31 belos poemas de romantismo (de grandes autores)

O romantismo é um movimento literário que surgiu no final do século XVIII e se estendeu até o século XIX, marcado pela valorização dos sentimentos, da natureza e da liberdade individual. Neste contexto, diversos grandes autores produziram poemas que emocionaram e encantaram gerações, explorando temas como o amor, a saudade, a solidão e a paixão. Neste livro, reunimos 31 belos poemas de romantismo, escritos por alguns dos mais renomados poetas desse período, que nos transportam para um universo de sonhos, emoções e beleza.

Principais poemas do Romantismo: uma lista dos mais representativos da época.

O Romantismo foi um movimento literário que teve grande impacto na literatura mundial, especialmente no século XIX. Os poemas dessa época refletiam os sentimentos mais profundos e intensos dos autores, explorando temas como o amor, a natureza, a morte e a liberdade.

Entre os principais poemas do Romantismo, podemos citar alguns dos mais representativos, escritos por grandes autores como Lord Byron, William Wordsworth, John Keats, entre outros.

Um dos poemas mais conhecidos é “O Corvo”, de Edgar Allan Poe, que aborda o tema da morte e da solidão de forma sombria e melancólica. Outro poema famoso é “Ode ao Outono”, de John Keats, que celebra a beleza da natureza e a transitoriedade da vida.

William Wordsworth também deixou sua marca no movimento romântico com poemas como “Daffodils”, que exalta a simplicidade e a beleza da natureza. Lord Byron, por sua vez, escreveu obras como “She Walks in Beauty”, que fala sobre a beleza feminina de forma elegante e apaixonada.

Esses são apenas alguns exemplos dos belos poemas do romantismo, que continuam a encantar leitores até os dias de hoje. Através de suas palavras, os poetas românticos conseguiram capturar a essência dos sentimentos humanos e expressá-los de forma única e emocionante.

Qual é a poesia mais bela e apaixonante sobre o amor?

Entre os grandes autores da literatura romântica, existem inúmeros poemas que exaltam o sentimento de amor de forma intensa e apaixonante. Dentre eles, destacam-se 31 belos versos que capturam a essência desse sentimento tão profundo e sublime.

Um dos poemas mais belos e apaixonantes sobre o amor é “Soneto de Fidelidade”, de Vinícius de Moraes. Nesse poema, o autor expressa de forma tocante e sincera o compromisso e a lealdade presentes em um relacionamento amoroso. As palavras escolhidas por Vinícius transmitem uma profunda emoção e conexão entre os amantes, tornando o poema uma verdadeira declaração de amor.

Outro poema que merece destaque é “A Mão Invisível”, de Carlos Drummond de Andrade. Nesse texto, o poeta aborda a presença constante do amor em nossas vidas, mesmo que de forma sutil e imperceptível. A linguagem poética e a sensibilidade de Drummond tornam esse poema uma verdadeira ode ao sentimento amoroso.

Além desses, há muitos outros poemas que exploram as nuances e complexidades do amor de maneira única e inspiradora. Cada autor traz sua própria visão e experiência sobre esse sentimento universal, enriquecendo a literatura romântica com sua poesia.

Assim, ao mergulhar nesse universo de versos apaixonados e belos, é possível encontrar a poesia mais adequada para expressar os mais profundos sentimentos de amor. Seja através das palavras de Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade ou de outros grandes poetas românticos, o amor sempre encontra sua forma mais bela e apaixonante na poesia.

Qual foi o poeta mais emblemático do romantismo mundial?

O poeta mais emblemático do romantismo mundial foi sem dúvida Lord Byron. Sua vida tumultuada e suas obras marcaram profundamente o movimento romântico, influenciando gerações de poetas em todo o mundo. Em seus poemas, Byron explorou temas como liberdade, paixão, natureza e a busca pelo sublime, cativando leitores com sua linguagem ousada e emocional.

Para celebrar a beleza e a intensidade do romantismo, reunimos 31 belos poemas de grandes autores desse movimento. De William Wordsworth a Emily Brontë, esses escritores nos transportam para um mundo de emoções intensas e imagens vívidas, explorando o amor, a natureza e a luta pela liberdade.

