Os números egípcios são um sistema de numeração utilizado no Egito Antigo, que consiste em representar os números por meio de hieróglifos. Este sistema era utilizado principalmente para registros comerciais e contabilidade. As regras dos números egípcios incluem a utilização de diferentes símbolos para representar cada potência de 10 (1, 10, 100, 1000, etc.), bem como a forma de combinar esses símbolos para representar números maiores. Este sistema de numeração foi utilizado pelos egípcios por mais de três mil anos e influenciou o desenvolvimento de sistemas de numeração em outras civilizações antigas.
Conheça as normas do sistema de numeração egípcio em detalhes e sua aplicação prática.
O sistema de numeração egípcio é um dos mais antigos sistemas de numeração conhecidos, utilizado pelos antigos egípcios para fazer cálculos e registrar quantidades. Este sistema era baseado em símbolos que representavam diferentes potências de 10.
Os principais símbolos do sistema de numeração egípcio eram o traço horizontal, que representava a unidade, o traço vertical, que representava a dezena, o símbolo do nó, que representava a centena, o símbolo do lagarto, que representava mil, e assim por diante. Para escrever um número, os egípcios combinavam esses símbolos em diferentes arranjos.
Uma das características mais interessantes do sistema de numeração egípcio era a ausência do zero. Isso significa que os egípcios não tinham um símbolo para representar o conceito de “nada”. Em vez disso, eles simplesmente deixavam um espaço em branco para indicar a ausência de uma determinada potência de 10.
A aplicação prática do sistema de numeração egípcio era principalmente na contagem de objetos e na realização de cálculos simples, como adição e subtração. Para números maiores, os egípcios utilizavam um método de multiplicação repetida, que consistia em somar o mesmo número várias vezes.
Em resumo, o sistema de numeração egípcio era um sistema primitivo, mas eficaz, que permitia aos antigos egípcios realizar cálculos e registrar quantidades. Mesmo com suas limitações, como a ausência do zero, este sistema foi fundamental para o desenvolvimento da matemática e da civilização egípcia.
Descubra o significado do número 1 na antiga civilização egípcia em apenas um passo.
Na antiga civilização egípcia, o número 1 era representado pelo símbolo do ponto. Este número era associado ao conceito de unidade e unicidade, sendo considerado o princípio de tudo. O número 1 era visto como o início de todas as coisas e representava o Deus único que criou o universo. Portanto, na cultura egípcia, o número 1 tinha um significado sagrado e poderoso, simbolizando a origem e a essência de toda a existência.
Entendendo o funcionamento do sistema de numeração: uma explicação simples e clara.
Os números egípcios são um sistema de numeração antigo que era utilizado pelos egípcios na antiguidade. Este sistema era baseado em hieróglifos e tinha suas próprias regras de formação.
Para entender como os números egípcios funcionam, é importante saber que eles utilizavam um sistema aditivo, ou seja, eles representavam os números através da adição de diferentes símbolos. Por exemplo, o número 10 era representado por um símbolo de haste vertical.
Outra regra importante dos números egípcios era que eles não tinham um símbolo específico para o zero. Isso significa que eles não tinham uma maneira de representar o conceito de “nada” matematicamente.
Além disso, os números egípcios eram escritos da direita para a esquerda, ao contrário do que estamos acostumados atualmente. Isso significa que o primeiro símbolo do número era escrito à direita e os outros símbolos eram adicionados da mesma forma.
Mesmo sendo um sistema de numeração antigo e um pouco diferente do que usamos hoje em dia, os números egípcios são um exemplo interessante de como diferentes civilizações desenvolveram formas de contar e representar quantidades ao longo da história.
A utilização da matemática pelos antigos egípcios para resolver problemas cotidianos.
Os antigos egípcios eram conhecidos por sua habilidade em matemática e utilizavam esse conhecimento para resolver problemas cotidianos, como calcular áreas de terrenos, determinar a quantidade de alimentos necessária para uma festa ou até mesmo para construir pirâmides. Para isso, eles desenvolveram um sistema de números único, conhecido como números egípcios.
