Às vezes, palavras são a melhor maneira de expressar todo o amor que sentimos por alguém. Por isso, reunimos nesta coleção 24 poemas de amor que você pode dedicar ao seu parceiro para demonstrar todo o seu carinho, admiração e paixão. São versos repletos de emoção e ternura, capazes de tocar o coração da pessoa amada e fortalecer ainda mais o vínculo entre vocês. Que esses poemas sejam uma forma especial de celebrar o amor que os une e de expressar todo o seu afeto de maneira poética e sincera.
Qual é a mais bela poesia de amor que já leu?
Quando se trata de poesia de amor, há uma infinidade de belos versos que podem tocar o coração de qualquer pessoa. Entre os 24 poemas de amor para se dedicar ao seu parceiro, com certeza há um que se destaca como o mais belo de todos.
Para muitas pessoas, a mais bela poesia de amor que já leram é “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes. Neste poema, o autor expressa de forma profunda e sincera os sentimentos de lealdade e devoção em um relacionamento amoroso. As palavras escolhidas por Vinicius são tão carregadas de emoção que é impossível não se emocionar ao lê-las.
A maneira como Vinicius de Moraes descreve o amor em seu soneto é simplesmente sublime. Cada verso parece ser cuidadosamente escolhido para transmitir a intensidade dos sentimentos envolvidos. A beleza da linguagem poética é capaz de tocar a alma e despertar os mais profundos sentimentos de amor e carinho.
Se você ainda não teve a oportunidade de ler “Soneto de Fidelidade”, recomendo que reserve um momento para se deliciar com essas palavras tão bem escritas. Certamente, você entenderá por que tantas pessoas consideram este poema como a mais bela expressão de amor já escrita.
Em meio a tantos poemas de amor disponíveis, é sempre bom encontrar aquele que realmente toca o coração e faz com que nos sintamos ainda mais apaixonados. A poesia é uma forma de arte capaz de nos transportar para um mundo de emoções e sentimentos que muitas vezes não conseguimos expressar de outra forma.
Portanto, se você deseja dedicar um poema de amor ao seu parceiro, não deixe de explorar as diversas opções disponíveis e escolher aquele que mais ressoa com os seus sentimentos. Afinal, o amor é a maior inspiração para a criação poética e merece ser celebrado de todas as formas possíveis.
Qual é o poeta mais apaixonado e sentimental de todos os tempos?
Quando se fala em poesia de amor, é impossível não mencionar o nome de Pablo Neruda. O poeta chileno é considerado um dos mais apaixonados e sentimentais de todos os tempos, tendo dedicado grande parte de sua obra aos temas do amor e da paixão.
Neruda foi capaz de expressar os mais profundos sentimentos de forma intensa e tocante em seus poemas, conquistando corações ao redor do mundo com suas palavras carregadas de emoção e sensibilidade. Seus versos românticos são capazes de mexer com as emoções dos leitores, fazendo-os suspirar e se apaixonar a cada linha.
Para celebrar o amor e se inspirar na poesia de Neruda, selecionamos 24 poemas de amor que você pode dedicar ao seu parceiro. Esses versos são perfeitos para expressar todo o seu amor e carinho, tornando o momento ainda mais especial e romântico.
Escolha um dos poemas abaixo, declame com emoção e faça o coração do seu amado(a) bater mais forte:
1. “Posso escrever os versos mais tristes esta noite…”
2. “Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas…”
3. “Amar é esquecer-se de si mesmo…”
4. “Te amo sem saber como, nem quando, nem onde…”
5. “Em ti os rios cantam e meu coração se alegra…”
Com esses poemas, você certamente irá emocionar e encantar o seu parceiro, criando momentos inesquecíveis e fortalecendo ainda mais a relação. Afinal, o amor é a maior inspiração para os poetas, e Neruda soube captar essa essência como ninguém.
Então, não espere mais e surpreenda o seu amado(a) com um desses belos poemas de amor. Afinal, como diria o próprio Neruda, “te amo sem saber como, nem quando, nem onde”.
Dicas para criar um poema cheio de emoção e significado para os leitores.