Entre os poemas selecionados, destacam-se obras como “Ode à um Rouxinol” de John Keats, “O Corvo” de Edgar Allan Poe e “Don Juan” de Lord Byron. Cada um desses poemas reflete as características únicas do romantismo, como a valorização do individualismo, a exaltação da natureza e a busca pela expressão emocional.

Por meio desses 31 belos poemas, podemos mergulhar no universo romântico e nos encantar com a profundidade e a sensibilidade desses grandes autores. Seja através de versos melancólicos, imagens deslumbrantes ou reflexões filosóficas, o romantismo continua a nos inspirar e emocionar até os dias de hoje.

Qual poema encanta mais a alma com sua beleza e profundidade?

Entre os 31 belos poemas de romantismo de grandes autores, é difícil escolher apenas um que encante mais a alma com sua beleza e profundidade. No entanto, um dos que se destaca é “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes.

Neste poema, o autor expressa de forma sublime os sentimentos de amor, fidelidade e entrega. A simplicidade das palavras e a intensidade das emoções transmitem uma profundidade que toca o coração do leitor.

A forma como Vinicius de Moraes descreve a relação amorosa, com suas promessas e compromissos, é tocante e inspiradora. A beleza poética do texto nos envolve e nos faz refletir sobre a importância do amor verdadeiro em nossas vidas.

Assim, “Soneto de Fidelidade” é um dos poemas que mais encanta a alma com sua beleza e profundidade, tocando nossos sentimentos mais profundos e nos fazendo apreciar a arte da poesia romântica.

31 belos poemas de romantismo (de grandes autores)

Os poemas do romantismo são composições que utilizam recursos literários da poesia, enquadrados no movimento cultural chamado romantismo.

O romantismo surgiu na Alemanha e na Inglaterra no final do século XVIII e início do XIX, e rapidamente se espalhou por todo o continente europeu, o Estados Unidos e no resto do mundo.

31 belos poemas de romantismo (de grandes autores) 1

Lord Byron, autor de Romantismo.

Sua principal característica em todas as expressões artísticas era se opor ao neoclassicismo, uma corrente que o precedeu.

Portanto, os poemas desse período também seguiram essas premissas, onde os sentimentos prevalecem sobre a razão, a possibilidade de se expressar livremente além de regras pré-estabelecidas, originalidade e criatividade, em oposição à imitação e tradição. É, portanto, uma corrente puramente subjetiva.

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Lista de poemas de autores famosos do romantismo

A poesia não era o gênero literário mais cultivado no romantismo, pois surgiram novas formas como romance histórico, romance de aventura e romance. Contudo, os poetas desse período, é claro, escreveram seus versos cumprindo as convicções filosóficas da época: o conhecimento do Eu e a busca pela beleza além da razão.

Aqui estão alguns textos dos autores mais famosos deste período.

1- Um sonho

Certa vez, um sonho teceu
na minha cama uma sombra que um anjo protegeu:
era uma formiga perdida
na grama onde eu pensava que estava.

Confuso, perplexo e desesperado,
sombrio, cercado pela escuridão, exausto,
tropecei no emaranhado estendido,
todo desconsolado, e ouvi-o dizer:
“Oh, meus filhos! Eles choram?
Eles ouvirão como o pai suspira?
Eles estão por perto para me procurar?
Eles voltam e soluçam por mim?

Com pena, deixei escapar uma lágrima;
mas por perto vi um vaga-lume,
que respondeu: «Que gemido humano
convoca o guardião da noite?

Cabe a mim iluminar o bosque
enquanto o besouro dá a volta:
siga agora o zumbido do besouro;
Pequeno vagabundo, volte para casa em breve.

Autor: William Blake (Inglaterra)

2- Ande Bella Como a Noite

Ande bonito, como a noite
De climas claros e céu estrelado,
E tudo de melhor das trevas e da luz
Brilha em sua aparência e em seus olhos,
Enriquecido por aquela luz terna
Que o céu nega o dia vulgar.

