A história e o romance são gêneros literários distintos que possuem características e objetivos diferentes. Enquanto a história busca relatar fatos reais e acontecimentos verídicos, o romance se baseia em narrativas ficcionais e criativas. Neste artigo, serão apresentadas 10 diferenças entre história e romance, com exemplos que ilustram essas disparidades.
3 categorias de romance: conheça os diferentes estilos de narrativas românticas mais populares.
Existem várias categorias de romance que abrangem diferentes estilos de narrativas românticas. É importante conhecer as nuances de cada uma para encontrar o tipo de história que mais te agrada. Abaixo, apresentamos três categorias populares:
Romance Contemporâneo
O romance contemporâneo é ambientado nos dias atuais e geralmente explora relacionamentos modernos e questões atuais. As histórias podem variar de romances de escritório a encontros online, abordando temas como empoderamento feminino e diversidade. Um exemplo popular de romance contemporâneo é “Simplesmente Acontece” de Cecelia Ahern.
Romance de Época
O romance de época se passa em períodos históricos específicos, como o século XIX, e geralmente envolve personagens aristocráticos e cenários luxuosos. As tramas costumam incluir casamentos arranjados, bailes de gala e escândalos na alta sociedade. Um exemplo conhecido de romance de época é “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen.
Romance Paranormal
O romance paranormal mistura elementos sobrenaturais, como vampiros, lobisomens e bruxas, com tramas românticas. Essas histórias geralmente exploram a tensão entre o mundo real e o fantástico, criando um ambiente misterioso e envolvente. Um exemplo popular de romance paranormal é a série “Crepúsculo” de Stephenie Meyer.
Quais são as distinções entre os tipos de romance literário?
Os romances literários são uma forma popular de narrativa que engloba uma ampla variedade de estilos e temas. Existem várias diferenças entre os tipos de romance, mas aqui estão 10 distinções importantes entre história e romance:
- Enredo: Enquanto uma história pode se concentrar em eventos reais ou fictícios de forma linear, um romance geralmente possui um enredo mais complexo e elaborado, com reviravoltas inesperadas e subtramas intricadas. Por exemplo, o livro “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez é um romance que apresenta um enredo intricado e cheio de simbolismo.
- Personagens: Os personagens em um romance tendem a ser mais desenvolvidos e multidimensionais do que em uma história. Eles têm motivações, conflitos internos e histórias de fundo detalhadas. Por exemplo, o personagem de Elizabeth Bennet em “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen é conhecido por sua personalidade forte e suas interações complexas com outros personagens.
- Temática: Enquanto uma história pode abordar um tema específico de forma direta, um romance geralmente explora uma variedade de temas interligados de forma mais sutil e profunda. Por exemplo, o romance “1984” de George Orwell aborda questões como totalitarismo, vigilância e liberdade individual de maneira complexa e multifacetada.
- Estrutura: Os romances frequentemente empregam uma estrutura narrativa mais flexível e experimental do que as histórias tradicionais. Eles podem alternar entre diferentes pontos de vista, tempos verbais e estilos de escrita para criar um efeito dramático. Por exemplo, o romance “Lolita” de Vladimir Nabokov utiliza uma estrutura não linear e uma narrativa em primeira pessoa para contar a história de forma única.
- Estilo de escrita: Os romances geralmente apresentam um estilo de escrita mais elaborado e poético do que as histórias convencionais. Os autores de romances muitas vezes se preocupam com a prosa, o ritmo e a linguagem usada para criar uma experiência estética mais rica para o leitor. Por exemplo, a escrita de Marcel Proust em “Em Busca do Tempo Perdido” é conhecida por sua complexidade e beleza estilística.
- Extensão: Enquanto uma história pode ser curta e concisa, um romance é geralmente mais longo e expansivo, permitindo ao autor explorar mais profundamente os personagens, enredos e temas. Por exemplo, “Guerra e Paz” de Liev Tolstói é um romance extenso que abrange uma ampla gama de eventos históricos e personagens.
- Tom: Os romances podem variar amplamente em tom e estilo, indo desde o humorístico e satírico até o sombrio e trágico. Eles podem incorporar elementos de comédia, tragédia, romance, mistério e muito mais para criar uma experiência narrativa rica e variada. Por exemplo, o romance “O Apanhador no Campo de Centeio” de J.D. Salinger apresenta um tom melancólico e introspectivo.
- Público-alvo: Enquanto algumas histórias são escritas para um público específico, os romances geralmente têm um apelo mais amplo e são destinados a uma variedade de leitores. Eles podem abordar questões universais e atemporais que ressoam com pessoas de diferentes idades, origens e experiências. Por exemplo, o romance “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry é apreciado por leitores de todas as idades em todo o mundo.