Quando se trata de escrever um poema cheio de emoção e significado para os leitores, é importante mergulhar fundo nos sentimentos e nas experiências pessoais. Aqui estão algumas dicas para criar um poema verdadeiramente tocante:
1. Seja autêntico: Escreva a partir do coração e compartilhe suas emoções de forma sincera e genuína. Os leitores conseguem sentir a autenticidade nas palavras e se conectam mais profundamente com o poema.
2. Use metáforas e imagens poderosas: Utilize metáforas e imagens vívidas para transmitir suas emoções de forma mais intensa. Isso ajuda a criar uma atmosfera poética e a envolver os leitores de maneira mais profunda.
3. Escolha as palavras certas: Selecione cuidadosamente as palavras que melhor expressam seus sentimentos e pensamentos. Procure por palavras que tenham um significado especial para você e que ressoem com os leitores.
4. Explore diferentes formas poéticas: Experimente diferentes formas e estruturas poéticas, como sonetos, haicais ou versos livres. A escolha da forma certa pode ajudar a intensificar as emoções do poema.
5. Revise e revise novamente: Depois de escrever o poema, revise-o várias vezes para garantir que cada palavra e frase contribua para a emoção e o significado do poema. A revisão é essencial para aprimorar a qualidade do seu trabalho.
Lembre-se de que a emoção é a essência de um poema significativo. Ao escrever com sinceridade e profundidade, você será capaz de criar um poema que tocará o coração dos leitores e deixará uma marca duradoura.
Reflexões poéticas sobre o sentimento mais sublime: o amor na visão dos poetas.
O amor é um sentimeto que tem inspirado poetas ao longo dos séculos a escreverem belíssimos versos dedicados a essa emoção tão poderosa. Para celebrar essa forma de expressão tão especial, selecionamos 24 poemas de amor que podem ser dedicados ao seu parceiro, reforçando os laços de carinho e afeto que os unem.
Os poetas, através de suas palavras, conseguem capturar a essência do amor e transmiti-la de forma única e tocante. Expressam sentimentos de paixão, ternura, saudade e admiração, revelando a complexidade e a beleza desse sentimento tão sublime.
Cada poema é como uma janela para a alma do poeta, revelando suas mais profundas emoções e reflexões sobre o amor. São versos que tocam o coração, que emocionam e que fazem com que nos identifiquemos com as experiências e os sentimentos ali descritos.
O amor, segundo os poetas, é capaz de transformar vidas, de trazer luz e calor para os corações apaixonados. É um sentimento que nos faz enxergar a beleza do mundo de uma forma mais intensa e significativa, que nos conecta uns aos outros de uma maneira única e especial.
Ao dedicar um desses 24 poemas de amor ao seu parceiro, você estará expressando todo o seu amor e carinho de uma maneira poética e profunda. Será uma forma de fortalecer os laços que os unem e de celebrar a beleza e a magia do amor.
Afinal, como disse o poeta Vinícius de Moraes, “que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”. Que o amor entre vocês seja eterno enquanto dure, e que esses poemas possam ajudar a manter viva a chama desse sentimento tão sublime.
24 poemas de amor para se dedicar ao seu parceiro
Você precisa de poemas de amor para impressionar seu parceiro? Os poemas românticos têm sido, há séculos, o principal tema de muitos escritores, poetas e escritores.
Um poema de amor deve ter a capacidade de contar de maneira única os sentimentos, emoções e imagens que vêm à mente quando falamos sobre o quão especial uma pessoa nos faz sentir.
24 grandes poemas de amor
Se as emoções estão em plena floração e você precisa passar a mensagem para a pessoa que você deseja, propomos quinze grandes poemas de amor de diferentes períodos e autores. Com eles, você pode explorar sua faceta romântica e compartilhar esses bons sentimentos com quem quiser.
Sem mais demora, vamos conhecer os versos românticos. No final de cada um deles, você terá uma breve explicação de seu contexto e significado.
