O Futurismo literário foi um movimento artístico surgido na Itália no início do século XX, tendo como principal objetivo romper com as tradições estéticas e culturais do passado e celebrar a modernidade, a velocidade e a tecnologia. Caracterizado pela exaltação da máquina, da velocidade e da guerra, o Futurismo propunha uma ruptura com a linguagem e a forma tradicionais da literatura, buscando uma estética mais dinâmica e experimental. Entre os principais representantes do Futurismo literário estão Filippo Tommaso Marinetti, Umberto Boccioni e Giacomo Balla, que influenciaram não apenas a literatura, mas também as artes visuais, o teatro e a música.
Principais características do futurismo na literatura: uma análise completa sobre o movimento literário.
O futurismo foi um movimento artístico e literário que surgiu na Itália no início do século XX. Caracterizado pela exaltação da modernidade, da velocidade, da máquina e da tecnologia, o futurismo teve grande impacto na literatura, influenciando diversos escritores ao redor do mundo.
Uma das principais características do futurismo na literatura é a busca pela originalidade e pela ruptura com as formas tradicionais de escrita. Os futuristas tinham como objetivo romper com o passado e criar uma nova linguagem literária que refletisse o dinamismo e a agitação da vida moderna. Para isso, utilizavam recursos como a fragmentação do discurso, a eliminação da pontuação e a criação de neologismos.
Outra característica marcante do futurismo na literatura era a exaltação da guerra e da violência, bem como a glorificação da juventude e da energia. Os futuristas acreditavam que a guerra era necessária para promover a renovação da sociedade e celebravam a coragem e a bravura dos combatentes.
Alguns dos principais representantes do futurismo na literatura foram Filippo Tommaso Marinetti, fundador do movimento, e Umberto Boccioni, poeta e pintor futurista. Marinetti é conhecido por seu manifesto futurista, no qual expõe as ideias e os princípios do movimento, enquanto Boccioni se destacou por sua poesia experimental e inovadora.
Com sua ênfase na originalidade, na violência e na exaltação da tecnologia, o futurismo deixou um legado duradouro na literatura e influenciou gerações de escritores em todo o mundo.
Origem do futurismo: um movimento artístico que revolucionou a cultura europeia no século XX.
O futurismo foi um movimento artístico que surgiu na Itália no início do século XX, fundado pelo poeta Filippo Tommaso Marinetti em 1909. O objetivo dos futuristas era romper com as tradições artísticas do passado e celebrar a modernidade, a velocidade, a tecnologia e a inovação. O futurismo foi uma das correntes que mais influenciou a cultura europeia na época, impactando não só as artes plásticas e a arquitetura, mas também a literatura.
O Futurismo literário teve início com a publicação do “Manifesto Futurista da Literatura” por Marinetti, em 1912. Este manifesto propunha uma ruptura com a linguagem tradicional e convencional, buscando uma nova forma de expressão que refletisse a agitação e o dinamismo da vida moderna. Os futuristas valorizavam a experimentação linguística, a criação de neologismos e a busca por uma linguagem mais direta e impactante, que refletisse a fragmentação e a velocidade da sociedade contemporânea.
As características do futurismo literário incluem a exaltação da máquina, a valorização da velocidade, a glorificação da guerra e da violência, a rejeição do passado e a busca pela originalidade e pela inovação. Alguns dos principais representantes do futurismo literário foram além de Marinetti, Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo e Giacomo Balla.
O futurismo literário foi um movimento revolucionário que influenciou profundamente a literatura do século XX, abrindo caminho para novas formas de expressão e para a valorização da modernidade e da experimentação. Seu impacto ainda pode ser sentido na literatura contemporânea, que continua a explorar as ideias e as técnicas propostas pelos futuristas.
Qual é o conceito central do movimento futurista?
O movimento futurista surgiu no início do século XX na Itália, sob a liderança do poeta Filippo Tommaso Marinetti. O conceito central desse movimento era a exaltação da modernidade, da velocidade, da tecnologia e da máquina. Os futuristas acreditavam que a arte deveria romper com o passado e refletir o dinamismo e a agitação da vida urbana contemporânea.
No Futurismo literário, essas ideias se refletiam em obras que buscavam captar a energia e a inquietação do mundo moderno. Os textos eram marcados pela experimentação formal, pela utilização de recursos tipográficos inovadores e pela linguagem audaciosa. Os futuristas rejeitavam a gramática tradicional e buscavam criar uma nova linguagem capaz de expressar a velocidade e a intensidade do mundo moderno.
