Os ventrículos cerebrais são cavidades localizadas no interior do cérebro que estão interligadas e preenchidas pelo líquido cefalorraquidiano, desempenhando importantes funções no organismo. Eles são responsáveis pela produção, circulação e absorção do líquido cefalorraquidiano, além de desempenharem um papel crucial na manutenção da pressão intracraniana e no suporte estrutural do cérebro. No entanto, quando há algum desequilíbrio nesse sistema, podem surgir diversas doenças, como hidrocefalia, que é caracterizada pelo acúmulo excessivo de líquido nos ventrículos cerebrais, resultando em aumento da pressão intracraniana e sintomas neurológicos graves. Portanto, compreender a anatomia, funções e doenças dos ventrículos cerebrais é essencial para a prevenção, diagnóstico e tratamento adequado dessas condições.
Quais as principais funções dos ventrículos cerebrais no organismo humano?
Os ventrículos cerebrais são estruturas fundamentais localizadas no cérebro humano, responsáveis por diversas funções essenciais para o nosso organismo. Existem quatro ventrículos no total: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.
Uma das principais funções dos ventrículos cerebrais é a produção e circulação do líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor. Esse líquido é responsável por proteger o cérebro de impactos, além de fornecer nutrientes e remover resíduos metabólicos.
Além disso, os ventrículos cerebrais também desempenham um papel importante na regulação da pressão intracraniana, garantindo um ambiente adequado para o funcionamento correto do cérebro. Eles também estão envolvidos na manutenção do equilíbrio de substâncias químicas no cérebro, ajudando a regular diversas funções cognitivas e motoras.
Em casos de doenças ou condições que afetam os ventrículos cerebrais, como hidrocefalia ou tumores cerebrais, essas funções podem ser comprometidas, levando a sintomas graves e até mesmo colocando a vida do indivíduo em risco. Por isso, é fundamental manter a saúde e o funcionamento adequado dessas estruturas cerebrais.
Qual a importância do quarto ventrículo no sistema nervoso central humano?
O quarto ventrículo é uma estrutura crucial no sistema nervoso central humano. Localizado na região do tronco encefálico, ele desempenha várias funções essenciais para o correto funcionamento do cérebro.
Uma das principais funções do quarto ventrículo é servir como um espaço para a produção e circulação do líquido cefalorraquidiano, que atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal. Esse líquido é responsável por proteger o sistema nervoso central de lesões e fornecer nutrientes essenciais para as células neurais.
Além disso, o quarto ventrículo também desempenha um papel importante na regulação da pressão intracraniana, ajudando a manter um equilíbrio adequado no ambiente interno do cérebro.
Em caso de obstruções ou problemas no quarto ventrículo, podem ocorrer diversas doenças e complicações, como hidrocefalia, que é o acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano no cérebro, levando a sintomas graves e danos cerebrais.
Portanto, é fundamental compreender a importância do quarto ventrículo no sistema nervoso central humano e manter sua saúde e funcionamento adequados para garantir o bem-estar e a funcionalidade do cérebro.
Ventrículos cerebrais: funções e atribuições ao longo da história da neurociência.
Os ventrículos cerebrais são cavidades dentro do cérebro que contêm líquido cefalorraquidiano. Eles desempenham um papel fundamental na proteção e nutrição do sistema nervoso central. Ao longo da história da neurociência, os ventrículos cerebrais foram objeto de estudo e especulação, com diferentes teorias sobre suas funções e atribuições.
Na anatomia do cérebro, existem quatro ventrículos principais: os dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo. Os ventrículos laterais estão localizados nos hemisférios cerebrais, enquanto o terceiro ventrículo fica entre os dois hemisférios e o quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico.
As funções dos ventrículos cerebrais incluem a produção, circulação e absorção do líquido cefalorraquidiano, que atua como um amortecedor para proteger o cérebro de impactos e ajudar na remoção de resíduos metabólicos. Além disso, os ventrículos também desempenham um papel na regulação da pressão intracraniana e na manutenção do equilíbrio dos fluidos no cérebro.