Bem-vindo, por Mario Benedetti
Ocorre-me que você chegará de maneira diferente
não exatamente mais bonita
não mais forte
não mais dócil
não mais cauteloso
só que você chegará de maneira diferente
como se nesta temporada de não me ver
Eu teria te surpreendido também
talvez porque você sabe
como eu penso em você e te listo
afinal existe nostalgia
embora não choremos nas plataformas fantasmagóricas
nem mesmo em travesseiros sinceros
não sob o céu sombrio
Eu nostalgia
sua nostalgia
e como me incomoda que ele nostalgia
seu rosto é a vanguarda
talvez venha primeiro
porque eu pinto nas paredes
com golpes invisíveis e seguros
não esqueça que seu rosto
ele me olha como uma cidade
sorria, raiva e cante
como uma cidade
e isso te dá uma luz
impagável
agora não tenho dúvidas
você chegará de forma diferente e com sinais
com novo
com profundidade
francamente
Eu sei que vou te amar sem perguntas
Eu sei que você vai me amar sem respostas.
- Análise do poema : são versos ideais para se dedicar durante uma reunião com o ente querido, percebendo a grande conexão emocional que existe e que mesmo a distância não foi capaz de diminuir.
Amor eterno, de Gustavo Adolfo Bécquer
O sol pode nublar-se para sempre;
O mar pode secar em um instante;
O eixo da terra pode quebrar
Como um cristal fraco.
Tudo vai acontecer! Pode morte
Cubra-me com seu crepe de funeral;
Mas nunca em mim pode sair
A chama do seu amor.
- Análise do poema : uma ode ao amor incondicional, desprovido de qualquer circunstância. Uma expressão de amor romântico em seu nível mais alto.
Escravo meu, de Pablo Neruda
Escravo meu, me tema. Me ame Escravo meu!
Estou com você o maior pôr do sol no meu céu,
e nele minha alma emerge como uma estrela fria.
Quando eles se afastam, meus passos voltam para mim.
Meu próprio chicote cai na minha vida.
Você é o que está dentro de mim e está longe.
Fugindo como um coro de névoas perseguidas.
Ao meu lado, mas onde? Longe, o que está longe.
E o que está longe sob meus pés caminha.
O eco da voz além do silêncio.
E o que em minha alma cresce como musgo nas ruínas.
- Análise do poema : o poeta chileno, numa demonstração de erotismo e sensibilidade, expõe-nos um amor em que amor e medo andam de mãos dadas.
Se você me ama, me ame por inteiro. de Dulce María Loynaz
Se você me ama, me ama por inteiro
não por áreas de luz ou sombra …
Se você me ama, me ama de preto
e branco, e cinza, verde e loira,
e morena …
Me ame dia,
me ame noite …
E cedo na janela aberta!
Se você me ama, não me corte:
Ame-me tudo!… Ou não me ame
- Análise do poema : o poeta cubano deixa claro: ou você me ama com toda a minha alma, ou não ousa fazê-lo. Uma ode à paixão e ao romance.
Com você, de Luis Cernuda
Minha terra? Minha terra é você.
Minha gente? Meu povo é você.
Exílio e morte para mim são onde você não está.
E a minha vida? Diga-me, minha vida, o que é, se não é você?
- Análise do poema : esse poeta espanhol falou assim sobre seu mundo, baseado no amor por essa pessoa especial.
Adeus, de Jorge Luis Borges
Entre meu amor e eu tenho que me levantar
trezentas noites como trezentas paredes
E o mar será uma mágica entre nós.
Só haverá lembranças.
Oh tardes merecidas,
Noites esperançosas para olhar para você
campos do meu caminho, firmamento
que estou vendo e perdendo …
Definitivo como mármore
sua ausência vai entristecer outras tardes.
- Análise do poema : dizer adeus nunca é fácil, muito menos dizer adeus a uma pessoa que amamos com paixão. No entanto, este poema de Jorge Luis Borges é absolutamente lindo.
Agua Mujer, de Juan Ramón Jiménez
O que você copiou para mim
que quando está faltando em mim
a imagem do topo,
Eu corro para olhar para você?
- Análise do poema : poema breve, mas colossal, de Juan Ramón Jiménez. Às vezes, o amor é baseado no olhar em direção ao espelho. Nós somos refletidos nos olhos do ente querido.
Me dê sua mão, de Gabriela Mistral
Me dê sua mão e nós dançaremos;
Me dê sua mão e você vai me amar.
Como uma flor seremos,
como uma flor, e nada mais …
O mesmo verso que vamos cantar,
Ao mesmo tempo você vai dançar.