Uma sombra de mais, um raio de menos,
Eles teriam diminuído a graça inefável
que é agitada em cada trança de seu brilho negro,
Ou suavemente ilumina seu rosto,
Onde doces pensamentos expressam
Quão pura, quão adorável é sua morada.

E naquela bochecha e na testa,
Eles são tão suaves, tão calmos, mas eloqüentes,
Os sorrisos que vencem, as nuances que iluminam
E falam de dias vividos com felicidade.
Uma mente em paz com tudo,
um coração com amor inocente!

Autor: Lord Byron (Inglaterra)

3- Conheça a si mesmo

Uma coisa só procurou o homem em todos os momentos,
e o fez em toda parte, nos topos e nos abismos
do mundo.
Sob nomes diferentes – em vão – ele sempre se escondia,
e sempre, mesmo acreditando que ela estava perto, ficava fora de controle.
Há muito tempo atrás, um homem que, em espécie, mitos da
infância
revelou a seus filhos as chaves e o caminho de um castelo
escondido.
Poucos conseguiram conhecer a chave simples do quebra-cabeça,
mas esses poucos se tornaram mestres
do destino.
Demorou muito tempo – o erro afiou nossa inteligência –
e o mito parou de esconder a verdade de nós.
Feliz quem se tornou sábio e deixou sua obsessão
para o mundo,
que anseia pela pedra da
eterna sabedoria .
O homem razoável então se torna um discípulo
autêntico,
tudo o transforma em vida e ouro, ele não precisa mais dos
elixires.
Bulle dentro dele o sagrado ainda, o rei está nele,
e também Delphi, e no final ele entende o que significa conhecer a si mesmo .

Autor: Georg Philipp Freiherr von Hardenberg – NOVALIS (Alemanha)

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4- Plenitude

Desde que apliquei meus lábios em seu copo cheio ainda,
e coloquei minha testa pálida em suas mãos;
desde que eu pude respirar o doce hálito
da sua alma, perfume escondido na sombra.

Desde que me foi concedido ouvir de você
as palavras nas quais o coração misterioso é derramado;
desde que eu te vi chorar, desde que eu te vi sorrir,
sua boca sobre minha boca, seus olhos nos meus olhos. Desde que eu vi um raio da sua estrela brilhar na minha cabeça excitada , infelizmente, sempre velada. Desde que eu vi uma pétala de rosa arrancada do seu dia nas ondas da minha vida ,

Posso dizer agora nos anos rápidos:
Passe! Continue indo! Eu não vou envelhecer mais!
Tudo acabado com todas as nossas flores murchas,
eu tenho no meu álbum uma flor que ninguém pode cortar.

As tuas asas, esfregando-as, não conseguirão derramar
o copo em que agora bebo e que estou bem cheio.
Minha alma tem mais fogo do que você cinzas.
Meu coração tem mais amor do que você esquece.

Autor: Víctor Hugo (França)

5- Não pare

Não deixe o dia terminar sem crescer um pouco,
sem ser feliz, sem aumentar seus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desânimo.
Não deixe ninguém tirar seu direito de se expressar, o
que é quase um dever.
Não desista do desejo de tornar sua vida algo extraordinário.
Não pare de acreditar que palavras e poesia
podem mudar o mundo.
Aconteça o que acontecer nossa essência está intacta.
Nós somos seres cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Isso nos derruba, nos machuca
,
nos ensina , nos torna protagonistas
de nossa própria história.
Embora o vento sopre contra ele,
o poderoso trabalho continua:
Você pode contribuir com uma estrofe.
Nunca pare de sonhar,
porque nos sonhos o homem é livre.
Não caia no pior dos erros:
silêncio.
A maioria vive em um silêncio horripilante.
Não se resigne.
Fuja.
“Emito meus gritos através dos telhados deste mundo”,
diz o poeta.
Valorize a beleza das coisas simples.
Você pode fazer uma bela poesia sobre pequenas coisas,
mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em inferno.
Aproveite o pânico que faz com que você
tenha vida pela frente.
Viva intensamente,
sem mediocridade.
Pense que o futuro está em você
e encarar a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprenda com aqueles que podem ensiná-lo.
As experiências daqueles que nos precederam
de nossos “poetas mortos”
ajudam você a caminhar pela
vida.A sociedade de hoje somos nós:
“poetas vivos”.
Não deixe a vida acontecer sem você.

