Especiação alopátrica: processo e exemplos

A especiação alopátrica é um tipo de especiação que ocorre quando uma população se divide em subgrupos geograficamente isolados, o que impede a troca de genes entre eles. Esse isolamento geográfico faz com que cada subgrupo evolua de forma independente, levando ao surgimento de características genéticas distintas que podem levar à formação de novas espécies. Neste processo, a seleção natural atua de forma diferente em cada subgrupo, levando a adaptações específicas ao ambiente em que cada um se encontra. Alguns exemplos de especiação alopátrica incluem a formação de novas espécies de aves em ilhas isoladas, como os tentilhões de Galápagos, e a diversificação de mamíferos após eventos de separação de continentes, como no caso dos cangurus na Austrália.

Compreenda o conceito de especiação alopátrica por meio de exemplos práticos e elucidativos.

Compreenda o conceito de especiação alopátrica por meio de exemplos práticos e elucidativos. A especiação alopátrica é um processo pelo qual novas espécies surgem devido ao isolamento geográfico de populações originalmente interconectadas. Neste tipo de especiação, a separação física das populações impede a troca de genes, levando a diferenças genéticas que eventualmente levam à formação de espécies distintas.

Um exemplo clássico de especiação alopátrica é o caso das ilhas Galápagos. As diferentes ilhas deste arquipélago apresentam ambientes únicos, o que levou a uma separação geográfica das populações. Ao longo do tempo, as aves que habitavam essas ilhas desenvolveram características distintas, levando ao surgimento de diferentes espécies de tentilhões, cada uma adaptada ao seu ambiente específico.

Outro exemplo interessante é o da evolução das girafas. Inicialmente, as girafas tinham um ancestral comum, mas devido a mudanças no ambiente, algumas populações se separaram e foram isoladas geograficamente. Com o tempo, essas populações desenvolveram características únicas, como pescoços mais longos para alcançar alimentos em alturas diferentes, levando à formação de diferentes espécies de girafas.

Em resumo, a especiação alopátrica é um processo fundamental na evolução das espécies, onde o isolamento geográfico desempenha um papel crucial na formação de novas espécies. Através de exemplos como as ilhas Galápagos e as girafas, podemos compreender melhor como esse processo ocorre na natureza e como a diversidade biológica é gerada ao longo do tempo.

Entenda o processo de especiação: como ocorre a formação de novas espécies na natureza.

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Um dos tipos mais comuns de especiação é a especiação alopátrica, que ocorre quando uma população é dividida em subgrupos geograficamente isolados. Essa separação impede a troca de genes entre os grupos, levando à evolução de características distintas e, eventualmente, à formação de novas espécies.

Esse processo de especiação alopátrica pode ocorrer de diferentes formas, como por exemplo, através de barreiras geográficas como rios, montanhas ou oceanos. Com o tempo, as populações isoladas podem acumular diferenças genéticas devido à seleção natural e à deriva genética, levando à formação de novas espécies.

Um exemplo clássico de especiação alopátrica é o caso das girafas e dos antílopes na África. A separação das populações por barreiras geográficas levou à evolução de pescoços longos nas girafas para alcançar folhas mais altas, enquanto os antílopes desenvolveram velocidade para escapar de predadores.

Em resumo, a especiação alopátrica é um processo fundamental na evolução das espécies, permitindo a diversificação e adaptação de organismos a diferentes ambientes. Através da separação geográfica e da evolução de características distintas, novas espécies podem surgir na natureza.

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Entenda o processo de especiação Simpátrica e suas principais características de isolamento reprodutivo.

A especiação simpátrica é um processo em que uma população se divide em duas ou mais espécies distintas sem que haja separação geográfica. Nesse tipo de especiação, o isolamento reprodutivo é essencial para a formação de novas espécies. Existem várias formas de isolamento reprodutivo que podem ocorrer durante esse processo.

Entre as principais características de isolamento reprodutivo na especiação simpátrica, podemos citar a segregação temporal, onde as espécies se reproduzem em diferentes períodos do ano, a segregação espacial, onde as espécies ocupam diferentes habitats, e o isolamento comportamental, onde as espécies desenvolvem comportamentos específicos de acasalamento.

Além disso, o isolamento mecânico também pode ocorrer, impedindo a transferência de gametas entre as espécies, e o isolamento gamético, onde os gametas das diferentes espécies são incompatíveis. Todos esses mecanismos de isolamento reprodutivo contribuem para a formação de novas espécies durante o processo de especiação simpátrica.