Como um pico, vamos acenar,
Como uma espiga e nada mais.
Seu nome é Rosa e eu Esperanza;
mas seu nome você vai esquecer,
Porque seremos uma dança.
- Análise do poema : versos do poeta chileno. Uma ode ao otimismo e à queda mais inocente.
Soneto V, de Garcilaso de la Vega
Seu gesto está escrito na minha alma …
Seu gesto está escrito na minha alma
e quanto eu escrevo de você deseja;
Você acabou de escrever, eu li
tão sozinho, que até eu continuo nisto.
Nisto eu estou e sempre estarei;
que embora não caiba em mim o quanto vejo em você,
tão bem o que eu não entendo eu acho,
tendo fé pelo orçamento.
Eu não nasci, mas para amantes;
Minha alma te cortou à sua medida;
pelo hábito da alma eu te amo;
quanto confesso que devo a você;
Eu nasci para você, para você eu tenho vida,
Por você eu devo morrer e por você eu morro.
- Análise do poema : um desses poemas de amor ao longo da vida, que nos fala sobre uma forte e mística paixão, por qualquer circunstância ou condição.
Pós de amor, de Francisco de Quevedo
Último amor além da morte.
Você pode fechar meus olhos o último
Sombra eu vou levar o dia branco
E você pode liberar essa minha alma
Hora, em seu desejo ansioso de lisonja;
Mas não desta outra parte da margem do rio
Deixará a memória onde ela queimou:
Swim sabe minha chama a água fria,
E perca o respeito pelas leis severas.
Alma, a quem toda uma prisão tem sido Deus,
Vamos lá, que humor eles deram tanto fogo,
Piths, que gloriosamente queimaram,
Seu corpo partirá, não seu cuidado;
Serão cinzas, mas fará sentido;
Poeira será, mais poeira no amor.
- Análise do poema : o autor espanhol apela a um amor que não desaparece mesmo quando as almas se foram.
Amor, de Pablo Neruda
Mulher, eu teria sido seu filho por beber você
leite materno como uma mola
por olhar para você e sentir ao meu lado e tê-lo
na risada dourada e na voz de cristal.
Por sentir em minhas veias como Deus nos rios
e te adorar nos ossos tristes de pó e limão,
porque seu ser passará sem tristeza perto de mim
e sai na estrofe – limpo de todo o mal.
Como eu saberia como te amar, mulher, como eu saberia
te amo, te amo como ninguém jamais soube!
Morra e ainda
te amo mais
E ainda
te amo mais
e mais.
- Análise do poema : um reconhecimento romântico da figura feminina, de um dos poetas mais emblemáticos da América Latina.
Amo-te pela sobrancelha, de Julio Cortázar
Amo-te pela sobrancelha, pelo cabelo, debato-te nos corredores
muito branco onde as fontes são tocadas
da Luz,
Eu discuto cada nome, eu rasgo você gentilmente
de cicatriz
Estou colocando cinzas relâmpago no seu cabelo e
fitas que dormiam na chuva.
Eu não quero que você tenha um jeito, seja
exatamente o que está por trás da sua mão,
porque a água considera a água e os leões
quando se dissolvem no açúcar da fábula,
e os gestos, essa arquitetura do nada,
acendendo suas lâmpadas no meio do encontro.
Toda a manhã é o quadro onde eu invento você e você
desenho,
logo para apagar você, então você não é, nem com isso
Cabelo liso, aquele sorriso.
Estou procurando sua soma, a borda do copo onde o vinho
É também a lua e o espelho,
Estou procurando aquela linha que faz um homem tremer
Uma galeria de museu.
Eu também te amo, e faz muito tempo e frio.
- Análise do poema : fiel ao seu estilo, Julio Cortázar falou assim sobre um amor que o fez perder a cabeça.
Soneto da manhã para uma colegial sem peso, de Gabriel García-Márquez
Quando ele passa, ele me cumprimenta e depois do vento
que dá o fôlego de sua voz precoce
na luz quadrada de uma janela
embaçamento, não o vidro, mas a respiração
É cedo como um sino.
Ele se encaixa no improvável, como uma história
e quando você corta o fio do momento
Ele derrama seu sangue branco de manhã.
