As águas agrícolas são aquelas utilizadas para irrigação de cultivos e criação de animais, sendo de extrema importância para a produção de alimentos. No entanto, essas águas podem ser contaminadas por diversos poluentes, como agroquímicos, fertilizantes, resíduos orgânicos e metais pesados, provenientes das atividades agrícolas. Esses poluentes podem prejudicar a qualidade da água, comprometendo não só a produção agrícola, mas também a saúde humana e ambiental. Por isso, é fundamental adotar práticas sustentáveis e medidas de controle para minimizar a contaminação das águas agrícolas.
Principais agentes poluidores que afetam a qualidade da água em destaque.
As águas agrícolas são essenciais para a produção de alimentos em todo o mundo, porém, elas podem ser facilmente contaminadas por diversos agentes poluentes que afetam a sua qualidade. Entre os principais poluentes encontrados nessas águas, destacam-se os agroquímicos, os resíduos de fertilizantes e os sedimentos.
Os agroquímicos são substâncias químicas utilizadas na agricultura para combater pragas e doenças nas plantações. No entanto, esses produtos podem se infiltrar no solo e chegar aos corpos d’água, contaminando a água e prejudicando a vida aquática. Além disso, os agroquímicos podem representar um risco para a saúde humana quando consumimos água contaminada.
Os resíduos de fertilizantes também são grandes vilões da qualidade da água agrícola. Os fertilizantes são essenciais para o crescimento das plantas, mas quando utilizados em excesso ou de forma inadequada, podem se acumular nos solos e ser arrastados pelas chuvas para os rios e lagos, causando a eutrofização desses ambientes. Esse processo resulta no aumento da quantidade de nutrientes na água, favorecendo o crescimento de algas e a diminuição do oxigênio disponível para os outros organismos aquáticos.
Por fim, os sedimentos também desempenham um papel crucial na poluição da água agrícola. A erosão do solo nas áreas de cultivo pode transportar grandes quantidades de sedimentos para os corpos d’água, tornando a água turva e dificultando a penetração da luz solar. Isso afeta diretamente a vida aquática e a qualidade da água, pois os sedimentos podem carregar consigo outros poluentes, como metais pesados e substâncias orgânicas tóxicas.
Portanto, é fundamental adotar práticas sustentáveis na agricultura, como o uso de técnicas de manejo do solo e de cultivo que reduzam a necessidade de agroquímicos e fertilizantes, além de medidas de conservação das margens dos rios e lagos para evitar a erosão do solo. Somente assim poderemos preservar a qualidade da água agrícola e garantir a segurança alimentar e ambiental das gerações futuras.
Impactos da agricultura na qualidade da água: como a atividade agrícola prejudica os recursos hídricos.
A agricultura é uma das atividades humanas que mais impactam a qualidade da água. O uso de fertilizantes e pesticidas, o desmatamento, a erosão do solo e o descarte inadequado de resíduos são algumas das práticas agrícolas que contribuem para a contaminação dos recursos hídricos.
Os fertilizantes utilizados na agricultura, ricos em nitratos e fosfatos, são um dos principais poluentes da água. Quando aplicados em excesso, esses compostos químicos podem se infiltrar no solo e atingir os lençóis freáticos, contaminando as águas subterrâneas. O uso indiscriminado de pesticidas também é uma fonte significativa de poluição hídrica, pois essas substâncias químicas podem ser arrastadas pela chuva e atingir rios e lagos, comprometendo a qualidade da água e afetando a vida aquática.
O desmatamento para a expansão das áreas agrícolas também é um fator que prejudica os recursos hídricos. Sem a vegetação para proteger o solo da erosão, as chuvas podem carregar sedimentos para os corpos d’água, causando o assoreamento dos rios e comprometendo a qualidade da água. Além disso, o desmatamento diminui a capacidade de infiltração da água no solo, aumentando o risco de enchentes e degradação dos ecossistemas aquáticos.
O descarte inadequado de resíduos agrícolas, como restos de culturas e embalagens de agrotóxicos, também contribui para a contaminação da água. Quando esses materiais são deixados expostos ao tempo, podem ser arrastados pelas águas das chuvas para os corpos d’água, poluindo-os e comprometendo a saúde das comunidades que dependem desses recursos hídricos para o abastecimento.
Em resumo, a agricultura tem um grande impacto na qualidade da água, sendo responsável por diversos problemas de contaminação e degradação dos recursos hídricos. Para garantir a sustentabilidade dessa atividade e a preservação dos ecossistemas aquáticos, é fundamental adotar práticas agrícolas mais sustentáveis e responsáveis, visando a proteção da água como um bem essencial para a vida.
Principais fontes de contaminação da água em áreas rurais: o que são?
