Sismonastia: características, mecanismo de ação e exemplos

A sismonastia é um processo de movimento de plantas em resposta a estímulos ambientais, como a luz, gravidade, temperatura, entre outros. Esse fenômeno ocorre devido à capacidade das plantas de perceber e responder a esses estímulos, alterando seu crescimento e direção de crescimento. O mecanismo de ação da sismonastia envolve a ativação de genes específicos que controlam o crescimento e desenvolvimento das plantas em resposta aos estímulos ambientais. Alguns exemplos de sismonastia incluem a fototropismo, que é o movimento das plantas em direção à luz, e a gravitropismo, que é o movimento das raízes em direção à gravidade. Esses mecanismos permitem que as plantas se adaptem ao seu ambiente e otimizem a absorção de recursos necessários para seu crescimento e desenvolvimento.

Movimentos de resposta a estímulos em plantas tácticas: exemplos e características principais.

As plantas tácticas são capazes de responder a estímulos do ambiente através de movimentos específicos. Esses movimentos são conhecidos como sismonastias, que são respostas rápidas e reversíveis a estímulos externos, como toque ou vibração. Um exemplo clássico de sismonastia é o movimento de fechamento das folhas da planta sensitiva (Mimosa pudica) quando são tocadas.

Esses movimentos são mediados pela liberação de íons e mudanças na pressão osmótica das células, levando a alterações na turgescência e no formato das células. As sismonastias podem ocorrer em diferentes partes da planta, como folhas, flores, caules e raízes, e têm como principal função proteger a planta de danos físicos, como a ação de herbívoros.

Além da planta sensitiva, outras plantas também apresentam movimentos tácticos, como a dormideira (Albizzia julibrissin), que fecha suas folhas durante a noite, e a dionaea (Dionaea muscipula), conhecida como planta carnívora, que fecha suas folhas quando detecta a presença de um inseto.

Em resumo, os movimentos de resposta a estímulos em plantas tácticas são caracterizados pela rapidez e reversibilidade, sendo mediados por alterações na pressão osmótica das células. Esses movimentos têm como objetivo proteger a planta de danos físicos e são observados em diversas espécies, como a planta sensitiva, a dormideira e a dionaea.

Principais movimentos realizados pelas plantas: conheça quais são e como ocorrem em detalhes.

As plantas possuem diversos mecanismos de movimento que as auxiliam na busca por luz solar, água e nutrientes. Um dos principais movimentos realizados pelas plantas é a fototropia, que consiste na orientação do crescimento em direção à luz. Esse movimento é mediado pela auxina, um hormônio vegetal que promove o crescimento das células do lado oposto ao da luz, fazendo com que a planta se curve em direção à fonte luminosa.

Outro movimento importante é a gravitropia, que é a capacidade das plantas de crescerem na direção oposta à força da gravidade. Esse movimento é controlado pela auxina, que se redistribui nas células em resposta à gravidade, promovendo o crescimento das raízes para baixo e dos caules para cima.

Já a tigmotropia é o movimento das plantas em resposta ao toque ou estímulo mecânico. Esse movimento é observado, por exemplo, nas trepadeiras que se enrolam em suportes para se sustentarem e crescerem verticalmente.

Além desses movimentos, as plantas também realizam a sismonastia, que é a capacidade de fechar as folhas em resposta a estímulos como o toque, a falta de água ou a presença de predadores. Esse mecanismo de defesa é importante para proteger as folhas e conservar a umidade em condições adversas.

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A sismonastia ocorre devido à variação na pressão osmótica das células guardas, que controlam a abertura e o fechamento dos estômatos. Quando as células guardas perdem água, elas murcham e as folhas se fecham, reduzindo a transpiração e evitando a perda de água.

Um exemplo de planta que realiza sismonastia é a mimosa pudica, conhecida popularmente como dormideira. Essa planta possui folhas sensíveis ao toque, que se fecham rapidamente quando são tocadas, como uma estratégia de defesa contra herbívoros.

Movimento de fechamento de folhas da planta Mimosa pudica: qual o seu nome?

A Sismonastia é o nome do movimento de fechamento de folhas da planta Mimosa pudica, também conhecida como “sensível” ou “dormideira”. Esse fenômeno ocorre quando a planta é tocada ou exposta a estímulos mecânicos, resultando em uma reação rápida de fechamento das folhas.

As características da sismonastia incluem a sensibilidade ao toque, a rapidez da resposta e a reversibilidade do movimento. O mecanismo de ação envolvido nesse processo é a liberação de íons de potássio nas células da planta, o que gera uma mudança na pressão osmótica e causa o fechamento das folhas.