Se você usa azul e vai para a escola,
não se distingue se anda ou voa
porque é como a brisa, tão leve
que na manhã azul não é necessário
qual dos três que passa é a brisa,
O que é a garota e o que é a manhã.
- Análise do poema : o autor de “Cem anos de solidão” descreveu um breve romance platônico com uma jovem estudante.
Cubra-me, amor, o céu da sua boca, por Rafael Alberti
Cubra-me, amor, céu da sua boca
com aquela espuma extrema arrebatada,
que é jasmim de quem sabe e de quem queima,
brotou na ponta do coral de rocha.
Toque-me, amor, seu sal, louco
Sua lancinante flor suprema e afiada,
Dobrando sua raiva na bandana
Do cravo mordaz que a escapa.
Oh fluxo apertado, amor, oh lindo
neve borbulhada
para uma gruta tão estreita em carne viva,
para ver como seu pescoço fino
escorrega amor e chove
de estrelas de jasmim e saliva!
- Análise do poema : sobre a beleza feminina e seu mel. Do grande Rafael Alberti.
Como se todo beijo, de Fernando Pessoa
Como se todo beijo
Despedida,
Chloe minha, vamos nos beijar, amando.
Talvez seja a nossa vez
No ombro, a mão que chama
Para o barco que vem apenas vazio;
E no mesmo raio
Amarrar o que fomos um para o outro
E a soma universal alienígena da vida.
- Análise do poema : o escritor português descreveu um amor único, especial e memorável.
Eu te amo às dez da manhã, por Jaime Sabines
Eu te amo às dez da manhã e às onze,
e às doze horas Eu te amo com toda a minha alma e
Com todo o meu corpo, às vezes, nas tardes chuvosas.
Mas às duas da tarde, ou às três, quando eu
Eu penso em nós dois, e você pensa no
comida ou no trabalho diário, ou em divertimentos
que você não tem, eu começo a te odiar, com
Metade do ódio que guardo por mim.
Então eu te amo de novo, quando vamos para a cama e
Eu sinto que você é feito para mim, que de alguma forma
seu joelho e sua barriga me dizem que minhas mãos
eles me convencem disso, e que não há outro lugar em
Onde eu venho, onde eu vou, melhor que você
corpo Você vem inteiro para me conhecer, e
nós dois desaparecemos por um momento, temos
na boca de Deus, até eu lhe dizer que tenho
fome ou sono
Todo dia eu te amo e odeio você sem esperança.
E há dias também, há horas, quando não
Eu te conheço, que você é estranho para mim como a mulher
por outro lado, eu me preocupo com homens, me preocupo
Estou distraído com minhas mágoas. Você provavelmente não pensa
em você por um longo tempo. Você vê quem
Eu poderia te amar menos que eu, meu amor?
- Análise do poema : um dos poemas de amor que se concentra nos pequenos detalhes da convivência e no impacto emocional que tudo isso tem.
O poeta pede que seu amor lhe escreva, de Federico García Lorca
Amor pelas minhas entranhas, vivendo a morte,
em vão espero sua palavra escrita
e acho que, com a flor murcha,
Se eu viver sem mim, quero te perder.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra nem a evita.
Coração interior não precisa
o mel gelado que a lua derrama.
Mas eu sofri você. Eu rasguei minhas veias
tigre e pomba, na sua cintura
em duelo de mordidas e lírios.
Encha minha loucura com palavras
ou deixe-me viver no meu sereno
noite da alma para sempre escura.
- Análise do poema : este trabalho de Lorca mostra a face mais trágica e melancólica dos relacionamentos amorosos, que muitas vezes nos levam a um turbilhão de emoções.
Amor, de Salvador Novo
Amar é esse silêncio tímido
perto de você, sem você saber,
e lembre-se da sua voz quando sair
E sinta o calor da sua saudação.
Amar é esperar por você
como se você fosse parte do pôr do sol,
nem antes nem depois, para ficarmos sozinhos
entre jogos e histórias
Em terra firme.
Amar é perceber, quando você está ausente,
Seu perfume no ar que respiro
e contemplar a estrela que você vai embora
Quando fecho a porta à noite.
- Análise do poema : esses versículos destacam a parte do amor ligada à simplicidade e humildade.
