A poesia maia é uma expressão artística rica e ancestral que reflete a cosmovisão e a cultura do povo maia. Neste contexto, a tradução de poemas em maia para o espanhol é uma forma de preservar e difundir a riqueza dessa tradição literária. Neste artigo, serão apresentados 10 poemas em maia e suas respectivas traduções para o espanhol, permitindo aos leitores mergulharem na beleza e profundidade da poesia maia.
Significado de poesia em outra língua: qual a tradução correta do poema?
A poesia é uma forma de expressão artística que transcende as barreiras linguísticas e culturais. Em muitas culturas ao redor do mundo, a poesia desempenha um papel fundamental na transmissão de tradições, valores e emoções. Um exemplo disso são os poemas em Maya, uma antiga língua indígena da América Central.
Os poemas em Maya são ricos em simbolismo e metáforas, refletindo a profunda conexão dos povos maias com a natureza e o sobrenatural. Traduzir esses poemas para o espanhol pode ser um desafio, pois nem sempre é possível capturar toda a essência e beleza da língua original.
Neste artigo, exploramos 10 poemas em Maya e sua tradução para o espanhol, destacando a riqueza poética e cultural dessas obras. Ao analisar a tradução dos poemas, é importante considerar não apenas o significado literal das palavras, mas também a emoção e a intenção por trás delas.
Por meio da tradução dos poemas em Maya, podemos apreciar a diversidade linguística e cultural que enriquece o mundo da poesia. Através dessas obras, podemos mergulhar em um universo de imagens, sentimentos e pensamentos que nos conectam com a essência da humanidade.
Portanto, ao explorar os poemas em Maya e sua tradução para o espanhol, somos convidados a refletir sobre a beleza e a complexidade da linguagem poética, que nos permite transcender fronteiras e nos conectar com o âmago da experiência humana.
Qual é a forma correta de escrever a palavra poema em espanhol?
A forma correta de escrever a palavra “poema” em espanhol é com a letra “o” no final, ou seja, “poema”. Esta palavra é utilizada para descrever uma composição literária em verso que expressa sentimentos, ideias e emoções de forma artística e sensível.
Em um artigo que fala sobre 10 poemas em Maya e sua tradução para o espanhol, é interessante analisar como a poesia pode ser expressa em diferentes culturas e idiomas. Os poemas em Maya são ricos em simbolismo, tradição e beleza, e ao serem traduzidos para o espanhol, é possível apreciar a diversidade linguística e cultural que existe no mundo.
É importante ressaltar que a tradução de poemas nem sempre é uma tarefa fácil, pois é necessário captar a essência e a emoção transmitida pelo poeta original. No entanto, ao realizar essa tarefa com sensibilidade e cuidado, é possível manter a beleza e o significado dos poemas em sua versão traduzida.
Portanto, ao explorar os 10 poemas em Maya e sua tradução para o espanhol, podemos apreciar a riqueza da poesia e a capacidade da linguagem de nos conectar com diferentes culturas e tradições. Através da poesia, podemos mergulhar em universos simbólicos e emocionais que nos fazem refletir sobre a nossa própria existência e experiência humana.
10 poemas em Maya e sua tradução para o espanhol
Os poemas em Maya são textos que, como outras amostras líricos, procuram para expressar sentimentos, idéias, amor e pensamentos filosóficos. Os maias também usam a poesia para refletir seus rituais religiosos e valores espirituais.
A poesia maia é caracterizada pela musicalidade. Este elemento é criado graças ao próprio idioma. Em particular, os sons das vogais (que podem ser únicos ou duplos) interferem na criação de ritmo e tempo no trabalho.
Existem várias compilações de poemas maias, entre as quais se destacam «canções Dzitblaché». Este texto foi escrito no século XVIII e contém obras que datam do século XV (antes da chegada dos europeus).
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Poemas maias com sua tradução em espanhol
1- Em K’aba
Em K’abae
tikín o’tel
chi’il chi ‘chi’chi’al
u chá’acha’al tumén u dzay máako’ob
Dzok em pitik ou nookil em k’aba ‘
je bix u podzikúbal kan tu xla sool
(…)
Em k’abae
cha takan ti ‘páalal.
