O México no século XVIII foi um período de grandes transformações socioeconômicas que tiveram um impacto duradouro na história e na cultura do país. Durante esse século, o México passou por mudanças significativas em sua estrutura social, econômica e política, refletindo a influência das potências coloniais europeias e as tensões internas que surgiram como resultado da exploração e dominação espanhola. Neste contexto, surgiram movimentos de resistência e lutas pela independência que moldaram o destino do país nas décadas seguintes. Este artigo irá explorar os principais fatos e mudanças socioeconômicas que marcaram o México no século XVIII e como esses eventos contribuíram para a construção da identidade nacional mexicana.
Aspectos socioeconômicos do México: uma análise das características do país latino-americano.
No século XVIII, o México passou por significativas mudanças socioeconômicas que moldaram sua história e influenciaram seu desenvolvimento. Neste período, o país era uma colônia espanhola e estava sujeito às políticas e práticas coloniais impostas pela Coroa.
Um dos principais aspectos socioeconômicos do México no século XVIII era a estrutura de poder e a divisão social existente. A sociedade mexicana estava dividida em diferentes classes, com os espanhóis brancos ocupando os cargos mais altos e os indígenas e africanos sendo relegados a posições de menor prestígio e oportunidades.
Além disso, a economia do México era baseada principalmente na agricultura, com destaque para a produção de alimentos como milho, feijão e cacau. A mineração também desempenhava um papel importante na economia mexicana, com a extração de prata e ouro sendo uma atividade lucrativa para a Coroa espanhola.
Apesar da riqueza gerada pela mineração, grande parte da população mexicana vivia em condições de pobreza e desigualdade. A exploração dos povos nativos e a escravidão africana contribuíram para a manutenção dessa desigualdade social e econômica.
Em suma, o México no século XVIII era um país marcado por profundas divisões sociais e econômicas, com uma elite dominante que se beneficiava da exploração dos recursos naturais e da mão de obra barata. Essas características moldaram a história e o desenvolvimento do país, deixando um legado que ainda é sentido nos dias de hoje.
A economia colonial mexicana: principais características e influências na sociedade da época.
A economia colonial mexicana no século XVIII era baseada principalmente na agricultura e na mineração. A principal atividade econômica era a produção de alimentos como milho, feijão, cana-de-açúcar e tabaco, destinados ao consumo interno e à exportação para a Espanha. Além disso, a mineração de prata era uma importante fonte de riqueza para a colônia.
As principais características da economia colonial mexicana eram a exploração dos recursos naturais, o sistema de encomienda e a presença de uma elite espanhola que controlava a maior parte da terra e dos meios de produção. A mão de obra era composta principalmente por indígenas e africanos escravizados, que trabalhavam em condições precárias e recebiam salários baixos.
Essa estrutura econômica colonial teve profundas influências na sociedade da época. A desigualdade social era extrema, com uma pequena elite branca dominando a economia e a política, enquanto a maioria da população vivia em condições de pobreza e marginalização. Além disso, a exploração dos recursos naturais levou à degradação do meio ambiente e à perda de terras indígenas.
No século XVIII, o México passou por algumas mudanças socioeconômicas significativas. A economia se diversificou com o surgimento de novas atividades comerciais e industriais, como a produção de têxteis e a criação de gado. Além disso, houve um aumento da urbanização e da população, com a formação de novos centros urbanos e o crescimento das cidades existentes.
Em resumo, a economia colonial mexicana no século XVIII era caracterizada pela exploração dos recursos naturais, pela desigualdade social e pela presença de uma elite dominante. Essa estrutura econômica teve profundas influências na sociedade da época, moldando as relações sociais, políticas e culturais do México colonial.
Principais eventos da Revolução Mexicana: um panorama histórico dos acontecimentos mais marcantes.
No início do século XX, o México passou por um período conturbado de intensos conflitos e mudanças políticas, econômicas e sociais, que ficaram conhecidos como Revolução Mexicana. Este movimento revolucionário teve início em 1910 e perdurou por cerca de uma década, resultando em importantes transformações na sociedade mexicana.
