A consistência textual é um aspecto fundamental na produção de textos coesos e bem estruturados. Ela se refere à harmonia e conexão entre as diferentes partes de um texto, garantindo que haja uma progressão lógica e fluida na sua leitura. Existem diferentes tipos de consistência textual, como a coerência, a referenciação, a sequencialidade e a temporalidade. Neste artigo, serão apresentados exemplos práticos de cada um desses tipos, a fim de auxiliar na compreensão e aplicação desses conceitos na produção de textos.
Significado de consistência em um texto: como manter coesão e coerência na escrita.
A consistência em um texto refere-se à harmonia entre as ideias apresentadas, garantindo a coesão e a coerência na escrita. Para manter a consistência textual, é importante que as informações estejam organizadas de forma lógica e que haja uma conexão clara entre os parágrafos e as frases.
Para garantir a coesão em um texto, é fundamental que haja uma progressão natural entre as ideias apresentadas. Isso pode ser feito por meio do uso adequado de conectivos, como conjunções e pronomes, que ajudam a estabelecer relações entre as partes do texto. Além disso, é importante manter a consistência no uso de termos e conceitos ao longo do texto, evitando ambiguidades e contradições.
Já a coerência textual está relacionada à lógica interna do texto, ou seja, à sua capacidade de apresentar argumentos de forma clara e consistente. Para manter a coerência na escrita, é importante que as informações sejam apresentadas de forma ordenada e que haja uma progressão lógica entre os argumentos apresentados.
Em resumo, a consistência textual é essencial para garantir a compreensão e a fluidez da leitura. Ao manter a coesão e a coerência na escrita, é possível criar um texto claro, objetivo e bem estruturado.
Consistência Textual: Tipos e Exemplos
Descubra os 4 tipos de coerência em poucos passos simples e práticos.
A consistência textual é um elemento fundamental na construção de um texto coeso e bem estruturado. Existem 4 tipos de coerência que contribuem para a clareza e compreensão do conteúdo apresentado. Vamos descobrir cada um deles em poucos passos simples e práticos.
O primeiro tipo de coerência é a coerência referencial, que se refere à conexão entre os termos utilizados ao longo do texto. Para garantir essa coerência, é importante manter a consistência na utilização de pronomes, nomes e referências, evitando ambiguidades e garantindo a compreensão do leitor.
O segundo tipo de coerência é a coerência temporal, que diz respeito à ordem cronológica dos acontecimentos apresentados no texto. É essencial manter uma sequência lógica e coerente ao narrar fatos ou eventos, evitando contradições temporais que possam confundir o leitor.
O terceiro tipo de coerência é a coerência lógica, que se refere à conexão entre as ideias e argumentos apresentados. Para garantir essa coerência, é necessário estabelecer relações de causa e efeito, comparação, contraste e consequência de forma clara e coesa ao longo do texto.
O quarto tipo de coerência é a coerência intertextual, que envolve a relação do texto com outros textos, contextos ou conhecimentos prévios. É importante fazer referências a obras, teorias ou acontecimentos relevantes de forma consistente e bem fundamentada, ampliando a compreensão e a profundidade do conteúdo apresentado.
Em resumo, a consistência textual é essencial para garantir a clareza e a eficácia da comunicação escrita. Ao compreender e aplicar os 4 tipos de coerência – referencial, temporal, lógica e intertextual – você estará contribuindo para a qualidade e a coesão do seu texto.
Exemplos de como manter a coerência textual ao redigir um texto.
Para manter a coerência textual ao redigir um texto, é importante seguir algumas estratégias. Uma delas é estabelecer uma linha de raciocínio clara desde a introdução até a conclusão. Isso significa que todas as informações apresentadas devem estar relacionadas ao tema principal do texto.
Outra forma de manter a coerência é utilizar conectivos adequados para fazer a ligação entre as ideias. Por exemplo, palavras como “portanto”, “porém”, “além disso” ajudam a indicar a relação entre os diferentes parágrafos.