Em k’abae
tatak’cha’tan tumén p’ek.
Bejlae mina’an em k’aaba.
Eu já tinha aluxén assim em sosok’ik u tzotzel u pool yáamaj.
Meu nome
Meu nome
é uma pele de pelúcia
que é mordido de boca em boca
É mastigado pelas presas das pessoas.
Tirei-me as vestes do meu nome
como a cobra retira sua pele.
(…)
Meu nome
É um chiclete que as crianças não podem ter.
Meu nome foi rejeitado com desprezo.
Então eu não tenho nome.
Eu sou um espírito que brinca com o cabelo do amor.
2- Para Yáamaj
Misture máak ku yuk’ul tin luuch,
misture máak ku jupik e k’ab ichil em alho-poró
misture o laak janu estanho janu.
A yamae júntuul tzayam keek peek ‘ch’apachtán tumen máako’ob.
Najil naj ku páatal yetet u xtakche’il jool naj.
Seu Láakal Máak Yojel Dzok u Chíiken para Yáamaj.
Seu amor
Ninguém bebe da minha cantina,
Ninguém enfia a mão na minha cesta de pão,
Ninguém come do meu prato.
Seu amor é um cão com raiva que é levado por todos os outros.
Em cada casa, as portas se fecham para você.
E as pessoas sabem que seu amor me mordeu.
3- No xsum li waam
No xsum li waam,
k’ajo ‘laatuulanil …
Jo ‘jun li mukuy naq narupik
chi ru li loq’laj choxa laach’ool
chan chan tawi ‘li tuuxil noq’
ut li xnaq ‘laawu nalemtz unk jo’
junaq li ch’ina ‘usil uutz’ u’uj.
(…)
Ut li waam prega em ‘xna’aj
naq nakatwil, xb’aan naq maa’ani chik
Junaq Jo ‘Laa’at, Jo’kan Naq Nakatinra
ut nank’e e laaloq’al.
Minha alma gêmea
Minha alma gêmea,
quão delicado você é …
como uma pomba voadora
Através do céu sagrado, seu coração
como um botão de algodão,
seus olhos brilham como
A flor mais bonita.
(…)
Meu coração pula na gaiola
quando ele te vê, porque não há mais ninguém
como você, e é por isso que eu te amo
E eu canto louvores a você.
4- Bin em tzuutz para chi
Bin em tz’uutz ‘a chi
Tut yam x cohl
X Ciichpam Zac
E um e um au ahal
Vou beijar sua boca
Vou beijar sua boca
entre as plantas do milharal,
beleza cintilante,
Você deve se apressar.
5- Tz’utz’a chi tu caapcool hok che
Tz’a ex um hatz’uutz nokeex;
tz’ooc u kuchul kin h cimac olil;
xeech u tzou tzotzel um pol;
tz’a u lemcech ciichcelmil para nok
tz’a hatz’utz xanaab;
ch’uuicinzah para nuucuuch tuup
seu tupil para xicin;
tz’a malob ooch ‘;
tz’a u keexiloob ax ciichpan caal;
tz’a, uu baakaal
hop men hop your nak to kab.
t kailbelt caa i laac ciichpameech hebiix maix maace
uay você não cahil,
H ‘Tz’iitbalcheé.
Beije seus lábios ao lado da cerca
Coloque seus lindos vestidos;
que chegou o dia da felicidade:
desembaraçar seu cabelo;
vista suas roupas mais atraentes
e seu couro esplêndido.
Pendure os lóbulos da orelha.
Coloque um bom cinto.
Enfeite seu pescoço com guirlandas
e colocar fitas brilhantes
em teus braços.
Você ficará glorioso,
não há ninguém mais bonito
na cidade de Dzitbalché.
6- Coox c’kam nicte
Cimaac olailil
tão c kayiic
vocês homens bin cah
C’Kam C’Nicte.
Seu lacailil x chuup x loob bayen
chen chehlah chehlameec u yiich
tut ziit u puucziikalil
tut tz’uu u tzem.
Bail x tumen?
tumen yoheel
t’yolal u tz’iic
u zuhuyil colelil ti u yaacunah
Kayeex Nicteil!
Vamos pegar a flor
Vamos cantar com alegria
Porque nós receberemos a flor.