Autor: Walt Whitman (Estados Unidos)

6- Amor Eterno

O sol pode nublar-se para sempre;
O mar pode secar em um instante;
O eixo da terra pode quebrar
Como um cristal fraco.
Tudo vai acontecer! Que a morte
me cubra com seu crepe de funeral;
Mas nunca em mim a chama do seu amor pode ser extinta
.

Autor: Gustavo Adolfo Bécquer (Espanha)

7- Lembrar de mim

Minha alma solitária chora silenciosamente,

exceto quando meu coração está

apegado ao seu na aliança celestial

de suspiro mútuo e amor mútuo.

É a chama da minha alma que aurora,

Brilhando no recinto sepulcral:

quase extinto, invisível, mas eterno …

nem mesmo a morte pode contaminá-la.

Lembre-se de mim! … Perto do meu túmulo

Não passe, não, sem me dar sua oração;

para minha alma não haverá mais tortura

Do que saber que você esqueceu minha dor.

Ouça minha última voz. Não é crime

implorar por aqueles que foram. Eu nunca

Não te perguntei nada: quando expirar, exijo-te

Que você derrame suas lágrimas no meu túmulo.

Autor: Lord Byron

8- As andorinhas escuras voltarão

As andorinhas escuras voltarão

na sua varanda seus ninhos para pendurar,

e novamente com a asa em seus cristais

A reprodução irá ligar.

Mas aqueles que o vôo conteve

Sua beleza e minha felicidade em contemplar,

aqueles que aprenderam nossos nomes …

aqueles … não vão voltar!

A madressilva espessa retornará

do seu jardim as paredes para subir,

e novamente à tarde ainda mais bonita

Suas flores se abrirão.

Mas essas coalhada de orvalho

cujas gotas vimos tremer

e caem como lágrimas do dia …

aqueles … não vão voltar!

Eles voltarão do amor em seus ouvidos

as palavras ardentes para soar,

seu coração de seu sono profundo

Talvez ele acorde.

Mas burro e absorvido e ajoelhado

como Deus é adorado diante de seu altar,

como eu te amei …

então … eles não vão te amar!

Autor: Gustavo Adolfo Bécquer

9- Um sonho dentro de um sonho

Tome esse beijo na sua testa!

E digo adeus a você agora,

Não há mais nada a confessar.

Não está errado quem estima

Que meus dias foram um sonho;

Mesmo que a esperança tenha voado

Em uma noite ou em um dia,

Em uma visão, ou nenhuma,

É por isso que o jogo é menor?

Tudo o que vemos ou imaginamos

É apenas um sonho dentro de um sonho.

Eu estou no abaixo

De uma costa atormentada por ondas,

E eu seguro na minha mão

Grãos de areia dourada.

Quão poucos! No entanto, enquanto rastejam

Entre meus dedos no fundo,

Enquanto eu choro, Enquanto eu choro!

Oh, Deus! Não posso segurá-los

Com mais força?

Oh, Deus! Não posso salvar

Uma das marés implacáveis?

É tudo o que vemos ou imaginamos

Um sonho dentro de um sonho?

Autor : Edgar Allan Poe

10- A fada

Venha, meus pardais,

minhas flechas

Se uma lágrima ou um sorriso

seduzir o homem;

sim um dilatador amoroso

cubra o dia ensolarado;

se o único passo acertado

move-se de coração para coração,

aqui está o anel de casamento,

transformar qualquer fada em rei.

Assim cantou uma fada.

Eu pulei dos galhos

e ela me iludiu,

Tentando fugir

Mas, preso no meu chapéu,

logo aprenderá

Quem pode rir, quem pode chorar

porque é minha borboleta:

Eu removi o veneno

do anel de casamento.