- Impacto: Os romances têm o potencial de ter um impacto duradouro e profundo na cultura e na sociedade. Eles podem influenciar o pensamento, as atitudes e as emoções das pessoas e podem inspirar mudanças sociais e políticas significativas. Por exemplo, o romance “1984” de George Orwell teve um impacto duradouro na maneira como pensamos sobre vigilância, liberdade e poder governamental.
- Gênero: Por fim, os romances podem pertencer a uma variedade de gêneros literários, como romance histórico, romance de mistério, romance de ficção científica, romance de fantasia, entre outros. Cada gênero tem suas próprias convenções e características distintas que moldam a narrativa e o estilo de escrita do romance. Por exemplo, o romance “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski é um clássico do romance psicológico que explora as complexidades da mente humana.
Em resumo, os romances literários são uma forma versá
Principais diferenças entre conto e romance: entenda as distinções entre os gêneros literários.
Conto e romance são dois gêneros literários populares que muitas vezes são confundidos, mas possuem características distintas que os diferenciam. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre eles, destacando 10 aspectos que os tornam únicos.
1. Tamanho:
Uma das principais diferenças entre um conto e um romance é o tamanho. O conto é uma narrativa curta, geralmente com poucas páginas, enquanto o romance é uma história mais longa, com várias centenas de páginas. Por exemplo, “O Alienista”, de Machado de Assis, é um conto curto, enquanto “Dom Casmurro” é um romance extenso.
2. Complexidade da trama:
Os contos tendem a ter tramas mais simples e diretas, muitas vezes focando em um único evento ou situação. Já os romances geralmente possuem tramas mais complexas, com múltiplos personagens e subtramas. Um exemplo disso é “A Metamorfose”, de Franz Kafka, que apresenta uma trama simples, em comparação com “Guerra e Paz”, de Liev Tolstói, que é repleto de reviravoltas e subtramas.
3. Desenvolvimento dos personagens:
Nos contos, os personagens tendem a ser menos desenvolvidos, muitas vezes sendo representados de forma mais simbólica. Já nos romances, os personagens são mais complexos e têm maior profundidade psicológica. Por exemplo, em “O Corvo”, de Edgar Allan Poe, o protagonista é mais simbólico, enquanto em “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, os personagens são mais complexos e desenvolvidos.
4. Foco narrativo:
Os contos geralmente têm um foco narrativo mais restrito, muitas vezes seguindo um único ponto de vista. Já nos romances, é comum haver múltiplos narradores e pontos de vista. Um exemplo disso é “A Cartomante”, de Machado de Assis, que segue um único ponto de vista, em comparação com “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, que apresenta múltiplos narradores.
5. Ritmo da narrativa:
O ritmo da narrativa também é uma diferença marcante entre contos e romances. Os contos geralmente têm um ritmo mais acelerado, com eventos que se desenrolam rapidamente. Já os romances têm um ritmo mais lento, permitindo um maior desenvolvimento da trama e dos personagens. Um exemplo disso é “A Metamorfose”, que tem um ritmo acelerado, em comparação com “Anna Karenina”, de Liev Tolstói, que tem um ritmo mais cadenciado.
6. Ambiguidade:
Os contos muitas vezes apresentam ambiguidades e interpretações abertas, deixando espaço para o leitor refletir e tirar suas próprias conclusões. Já os romances tendem a amarrar todas as pontas soltas e oferecer respostas claras. Por exemplo, “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa, deixa espaço para interpretações abertas, enquanto “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski, oferece respostas mais definitivas.
7. Tema:
Os contos geralmente têm um tema central, que é explorado de forma concisa e direta. Já nos romances, é comum haver múltiplos temas e subtemas, que são desenvolvidos ao longo da narrativa. Um exemplo disso é “A Metamorfose”, que explora o tema da alienação de forma direta, em comparação com “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald, que aborda temas como o sonho americano e a decadência moral.
8. Estrutura:
A estrutura narrativa também é uma diferença significativa entre contos e romances. Os contos geralmente têm uma estrutura mais simples, com um começo, meio e fim bem definidos. Já os romances podem ter uma estrutura mais complexa, com múltiplos arcos narrativos e reviravoltas. Um exemplo disso é “O Espelho”, de Guimarães Rosa, que tem uma estrutura linear, em comparação com
Quais as principais características do gênero literário denominado romance?
O gênero literário do romance é um dos mais populares e apreciados pelos leitores em todo o mundo. Com suas tramas envolventes, personagens cativantes e cenários ricos em detalhes, os romances conquistam o público com suas histórias emocionantes e envolventes.