Alguns dos principais representantes do Futurismo literário foram Umberto Boccioni, Giacomo Balla e Carlo Carrà. Suas obras abordavam temas como a cidade, a máquina, a guerra e a tecnologia, sempre com um olhar voltado para o futuro e para a transformação da sociedade. O Futurismo literário teve grande influência no panorama artístico da época e contribuiu para a renovação da linguagem literária.
Três fases do futurismo: conheça as etapas importantes desse movimento artístico revolucionário.
O Futurismo foi um movimento artístico que surgiu na Itália no início do século XX, com a intenção de romper com as tradições e provocar uma verdadeira revolução nas artes. No campo literário, o Futurismo também teve suas fases e evoluções marcantes ao longo do tempo.
A primeira fase do Futurismo literário foi marcada pela publicação do manifesto “Manifesto Futurista” por Filippo Tommaso Marinetti em 1909. Neste manifesto, Marinetti defendia a exaltação da modernidade, da velocidade, da tecnologia e da juventude. Os futuristas buscavam romper com a tradição literária e criar uma nova linguagem, mais dinâmica e impactante.
A segunda fase do Futurismo literário foi caracterizada pela experimentação formal e pela busca por uma linguagem ainda mais radical. Os futuristas exploravam recursos tipográficos, como a utilização de palavras em caixa alta, a criação de neologismos e a fragmentação do texto. Autores como Umberto Boccioni e Giacomo Balla se destacaram nessa fase, contribuindo para a consolidação do movimento.
Na terceira fase do Futurismo literário, os escritores começaram a se distanciar do radicalismo inicial e a buscar uma maior reflexão crítica sobre a sociedade e a política. Neste período, surgiram obras que abordavam temas como a guerra, o fascismo e a alienação do homem na sociedade moderna. Destacam-se nessa fase autores como Ardengo Soffici e Ardengo Soffici.
Este movimento revolucionário deixou um legado importante na história da literatura, influenciando gerações de escritores e provocando mudanças significativas na forma de se fazer arte.
Futurismo literário: início, características e representantes
O futurismo literário foi um movimento que se desenvolveu durante a primeira metade do século XX. Seus representantes enfatizaram em seu trabalho a preocupação com as mudanças que a vida moderna e o desenvolvimento de máquinas trouxeram à sociedade.
Durante seus primeiros anos, os expoentes futuristas concentraram-se principalmente na Itália. No entanto, a partir da segunda década, sua influência transcendeu as fronteiras para a maior parte da Europa, especialmente entre os autores da vanguarda russa.
o início
O futurismo foi nomeado como um movimento em 20 de fevereiro de 1909, no jornal parisiense Le Figaro. Nesta publicação, foi divulgado o manifesto do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (que aparece retratado na imagem anterior).
Este autor cunhou a palavra Futurismo para designar seu objetivo de descartar as formas de arte tradicionais e celebrar as mudanças da modernidade.
Mudanças fundamentais, porque transcenderam o campo industrial e fizeram referência à transformação social e cultural que estava ocorrendo naquele momento.
O manifesto de Marinetti destacou a tecnologia automóvel, a beleza da velocidade, força, poder, violência, dinamismo e movimento. Até convidou ao repúdio de tradições, refletido em instituições como museus e bibliotecas.
Sua retórica era caracterizada por ser apaixonada e agressiva, com o objetivo de inspirar raiva e provocar controvérsia. No entanto, até 1914, os poetas declararam que os futuristas mantinham muitas tradições nos temas e no uso da linguagem, ao contrário do que foi exposto no manifesto de Marinetti.
Em 1913, foi publicado o mais importante manifesto literário do futurismo, intitulado “Destruição de palavras-imaginação sem sintaxe na liberdade”.
Esta publicação compartilhou os critérios estabelecidos por Marinetti em relação a um idioma despido de adjetivos, advérbios e verbos no infinitivo.
Mais tarde, o desejo de usar uma linguagem mais intensa levou a um uso acentuado da onomatopéia nos poemas. Esse recurso foi especialmente apresentado nos poemas que faziam referência a máquinas e guerra.
Um exemplo disso é o poema intitulado “Zang, tumb tumb”, que pretendia evocar o som de armas.
Características do futurismo literário
Os escritores da corrente do futurismo literário abordaram em suas obras as características urbanas e modernistas de seu tempo.
