
O vício em viagens e dromomania são termos utilizados para descrever um comportamento obsessivo em relação a viagens e exploração de novos lugares. Muitas pessoas consideram a paixão por viajar como uma forma saudável de enriquecer a vida e expandir horizontes, porém, em alguns casos, esse desejo pode se tornar compulsivo e prejudicar a vida pessoal e profissional do indivíduo. Neste contexto, surge a discussão sobre a existência real do vício em viagens e dromomania, e como identificar e lidar com esses comportamentos de forma saudável.
Qual é o nome dado a alguém que tem um vício por viajar?
Quando pensamos em pessoas que simplesmente não conseguem ficar paradas no mesmo lugar, logo nos vem à mente o termo wanderlust. Esse termo, de origem alemã, descreve exatamente aqueles que têm uma paixão incontrolável por viajar e explorar novos lugares. No entanto, há um termo mais específico para descrever aqueles que têm um vício excessivo em viagens: a dromomania.
A dromomania é considerada uma condição psicológica rara, onde a pessoa tem um desejo compulsivo e incontrolável de viajar constantemente. Essas pessoas muitas vezes sacrificam relacionamentos, carreiras e estabilidade financeira em prol de satisfazer sua necessidade de explorar o mundo. Para elas, a sensação de liberdade e aventura que as viagens proporcionam é incomparável.
Embora muitos possam considerar o vício em viagens como algo positivo, é importante lembrar que como qualquer vício, a dromomania pode ter consequências negativas. Desde problemas financeiros até isolamento social, as pessoas com esse vício podem enfrentar diversos desafios em suas vidas.
Portanto, é essencial buscar um equilíbrio saudável entre a paixão por viajar e as responsabilidades do dia a dia. Viajar é maravilhoso e enriquecedor, mas é importante fazê-lo de forma consciente e equilibrada, para que não se torne um vício prejudicial.
Qual é o nome dado a alguém que está sempre em viagem?
Quem nunca teve aquela vontade louca de largar tudo e sair viajando pelo mundo? Para alguns, essa vontade se torna mais do que apenas um desejo ocasional – torna-se um vício. Essas pessoas são conhecidas como nomadistas, ou seja, aqueles que estão sempre em movimento, em busca de novas experiências e aventuras.
O vício em viagens, ou dromomania, como é chamado em termos médicos, é uma condição psicológica caracterizada pela compulsão por estar constantemente em trânsito, viajando de um lugar para outro. Essas pessoas muitas vezes sentem-se inquietas e insatisfeitas quando estão em um só lugar por muito tempo, e encontram na viagem uma forma de escapar da rotina e dos problemas do dia a dia.
Embora muitos considerem o vício em viagens como algo positivo, afinal, quem não gostaria de poder viajar o tempo todo? Para aqueles que sofrem de dromomania, essa necessidade constante de estar em movimento pode trazer consequências negativas para suas vidas, como dificuldades financeiras, problemas de relacionamento e até mesmo problemas de saúde.
Portanto, é importante estar atento aos sinais de que o vício em viagens está se tornando um problema. Se você ou alguém que você conhece está sempre planejando a próxima viagem antes mesmo de terminar a atual, pode ser hora de repensar essa relação com as viagens e buscar ajuda profissional se necessário.
Entendendo a síndrome de Wanderlust: o desejo intenso de viajar e explorar novos lugares.
A síndrome de Wanderlust, termo alemão que significa “desejo intenso de viajar”, é uma sensação cada vez mais comum nos dias de hoje. Muitas pessoas sentem uma vontade incontrolável de explorar novos lugares, conhecer culturas diferentes e viver experiências únicas ao redor do mundo. Esse desejo intenso pode ser motivado por diversos fatores, como a busca por aventura, a vontade de se desconectar da rotina e a curiosidade em descobrir o desconhecido.