Para entender melhor as características do romance, é importante destacar as principais diferenças entre esse gênero e a história. Embora ambos compartilhem semelhanças, como a narrativa de eventos e a presença de personagens, existem diferenças significativas que distinguem um romance de uma história.
A seguir, apresentamos 10 diferenças entre história e romance:
- Desenvolvimento dos personagens: Enquanto uma história pode focar mais nos eventos e acontecimentos, um romance dedica tempo ao desenvolvimento dos personagens, explorando suas motivações, emoções e conflitos internos. Por exemplo, no romance “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, os personagens principais, Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, passam por uma jornada de autodescoberta e transformação.
- Tempo e espaço: Um romance geralmente se estende ao longo de um período mais longo de tempo e abrange diversos cenários e locais, enquanto uma história pode ser mais restrita em termos de tempo e espaço. Por exemplo, o romance “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez narra a história de várias gerações de uma família em um cenário mágico e surreal.
- Tom e estilo: O tom e o estilo de um romance tendem a ser mais elaborados e descritivos do que os de uma história, que pode ser mais direta e concisa em sua narrativa. Por exemplo, o romance “Anna Karenina” de Leo Tolstoy é conhecido por sua prosa detalhada e reflexiva sobre a sociedade russa do século XIX.
- Complexidade da trama: Os romances costumam apresentar tramas mais complexas e intricadas do que as histórias, com múltiplos arcos narrativos e reviravoltas inesperadas. Um exemplo disso é o romance “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski, que explora as profundezas da mente humana e os dilemas éticos do protagonista, Raskólnikov.
- Exploração de temas: Os romances frequentemente exploram temas universais e complexos, como amor, morte, poder e redenção, de forma mais aprofundada do que as histórias. Por exemplo, o romance “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë aborda questões de vingança, paixão e destino.
- Narrador e ponto de vista: Os romances podem apresentar uma variedade de narradores e pontos de vista, permitindo uma visão mais ampla e complexa da história, enquanto as histórias podem ter um narrador mais objetivo e limitado. Um exemplo disso é o romance “Lolita” de Vladimir Nabokov, narrado pelo controverso protagonista Humbert Humbert.
- Intertextualidade e referências: Os romances frequentemente fazem referências a outras obras literárias, culturais e históricas, enriquecendo a experiência de leitura e aprofundando o significado da narrativa. Por exemplo, o romance “Ulisses” de James Joyce faz inúmeras referências à Odisseia de Homero, criando um diálogo intertextual entre as duas obras.
- Experimentação e inovação: Os romances são conhecidos por sua capacidade de experimentar e inovar em termos de forma e estrutura narrativa, desafiando as convenções literárias e oferecendo novas perspectivas sobre a arte da escrita. Um exemplo disso é o romance “Cemitério de Praga” de Umberto Eco, que combina elementos de mistério, história e teoria da conspiração.
- Impacto emocional: Os romances têm o poder de provocar uma ampla gama de emoções nos leitores, desde a alegria e o encantamento até a tristeza e a melancolia, criando uma conexão emocional profunda com os personagens e suas jornadas. Um exemplo disso é o romance “A Menina que Roubava Livros” de Markus Zusak, que emociona e comove os leitores com sua história de coragem e esperança durante a Segunda Guerra Mundial.
- Legado e influência: Os romances têm um impacto duradouro na cultura e na sociedade, influenciando gerações de leitores e inspirando adaptações para outras mídias, como cinema, televisão e teatro. Um exemplo notável é o romance “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes, considerado um
10 diferenças entre história e romance (com exemplos)
Entre as diferenças entre a história e o romance , destacam-se variações em termos de duração, estrutura da narrativa e unidade de ação, entre outros fatores. Embora ambos os gêneros se caracterizem por serem constituídos pela história de uma ação fictícia, os modos de narrar são diferentes em cada caso.
Você não deve comprometer a leveza de dizer que a história é um gênero menor que o romance e que serve apenas como um exercício prático para ela. Cada gênero tem seus próprios valores que devem ser apreciados de maneira diferente.
Uma das principais diferenças entre história e romance é que a primeira é geralmente muito menor que a segunda. Fonte: pixabay.com O romance caracteriza-se por ser uma narrativa geralmente longa, escrita em prosa e com um amplo desenvolvimento da trama central da trama. Pelo contrário, a história é uma história curta que pode ser escrita ou oral e que gera um desenvolvimento de enredo muito menos complexo, baseando a história em poucos personagens.