Especiação alopátrica: processo e exemplos

A especiação alopátrica é um processo em que a separação geográfica é o principal fator que leva à formação de novas espécies. Nesse tipo de especiação, a população original é dividida por barreiras geográficas, como rios, montanhas ou oceanos, o que impede a troca de genes entre as subpopulações.

Um exemplo clássico de especiação alopátrica é o caso das ilhas Galápagos, onde as diferentes espécies de tentilhões foram formadas a partir de uma espécie ancestral que colonizou as diferentes ilhas do arquipélago e se adaptou a diferentes ambientes.

Outro exemplo de especiação alopátrica é a separação de populações de pássaros por uma barreira geográfica, como uma cadeia de montanhas, que impede o fluxo gênico entre as populações e leva à formação de novas espécies ao longo do tempo.

Em resumo, tanto a especiação simpátrica quanto a especiação alopátrica são processos importantes na formação da diversidade biológica, cada um ocorrendo de maneira distinta, mas contribuindo para a evolução das espécies ao longo do tempo.

Qual foi o primeiro passo desse processo de especiação?

O primeiro passo desse processo de especiação alopátrica ocorre quando uma população de uma espécie é dividida por uma barreira geográfica, impedindo a troca de genes entre os grupos isolados. Essa separação física pode ser causada por diferentes fatores, como a formação de uma cadeia de montanhas, a abertura de um rio ou até mesmo a deriva continental.

Com a separação das populações, cada grupo começa a seguir seu próprio caminho evolutivo, enfrentando pressões seletivas diferentes devido ao ambiente específico em que estão inseridos. Ao longo do tempo, as mutações genéticas e a seleção natural levam a mudanças genéticas que se acumulam, levando à formação de características únicas em cada grupo.

Essas mudanças genéticas ao longo das gerações podem levar a uma divergência tão grande entre os grupos que eles se tornam incapazes de se reproduzir entre si, mesmo que a barreira geográfica seja removida. Neste ponto, podemos dizer que ocorreu a especiação, resultando em duas espécies distintas que não podem mais produzir descendentes férteis.

Portanto, o primeiro passo crucial da especiação alopátrica é a separação geográfica das populações, que dá início ao processo evolutivo que leva à formação de novas espécies.

Especiação alopátrica: processo e exemplos

A especiação alopátrico ou especiação geográfica é um tipo de especiação que ocorre devido ao isolamento entre as populações geográfica biológicas da mesma espécie. “Alopátrica” deriva do grego allos que significa ‘separado’ e Patris que significa ‘país’.

Durante essa especiação, uma população é dividida por alguma barreira geográfica. Para organismos terrestres, essa barreira pode ser uma cadeia de montanhas ou um rio. Por outro lado, uma massa de terra seria uma barreira geográfica para uma população de organismos aquáticos.

Especiação alopátrica: processo e exemplos 1

Esquilo Kaibab, exemplo de especiação alopátrica

Com o passar do tempo, os indivíduos das populações de cada lado da barreira diferem. Algumas dessas diferenças podem ser refletidas na biologia reprodutiva das espécies, de modo que, quando as duas populações se reúnem devido à remoção da barreira, elas não podem mais se cruzar. Eles são então considerados espécies separadas.

A especiação alopátrica pode ocorrer mesmo que a barreira seja um pouco “porosa”, isto é, mesmo que alguns indivíduos possam atravessar a barreira para acasalar-se com membros do outro grupo.

Para que uma especiação seja considerada “alopática”, o fluxo gênico entre espécies futuras deve ser bastante reduzido, mas não precisa ser completamente reduzido a zero.

A especiação é um processo gradual pelo qual as populações evoluem em diferentes espécies. Uma espécie em si é definida como uma população cujos indivíduos podem se cruzar.

Assim, durante a especiação, os membros de uma população formam duas ou mais populações diferentes que não podem mais se reproduzir.

Etapas da especiação alopátrica

Mudança geográfica

Na primeira etapa, uma mudança geográfica separa os membros de uma população em mais de um grupo. Tais mudanças podem incluir a formação de uma nova cadeia de montanhas ou uma nova hidrovia, ou o desenvolvimento de novos desfiladeiros, por exemplo.

Atividades humanas, como engenharia civil, agricultura e poluição, podem afetar os ambientes vivos e fazer com que alguns membros da população migrem.

Mutações genéticas

Diferentes mutações genéticas ocorrem e se acumulam em diferentes populações ao longo do tempo. Diferentes variações de genes podem levar a características diferentes entre as duas populações.