Todas as senhoras
eles mostram um sorriso em seus rostos puros;
seus corações
Eles pulam nos seios dela.
Qual é a razão?
Porque eles sabem
que lhe dará a virgindade
para aqueles que amam.
Deixe a flor cantar!
7- Kay nicte
X’ciih x’ciichpan u
tz ‘u likil yook kaax;
seu bin ou hopbal
seu chumuc pode caan
tux cu ch’uuytal u zazicunz
yookol cab tu lacal kaax
chen cici u tal iik u utz’ben booc.
U tz ‘u kuchul
chumuc caan
chen zact’in cab u zazilil
yook seu baal lacal.
A canção da flor
A lua mais cativante
aumentou na floresta;
vai queimar
suspenso no centro do céu
para iluminar a terra, as florestas,
Para brilhar em todos.
Doce é o ar e o perfume.
A felicidade é sentida em cada pessoa.
8- U yayah kay h’otzil xmana x’pam oot che
Hach chiichanen caa cim in na
caa cim em yum.
Estou em Yumen!
Caa t p’at em seu kab
t yicnal em laak
miix maac e um táxi uay e okol.
Estou em yumilen!
Cu man cap’el kin
cu cimil ten em laak
tin t’uluch c p’ate in
hum t’uluch hum. Ai ai!
A canção de luto da pobre mãe órfã
Eu era muito jovem quando minha mãe morreu,
quando meu pai morreu,
Oh, meu senhor!
Criado pelas mãos de amigos,
Eu não tenho família nesta terra.
Oh, meu senhor!
Dois dias atrás meus amigos morreram,
me deixando insegura,
vulnerável e sozinho, sim, sim.
9- H’kay baltz’am
Kin kuilancail t cah nahlil.
U caah h tip’il t zazilil que eu pareço haal caan
t cu bin u bin bey nohol
bai t xaman bey t le bey xan t chikin,
tumtal u zazil yokol cabilil
eh hook chen tiul tz’iic.
A Canção do Trovador
Neste dia, há uma festa nas villas.
O amanhecer é visto no horizonte,
sul, norte, leste, oeste,
A luz vem à terra, as trevas desaparecem.
Baratas, grilos, pulgas e mariposas
Eles fogem para suas casas.
10- Ch’och’ojLäj Ja ‘
Ri ch’och’ojläj ja ‘são’ k’aslemal
Rech ri k’aslemal nujel taq ‘q’ij
Usipam kanöq qtat chi qech
Uluq’ob’al xuquje nim kumano.
Ri ch’ojch’ojläj ja ‘kujutzuqu
Wa quk’ya ‘etz’ab’alil re k’aslemal
Kuk’iysaj le che ‘
Xuquje ‘le winäq.
Ch’ojch’ojläj ja ‘rech kaj
Ch’ojch’ojläj ja ‘rech qtat
Rech le plo xuquje le chü’uti’n täq ja ‘
Xuquje ‘rech unimal loq’b’äl k’u’x.
Água Clara
Água limpa é vida
Ser capaz de viver todos os dias.
É um presente que o criador nos dá,
Seu amor e grandes maravilhas.
Água clara alimenta.
É um símbolo de fertilidade.
Faz as plantas crescerem
E toda a humanidade.
Água limpa do céu.
Água limpa do criador.
Dos mares e riachos,
e de seu imenso amor.
Referências
- Briceida Cuevas Cob: poemas maias. Recuperado em 26 de setembro de 2017, de zocalopoets.com
- Dzitbalche Recuperado em 26 de setembro de 2017, de red-coral.net
- Maya Angelou Recuperado em 26 de setembro de 2017, de poemhunter.com
- Poemas maias. Recuperado em 26 de setembro de 2017, de hellopoetry.com
- Linguagem e representação simbólica no maia contemporâneo. Recuperado em 26 de setembro de 2017, de revista-filologicas.unam.mx
- Leitura de poesia em inglês, espanhol e maia. Recuperado em 26 de setembro de 2017, de yucatanexpatlife.com
- Montemayor, Carlos. Palavras das pessoas verdadeiras. Recuperado em 26 de setembro de 2017, de books.google.com