Para algumas pessoas, o Wanderlust pode se tornar um verdadeiro vício em viagens. Elas sentem uma necessidade constante de estar em movimento, planejando novas aventuras e explorando destinos exóticos. Esse comportamento pode afetar a vida pessoal, profissional e financeira dessas pessoas, levando-as a sacrificar outras áreas de suas vidas em nome da viagem.
Por outro lado, a dromomania é um termo mais específico que se refere a um transtorno psicológico caracterizado por uma compulsão incontrolável de viajar. As pessoas que sofrem de dromomania sentem uma necessidade extrema de estar sempre em movimento, sem conseguir se estabelecer em um único lugar por muito tempo.
É importante ressaltar que o vício em viagens e a dromomania são condições raras e que nem todos que sentem o desejo de viajar são necessariamente viciados em viagens. No entanto, para aqueles que sofrem com esses transtornos, é fundamental buscar ajuda profissional para lidar com as consequências negativas que podem surgir.
Viajar é maravilhoso, mas é essencial encontrar um equilíbrio saudável entre explorar o mundo e cuidar de si mesmo.
Viajante incansável: descubra o significado de uma pessoa que não para de viajar.
Para muitas pessoas, viajar é uma paixão que as leva a explorar novos lugares, culturas e experiências. No entanto, para alguns indivíduos, essa paixão pode se transformar em um vício em viagens ou até mesmo em dromomania, um distúrbio psicológico caracterizado pela compulsão incontrolável de viajar.
Um viajante incansável é alguém que não consegue ficar parado, sempre planejando sua próxima aventura e buscando novos destinos para explorar. Essas pessoas podem passar a maior parte do tempo viajando, seja a trabalho ou a lazer, e sentem uma necessidade constante de estar em movimento.
O vício em viagens é semelhante a outros vícios, como o vício em jogos de azar ou em compras, pois envolve uma busca incessante por prazer e excitação. Para aqueles que sofrem desse vício, viajar se torna uma forma de escape da realidade e uma maneira de lidar com o estresse e a ansiedade do dia a dia.
Já a dromomania é um distúrbio mais grave, no qual a pessoa não consegue controlar seu impulso de viajar, muitas vezes abandonando responsabilidades e compromissos em busca da próxima viagem. Esse comportamento pode causar problemas financeiros, sociais e emocionais, e requer intervenção profissional para ser tratado.
Portanto, enquanto para alguns o amor por viajar é saudável e enriquecedor, para outros pode se tornar um problema sério. É importante estar atento aos sinais de vício em viagens e dromomania, buscando ajuda se necessário para encontrar um equilíbrio saudável entre explorar o mundo e cuidar de si mesmo.
Vício em viagens e dromomania: eles realmente existem?
É possível encontrar em muitos portais da Internet alguns sinais para saber se você sofre de dependência de viajar. Alguns desses portais até se referem a esse conceito como patológico e como uma necessidade incontrolável de fugir do local onde a pessoa mora.
Alguns desses sites ainda usam o termo vício para viajar com o nome “dromomania” . No entanto, estudos científicos parecem indicar que viajar está intimamente relacionado à felicidade, pois nos ajuda a ter lembranças agradáveis e a viver experiências novas e emocionantes.
Então, o vício em viagens realmente existe? O vício em viagens é o mesmo que a dromomania? Neste artigo, responderemos a essas perguntas.
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Dromomania: o que é isso?
Algumas pessoas confundem o vício em viajar com dromomania, mas esses dois conceitos não têm nada a ver com isso. Ser viciado em viajar, como qualquer vício, teria mais a ver com estimulação excessiva da área de reforço e, portanto, com a liberação de dopamina em grandes quantidades no cérebro. Hoje, não há registro de que o vício em viagens seja um distúrbio e, como já disse, viajar favorece o bem-estar das pessoas.
Agora, quando falamos de dromomania, alguns sites citam esse fenômeno como vôo de viajante ou vôo dissociativo . Portanto, estamos nos referindo a um distúrbio grave, incluído nos distúrbios dissociativos no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
Os distúrbios dissociativos são patológicos que são caracterizados por rupturas ou falhas na memória, consciência, identidade e / ou percepção.