As águas agrícolas são fundamentais para o desenvolvimento das atividades no campo, sendo utilizadas para irrigação de plantações e para o consumo animal. No entanto, é importante estar ciente das principais fontes de contaminação que podem comprometer a qualidade dessas águas.
Uma das principais fontes de contaminação da água em áreas rurais é o uso excessivo de agroquímicos, como fertilizantes e pesticidas. O uso indiscriminado desses produtos pode levar à lixiviação dos mesmos para o lençol freático, contaminando a água com substâncias químicas nocivas à saúde humana e ao meio ambiente.
Outra fonte de contaminação comum em áreas rurais é o escoamento superficial de resíduos orgânicos, como esterco animal e restos de culturas, que podem carrear microrganismos patogênicos para os corpos d’água. Esses microrganismos podem causar doenças transmitidas pela água, afetando tanto os animais quanto os seres humanos.
Além disso, a prática de despejo inadequado de resíduos sólidos, como embalagens de agroquímicos e materiais plásticos, também contribui para a contaminação da água em áreas rurais. Esses resíduos podem se acumular nos rios e lagos, impactando a biodiversidade aquática e prejudicando a qualidade da água para consumo e uso agrícola.
Portanto, para garantir a preservação da qualidade das águas agrícolas, é essencial adotar práticas sustentáveis de manejo do solo e dos recursos hídricos, bem como promover a educação ambiental e o uso responsável de insumos agrícolas. A conscientização dos produtores rurais e a implementação de medidas de controle e monitoramento são fundamentais para mitigar os impactos da contaminação e garantir a disponibilidade de água de qualidade para as gerações futuras.
Principais agentes poluentes do solo em regiões de cultivo agrícola: uma análise detalhada.
As águas agrícolas são essenciais para o cultivo de plantações, mas também podem ser fontes de poluentes que afetam negativamente o solo. Os principais agentes poluentes do solo em regiões de cultivo agrícola incluem os agroquímicos, os resíduos orgânicos e os metais pesados.
Os agroquímicos são produtos químicos utilizados na agricultura para controlar pragas, doenças e ervas daninhas. No entanto, o uso excessivo desses produtos pode contaminar o solo e as águas subterrâneas. Os agroquímicos incluem pesticidas, herbicidas e fertilizantes químicos, que podem causar danos à saúde humana e ao meio ambiente.
Os resíduos orgânicos são outro agente poluente do solo em regiões de cultivo agrícola. O uso de esterco animal e restos de culturas como adubo pode ser benéfico para o solo, mas se utilizado em excesso pode causar a compactação do solo e a contaminação por microrganismos patogênicos. Além disso, a decomposição dos resíduos orgânicos pode gerar gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas.
Os metais pesados são elementos químicos que ocorrem naturalmente no solo, mas também podem ser introduzidos por atividades humanas, como a mineração e a indústria. A contaminação por metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, pode ser prejudicial para a saúde das plantas, dos animais e dos seres humanos que consomem alimentos cultivados em solos contaminados.
Em resumo, os principais agentes poluentes do solo em regiões de cultivo agrícola são os agroquímicos, os resíduos orgânicos e os metais pesados. É fundamental adotar práticas agrícolas sustentáveis e medidas de controle da poluição para proteger a qualidade do solo e garantir a segurança alimentar.
Águas agrícolas: características, principais poluentes
As águas agrícolas se referem a todos os recursos hídricos usados para cultivar produtos da terra e manter o gado. Existem quatro áreas principais de uso da água na agricultura: irrigação de culturas, suprimento de água potável para o gado, limpeza de prédios e implementos agrícolas e suprimento de água potável para aqueles que trabalham na produção agrícola.
Quando a água agrícola é usada de maneira eficaz e segura, a produção e o rendimento das culturas são afetados positivamente. Uma diminuição na qualidade da água aplicada ou uma variação em sua quantidade pode causar uma diminuição na produção e no rendimento.
As estratégias de gerenciamento são a maneira mais importante de melhorar o uso da água agrícola e manter a produção e o rendimento ideais.Por outro lado, a baixa qualidade da água pode afetar a qualidade das culturas e causar doenças nos consumidores.
A escassez global de água é causada, em parte, pela deterioração progressiva de sua qualidade. Isso reduz a quantidade que pode ser usada com segurança.
Consequentemente, uma gestão eficiente da água na agricultura é essencial. Isso garante que a água possa ser reutilizada. Também ajuda a manter os benefícios ambientais e sociais dos sistemas de água.
Características da água agrícola
Fontes de origem
As águas agrícolas vêm de uma variedade de fontes. Estes incluem as águas dos rios, córregos, reservatórios, lagos e águas subterrâneas dos poços.