Um dos principais eventos da Revolução Mexicana foi o levante liderado por Emiliano Zapata e Francisco Villa, que lutavam em defesa dos direitos dos camponeses e trabalhadores rurais. Suas guerrilhas e insurreições desestabilizaram o governo do presidente Porfirio Díaz, que estava no poder há mais de 30 anos.
Outro acontecimento marcante foi a promulgação da Constituição Mexicana de 1917, que estabeleceu reformas agrárias, direitos trabalhistas e limitações ao poder da Igreja Católica. Esta constituição foi uma das primeiras do mundo a incluir direitos sociais e trabalhistas em seu texto.
A Revolução Mexicana também teve repercussões internacionais, com os Estados Unidos e outros países acompanhando de perto os desdobramentos do conflito. A luta pelo poder entre diferentes facções revolucionárias resultou em uma série de confrontos armados e instabilidades políticas, que só foram amenizadas com a ascensão de Álvaro Obregón à presidência do México em 1920.
Em suma, a Revolução Mexicana foi um período de intensa agitação e transformação no país, que marcou o início de uma nova era de mudanças sociais, econômicas e políticas. Seus efeitos ainda são sentidos até os dias atuais, com o México se tornando uma nação mais democrática e inclusiva.
A evolução dos eventos durante a Revolução Mexicana: conheça os principais acontecimentos históricos.
No século XVIII, o México passou por uma série de transformações socioeconômicas que culminaram na Revolução Mexicana, um dos momentos mais marcantes de sua história. A evolução dos eventos durante esse período foi intensa e repleta de acontecimentos que moldaram o país como o conhecemos hoje.
Um dos principais fatores que contribuíram para a Revolução Mexicana foi a desigualdade social e econômica que existia no país. Enquanto a elite desfrutava de privilégios e riquezas, a maioria da população vivia em condições precárias, sem acesso a educação, saúde e oportunidades de trabalho dignas.
Com o passar dos anos, a insatisfação popular cresceu e os movimentos de resistência começaram a ganhar força. Líderes como Emiliano Zapata e Pancho Villa se destacaram na luta contra o governo opressor, defendendo os direitos dos camponeses e dos trabalhadores.
As batalhas foram intensas e sangrentas, mas os revolucionários conseguiram conquistar importantes vitórias e avanços em direção a um México mais justo e democrático. A promulgação da Constituição de 1917 foi um marco nesse processo, garantindo direitos trabalhistas, sociais e políticos para a população.
Apesar das dificuldades e dos conflitos, a Revolução Mexicana foi um momento de grande transformação para o país, que passou a valorizar a diversidade cultural, a democracia e os direitos humanos. A luta pela justiça social e pela igualdade de oportunidades ainda continua, mas os ideais revolucionários permanecem vivos na memória do povo mexicano.
México no século XVIII: fatos e mudanças socioeconômicas
O México no século XVIII ainda fazia parte do vice-reinado da Nova Espanha, portanto estava sob o domínio e o governo da coroa espanhola. Durante todo esse período, as rebeliões contra os conquistadores aumentaram e os movimentos de independência nacional começaram a dar seus primeiros passos.
O século XVIII no México é caracterizado pelo progresso, ainda que lento, em direção à modernidade, mas também pela instabilidade que o país enfrenta.
A coroa espanhola sofreu várias alterações durante este tempo, que também teve repercussões na Nova Espanha. Para começar, os Bourbons chegaram ao poder, que promulgaram as Reformas Bourbon nas Américas.
No México, que fazia parte do vice-reinado da Nova Espanha, as reformas impactaram o modo de pensar e a administração colonial. As mudanças econômicas, sociais, políticas e mesmo no relacionamento com a Igreja começaram a ser notadas mais fortemente em meados do século XVIII.
Fatos históricos
Os eventos históricos que ocorreram no México durante o século 18 foram caracterizados como sendo principalmente políticos, desde que as rebeliões contra a Coroa e os grupos que detinham o poder começaram a ser mais frequentes. Alguns eventos culturais também destacam após o ano de 1700.
Alguns dos eventos políticos mais significativos foram a eliminação, por decreto real, das parcelas em 1720 e a aplicação das Reformas Bourbon durante os anos de 1765 e 1777, graças a José de Gálvez, visitante do vice-reinado, responsável por leis nas colônias espanholas foram implementadas na íntegra.