Diferenciação entre populações

As populações se tornam tão diferentes que os membros de cada uma das populações não podem mais se reproduzir e deixar filhos férteis, mesmo que se encontrem no mesmo habitat ao mesmo tempo. Nesse caso, ocorreu especiação alopátrica.

Exemplos

Mosca da fruta

Um exemplo típico de especiação é observado através de um experimento com moscas da fruta, no qual a população se separou de propósito em dois grupos e cada um recebeu uma dieta diferente.

Depois de muitas gerações, as moscas pareciam diferentes e preferiam acasalar com as moscas de seu próprio grupo. Se essas duas populações continuarem divergindo por um longo tempo, elas poderão se tornar duas espécies diferentes através da especiação alopátrica.

Esquilo Kaibab

Cerca de 10.000 anos atrás, quando o sudoeste dos Estados Unidos era menos árido, as florestas da região sustentavam uma população de esquilos de árvores com tufos de cabelo jorrando de suas orelhas.

Uma pequena população de esquilos de árvores que viviam no planalto Kaibab do Grand Canyon foi geograficamente isolada quando o tempo mudou, fazendo com que as áreas ao norte, oeste e leste se tornassem desérticas.

Apenas alguns quilômetros ao sul moravam os demais esquilos, conhecidos como esquilos Abert ( Sciurus aberti ), mas os dois grupos foram separados pelo Grand Canyon. Com as mudanças no tempo, tanto na aparência quanto na ecologia, o esquilo Kaibab ( Sciurus kaibabensis ) está a caminho de se tornar uma nova espécie.

Durante seus muitos anos de isolamento geográfico, a pequena população de esquilos Kaibab se separou dos amplamente distribuídos esquilos Abert de várias maneiras.

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Talvez as mudanças mais óbvias sejam as da cor da pele. O esquilo Kaibab agora tem uma cauda branca e uma barriga cinza, em contraste com a cauda cinza e a barriga branca do esquilo Abert.

Os biólogos pensam que essas mudanças surpreendentes surgiram nos esquilos Kaibab como resultado de um processo evolutivo chamado desvio de genes. Alguns cientistas consideram que o esquilo Kaibab e o esquilo Abert são populações diferentes da mesma espécie ( S. aberti ).

No entanto, como os esquilos Kaibab e Abert são reprodutivamente isolados um do outro, alguns cientistas classificaram o esquilo Kaibab como uma espécie diferente ( S. kaibabensis ).

Coelhos do Porto Santo

A especiação alopátrica tem o potencial de ocorrer rapidamente. Em Porto Santo, uma pequena ilha na costa de Portugal, uma população de coelhos foi liberada. Como não havia outros coelhos, competidores ou predadores na ilha, os coelhos prosperaram.

No século 19, esses coelhos eram marcadamente diferentes de seus ancestrais europeus. Eles tinham apenas a metade do tamanho (pesavam pouco mais de 500 g), com um padrão de cores diferente e um estilo de vida mais noturno.

Mais significativamente, as tentativas de acasalar coelhos do Porto Santo com coelhos da Europa continental falharam. Muitos biólogos concluíram que dentro de 400 anos, um período extremamente curto na história evolutiva, uma nova espécie de coelho terá evoluído na ilha.

Nem todos os biólogos concordam que o coelho do Porto Santo é uma nova espécie. A objeção vem de um experimento de criação mais recente e surge como resultado da falta de consenso sobre a definição das espécies.

No experimento, as mães adotivas do coelho selvagem do Mediterrâneo criaram coelhos recém-nascidos do Porto Santo. Quando chegaram à idade adulta, esses coelhos do Porto Santo acasalaram com sucesso os coelhos do Mediterrâneo para produzir filhotes saudáveis ​​e férteis.

Para alguns biólogos, esse experimento demonstra claramente que os coelhos do Porto Santo não são uma espécie separada, mas uma subespécie, que é uma subdivisão na classificação de uma espécie. Esses biólogos consideram os coelhos do Porto Santo como um exemplo de especiação em andamento (como os esquilos Kaibab).

Outros biólogos pensam que o coelho do Porto Santo é uma espécie separada, pois não cruza com outros coelhos em condições naturais .

Eles ressaltam que o experimento de criação foi bem-sucedido somente depois que os coelhos bebês de Porto Santo foram criados em condições artificiais, o que provavelmente modificou seu comportamento natural.

Referências

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