10 principais diferenças entre história e romance
-Origin
Origem da história
Pode-se dizer que a história é muito mais antiga que o romance, pois suas primeiras manifestações vêm da cultura oral.
Podemos assumir que a história, entendida no sentido amplo de “história curta”, começou a existir praticamente desde que o homem desenvolveu a capacidade de se comunicar através da linguagem.
Muitos contos antigos da tradição oral foram compilados por escrito, sendo preservados como parte da história da literatura. Alguns exemplos são: Fábulas de Esopo (Grécia, século IV aC), As mil e uma noites (Oriente Médio, século IX dC) e Os contos de Geoffrey Chaucer em Canterbury (Inglaterra, século XIV).
Na Idade Média, foram desenvolvidas diferentes formas da história popular e literária. Alguns tinham uma forma mundana e brincalhão, enquanto outros como o apólogo, o exemplum e fábula tinha uma função de formação ideologia marcada.
Origem do romance
O termo novela vem do Renascimento italiano e inicialmente designou narrativas um pouco mais extensas que a história, feita à maneira de Giovanni Boccaccio e tema realista e satírico.
As novelas ou nouvelles em seus primórdios não chegaram a ser tão longos quanto os romances, grandes composições que relacionavam fatos de caráter histórico ou mítico.
No entanto, o termo romance logo começou a ser usado para designar qualquer texto narrativo que excede as dimensões da história.
Embora os primeiros antecedentes do romance remontem aos tempos da Grécia antiga, o romance não alcançou a forma que realmente o caracteriza até o século XVI. Por esse motivo, é considerado um gênero de aparência tardia.
-Extensão
A principal característica que diferencia as histórias de romances é sua extensão. A história é uma história curta; Pelo contrário, o romance é uma história extensa.
No entanto, categorias como “curta” e “longa” podem criar ambiguidade. Portanto, existem categorias como romance curto ou história longa.
Exemplos
Por exemplo, uma história clássica como Anaconda (1921), de Horacio Quiroga, tem cerca de quarenta páginas. Outro igualmente clássico, House taken (1946) por Julio Cortázar, não chega a dez páginas. Além disso, existem histórias que têm apenas uma página.
Ao contrário da história, a extensão do romance não tem limite. Um romance pode atingir proporções que alguns considerariam excessivas. Um exemplo é Guerra e Paz (1864), de León Tolstoy, um livro com aproximadamente 1200 páginas.
-As personagens
Um romancista geralmente se concentra em trabalhar meticulosamente todas as características físicas, éticas, sociais e psicológicas de seus personagens principais.
Esses aspectos devem ser bem desenvolvidos por meio de um processo evolutivo no qual o personagem muda de acordo com os eventos que acontecem durante a história.
Em vez disso, um escritor de histórias deve usar apenas alguns gestos, detalhes ou explicações breves para dar uma idéia do personagem de um personagem. O narrador de uma história deve se concentrar na exposição concreta do conflito do personagem, não nas infinitas causas ou conotações que ele pode ter.
Na história, é dada mais atenção à operação estrutural correta da trama, para não vagar e perder o impacto necessário. Geralmente, o personagem, em vez de um ser que adquire vida na ficção, é reduzido a uma engrenagem da estrutura narrativa.
Exemplos
No romance Robinson Crusoe (1719), Daniel Defoe concentra sua narração na construção de um personagem exemplar que demonstra os valores do bom cristão na modernidade. Esse personagem cresce em todos os aspectos de sua vida devido às dificuldades que enfrenta durante a história.
Por outro lado, se lemos a história La casa tirada de Cortázar, em vez de nos identificarmos emocionalmente com os protagonistas, ficamos surpresos com a natureza fantástica do que acontece com eles (eles são despejados por entidades desconhecidas) e com o suspense gerado pelo autor com seus protagonistas. técnicas narrativas
-A descrição
A concisão da história exige que a narrativa tenha um ritmo acelerado. Por esse motivo, o contador de histórias prefere usar as ações em vez das descrições, pois as últimas diminuem, atrasam, interrompem o desenvolvimento do argumento.
Se for necessário descrever uma situação, o contador de histórias geralmente usa o recurso de descrição dinâmica. Isso consiste em descrever por meio de ações, usando predominantemente verbos em vez de adjetivos.
Por outro lado, os romances costumam ter longas digressões descritivas que servem para aclimatar e enfatizar o sentido simbólico de certos elementos.