Ao longo da história da neurociência, os ventrículos cerebrais foram associados a diversas atribuições. Na antiguidade, acreditava-se que os ventrículos eram os locais da mente e das emoções, sendo considerados como as “câmaras da alma”. Durante o Renascimento, surgiram teorias sobre a conexão entre os ventrículos e a personalidade, com a ideia de que diferentes ventrículos estavam relacionados a diferentes traços de caráter.
Atualmente, os ventrículos cerebrais são estudados através de técnicas de imagem, como a ressonância magnética, para diagnosticar doenças como hidrocefalia, tumores cerebrais e malformações congênitas. A hidrocefalia, por exemplo, é uma condição em que há acúmulo excessivo de líquido nos ventrículos, causando aumento da pressão intracraniana e sintomas como dor de cabeça e comprometimento cognitivo.
Em suma, os ventrículos cerebrais desempenham funções vitais no cérebro e foram alvo de especulações ao longo da história da neurociência. Seu estudo contínuo contribui para o avanço do conhecimento sobre o funcionamento do sistema nervoso central e o diagnóstico de doenças neurológicas.
Significado anatômico dos ventrículos: compreenda a estrutura e funcionamento dessas estruturas cardíacas.
Os ventrículos cerebrais são estruturas localizadas no interior do cérebro, responsáveis pela produção e circulação do líquido cefalorraquidiano, que atua na proteção e nutrição do sistema nervoso central. Eles são compostos por quatro cavidades interligadas: os ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.
Os ventrículos laterais são os maiores e estão localizados nos hemisférios cerebrais, sendo responsáveis por produzir a maior parte do líquido cefalorraquidiano. Já o terceiro ventrículo está localizado no diencéfalo, entre os dois hemisférios cerebrais, e o quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico, se comunicando com o canal central da medula espinhal.
A função principal dos ventrículos cerebrais é a produção e circulação do líquido cefalorraquidiano, que atua na proteção do cérebro contra impactos e na remoção de resíduos metabólicos. Além disso, eles também estão envolvidos na manutenção da pressão intracraniana e na regulação do equilíbrio hídrico do cérebro.
Algumas doenças podem afetar os ventrículos cerebrais, como a hidrocefalia, que é o acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano no cérebro, levando ao aumento da pressão intracraniana e sintomas como dor de cabeça, vômitos e alterações na visão. Outras condições, como tumores cerebrais e infecções, também podem afetar o funcionamento dos ventrículos.
Ventrículos cerebrais: anatomia, funções e doenças
Os ventrículos cerebrais são uma série de cavidades que estão interconectadas dentro do cérebro. Essas cavidades estão cheias de líquido cefalorraquidiano e sua principal função é a proteção do cérebro.
O conjunto de ventrículos cerebrais é chamado sistema ventricular e está localizado no parênquima cerebral. Este é o tecido funcional do cérebro que controla a cognição; O resto do tecido cerebral é o que serve de suporte.
Os ventrículos cerebrais são divididos em dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo. Estes são conectados entre si por pequenos orifícios.
Dentro dos ventrículos, estão os plexos coróides que produzem líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro, a medula espinhal e preenche o sistema ventricular. Este líquido segue um ciclo constante de produção e reabsorção, nutrindo as estruturas cerebrais.
Os ventrículos cerebrais possuem cerca de 1/5 do volume do líquido cefalorraquidiano adulto, ou seja, entre 20 e 25 mililitros.
Anatomia
Ventrículos laterais
São as maiores cavidades do sistema ventricular e há uma dentro de cada hemisfério, dividindo-se no ventrículo direito e no ventrículo esquerdo.
Os ventrículos laterais são em forma de C. Cada um deles é dividido em uma parte central, composta pelo corpo e pelo trígono ou átrio, e três extensões laterais ou “chifres”.
A parte central está localizada no lobo parietal. Enquanto o teto é composto pelo corpo caloso. Na zona inferolateral, encontramos o tálamo dorsal e a cauda do núcleo caudado, e no solo está a parte anterior do fornix, o plexo coróide, a superfície dorsolateral do tálamo, a estria terminal e parte do núcleo caudado.