Autor: William Blake

11- O argumento do suicídio

Sobre o começo da minha vida, quer eu queira ou não,

ninguém nunca me perguntou – caso contrário, não poderia ser –

Se a vida era a questão, algo enviado para tentar

e se viver é dizer SIM, o que pode ser NÃO senão morrer?

Resposta da natureza:

Retorna o mesmo de quando foi enviado? Não é desgaste pior?

Pense primeiro no que VOCÊ É! Esteja ciente do que você é!

Eu te dei inocência, eu te dei esperança,

Eu lhe dei saúde, genialidade e um futuro amplo,

Você voltará culpado, letárgico, desesperado?

Faça um inventário, examine, compare.

Então morra – se você ousar morrer.

Autor: Samuel Taylor Coleridge

12- Amor inquieto

Através da chuva, a neve,

Através da tempestade eu vou!

Entre as cavernas cintilantes,

Nas ondas enevoadas eu vou,

Sempre em frente, sempre!

Paz, descanso, voaram.

Rápido entre a tristeza

Eu quero ser abatido,

Que toda a simplicidade

Sustentado na vida

Seja o vício de um desejo,

Onde o coração sente pelo coração,

Parecendo queimar,

Parece que ambos sentem.

Como vou voar?

Vamos todos os combates!

Coroa brilhante da vida,

Felicidade turbulenta,

Amor, você é esse!

Autor : Johann Wolfgang von Goethe

13- Don Juan no submundo

Quando Don Juan desceu em direção à onda subterrânea

E seu símbolo havia dado a Caronte,

Um mendigo sombrio, os ferozes parecem Antístenes,

Com um braço vingativo e forte, ele segurava cada remo.

Mostrando seus seios flácidos e roupas abertas,

Mulheres se contorciam sob o céu negro,

E, como um grande bando de vítimas ofereceu,

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Em busca dele, eles arrastaram um longo gemido.

Rir Sganarelle exige seu pagamento,

Enquanto Don Luis, com um dedo trêmulo

Mostrava todos os mortos, vagando pelas margens,

O filho ousado que zombou de sua testa com neve.

Tremendo sob o luto, a casta e magra Elvira,

Perto do marido perfumado e quem era seu amante,

Ele parecia reivindicar um sorriso supremo

Em que a doçura de seu primeiro juramento brilhará.

Ereto em sua armadura, uma pedra gigante

Ele ficou no bar e cortou a onda negra;

Mas o herói sereno, apoiado em sua espada,

Ele olhou para o velório e sem se dignar a ver nada.

Autor : Charles Baudelaire

14- Canção da morte (fragmento)

Mortal fraco não te assusta

minha escuridão ou meu nome;

no meu peito encontra o homem

Um termo, apesar disso.

Eu, compassivo, ofereço-lhe

longe do mundo um asilo,

onde na minha sombra tranquila

Para sempre durma em paz.

Ilha eu sou de descanso

no meio do mar da vida,

e o marinheiro lá esquece

a tempestade que passou;

lá eles convidam para dormir

águas puras sem murmúrios,

lá ele dorme no arrulhar

de uma brisa sem boatos (…)

Autor : José de Espronceda

15- O dia estava calmo (fragmento)

O dia estava calmo

E a atmosfera temperada,

E choveu, choveu

Silenciosamente e mansamente;

E enquanto silencioso

Chorei e gemia,

Meu filho, rosa tenra

Dormir estava morrendo.

Ao fugir deste mundo, que calma na testa!

Quando eu o vi indo embora, que tempestuoso no meu!

Terra acima do cadáver invisível

Antes que comece a ficar corrompido … terra!

O buraco já foi coberto, acalme-se,

Muito em breve nos caroços removidos

Ervas daninhas verdes e prósperas crescerão (…)

Autor: Rosalía de Castro

16- Poema para um jovem italiano

Naquele fevereiro tremia em seu alburno

de geada e neve; a chuva açoitava

com suas estrias, o ângulo dos telhados pretos;

você disse: meu Deus! Quando poderei

encontrar na floresta as violetas que eu quero?

