Madeleine Leininger: biografia e teoria

Última actualización: fevereiro 21, 2024
Autor: y7rik

Madeleine Leininger foi uma enfermeira, antropóloga e teórica da enfermagem nascida em 1925 nos Estados Unidos. Ela é conhecida por desenvolver a Teoria do Cuidado Transcultural, que revolucionou a forma como os profissionais de enfermagem entendem e prestam cuidados aos pacientes de diferentes culturas. Sua abordagem enfatiza a importância de compreender as crenças, valores e práticas culturais dos pacientes para fornecer um cuidado de saúde mais eficaz e holístico. A teoria de Leininger continua a ser uma influência significativa na prática de enfermagem transcultural em todo o mundo.

Qual é a finalidade da teoria transcultural na compreensão das diferenças culturais?

A teoria transcultural tem como finalidade principal compreender as diferenças culturais e promover a prestação de cuidados de saúde culturalmente sensíveis e adequados. A enfermeira antropóloga Madeleine Leininger foi uma das pioneiras nesse campo, desenvolvendo uma abordagem inovadora que considerava a cultura como um elemento fundamental na prática de enfermagem.

Leininger acreditava que a enfermagem transcultural era essencial para garantir que os pacientes recebessem um cuidado holístico e individualizado, levando em conta não apenas os aspectos físicos, mas também os aspectos culturais, sociais e espirituais. Sua teoria enfatizava a importância de conhecer e respeitar as crenças, valores e práticas culturais dos pacientes, a fim de fornecer um atendimento mais eficaz e humanizado.

Por meio da teoria transcultural, os profissionais de saúde são encorajados a refletir sobre suas próprias crenças e preconceitos culturais, a fim de evitar a imposição de valores ocidentais ou universais aos pacientes. Ao reconhecer e respeitar a diversidade cultural, é possível estabelecer uma relação de confiança e respeito mútuo com os pacientes, o que pode contribuir para melhores resultados de saúde.

Em resumo, a teoria transcultural é fundamental para promover a equidade no acesso aos cuidados de saúde, respeitando a diversidade cultural e garantindo que todos os pacientes sejam tratados de forma digna e respeitosa, independentemente de sua origem étnica ou cultural.

Origem da teoria de enfermagem transcultural: descubra quem a criou e sua importância.

A teoria de enfermagem transcultural foi desenvolvida por Madeleine Leininger, uma renomada enfermeira e antropóloga americana. Nascida em 1925, Leininger dedicou sua vida ao estudo das diferenças culturais e como elas influenciam a prática da enfermagem.

Sua teoria enfatiza a importância de considerar as diferenças culturais dos pacientes ao fornecer cuidados de saúde. Leininger acreditava que a cultura de um indivíduo tem um impacto significativo em sua saúde e bem-estar, e que os enfermeiros devem estar cientes dessas influências ao prestarem assistência.

Leininger desenvolveu o conceito de assistência culturalmente congruente, que se refere à prestação de cuidados de saúde que são sensíveis e adaptados às crenças, valores e práticas culturais do paciente. Ela também introduziu o termo choque cultural, para descrever a experiência de estresse e ansiedade que as pessoas podem sentir ao se depararem com uma cultura diferente da sua.

A teoria de enfermagem transcultural de Leininger revolucionou a prática da enfermagem ao destacar a importância da competência cultural dos profissionais de saúde. Ela enfatizou a necessidade de os enfermeiros serem sensíveis e respeitosos em relação às diferenças culturais dos pacientes, a fim de fornecer um cuidado eficaz e compassivo.

Em resumo, a contribuição de Madeleine Leininger para a enfermagem transcultural foi fundamental para a evolução da prática de enfermagem, destacando a importância de considerar a cultura dos pacientes ao fornecer cuidados de saúde.

A teoria de Madeleine Leininger: compreendendo a diversidade cultural na prática da enfermagem.

A teoria de Madeleine Leininger, conhecida como a Teoria da Diversidade Cultural, é uma abordagem fundamental para a prática da enfermagem que reconhece a importância da compreensão e respeito pela diversidade cultural dos pacientes. Leininger, uma renomada enfermeira antropológica, nasceu em 1925 em Sutton, Nebraska.

Desde cedo, Leininger demonstrou interesse em questões relacionadas à diversidade cultural e decidiu dedicar sua carreira à integração da antropologia na enfermagem. Ela acreditava que os profissionais de saúde deveriam considerar as crenças, valores e práticas culturais dos pacientes ao fornecer cuidados de saúde.