Exemplos
Em uma história, em vez de descrever um cenário com uma frase como: “Carlos morava em uma cidade barulhenta, poluída e violenta”, o narrador podia expressar o mesmo da seguinte maneira: “O barulho da corneta e o insulto do colecionador salvaram Carlos sendo atropelado por um ônibus que estava pulando luzes vermelhas e deixando tudo impregnado com sua trilha de fumaça. ”
No caso do romance, alguns romancistas tendem a colocar grande ênfase na natureza sensível de suas descrições, como é o caso de Marcel Proust e a famosa cena de In Search of Lost Time , na qual ele descreve tudo o que sente. Personagem ao comer um bolinho.
-A estrutura
A estrutura narrativa da história é muito rígida, geralmente é usado o esquema de apresentação do problema-nó-clímax-resultado.
O romance oferece ao escritor mais possibilidades de brincar com a estrutura narrativa. Você pode fazer prolepsia, flashbacks e interseções de diferentes segmentos narrativos.
Exemplo
Um caso paradigmático de experimentação novelística é Rayuela (1963), de Julio Cortázar, uma vez que seus capítulos podem ser lidos com ordens diferentes, sem que a obra perca significado.
-A unidade de ação
A história geralmente apresenta o desenvolvimento de um único evento que geralmente possui um caráter relevante, particular ou extraordinário.
Os romances apresentam uma grande diversidade de ações geralmente relacionadas por um motivo. Às vezes, episódios justapostos podem ser vistos que têm pouco a ver com o enredo principal do trabalho.
Exemplos
Na história da carta roubada de Poe, o escritor apenas adere à investigação de roubo. Por outro lado, em Dom Quijote é observada a narração de fatos que não têm muita relação com o tema central; É o caso de romances intercalados.
-A unidade de tempo
Cronologicamente, a história geralmente é limitada a um curto período. A história é apresentada como um choque, um parêntese na vida cotidiana dos personagens.
No romance, as histórias retratadas abrangem longos períodos de tempo. Por esse motivo, eles geralmente descrevem grandes mudanças no contexto e na subjetividade dos personagens.
Exemplos
Em Los assassinos , de Ernest Hemingway, o tempo da história dura apenas uma tarde, o que requer a intervenção dos bandidos no restaurante.
No entanto, o romance Cem Anos de Solidão (1967), de García Márquez, é a história das vicissitudes de uma família por sete gerações.
-O lugar
A ação da história geralmente ocorre em um único espaço onde se concentra o fato extraordinário contado. Por outro lado, universos muito amplos são geralmente construídos no romance em que os personagens se movem.
Exemplos
Um exemplo dessa característica é a história Casa tirada de Cortázar, porque toda a história se passa em uma casa antiga em Buenos Aires.
No caso do romance, em The Journeys of Gulliver (1726), de Jonathan Swift, o argumento enfoca a jornada do protagonista por diferentes países fantásticos.
-A atmosfera
Geralmente, a história curta tem um tipo único de atmosfera que será consistente com o tema e o efeito que a história tenta transmitir.
Por outro lado, as nuances geralmente mostram nuances consistentes com o desenvolvimento da trama e dos personagens.
Exemplos
Nas histórias de HP Lovecraft, uma atmosfera caracterizada por ser sombria e aterrorizante sempre prevalece.
Por outro lado, no romance As Dores de Young Werther (1774), de Goethe, a atmosfera da narrativa está mudando de acordo com o humor do protagonista, que às vezes fica entusiasmado, mas depois afunda na melancolia por causa de sua conflitos de amor
-A leitura
A maneira de ler uma história e um romance é completamente diferente. Edgar Allan Poe disse que a história deve poder ser lida em uma sessão que dura entre 30 minutos e 2 horas. Ou seja, o leitor deve poder acessar imediatamente todo o trabalho.
Por outro lado, o tempo de recepção de um romance é dilatado e interrompido; dá origem a descanso e reflexão durante a leitura. O leitor pode pausar a leitura de um romance e retomar um pouco mais tarde, sem diminuir seu efeito estético.
Referências
- Bosch, J. “Story theory” (1967). Mérida: Universidade dos Andes / Faculdade de Ciências Humanas e Educação.
- D’Angelo, G. (coord.) “Obras-primas da história curta”. Barcelona: Oceano editorial.
- Myers, W. “Efeito e método no conto” (1913). Universidade Estadual de Iowa. Obtido em 15 de abril de 2019 de Universidade Estadual de Iowa: ir.uiowa.edu.
- Zhukov, E. “A diferença entre um romance e uma história” em Rincon de los Escritores. Recuperado em 15 de abril de 2019 de Rincón de los Escritores: larmancialtda.com.
- “A história e o romance” no Ministério da Educação, Universidade e Formação Profissional. Retirado em 15 de abril de 2019 do Departamento de Educação, Universidade e Formação Profissional: edu.xunta.gal