Uma das conseqüências das reformas de Bourbon ocorreu em 1786, quando a Nova Espanha foi dividida em intenções. Havia as intenções do México, Mérida de Yucatán, Puebla, Oxaca, Veracruz, Guanajuato, Valladolid, San Luis Potosí, Guadalajara, Zacates, Arizpe e Durango. Mais tarde, foi criada a administração de Sinaloa, que foi separada de Arispe.
Finalmente, em 1799, ocorreu a conspiração dos facões contra a coroa. Foi uma rebelião liderada por crioulos de baixa renda. Apenas 50 estavam armados com facões e duas pistolas. É considerado um dos movimentos que iniciaram a Independência do México.
No nível social, o México sofreu ao longo do século de epidemias que afetaram bastante sua população. Varíola casos graves estavam presentes até três vezes, em 1762, 1780 e 1798; enquanto o tifo apareceu nos anos 1737 e 1763.
Culturalmente, no século 18, a Basílica de Guadalupe começou a ser construída, o Jardim Botânico Real do México foi fundado e o Calendário Asteca foi descoberto. O disco monolítico, também conhecido como Piedra del Sol, é um dos emblemas mais importantes dos mexicanos.
Mudanças sociais
Desde o início da conquista na Nova Espanha, a população espanhola e crioula predominou. Os povos indígenas e os mestiços não ocupavam um lugar específico na sociedade. Os índios, por exemplo, foram explorados pela aplicação de medidas como parcelas.
No século XVIII, a população crioula do México colonial começou a se definir como “americanos”. A busca pela modernidade na Nova Espanha levou a afrancesamiento alguns aspectos da vida colonial.
As roupas da população começaram a mudar, especialmente nas classes mais poderosas. Os soldados também sofreu uma mudança em seus uniformes. A chegada de cabeleireiros e alfaiates começou a ser mais habitual.
O termo “cidadão” começou a ser introduzido no México colonial, que tinha uma população de aproximadamente quatro milhões de pessoas.
Mudanças econômicas, políticas e culturais
Durante o século XVIII também foram aparentes mudanças importantes em nível econômico, político e cultural. Foi vivido com a idéia de que a Nova Espanha havia entrado na era moderna e que seus habitantes haviam adotado as idéias do período iluminista.
Economia
O México colonial do século XVIII foi caracterizado por uma economia com altos e baixos constantes. Foi o vice-reinado mais rico entre as colônias da Espanha. A mineração avançou e a agricultura manteve alguma importância, mas havia uma grande disparidade entre as diferentes classes sociais.
Os povos indígenas continuaram sendo uma população explorada. Eles eram os grupos responsáveis pelo trabalho na terra, desenvolvimento de gado e mineração.
Graças à importância que o comércio adquiriu nas Américas, as propriedades se tornaram uma importante fonte de renda. Também foi decisivo que, durante o século 18, áreas de mineração importantes no passado fossem revitalizadas.
Novos distritos do tesouro foram criados, o que resultou na cobrança de mais impostos em todas as áreas. Por isso, houve uma grande pressão fiscal que permitiu preencher as contas do Tesouro Real.
Política
Naquela época, havia mais preocupação em termos de política pela população da Nova Espanha no século XVIII. Houve conflitos entre espanhóis e crioulos sobre a desigualdade que existia no momento de ocupar as posições mais importantes do poder.
A mudança mais importante, talvez, foi a divisão da Nova Espanha em intenções. Essa decisão teve um grande efeito subsequente, pois serviu de base para a atual divisão política do México, que é constituída pelos Estados.
Cultural
Durante a era colonial, o papel principal desempenhado pela Igreja Católica era uma constante. No século XVIII, a educação recebida pelos crioulos começou a aumentar sua qualidade. Ao contrário do século XVII, a lógica perdeu relevância.
Devido à busca pela modernidade, a filosofia entrou em conflito entre idéias tradicionais e escolásticas e novos pensamentos. Na arte, o estilo neoclássico deixou o barroco para trás e a cor branca representava a modernidade, embora os habitantes do México realmente não gostassem.
Os escritores do século XVIII foram caracterizados por abraçar os movimentos iluminados e classicistas.
Referências
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