Também é importante manter a coesão textual, ou seja, garantir que as diferentes partes do texto estejam interligadas de forma lógica. Isso pode ser feito através do uso de pronomes, repetição de palavras-chave e referências claras.
Por fim, é fundamental revisar o texto para garantir que não haja contradições ou informações desencontradas. Uma revisão cuidadosa ajuda a manter a consistência do texto e a transmitir a mensagem de forma clara e eficaz.
Conheça os três tipos de coesão presente na estruturação do texto.
A coesão é um elemento fundamental na estruturação de um texto, pois é ela que garante a conexão entre as ideias apresentadas. Existem três tipos de coesão que podem ser utilizados para tornar o texto mais coeso e coeso: a coesão referencial, a coesão sequencial e a coesão lexical.
A coesão referencial ocorre quando um termo já mencionado anteriormente no texto é retomado por meio de pronomes, expressões ou palavras sinônimas. Por exemplo, quando se utiliza “ele” para se referir a um personagem já apresentado anteriormente.
A coesão sequencial acontece quando há uma conexão lógica entre as ideias apresentadas no texto. Isso pode ser feito por meio de conectivos como “portanto”, “além disso” e “por outro lado”, que ajudam a estabelecer a relação entre as informações.
A coesão lexical refere-se ao uso de palavras e expressões que mantêm a unidade temática do texto. Por exemplo, ao utilizar termos como “consequentemente”, “assim” e “em decorrência disso” para indicar uma relação de causa e efeito.
Ao utilizar esses três tipos de coesão de forma adequada, é possível garantir a consistência textual e tornar o texto mais claro e coeso para o leitor. Portanto, é importante prestar atenção a esses elementos durante o processo de escrita, a fim de garantir a qualidade do texto final.
Consistência Textual: Tipos e Exemplos
A coerência textual é um termo que se refere às relações de significado entre as unidades individuais (frases ou proposições) de um texto. Isso permite que um texto seja lógica e semanticamente consistente. Esta propriedade é estudada nos campos da lingüística de texto.
A coerência textual surge da relação entre as idéias subjacentes de um texto, juntamente com a organização lógica e o desenvolvimento desses textos. É uma das duas qualidades que dão unidade e propósito a um texto escrito ou falado (a outra é coesão) e é alcançada com a estruturação e organização adequadas do conteúdo.
Nesse sentido, existem vários mecanismos que servem para fornecer ao texto a coerência necessária. Alguns desses mecanismos incluem, por exemplo, manter uma sequência cronológica ou apresentar as informações de maneira lógica.
Assim, coerência textual refere-se à maneira pela qual os componentes individuais de um texto são conectados, para que faça sentido para o destinatário, em vez de ser uma sequência aleatória de frases e cláusulas.
Tipos
A coerência textual implica uma apresentação clara das informações de maneira a facilitar seu entendimento. Isso é dividido em duas categorias: coerência local e coerência global.
Coerência textual local
De acordo com a definição de lingüística do texto, existe coerência local entre as próximas partes do texto; isto é, entre dois segmentos consecutivos do discurso.
No entanto, se uma definição mais ampla for considerada, a coerência local ocorre entre dois vizinhos semióticos em geral (por exemplo, entre uma figura e seu título). Essa coerência é materializada se o interlocutor (ou leitor) puder conectar uma sentença às informações da sentença anterior.
Por outro lado, esse tipo de coerência opera nos campos sintático (estrutura) e semântico (significado). Por exemplo, repetições de palavras, paráfrases e pronomes podem conectar uma cláusula independente a outra.
Dessa maneira, cada sentença é construída a partir da sentença anterior; Isso estabelece um senso bem marcado de coerência local.
Consistência Textual Global
Por seu lado, a coerência global define o vínculo dos constituintes do texto, uma vez que é mediado pelo tema global abordado no documento.