Outras fontes incluem águas produzidas pelo degelo de geleiras, água da chuva e água de sistemas de aquedutos.
Por outro lado, o suprimento de água varia de acordo com o tipo de fazenda e sua localização. Por exemplo, fazendas na parte oriental da América do Norte geralmente recebem água suficiente das chuvas. Eles também podem ser complementados com água do derretimento da neve.
Mas também existem áreas mais secas onde a chuva é escassa. Nesses casos, a água deve ser fornecida por reservatórios, fontes subterrâneas ou pelo sistema de aquedutos da região.
Disponibilidade de águas agrícolas
A crescente habitação e desenvolvimento industrial gera pressão sobre a disponibilidade de águas agrícolas. A demanda por água para esses empreendimentos diminui a quantidade de água disponível para projetos agrícolas. Da mesma forma, as mudanças climáticas afetam os calendários sazonais das chuvas, o que aumenta a escassez.
Além disso, as necessidades globais de alimentos aumentam a cada ano. Na mesma medida, a demanda por água para fins agrícolas aumenta.
Estima-se que essa demanda aumentará 14% nos próximos trinta anos. Assim, com o passar do tempo, há menos disponibilidade de água para uso agrícola e pecuário.
Usos
As atividades agrícolas consomem cerca de 70% da água atualmente usada no mundo. Desse percentual, a maior parte é usada na irrigação de culturas.
Esse processo de irrigação envolve a aplicação artificial de água na terra para fins de produção agrícola. Existem vários métodos de irrigação: por sulcos, por inundação ou submersão, por aspersão, por infiltração ou canais, entre outros.
Cada método tem suas vantagens e desvantagens. A seleção do método depende do tipo de cultura, do tipo de terra e das variáveis econômicas.
Águas Residuais
A porcentagem de águas residuais pode variar dependendo das condições particulares de campo, terra e ambiente. A maior quantidade é gerada durante a irrigação.
Estudos colocaram essa quantidade em no mínimo 21% da água aplicada. Essa porcentagem representa a água que não é absorvida ou usada pela safra.
As águas residuais agrícolas estão relacionadas à eficiência do método de irrigação. A pesquisa garante que o método mais eficiente seja o gotejamento e o menos eficiente é o método de inundação.
Principais poluentes
Em geral, os principais contribuintes agrícolas para a poluição da água são nutrientes, pesticidas, sais, sedimentos, carbono orgânico, patógenos, metais e resíduos de drogas.
Estes são conseqüentemente os principais objetivos para o controle da poluição da água.
Contaminantes das culturas
As operações agrícolas podem contribuir para a poluição causada por nutrientes quando não são adequadamente controladas. Isso ocorre quando os fertilizantes são aplicados a uma taxa maior do que as plantas podem absorvê-los.
O excesso de nutrientes passa para o solo e se mistura com as partículas da superfície ou se infiltra nas camadas inferiores.
Da mesma forma, os ecossistemas aquáticos também são afetados pelo excesso de nutrientes das culturas. Esse excedente produz um fenômeno conhecido como eutrofização.
Este tipo de poluição causa um aumento na vegetação e outros organismos nos rios e nas águas costeiras. Como resultado, os níveis de oxigênio da água estão esgotados. Isso tem um impacto na biodiversidade e na pesca.
Contaminantes para gado
Fertilizantes e fertilizantes animais, ricos em nitrogênio e fósforo, são as principais fontes de contaminação desse tipo. O excesso de nutrientes é lavado do solo com as chuvas e depositado em águas próximas.
Os sedimentos da terra também podem alcançar os córregos dos rios ou penetrar nas bacias subterrâneas com o mesmo efeito.
O setor pecuário cresceu mais rápido que a produção agrícola em quase todos os países nos últimos 20 anos. Os resíduos associados a esta atividade têm sérias implicações para a qualidade da água.
Essa classe de poluentes agrícolas vem na forma de esterco, antibióticos, vacinas e hormônios do crescimento. Esses resíduos passam das fazendas através da água para os ecossistemas e fontes de água potável.
Ocasionalmente, esses resíduos também podem incluir patógenos zoonóticos de animais doentes.
Contaminantes por aqüicultura
Globalmente, a aquicultura experimentou um aumento vertiginoso. Esta atividade ocorre em ambientes marinhos, salobras e de água doce. Outros poluentes da água são incorporados a esta atividade.
A excreção de peixes e alimentos não consumidos por eles diminui a qualidade da água. O aumento da produção implicou maior uso de antibióticos, fungicidas e agentes antiincrustantes. Isso, por sua vez, contribuiu para contaminar os ecossistemas a jusante.
Referências
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