por justiça que contenha as leis de herança e os direitos que ele concede perpetuamente, e também ressalta que, sob a égide da lei divina, essa situação afetará seus filhos e netos.
Em 6 de outubro de 1833, na cidade de Tricio, em La Rioja, o general Santos Ladrón de Cegama declarou Carlos V rei de Espanha de acordo com a lei de Sálica. Isso começou a Primeira Guerra dos Carlistas.
Causas
No final da guerra de emancipação das colônias americanas, Fernando VII iniciou uma série de esforços para fortalecer o reino. Entre esses esforços, aboliu a Constituição de 1812, não restaurou a Santa Inquisição e abriu reformas para atrair as facções liberais.
Os liberais propuseram uma equalização das leis em todos os territórios cobertos pelo reino.
Fernando VII também eliminou os fueros e deixou sem efeito as leis particulares. As reviravoltas que Fernando VII estava dando ao reino da Espanha foram orientadas para a moderação e o liberalismo.
No entanto, os setores conservadores e os que promulgaram o absolutismo radical e as facções tradicionalistas apoiaram a lei sálica da sucessão. Portanto, eles apoiaram Carlos Isidro como herdeiro do trono.
Esse apoio também se baseou na intervenção de Carlos em seu favor durante anos de luta por reivindicações das jurisdições de Álava, Navarra, Vizcaya e Guipúzcoa, e em defesa do ultra-catolicismo.
O catolicismo foi o elemento que Carlos defendeu como bandeira de seu reinado. É claro que, ao defender o setor religioso católico radical, apoiou a base da doutrina do direito divino dos reis.
Os Carlistas
Alguns deram apoio ativo ao lado dos carlistas. Entre eles estava a nobreza das áreas rurais, especificamente nas regiões de Valência, Aragão, País Basco, Navarra e Catalunha.
Uma alta porcentagem do clero católico foi adicionada, especialmente os setores médio e baixo. Da mesma forma, o campesinato artesanal e os pequenos empresários afetados pelas reformas liberais que aboliram as guildas deram seu apoio.
Em vez disso, o lado elizabetano recebeu apoio internacional da Inglaterra, França e Portugal em favor do liberalismo espanhol.
A Primeira Guerra Carlista terminou em 29 e 31 de agosto de 1839 nas instalações de Oñate, quando o contrato foi assinado pela primeira vez e posteriormente chamado de Abragara de Vergara.
Acordo
Os artigos do acordo de Vergara reconheciam as fileiras e graus das tropas enfrentadas. Não houve degradações, ele manteve seus salários e benefícios legais.
Os fueros foram modificados, mas não foram suprimidos, e a guerra deu atenção exclusiva às viúvas e órfãos.
Consequências
A consequência mais latente do tratado foi o compromisso por escrito de que, a partir de agora, as disputas dos tribunais políticos seriam resolvidas de acordo com os meios convencionais. A partir de então, o general Espartero foi um contra-poder semiditatorial de emergência.
Foi claramente uma vitória para as burguesias continuistas, mas esse acordo não selou a paz final, uma vez que a fragilidade do que foi estabelecido nele deu origem à Segunda Guerra Carlista.
Referências
- Canales, Carlos: (2006), The First Carlist War, 1833-1840, uniformes, armas e bandeiras . Ristre, Madri.
- Extramiana, José, (1978-1979) História das guerras carlistas , San Sebastián.
- Mundet, Josep Maria (1990), A Primeira Guerra Carlina à Catalunha. História militar e política , Barcelona
- Climent, Joan Josep, (2008), Carlist Routes . Editorial Episteme, Barcelona.
- Suárez-Zuloaga, Ignacio. O abraço de Vergara e o acordo de Oñati. Recuperado em: espanafascinante.com