Nesse sentido, as sentenças devem fazer muito mais do que se relacionar localmente. Cada um deve desenvolver o tópico como um todo, contribuindo para a coerência geral do texto.
Assim, um texto é coerente na esfera global se todas as suas frases puderem se relacionar com sua macroestrutura ou modelo mental do texto.
Por exemplo, um texto com uma estrutura clara (causa e efeito, resolução de problemas ou sequência cronológica) ajuda a criar um esquema mental de seu conteúdo e facilita seu entendimento.
Em resumo, coerência global refere-se ao quadro geral. As idéias principais devem abranger o texto inteiro, para que os interlocutores estejam cientes da natureza geral do material e possam segui-las sem se confundir.
Exemplos
Fragmentos do ensaio literário, La llama doble , de Octavio Paz, serão apresentados abaixo. Isso servirá para exemplificar algumas estratégias de coerência textual.
Fragmento 1
“Não é estranho que Platão tenha condenado o amor físico. No entanto, ele não condenou a reprodução. No The Banquet, ele chama o desejo de procriar divino: ele está ansioso pela imortalidade. ”
Nas três primeiras frases deste primeiro fragmento, a coerência textual local pode ser vista na escolha de frases semanticamente relacionadas: amor físico, reprodução e desejo de procriar.
Da mesma forma, todos os três mantêm a referência: Platão. Embora não seja explicitamente mencionado que O banquete é uma obra de sua autoria, isso é deduzido da leitura.
A primeira frase é declarativa: “não é estranho que (…)”, mas isso é seguido por um contraste: “porém (…)”; e no terceiro, um exemplo é apresentado para validar seu argumento. Todos esses recursos conectam cada sentença à anterior, guiando o leitor em seu processo de compreensão.
Fragmento 2
“É verdade que os filhos da alma, as idéias, são melhores que os filhos da carne; no entanto, nas leis exalta a reprodução corporal ”.
As palavras de Paz, neste fragmento, continuam dentro do mesmo intervalo semântico: “filhos da alma”, “filhos da carne”, “reprodução corporal”.
Do mesmo modo, mantém-se a construção discursiva sobre a mesma referência: Platão, suas idéias e obras. Nesse caso, outra de suas produções é mencionada: Leis .
Além disso, ele repete a idéia da contradição entre condenar o amor físico e exaltar a reprodução corporal. A implicação é que o último não é possível sem o primeiro.
Fragmento 3
“O motivo: é um dever político gerar cidadãos e mulheres capazes de garantir a continuidade da vida na cidade”.
Esse fragmento se conecta à frase anterior, sendo uma explicação do porquê Platão defende a reprodução humana. As frases também mantêm a coerência textual: gerar, continuidade da vida.
Fragmento 4
“Além dessa consideração ética e política, Platão percebeu claramente o lado de pânico do amor, sua conexão com o mundo da sexualidade animal e queria quebrá-lo”.
Como em todo o texto, são mantidas as alusões contínuas ao amor (físico) e à reprodução (a frase “lado do pânico” refere-se a Pan, o deus grego da fertilidade e da sexualidade masculina).
Desse modo, observa-se como a unidade temática e a seqüência argumentativa ao longo do ensaio lhe conferem a necessária coerência textual no âmbito global.
Fragmento 5
“Ele era consistente consigo mesmo e com sua visão do mundo … Mas há uma contradição insuperável na concepção platônica de erotismo: sem o corpo e o desejo que se inflama no amante, não há ascensão para os arquétipos”.
Neste último fragmento, é apresentada a conseqüência lógica do argumento de Paz: a contradição de Platão sobre suas idéias de amor e reprodução físicos como uma necessidade humana.
Em toda essa estrutura sintática e semântica, são evidenciadas coerência local e global.
Referências
- Glottopedia (2013, 20 de maio). Coerência Retirado de glottopedia.org.
- A universidade de Manchester. (s / f). Coerência e coesão. Retirado de humanities.manchester.ac.uk.
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