Além da Mimosa pudica, existem outros exemplos de plantas que apresentam sismonastia, como a Venus flytrap e a Albizia julibrissin. Esses organismos desenvolveram essa capacidade de fechamento das folhas como uma estratégia de defesa contra predadores e para otimizar a captura de alimentos.

Como o crescimento da raiz e do caule está relacionado à fisiologia vegetal?

O crescimento da raiz e do caule está intrinsecamente relacionado à fisiologia vegetal, pois ambos os processos envolvem uma série de reações bioquímicas e mecanismos fisiológicos que permitem o desenvolvimento das plantas. A raiz é responsável pela absorção de água e nutrientes do solo, enquanto o caule é responsável pelo suporte da planta e pela condução de água e nutrientes para outras partes do vegetal.

Um dos fenômenos que influenciam o crescimento da raiz e do caule é a sismonastia, um processo pelo qual as plantas respondem a estímulos externos, como a luz e a gravidade. A sismonastia é caracterizada pela capacidade das plantas de modificar seu crescimento de acordo com esses estímulos, permitindo que se adaptem ao ambiente em que estão inseridas.

O mecanismo de ação da sismonastia envolve a ativação de genes específicos que controlam o crescimento das células vegetais, permitindo que a planta responda de forma direta aos estímulos ambientais. Essa resposta pode resultar em alterações no crescimento da raiz e do caule, levando à formação de estruturas adaptativas que favorecem a sobrevivência da planta.

Um exemplo de sismonastia é a fototropia, um fenômeno pelo qual as plantas direcionam o crescimento de seus caules em direção à fonte de luz. Esse mecanismo permite que as plantas maximizem a absorção de luz para a fotossíntese, garantindo a produção de energia necessária para o seu crescimento e desenvolvimento.

Em resumo, o crescimento da raiz e do caule está intimamente ligado à fisiologia vegetal, sendo influenciado por processos como a sismonastia, que permitem que as plantas respondam de forma dinâmica aos estímulos do ambiente. O estudo desses mecanismos é fundamental para compreendermos como as plantas se adaptam e se desenvolvem em diferentes condições ambientais.

Sismonastia: características, mecanismo de ação e exemplos

O sismonastia , também chamado sismonastismo é um nastia ou movimento involuntário causado por uma acção mecânica como um golpe ou sacudida. É o movimento percebido no poleiro (mimosa pudica), que fecha as folhas imediatamente após ser tocado.

Dessa forma, o atrito ou toque se espalha pela planta, gerando o fechamento de vários folhetos. De fato, a planta percebe o movimento como uma ameaça, uma vez que a seismonastia é considerada um mecanismo de defesa.

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Sismonastia em Mimosa Pudica. Fonte: pixabay.com

As nastias são movimentos transitórios em uma planta em resposta a um estímulo externo e preciso. Eles são baseados em mecanismos de crescimento ou alterações no turgor de grupos de células que expandem seu conteúdo de água.

O pecíolo das folhas de algumas mimosas da família fabáceas apresenta uma base espessa denominada pulvínulo. Por variação da turgescência, essa estrutura permite o movimento das folhas induzidas por agentes externos; Nesse caso, um shake.

A espécie Dionaea muscipula (venus flytrap) fecha suas folhas mucilaginosas ao entrar em contato com um inseto, o qual é aproveitado para sua nutrição. Em outras espécies, a seismonastia ocorre nas flores, causada pelos movimentos das anteras e favorecendo a polinização.

Mecanismo de ação

Das plantas nictásticas, a mimosa pudica é um exemplo típico desse fenômeno produzido por movimentos sísmicos rápidos, especificamente aqueles causados ​​por estímulos mecânicos, elétricos, químicos, variações de temperatura, lesões ou forte intensidade de luz.

Este evento pode ocorrer devido a eventos naturais, como ventos fortes, pingos de chuva ou a intervenção de insetos e animais. O movimento é uma resposta rápida, em 1 ou 2 segundos, e retorna à posição inicial após 8 a 15 minutos.

Condutividade elétrica

O mecanismo de ação ocorre pela condutividade elétrica que transmite o estímulo para a pulvula, na base do pecíolo. A perda de turgidez das células motoras abaxiais do pulvínulo causa a mudança de disposição do pecíolo.

Após alguns minutos, as células recuperam a turgidez inicial e os pecíolos retornam ao arranjo original. No caso de estímulos muito fortes, a onda é emitida por toda a planta, o que causa o fechamento total dos folhetos.

Em algumas situações em que a estimulação ocorre continuamente, a planta se adapta e mantém os folhetos estendidos. Através desse mecanismo de adaptação, a planta evita o fechamento de folhetos causados ​​pelo vento ou pela chuva.