Nosso céu está chorando, nas terras da França

a estação é fria como se ainda fosse inverno,

e senta-se ao fogo; Paris vive na lama

quando em meses tão bonitos Florence já bobina

seus tesouros que adornam um esmalte de grama.

Veja, a árvore enegrecida seus perfis de esqueleto;

sua alma quente foi enganada com seu doce calor;

Não há violetas, exceto nos seus olhos azuis

e não há mais primavera do que seu rosto.

Autor : Théophile Gautier

17- AL AARAAF (parte 1 do fragmento)

Oh, nada terrestre, apenas o raio difuso

pelo olhar de beleza e retornado por flores,

como naqueles jardins onde o dia

surge das gemas de Circasia.

Oh, nada terreno, apenas emoção

brotamento melódico do riacho na floresta

(música do apaixonado),

ou a alegria da voz exalada tão gentil,

que como o sussurro na concha

seu eco perdura e vai durar …

Oh, nada da nossa escória!

mas toda a beleza, as flores que fazem fronteira

nosso amor e que nossos gazebos decoram,

Eles aparecem no seu mundo tão longe, tão longe,

Oh estrela errante!

Para Nesace, era tudo doçura, porque havia

sua esfera reclinada no ar dourado,

cerca de quatro sóis brilhantes: um descanso temporário,

Um oásis no deserto dos abençoados.

À distância, entre oceanos de raios que restauram

o esplendor empírico ao espírito desencadeado,

para uma alma que dificilmente (as ondas são tão densas)

Ele pode lutar contra sua grandeza predestinada.

Muito longe, Nesace viajava, às vezes, em direção a esferas distantes,

ela, a favorita de Deus, e uma viajante recente para a nossa.

Mas agora, de um mundo ancorado soberano,

derramar o cetro, deixar o comando supremo

e entre incenso e hinos espirituais sublimes,

banha suas asas angelicais na luz quádrupla.

Autor: Edgar Allan Poe

18- O quarto do Éden

Era a esposa de Adam, Lilith

(A Alcova do Éden está florescendo)

nem uma gota de sangue nas veias era humana,

mas ela era como uma mulher suave e doce.

Lilith estava nos limites do Paraíso;

(e Oh, o quarto da hora!)

Ela foi a primeira de lá dirigida,

com ela era o inferno e com Eva o céu.

No ouvido da cobra, Lilith disse:

(A Alcova do Éden está florescendo)

Venho até você quando o resto aconteceu;

Eu era uma cobra quando você era minha amante.

Eu era a cobra mais bonita do Éden;

(E, oh, o quarto e a hora!)

Pela vontade da Terra, nova face e forma,

Eles me fizeram a esposa da nova criatura terrena.

Leve-me, desde que eu venho de Adam:

(A Alcova do Éden está florescendo)

Mais uma vez meu amor vai subjugar você,

o passado é passado, e eu venho até você.

Ah, mas Adam era o vassalo de Lilith!

(E, Oh, a Alcova da hora!)

Todos os fios do meu cabelo são dourados,

e nessa rede seu coração estava preso.

Ah, e Lilith era a rainha de Adão!

(A Alcova do Éden está florescendo)

Dia e noite sempre unidos,

Minha respiração sacudiu sua alma como uma pena.

Quantas alegrias Adam e Lilith tiveram!

(E, Oh, a Alcova da hora!)

Anéis íntimos doces de abraço de cobra,

mentindo dois corações que suspiram e anseiam.

Que filhos brilhantes Adam e Lilith tiveram;

(A Alcova do Éden está florescendo)

Formas que se enrolavam em florestas e águas,

Filhos brilhantes e filhas radiantes.

Autor: Dante Gabriel Rossetti

19- Arrependimento ao amanhecer

Oh você, cruel, mortal bela donzela,

Diga-me que grande pecado cometi

Para você me amarrar, escondido,

Diga-me por que você quebrou a promessa solene.

Foi ontem, sim, ontem, quando ternamente

Você tocou minha mão e com um doce sotaque afirmou:

Sim, eu irei, quando a manhã se aproximar,

Envolto em névoas para o seu quarto eu chegarei.