Os ventrículos laterais se conectam ao terceiro ventrículo através de dois orifícios interventriculares, também chamados orifícios Monro. Esses orifícios estão localizados entre o tálamo e a parte anterior do fornix.
Os ventrículos laterais possuem cornos que se projetam nos lobos occipital, frontal e temporal. O volume desses ventrículos aumenta com a idade.
Terceiro ventrículo
O terceiro ventrículo consiste em um sulco estreito localizado no diencéfalo cerebral, entre o tálamo direito e esquerdo. Ele se conecta ao quarto ventrículo através do aqueduto cerebral ou também chamado de aqueduto Silvio, que desce através do cérebro do meio.
Sua superfície anterior possui duas protuberâncias:
– O recesso supraóptico: encontrado no quiasma óptico.
– Recesso infundibular: localizado acima do tronco óptico.
Quarto ventrículo
Esse ventrículo é o mais baixo do sistema ventricular. Ele está localizado no tronco cerebral, na área onde a ponte de Varolio e a medula oblonga. Seu piso é constituído por uma parte do rombencéfalo, denominada fossa romboide.
O quarto ventrículo está localizado abaixo do cérebro médio, após a protuberância, em frente ao cerebelo e sobre a medula. Ele se comunica com dois canais diferentes:
– Canal medular central, que permite que o líquido cefalorraquidiano alcance a medula espinhal.
– Cisternas subaracnóideas, que permitem que o líquido cefalorraquidiano alcance as meninges cerebrais em um local chamado espaço subaracnóideo. O espaço subaracnóideo cobre todo o cérebro, permitindo que esse fluido rodeie toda a estrutura.
Nas cisternas subaracnóides, o líquido cefalorraquidiano é reabsorvido novamente.
O quarto ventrículo se comunica com o espaço subaracnóideo através do forame lateral de Luschka e através do orifício médio de Magendie, localizado no teto do ventrículo.
Funções
Os ventrículos cerebrais são preenchidos com líquido cefalorraquidiano. Esse fluido é formado, em grande parte, nos plexos coróides, que são estruturas vasculares muito pequenas, que filtram o plasma sanguíneo para criá-lo. Isso exerce funções importantes em nosso sistema nervoso central, por isso há tantos espaços no cérebro que o contêm.
Além disso, o líquido cefalorraquidiano dá flutuabilidade ao cérebro, o que ajuda a reduzir seu peso. Assim, a pressão na base do cérebro que existiria se não fosse cercada por fluido é diminuída.
A flutuabilidade permite reduzir o peso de cerca de 1400 gramas para cerca de 50 gramas.As principais funções dos ventrículos cerebrais são:
– Permitir que o líquido cefalorraquidiano circule pelas estruturas do sistema nervoso central, com elas é possível manter uma homeostase interna adequada, permitindo a circulação de substâncias importantes para regular as funções do nosso corpo.
Também nos permite defender-nos de agentes externos que podem ser perigosos para o cérebro, ou seja, fornecem proteção imunológica. Também mantém as estruturas nervosas nutridas, eliminando seus resíduos.
– Mantém pressão intracraniana adequada. Graças aos ventrículos cranianos, as alterações no volume sanguíneo no cérebro podem ser compensadas para que a pressão intracraniana não aumente ou diminua.
– Ele atua como um amortecedor quando cheio de líquido, evitando danos cerebrais devido a golpes ou outras lesões no crânio.
Em resumo, os ventrículos cerebrais servem para fazer o líquido cefalorraquidiano atingir as estruturas mais internas do cérebro, aumentando sua proteção contra traumas e mantendo os tecidos nutridos, livres de detritos e substâncias ameaçadoras.
Desenvolvimento dos ventrículos cerebrais
Os quatro ventrículos do cérebro se desenvolvem no estágio embrionário durante o primeiro trimestre da gravidez. Surgem do canal central do tubo neural.
No final do primeiro mês de gestação, aproximadamente, as três vesículas cerebrais são formadas. Estes são o cérebro anterior, o mesencéfalo e o losango.
O tubo neural se dilata no interior do cérebro anterior, de modo que o espaço dentro desse tubo aumenta, formando os ventrículos laterais e o terceiro ventrículo.