Relacionado:  De onde vem a goma de mascar da palavra?

Segundo Leininger, a enfermagem transcultural é essencial para garantir que os pacientes recebam um atendimento de qualidade que respeite sua identidade cultural. Ela enfatizou a importância da empatia, sensibilidade e adaptação cultural na prática da enfermagem.

Uma das principais contribuições de Leininger foi a criação do conceito de Enfermagem Transcultural, que destaca a necessidade de os enfermeiros considerarem a diversidade cultural dos pacientes em todas as etapas do processo de cuidado. Ela desenvolveu o Modelo Sunrise Enabler, que fornece diretrizes práticas para a implementação da enfermagem transcultural.

Em resumo, a teoria de Madeleine Leininger destaca a importância de compreender e respeitar a diversidade cultural na prática da enfermagem. Seu legado continua influenciando a forma como os profissionais de saúde abordam a prestação de cuidados a pacientes de diferentes origens culturais.

Princípios essenciais da enfermagem transcultural: o que você precisa saber.

Os princípios essenciais da enfermagem transcultural são fundamentais para garantir um cuidado de saúde eficaz e culturalmente sensível para pacientes de diversas origens. A enfermagem transcultural envolve a compreensão e respeito pelas diferenças culturais dos pacientes, bem como a adaptação das práticas de cuidados de saúde para atender às suas necessidades específicas.

Alguns dos princípios essenciais da enfermagem transcultural incluem a importância da sensibilidade cultural, da comunicação eficaz, do respeito pelas crenças e valores dos pacientes, e da colaboração interprofissional. É fundamental que os profissionais de enfermagem estejam cientes da diversidade cultural dos pacientes que atendem e se esforcem para oferecer um cuidado que seja culturalmente apropriado e respeitoso.

Além disso, é essencial que os enfermeiros estejam abertos ao aprendizado contínuo sobre diferentes culturas e práticas de cuidados de saúde. Isso inclui a busca por educação cultural, a participação em treinamentos e workshops sobre enfermagem transcultural, e a disposição para se engajar em discussões sobre diversidade cultural e inclusão.

Madeleine Leininger: biografia e teoria

Madeleine Leininger foi uma enfermeira antropológica que desenvolveu a Teoria do Cuidado Cultural. Ela nasceu em 1925 nos Estados Unidos e dedicou grande parte de sua carreira ao estudo da enfermagem transcultural. Leininger acreditava que a enfermagem deveria ser centrada no cuidado culturalmente sensível e que os enfermeiros deveriam estar preparados para atender pacientes de diferentes origens culturais.

Sua teoria enfatiza a importância da compreensão das crenças, valores e práticas culturais dos pacientes no processo de cuidados de saúde. Leininger defendia que os enfermeiros deveriam ser culturalmente competentes e capazes de fornecer um cuidado que respeite e valorize a diversidade cultural dos pacientes.

Em resumo, os princípios essenciais da enfermagem transcultural são fundamentais para garantir um cuidado de saúde eficaz e culturalmente sensível, enquanto a Teoria do Cuidado Cultural de Madeleine Leininger destaca a importância da compreensão e respeito pelas diferenças culturais dos pacientes. Ambos são essenciais para promover a qualidade e a equidade nos cuidados de saúde.

Madeleine Leininger: biografia e teoria

Madeleine M. Leininger (1925-2012) foi uma enfermeira americana e antropóloga, autora da chamada enfermagem transcultural. Nascida em Nebraska, tornou-se a primeira enfermeira profissional a obter um doutorado em antropologia, juntando ambas as disciplinas em seu trabalho.

Depois de se formar em Ciências Biológicas, passou a fazer parte da equipe de enfermagem de um hospital em Omaha. Logo depois, estudou enfermagem psiquiátrica, sendo pioneira no estabelecimento de um programa de especialidade clínica em enfermagem psiquiátrica infantil.

Fonte: Juda712 [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)], do Wikimedia Commons

Suas viagens ao redor do mundo, durante as quais ele estudou várias culturas e etnias, lhe deram a base para o desenvolvimento de sua teoria mais conhecida: a enfermagem transcultural. Em termos gerais, isso afirma que os próprios pacientes podem orientar seus enfermeiros sobre quais cuidados são mais adequados para eles, dependendo de sua cultura.