Eles também criaram mídias alternativas, incluindo noites futuristas, eventos de mídia mista e o uso de brochuras de manifestos, poemas de pôsteres e revistas que continham uma mistura de literatura, pintura e pronunciamentos teóricos.
Os escritores futuristas foram além da mera intenção de capturar as características da época: procuraram desenvolver uma linguagem apropriada para expressar a velocidade e a crueldade típicas do início do século XX.
Essas intenções foram refletidas em novos gêneros e novas formas de difusão, que eram revolucionárias na época.
Gêneros nascidos do futurismo literário
– Palavra livre poesia
Como parte de seu esforço inovador, os poetas futuristas estabeleceram novos gêneros e métodos de escrita. O mais significativo deles foi a chamada “poesia de palavras livres”.
Pretendia-se afastar-se das limitações da tipografia linear, sintaxe convencional e ortografia.
– Calligrams
Os caligramas eram um gênero inovador que fazia parte da revolução tipográfica proposta pelos poetas futuristas. Essa criação propôs que a poesia pudesse ser dinâmica em sua distribuição gráfica e também em seu conteúdo.
Este gênero propôs uma distribuição tipográfica que assumiu alguma forma gráfica relacionada ao conteúdo do poema. Foi assim que os poemas foram criados, cuja distribuição gráfica lhes dava a forma de carros, trens, aviões, explosões etc.
Futurismo russo
Os diferentes expoentes do futurismo italiano tinham características bastante comuns entre si. No entanto, o futurismo russo se fragmentou em diferentes grupos, como ego-futuristas, cubo-futuristas e hialeahs.
Os poetas futuristas russos não estavam tão interessados em máquinas, velocidade e violência como era o caso dos italianos. Em vez disso, eles compartilharam com eles a intenção de renovação da linguagem e o colapso dos cânones estabelecidos.
Representantes do futurismo literário
– Filippo Tommaso Marinetti
Filippo Tommaso Marinetti nasceu no Egito em 1876 e morreu em Bellagio, Itália em 1944. Ele é considerado o fundador ideológico do futurismo literário, graças à publicação de seu Manifesto do Futurismo, em 1909.
Sua poesia foi caracterizada por experimentação anárquica, que foi consolidada ao longo do tempo. De fato, em princípio, seu trabalho foi caracterizado por sua violência, racismo e misoginia.
No entanto, as inovações também são reconhecidas em termos de criação de um novo vocabulário futurista, que representou uma ruptura significativa com a atual tradição poética.
As idéias de Marinetti foram adotadas por vários escritores italianos. Entre seus discípulos mais importantes estão os escritores Aldo Palazzeschi, Corrado Govoni e Ardengo Soffici.
– Guillaume Apollinaire
Wilhelm Apollinaris de Kostrowitzky, mais conhecido como Guillaume Apollinaire, nasceu em 1880 em Roma e morreu em 1918 em Paris. Ele foi um poeta fundamental no desenvolvimento do futurismo e, em geral, de todas as vanguardas do século XX.
Seu trabalho era principalmente poético e apresentava diferentes características do futurismo, como controvérsia e convite para abandonar tradições.
Por exemplo, em seu trabalho “The Poet Murdered”, ele propôs ironicamente uma campanha para exterminar todos os poetas do mundo.
Uma de suas contribuições mais destacadas foi o desenvolvimento de poemas gráficos em forma de caligramas, que ele publicou em dois volumes. Nestes trabalhos são apresentadas inovações quanto à métrica da poesia tradicional.
– Giovanni Papini
Giovanni Papini nasceu em Florença em 1881 e morreu em 1956. Ele foi um dos poetas italianos mais importantes, especialmente na renovação literária que ocorreu no início do século XX.
Ele trabalhou como professor e bibliotecário, e foi caracterizado por ser um ávido leitor. Desde 1903, ele se aventurou no jornalismo como fundador da revista Leonardo. Mais tarde, fundou mais duas revistas: Anima, em 1911; e Lacerba, em 1913.
Neste último, defendeu as tendências futuristas promovidas por Marinetti, especialmente no que se refere ao questionamento das tradições poéticas e culturais, a fim de escandalizar seus leitores.
Referências
- Biografias e vidas. (SF). Giovanni Papini. Recuperado de: biografiasyvidas.com
- Enciclopédia da Biografia Mundial. (2004). Guillaume Apollinaire. Recuperado de: encyclopedia.com
- Enciclopédia Literária.
- Poetas. (2004). Um breve guia para o futurismo. Recuperado de: poets.org
- White, J. (2016). Futurismo. Recuperado de: britannica.com