Os números egípcios eram representados por meio de símbolos, que variavam de acordo com a quantidade. Por exemplo, o número 1 era representado por um traço, o 10 por um símbolo de bastão, o 100 por um desenho de corda dobrada, e assim por diante. Para realizar cálculos, os egípcios utilizavam esses símbolos de forma similar ao que fazemos com os números arábicos atualmente.
Uma das regras importantes dos números egípcios era a forma como eles lidavam com frações. Em vez de utilizar frações como fazemos hoje, os egípcios representavam as frações de forma unitária, ou seja, dividiam o número 1 em várias partes iguais e utilizavam essas partes para representar as frações. Por exemplo, a fração 2/5 era representada por dois símbolos de 1/5.
Além disso, os egípcios utilizavam a matemática para resolver problemas de proporção e geometria. Eles desenvolveram técnicas para calcular áreas de terrenos, volumes de recipientes e até mesmo para construir pirâmides com precisão. Essas habilidades matemáticas eram essenciais para a sociedade egípcia antiga e ajudaram a impulsionar o desenvolvimento da civilização.
Em resumo, os antigos egípcios utilizavam a matemática de forma prática e eficiente para resolver problemas cotidianos. Seu sistema de números egípcios e suas regras matemáticas únicas demonstram a importância que a matemática tinha na vida e na cultura desse povo antigo.
Regras de números egípcios
Os números egípcios correspondem a um dos sistemas de numeração mais antigos conhecidos pela humanidade.
Projetado há aproximadamente 3000 anos, eles foram agrupados em um sistema base 10, como era o sistema decimal atualmente usado no mundo, embora com algumas diferenças.
Era um sistema não posicional, o que significa que a posição de uma figura em um número não afetou seu valor.
Em vez disso, os símbolos foram repetidos quantas vezes forem necessárias, independentemente do significado da escrita. Dessa maneira, números de unidades a vários milhões podem ser representados.
Regras do sistema de numeração egípcia
Embora seja considerado um sistema de base decimal porque usa os poderes de 10 para as representações numéricas, na verdade era baseado em 7 figuras, que foram atribuídas a um, dez, cem, mil, dez mil, cem mil e um milhão / infinito .
Havia duas maneiras de escrever os números: por nome ou valor. O equivalente atual seria escrever “Vinte” ou “20”.
O nome dos números era mais complicado e raramente usado ao executar operações matemáticas.
Ao contrário do sistema decimal atual, onde quanto mais à esquerda uma figura está dentro de um número, mais seu valor aumenta, ao escrever em números egípcios não há ordem específica.
Se, por exemplo, atribuímos o valor de 10 à letra D e o valor de um a U, escreva o número 34 de acordo com o sistema egípcio: DDDUUUU.
Da mesma forma, como eles não são governados pela posição, 34 podem ser escritos: UUUUDDD ou DDUUUDU, sem afetar seu valor.
Operações em números egípcios
Os números egípcios permitiram realizar as operações elementares da aritmética, isto é, adição, subtração, multiplicação e divisão.
Adição e subtração
A soma era tão simples quanto escrever um número maior com os símbolos dos adendos. Como eles podem estar em qualquer ordem, basta reescrevê-los.
Quando um símbolo foi repetido mais de dez vezes em relação ao seu superior, dez deles foram apagados e o superior foi escrito.
A maneira mais fácil de ver isso é imaginar que, depois de adicionar doze “Alguns” restantes. Nesse caso, dez deles foram apagados e substituídos por um “Dez” e dois “Alguns”.
Na subtração, os elementos de um lado foram subtraídos do outro e decompostos, se necessário. Para subtrair “7” de um “10”, ambos devem ser expressos em “Alguns”.
Diferentemente dos sinais de mais (+) e menos (-) usados atualmente, os números egípcios usavam um símbolo semelhante ao andar de pernas, a subtração ou soma era dada pela direção em que estavam indo.
Multiplicação e Divisão
Tanto a multiplicação quanto a divisão usaram o método de multiplicação por duplicação, onde um dos números é escrito de um lado e do outro um. Ambos começam a dobrar até que uma equivalência seja encontrada.
Exigia um manuseio muito bom das somas e uma grande capacidade mental e visual; portanto, saber como se multiplicar no Egito antigo dava algum tipo de prestígio a matemáticos talentosos.
Referências
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