A cavidade do mesencéfalo dá origem ao aqueduto cerebral, enquanto o quarto ventrículo é formado com a dilatação do tubo neural no rhombencephalon.
Doenças relacionadas aos ventrículos cerebrais
Várias doenças podem afetar os ventrículos cerebrais. Os mais comuns são: hidrocefalia, meningite e ventriculite.
É muito importante que a produção de líquido cefalorraquidiano seja equilibrada com sua reabsorção, para que não acumule mais do que a conta. Muitas das patologias que afetam os ventrículos cerebrais são causadas por uma obstrução.
Também seu aumento ou diminuição pode ser um sinal de diferentes patologias.A seguir, são apresentadas as anomalias mais frequentes do sistema ventricular:
Hidrocefalia
Hidrocefalia é o acúmulo de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos cerebrais porque não é absorvido como deveria. Se não tratada, causa alta pressão intracraniana e atrofia cerebral.
Exames cerebrais mostram ventrículos muito dilatados. Existem dois tipos de hidrocefalia de acordo com suas causas:
– Hidrocefalia comunicante: ocorre quando o líquido se acumula sem obstruções na circulação. Geralmente é devido à deterioração das granulações aracnóides que reabsorvem o líquido cefalorraquidiano.
– Hidrocefalia não comunicante ou obstrutiva: é devido a uma obstrução no sistema ventricular. Eles são geralmente encontrados no aqueduto cerebral, que une o terceiro e o quarto ventrículos.
Os sintomas da hidrocefalia são: dores de cabeça, sonolência, perda de coordenação, visão turva, convulsões, náusea, além de alterações cognitivas, como problemas na manutenção da atenção ou retardo psicomotor.
Se esse processo ocorrer antes da fusão das fontanelas, isto é, antes de unir as diferentes regiões do crânio, pode-se observar macrocefalia. Nisso, o tamanho do crânio cresce anormalmente.
Embora as fontanelas se fundam, é mais provável que comprimam e machuquem os tecidos adjacentes.
Atrofia cerebral
Também foi observado que os ventrículos se expandem em doenças neurodegenerativas, paralelas à atrofia cerebral. É o que acontece, por exemplo, na doença de Alzheimer.
Meningite
A meningite é uma doença na qual as meninges do cérebro e da medula espinhal estão inflamadas, ou seja, as camadas que a cobrem e contêm o líquido cefalorraquidiano. Geralmente é causada por vírus, fungos ou bactérias, resultando em um aumento da pressão intracraniana e dificuldades na circulação do líquido cefalorraquidiano.
É acompanhada de dor de cabeça, comprometimento cognitivo, náusea, sensibilidade à luz, febre súbita, fraqueza muscular, etc.
Ventriculite
Ventriculite, como o nome indica, é a inflamação dos ventrículos cerebrais, que abrange as quatro cavidades.
A ventriculite é uma complicação grave de qualquer meningite. Está ligado à ausência de tratamento com antibióticos. É acompanhado por hidrocefalia e está associado a aracnoidite, encefalite, cerebrite e encefalomielite.
Esquizofrenia
Alguns cientistas encontraram ligações entre a esquizofrenia e a extensão dos ventrículos cerebrais. Especificamente, parece que os esquizofrênicos têm ventrículos maiores que as pessoas saudáveis.
No entanto, não está claro se são os distúrbios mentais que levam ao aumento dos ventrículos ou se a dilatação ventricular é responsável pelos distúrbios mentais.
Por outro lado, também podem ocorrer obstruções no sistema ventricular devido a tumores, cistos, trauma, anormalidades do desenvolvimento, malformações vasculares (aneurismas) etc.
Por outro lado, é comum observar assimetria nos ventrículos laterais em exames cerebrais. Em um artigo em que a assimetria dos ventrículos do cérebro fetal humano foi estudada, verificou-se que isso assumia uma variante normal que não envolvia nenhuma patologia.
Segundo Orellana (2003), o que ajuda a determinar que a assimetria é uma variante anatômica e não uma patologia, é que, normalmente, na variante, os chifres temporais têm o mesmo tamanho e, às vezes, o contralateral é mais dilatado .
Referências
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