Primeiro amor, de Leopoldo María Panero
Esse sorriso que me vem como o oeste
que é esmagado contra a minha carne que até então parecia
apenas quente ou frio
essa música queimada ou borboleta fraca como o ar que
Gostaria apenas de um alfinete para evitar sua queda
agora
quando o relógio avança sem horizonte ou a lua sem vento sem
flag
está triste ou com frio
não bata na minha porta, deixe o vento levar sua
lábios
esse cadáver que ainda mantém o calor do nosso
beijos
deixe-me contemplar o mundo em uma lágrima
Venha devagar para a minha lua de dentes caídos
Deixe-me entrar na caverna subaquática
por trás estão as formas que se seguem sem deixar rastro
tudo o que acontece e se desfaz deixando apenas uma fumaça
branco
por trás estão os sonhos que hoje são apenas gelo ou pedra
Água fresca como um beijo do outro lado do horizonte.
- Análise do poema : um poema cheio de símbolos e imagens poderosos e evocativos.
Quem brilha, de Alejandra Pizarnik
Quando você olha pra mim
meus olhos são chaves
a parede tem segredos,
Minhas palavras de medo, poemas.
Só você faz minha mem
ria
um viajante fascinado,
um fogo incessante
- Análise do poema : esse poeta argentino fala sobre o potencial dos relacionamentos amorosos quando se trata de tirar o melhor de si.
Mercedes Blanco, de Leopoldo María Panero
Você finalmente chegou ao rock
Nos seus braços o cadáver da minha alma
Com o sorriso de uma mulher morta
para me dizer que a mulher morta fala
Fazer amor nas cinzas.
Você finalmente apareceu no meio dos mais puros
vazio, onde eles não estavam
Sem nomes ou palavras, nem mesmo
minha memória no mundo, em mim mesma:
Finalmente você veio como uma lembrança.
Se ainda é impossível para você parar de me amar, no entanto
Seu coração cego insiste que você me esqueça
Eu serei o impossível, eu serei
Eu que encarnado em cera
O rosto branco do impossível. Mas voce veio aqui
como se você estivesse saindo para sempre, para me dizer
que ainda existe uma verdade. E você já ganhou
para o buraco negro atrás da alma
e ele espera apenas nos ver cair, que nos espera.
E eu entendi que estava. E se ainda fosse
“Entre os muitos homens, apenas um”
como um tradutor do Ausias me disse,
seria
sim, mas sendo aquele deserto
habitada inteiramente por você,
Que você também era um.
E eu te ofereci o deserto como prêmio
e solidão, para você habitar
sem nunca alterar sua pureza;
Eu te ofereci, eu te ofereço
Minha destruição E eu te disse apenas
de mim do que antes
de você o presente era uma forma do passado;
e o que esperar era uma maneira de perder meu tempo
ouvindo apenas, no horizonte da espera, o eco
de uma música em que tudo
Ele parou como se nunca tivesse estado, e sabia
foi fácil, porque tudo
Tem a vocação de não ter sido: até a coisa
mais simples eu gostaria
desaparecer Mas você veio habitar esse eco
e entender a voz que fala sozinha
porque ele sabe – eu sabia – era isso
a maneira como todos falam, e o único
maneira possível de falar E voce beijou
delicadamente na boca minha baba,
que uma vez manchou o papel em branco.
Você chegou e eu gostaria
foram menos ainda e lamentam ainda mais
da minha vida que outro viveu para mim.
Não fui eu quem me ligou: só você me nomeia.
Eu não sou, nem você, essa sombra que eu chamo
para falar de você como eu faria
a chuva que nunca parava de cair; para lhe oferecer sua reflexão
na água de um oceano sob o qual alguém
Dizem que ele está morto – talvez você sorria para mim.
E você me disse: a morte fala, e eu respondo:
Somente os mortos falam entre si.
Não lhe ofereço alegria, mas apenas felicidade
frutífero da impossibilidade, como uma picada contínua
Da vida invisível do nosso amor. Eu digo apenas a você:
Ouça como esse inseto morre – e eu te ensinei
na minha mão uma mosca morta, e eu disse
Aqui está a nossa riqueza. E eu adicionei: aprenda
nunca gritar que nos amamos. Chega
sussurre, chega
seus lábios para não dizer:
porque o amor ainda não foi forjado
e se ninguém ama como você e eu poderia
faça isso: devagar, inventando
a flor que não existia: se você e eu agora
Nós nos amamos, teremos nos amado pela primeira vez.