Sinal químico

A explicação do mecanismo de recepção e radiação do estímulo é feita por meio de um sinal químico. Substâncias chamadas turgoporinas – glicosilatos derivados do ácido gálico, isolados de Mimosa sp. Species – atuam como um neurotransmissor.

Da mesma forma, a concentração de íons cálcio e potássio promove a saída de água das células. Uma concentração maior de íons causa a transferência de água para espaços intercelulares, causando o fechamento ou contração dos folhetos.

Exemplos

Mimosa ( mosaico brincalhão )

A mimosa pudica é uma planta arbustiva pertencente à família Fabaceae, nativa dos trópicos americanos. É caracterizada por movimentos sísmicos causados ​​pela reação ao toque como mecanismo de defesa contra predadores.

Esta planta tem nomes diferentes. Os mais comuns são mimosa sensível, nometoques, moriviví, dormilona, ​​dormidera ou papoula de ópio. Possui folhas compostas bipinadas, constituídas por 15 a 25 pares de pinos na posição linear e ângulo obtuso.

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Mimosa (Mimosa pudica) Fonte: pixabay.com
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As pequenas flores em tons de rosa têm uma cabeça de pedicelo entre 2 e 3 cm de diâmetro. É uma planta perene, com raízes pivotantes, com inúmeras raízes secundárias e com uma área foliar que atinge 80 ou 100 cm de altura.

Particular são os movimentos das folhas compostas por vários folhetos, que no mínimo retraem e fecham. De fato, as hastes menores são dobradas pelo peso dos folhetos como um mecanismo gerado na base do pedicelo.

Ao recuar, a planta revela uma aparência fraca e murcha como mecanismo de defesa contra ataques de predadores. É também um mecanismo de retenção de umidade em dias quentes ou proteção contra ventos fortes.

Osmose

Este processo é estimulado por osmose. A presença de íons K + faz com que as células percam água devido à pressão osmótica, ocorrendo um turgor. Os folhetos abrem ou fecham de acordo com as células flexoras ou extensoras onde esse turgor ocorre.

Pelo contrário, os folhetos de mimosa permanecem dobrados durante a noite, um fenômeno conhecido como nictinastia. Este é um exemplo dos processos fisiológicos da planta, regulados pela incidência de radiação solar.

Dionaea muscipula (Venus Flytrap)

A armadilha de Vênus é uma planta carnívora da família Droseraceae capaz de capturar insetos vivos com suas folhas. Suas hastes muito curtas – de apenas 4 a 8 cm de comprimento – contêm as folhas mais longas e mais fortes que formam uma armadilha.

Cada planta possui uma colônia de 4 a 8 folhas que se desenvolvem a partir do rizoma subterrâneo. As folhas especializadas têm duas regiões distintas; A área do pecíolo é achatada e blindada onde ocorre o processo fotossintético .

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Dionaea muscipula (Flytrap de Vênus) Fonte: pixabay.com

A folha verdadeira é formada por dois lobos presos a uma veia central, formando uma espécie de armadilha. A superfície interna de cada lobo contém três tricomas com pigmentos de antocianina e cabelos ou cílios nas bordas.

O mecanismo de fechamento é ativado quando a barragem entra em contato com os tricomas sensoriais localizados no feixe de cada lobo. Além disso, cada lóbulo apresenta as bordas recortadas por estruturas semelhantes aos cílios entrelaçados que impedem a fuga da barragem.

Como é ativado?

A explicação do mecanismo pelo qual a armadilha se fecha rapidamente inclui uma interação contínua de turgidez e elasticidade.

A planta percebe a presa através dos tricomas sensoriais localizados na superfície interna das folhas. No primeiro contato, é criada uma variação no potencial elétrico das células, semelhante às reações que ocorrem nos neurônios; dessa maneira, o movimento sísmico é ativado, mas só fecha se o inseto permanecer em movimento.

O duplo contato da barragem nas fibras sensoriais é um sistema de segurança que evita o gasto de energia; Desta forma, a usina garante que a barragem está viva e fornece alimentos.

Referências

  1. Diaz Pedroche Elena (2015) O processo de relacionamento com a planta. Departamento de Biologia-Geologia. 12 p.
  2. Dionaea muscipula (2019). Wikipedia, A Enciclopédia Livre. Recuperado em: wikipedia.org
  3. Mimosa pudica (2018) Wikipedia, a enciclopédia livre. Recuperado em: wikipedia.org
  4. Sismonastia (2016) Wikipédia, um livre enciclopédico. Recuperado em: wikipedia.org
  5. Sotelo, Ailin A. (2015) O Movimento das Plantas: Tropicalismo e Nastias. Fisiologia Vegetal – FaCENA – UNNE. 11 p.

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