Ou seja, esses distúrbios afetam os pensamentos, sentimentos e ações de uma pessoa , que de repente pode sentir uma tristeza insuportável, sem uma razão aparente, que dura um certo período de tempo até que desapareça. Ou, por outro lado, um indivíduo pode se encontrar fazendo algo que normalmente não faria, mas é incapaz de parar, como se alguém o estivesse forçando a fazê-lo e como se a pessoa fosse simplesmente um passageiro em seu próprio corpo, incapaz de dominar o volante para direcioná-lo na direção desejada.
Em resposta ao declarado no DSM-V, a fuga dissociativa faria referência à realização de viagens, nas quais o paciente sai de casa e não se lembra dos acontecimentos de sua vida . Você pode abandonar sua própria identidade e assumir uma nova realidade.
Qual é o vício em viajar
Como você pode ver, a dromomania é muito diferente do que muitas pessoas consideram um vício em viajar. Todos conhecemos aquelas pessoas que, assim que têm a possibilidade, vão embora de onde moram. Eles pegam o avião e o trem e conhecem o mundo . Seja esquiar na montanha, aproveitar o sol em Punta Cana ou pisar na Tailândia em sua viagem para conhecer a Ásia.
Mas … isso é realmente ruim? Pode ser que essas pessoas desejem visitar lugares desconhecidos, ouvir outras línguas e conhecer novas culturas . Logicamente, não é nada negativo ter essa mentalidade.
De fato, não há evidências de que o vício em viajar exista e não há nada errado em querer viajar pelo mundo e conhecer os cantos mais bonitos e impressionantes do nosso planeta: a Torre Eiffel, a Muralha da China, o Taj Mahal ou as Cataratas do Niágara. …
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Quando está viajando um problema?
Viajar não é problema, o problema surge quando a pessoa que viaja não se sente confortável consigo mesma e usa a viagem como uma maneira de evitar a realidade que a cerca. Quando uma pessoa não gosta de seu trabalho, de sua vida cotidiana ou de atividades agradáveis no local em que reside, pode experimentar estresse ou depressão e embarcar em viagens que lhe permitam escapar de sua realidade.
Estar de férias pode ser o oxigênio que a pessoa precisa para o que considera sua vida triste ou amarga. Viajar nesses casos é uma tentativa de reduzir o desconforto e a ansiedade que a pessoa pode sofrer.
Nesse sentido, a psicanalista Magdalena Salamanca, comenta a revista Elle, “o problema surge quando o indivíduo não se conecta consigo mesmo e se sente insatisfeito com a vida. Ele acha que assim se sentirá melhor. ”Ou seja, essas pessoas podem buscar um refúgio em suas viagens, nas quais as expectativas do andamento podem mantê-lo motivado, apesar de sua amarga vida cotidiana, mas o retorno pode levar à depressão pós-férias, porque leva você de volta ao lugar que você odeia.
O psicólogo e diretor desta revista também explica a Elle: “Praticamente qualquer hobby ou atividade pode se tornar um vício. No entanto, no DSM não há doença mental ou dependência de viajar tipificado como tal ”. Ele também acrescenta: “É provável que alguém queira fugir de sua rotina diária ou deixar para trás uma experiência traumática , que pode levá-lo a abandonar situações ou lugares que evocam memórias dolorosas. Agora, em nenhum caso, viajar é o problema em si, mas um comportamento evitável que visa reduzir a dor. ”
Nesses casos, é necessário procurar ajuda profissional para melhorar as áreas da vida do indivíduo em que ele ou ela não está confortável ou chateado.
Os benefícios de viajar
Viajar, portanto, não é o problema e, de fato, existem muitas investigações que concluem que é fundamental em nossa saúde mental. Um deles foi publicado no Journal of Positive Psychology .
- Se você deseja aprofundar este estudo e saber mais sobre os benefícios da viagem, leia o artigo ” Os 11 benefícios psicológicos da viagem “