Não te ofereço nenhuma alegria, mas apenas a luta
de beleza subjetiva por ser verdade,
mas apenas prazer
de uma longa e certa agonia porque
importa quando você morre, você sabe
Isso foi uma benção. Este elefante morto, esta missão
Dos definitivamente perdidos, essa espera
Ele só espera encontrar seu próprio discurso.
Te espero
no final do caminho: eu não ofereço
sem alegria:
Me acompanhe no túmulo.
- Análise do poema : um poema em que se aprecia a relação convulsiva que esse poeta teve com a mulher que dá o título à obra e em que o amor é expresso de uma perspectiva pessimista e trágica.
Dono da boca negra, de José Zorrilla
Dono dos toques pretos,
o do monjil roxo,
para um beijo da sua boca
Dê a Granada Boabdil.
Dê a lança melhor
del Zenete mais bizarro,
e com sua vegetação fresca
uma costa inteira de Darro.
Dê a tourada
e, se eles estivessem em suas mãos,
com a zambra dos mouros
O valor dos cristãos.
Dê tapetes orientais,
e armaduras e pebetes,
e dê … quanto você vale!
Até quarenta cavaleiros.
Porque seus olhos são lindos,
porque a luz do amanhecer
suba para o leste deles,
e o mundo sua luz dourada.
Seus lábios são um rubi
partida de gala em dois …
Eles o rasgaram por você
da coroa de Deus.
Dos seus lábios, o sorriso,
A paz da sua língua flui …
leve, arejado, como uma brisa
de brilho amanhã.
Oh, que belo Nazareno
para um harém oriental,
solte a juba negra
no pescoço de cristal,
na cama de veludo,
entre uma nuvem de aroma,
e envolto no véu branco
das filhas de Muhammad!
Venha para Córdoba, cristão,
Sultana você estará lá,
e o sultão será, oh sultana!
Um escravo para você.
Isso lhe dará muita riqueza,
tanta gala tunisina,
qual é a sua beleza para julgar
Para pagar, quer dizer.
Dono dos toques pretos,
para um beijo da sua boca
dê um reino de Boabdil;
e eu por isso, Christian,
Eu ficaria feliz em lhe dar
Mil céus, se fossem mil.
- Análise do poema : um dos poemas de amor nos quais as referências ao exotismo atribuídas às culturas do Oriente são mais utilizadas.
Ausência, por Jorge Luis Borges
Vou levantar a vasta vida
que agora é seu espelho:
Toda manhã terei que reconstruí-lo.
Desde que você se afastou,
quantos lugares se tornaram fúteis
e sem sentido, igual
Para luzes do dia.
Tarde que eram um nicho da sua imagem,
música que você sempre esperou por mim
palavras daquele tempo,
Vou ter que quebrá-los com as mãos.
Em que cavidade vou esconder minha alma
então eu não vejo sua ausência
que como um sol terrível, sem pôr do sol,
brilha definitivo e cruel?
Sua ausência me envolve
como a corda na garganta,
o mar para o qual afunda.
- Análise do poema : outro dos poemas de amor de Borges, em que esse assunto é abordado pela melancolia e tristeza pelo fim do relacionamento.
Mademoiselle Isabel, de Blas de Otero
Mademoiselle Isabel, loira e francesa,
com um melro sob a pele,
Eu não sei se esse ou esse aqui, oh mademoiselle
Isabel, cante nele ou se ele estiver nisso.
Princesa da minha infância; tua princesa
promessa, com dois seios de cravo;
Eu, livre, creiom, le … le … oh Isabel,
Isabel …, seu jardim treme à mesa.
À noite, você alisava o cabelo,
Eu dormi meditando neles
e no seu corpo rosa: borboleta
Rosa e branco, velado com um véu.
Voado para sempre da minha rosa
-mademoiselle Isabel- e do meu céu.
- Análise do poema : um lindo poema curto de amor no qual, em alguns versos, expressa muito