Relacionado:  Cultura de Cuba: tradições, costumes, gastronomia, música

A aplicação desta teoria é realizada seguindo o chamado Modelo do Sol Nascente. Isso define as pessoas como indivíduos inseparáveis ​​de sua herança cultural e estrutura social. É algo que, segundo o autor, deve ser levado em consideração na prestação de cuidados de saúde.

Biografia

Madeleine M. Leininger nasceu em Sutton, Nebraska (EUA) em 13 de julho de 1925. Depois de terminar o colegial, ela se matriculou na Escola de Enfermagem St. Anthony, em Denver.

Quando se formou, começou a trabalhar como enfermeiro na Cadet Corps, embora continuasse sua formação no mesmo campo profissional. Em 1950, ele se formou em Ciências Biológicas no Kansas, também estudando filosofia e humanismo.

Primeiros empregos em enfermagem

Seus próximos destinos profissionais a levaram a ocupar o cargo de instrutora e enfermeira-chefe em uma unidade médico-cirúrgica no Hospital St. Joseph em Omaha.

Lá, ele abriu uma unidade de psiquiatria, encarregada do serviço de enfermagem da mesma. Da mesma forma, ele colaborou no desenvolvimento de currículos sobre esse assunto para a Universidade Estadual.

Enfermagem infantil

Interessado em psiquiatria, Leininger obteve em 1954 um MSN em enfermagem psiquiátrica da Universidade Católica da América, em Washington, DC. Isso a levou a Cincinnati, em cujo hospital universitário ela iniciou o primeiro programa especializado em enfermagem psiquiátrica infantil em todo o mundo.

Foi nessa tarefa que Leininger começou a perceber que os fatores culturais dos pacientes influenciavam o comportamento e a eficácia dos tratamentos, algo que o pessoal da saúde não levou em consideração.

A enfermeira começou a levantar a necessidade de mudar a abordagem, levando em consideração esses fatores culturais. No entanto, naquela época, ele não encontrou uma resposta positiva de seus colegas.

Antropologia e Enfermagem

Na ausência de resposta, Leininger começou a trabalhar em uma tese de doutorado em antropologia social, cultural e psicológica.

Durante sua pesquisa sobre o assunto, ele analisou inúmeras culturas diferentes e afirmou sua crença sobre o uso da antropologia aplicada ao cuidado.

Leininger não apenas se dedicou a estudar essas culturas à distância, mas fez uma viagem à Nova Guiné para morar com o povo Gadsu por quase dois anos. Nas cidades que visitou, ele coletou dados para realizar um estudo etnográfico e de etnoengenharia.

Esses trabalhos foram a base de sua teoria do cuidado cultural e do método transcultural que o tornaria conhecido em todo o mundo.

Enfermagem transcultural

Ao retornar aos Estados Unidos, Leininger continuou com seu trabalho. Em 1966, na Universidade do Colorado, ofereceu o primeiro curso sobre enfermagem transcultural. Da mesma forma, tornou-se diretora do primeiro programa científico de enfermagem em seu país.

Em 1969, foi nomeada reitora de enfermagem da Universidade de Washington. Além disso, ele ocupou o cargo de professor de antropologia. Ele abaixou seu mandato, foi fundado o Escritório de Facilitação de Pesquisa e foram iniciados vários cursos de enfermagem interculturais.

Foi também nessa época que ele criou o Comitê de Enfermagem e Antropologia (1968), uma organização que coordenava com a Associação Americana de Antropologia.

Durante a década seguinte, Leininger mudou o local de trabalho várias vezes. Em cada nova posição, ele promoveu o desenvolvimento da enfermagem baseada na antropologia.

Sociedade Nacional de Enfermagem Transcultural

Já em 1974, Leininger fundou a Sociedade Nacional de Enfermagem Transcultural. Quatro anos depois, ela foi a criadora da Conferência Nacional de Pesquisa em Cuidados, dedicada à formação de profissionais interessados ​​em sua teoria.

Semi-aposentadoria

Em 1981, Leininger começou a trabalhar como professor na Wayne State University, em Detroit. Lá, ele deu aulas de enfermagem e antropologia até que, em 1995, se aposentou do ensino.

Isso não significava que ele deixou o cargo por completo, pois continuou dando palestras, cursos e lidando com as organizações que havia criado.

Relacionado:  As 3 cores que começam com a letra E

Morte

Madeleine Leininger morreu em 10 de agosto de 2012 em Omaha, aos 87 anos. Sua teoria foi reconhecida com diferentes prêmios e hoje está em pleno vigor.

Teoria

A teoria formulada por Madeleine Leininger é baseada na aplicação da antropologia aos cuidados de saúde.

A enfermagem transcultural foi definida pela própria autora como “a principal área de enfermagem que se concentra no estudo e análise comparativos das diferentes culturas e subculturas do mundo em relação aos valores de cuidado, expressão e crenças de saúde e doença e o modelo “.

Base teórica

A intenção de Leininger, ao desenvolver sua teoria, era que o cuidado do enfermeiro fosse adaptado às características culturais e sociais do doente. Com isso, ele pretendia melhorar os tratamentos ou, quando apropriado, dar tratamento adequado àqueles que estavam próximos da morte.

Dessa forma, a enfermagem transcultural excedeu em suas abordagens o simples fato de aplicar o conhecimento formal de enfermagem. Os profissionais devem ter certas noções de antropologia e aplicá-las à sua tarefa.

Em seus escritos, ele dividiu a enfermaria em dois grandes grupos. A primeira, formada pelos seguidores da própria enfermagem transcultural, na qual os profissionais receberam treinamento específico para atender pacientes de diferentes culturas.

O segundo grupo, pelo contrário, seria o da enfermagem intercultural, sem esse treinamento e usando conceitos médicos ou antropológicos aplicados.

A enfermeira transcultural

Para o autor, uma enfermeira transcultural deve ter recebido os ensinamentos regulamentados sobre disciplina. Além disso, ele deve ser capaz de aplicar os conceitos de transculturalidade no tratamento de pacientes.

Teoria da diversidade e universalidade

Nesta parte de sua teoria geral, Leininger disse que indivíduos de diferentes culturas podem ajudar profissionais a oferecer os cuidados mais adequados para suas crenças e costumes.

Dessa forma, a teoria visa que os enfermeiros aprendam como é o mundo do paciente e prestem atenção às suas visões internas, mantendo uma ética adequada.

Por fim, Leininger pretendia que os cuidados oferecidos fossem consistentes com as crenças culturais dos doentes. Com isso, pensei que o resultado final melhoraria e que os pacientes reagiriam melhor ao tratamento recebido.

Modelo do Sol Nascente

O Modelo do Sol Nascente foi desenvolvido por Leininger em 1970. Nisso, ele tentou representar alguns elementos essenciais de sua teoria. O Modelo deve se tornar um instrumento para os profissionais aplicarem seus ensinamentos.

Na metade superior do círculo (o sol), os componentes da estrutura social e das crenças culturais seriam encontrados. Isso inevitavelmente influencia o conceito de mundo do indivíduo, algo que afeta os cuidados e a saúde.

Na área central do modelo estão os enfermeiros. Ao unir as duas metades, um sol inteiro é formado, representando o universo que os enfermeiros devem levar em consideração para avaliar o cuidado humano.

Segundo a teoria, três tipos de cuidados de enfermagem podem ser estabelecidos: apresentação e manutenção do cuidado cultural; adaptação e negociação de tais cuidados; e reestruturação da assistência baseada na cultura.

Referências

  1. Olivia Aguilar Guzmán, Miroslava Iliana Carrasco González, Maria Aurora García Piña, Araceli Saldivar Flores, Rosa Maria Ostiguín Meléndez. Madeleine Leininger: uma análise de seus fundamentos teóricos. Recuperado de magazines.unam.mx
  2. Rohrbach-Viadas, Cecília. Introdução à teoria do cuidado cultural dos enfermeiros da diversidade e universalidade de Madeleine Leininger. Recuperado de rua.ua.es
  3. Espinosa de los Monteros, José. O fundador da Enfermagem Transcultural morre. Obtido no index-f.com
  4. Gil, Wayne. Madeleine M. Leininger – Fundadora da Enfermagem Transcultural. Obtido em nurselabs.com
  5. Hanink, Elizabeth. Madeleine Leininger, enfermeira antropóloga. Obtido de workingnurse.com
  6. Johnson, Jerry, Sociedade Histórica de Sutton. Madeleine Leininger – Uma ótima mulher com uma grande história. Obtido em suttonhistoricalsociety.blogspot.com
  7. Petiprin, Alice. Madeleine Leininger – Teórica de Enfermagem. Obtido de Nursing-theory.org