No crepúsculo, esperei na porta sem chave,

Eu verifiquei cuidadosamente todas as dobradiças

E me alegrei ao ver que eles não gemeram.

Que noite expectante!

Bem, eu olhei, e todo som era esperança;

Se por acaso eu dormi alguns momentos,

Meu coração sempre ficou acordado

Para me livrar da sonolência inquieta.

Sim, eu abençoei a noite e a capa da escuridão

Que coisas tão docemente cobertas;

Gostei do silêncio universal

Enquanto ouve na penumbra,

Até o boato mínimo, isso me pareceu um sinal.

Se ela tem esses pensamentos, meus pensamentos,

Se ela tem esses sentimentos, meus sentimentos,

Não esperará a chegada da manhã

E certamente virá para mim.

Um gatinho pulou no chão,

Pegando um mouse em um canto,

Esse foi o único som na sala,

Eu nunca desejei tanto ouvir alguns passos,

Eu nunca desejei ouvir tanto os passos dele.

E lá fiquei, e sempre vou permanecer,

O brilho do amanhecer estava chegando,

E aqui e ali os primeiros movimentos foram ouvidos.

Está lá na porta? No limiar da minha porta?

Deitada na cama, apoiei-me no cotovelo,

Olhando para a porta, mal iluminada,

Caso o silêncio se abrisse.

As cortinas subiam e desciam

Na serenidade tranquila da sala.

E o dia cinza brilhou, e sempre brilhará,

Na sala ao lado havia uma porta,

Como se alguém saísse para ganhar a vida,

Eu ouvi o tremor alto dos degraus

Quando os portões da cidade foram abertos,

Eu ouvi o barulho no mercado, em todos os cantos;

Queimando com a vida, gritando e confusão.

Na casa os sons vieram e foram,

Subindo e descendo as escadas,

As portas estalaram,

Eles abriram e fecharam,

E como se fosse algo normal, todos nós vivamos,

Da minha esperança rasgada, não havia lágrimas.

Finalmente o sol, que odiava esplendor,

Caiu nas minhas paredes, nas minhas janelas,

Cobrindo tudo, correndo no jardim.

Não havia alívio para minha respiração, fervendo de desejos,

Com a brisa fresca da manhã,

E, pode ser, eu ainda estou lá, esperando por você:

Mas não consigo te encontrar embaixo das árvores,

Nem mesmo na minha cova escura na floresta.

Autor : Johann Wolfgang von Goethe

20- Noite

Quero expressar minha angústia em versos que aboliram

Dirão minha juventude de rosas e sonhos,

e o desfloramento amargo da minha vida

para uma dor intensa e pequenos cuidados.

E a viagem a um vago Oriente por navios entrevistados,

e o grão de orações que floresceram em blasfêmias,

e o cisne está corando entre as poças,

e o azul da noite falsa da boemia indesejada.

Clavicórdio distante que em silêncio e esquecimento

você nunca deu ao sonho a sublime sonata,

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Esquife órfão, árvore distinta, ninho escuro

que suavizou a noite de doçura prateada …

Espero ervas aromáticas frescas, trino

do rouxinol da primavera e da manhã,

lírio cortado por um destino fatal,

Busca pela felicidade, perseguição ao mal …

A ânfora terrível do veneno divino

que ele deve fazer pela vida a tortura interna;

a terrível consciência do nosso lodo humano

E o horror de se sentir transitório, o horror

tatear, com medo intermitente,

para o inevitável desconhecido, e o

pesadelo brutal deste sono chorando

Dos quais não há senão Ela que nos acordará!

Autor: Rubén Darío

21- Uma aranha paciente e silenciosa

Uma aranha paciente e silenciosa,

Eu vi no pequeno promontório em que

Eu estava sozinho

Eu vi como explorar a vasta

espaço vazio circundante,

jogou, um após o outro, filamentos,

filamentos, filamentos em si.

E você, minha alma, onde quer que esteja,

circulado, isolado,

em oceanos imensuráveis ​​do espaço,

meditando, aventurando você, jogando você,

olhando para cessar as esferas

conectá-los,

até que a ponte que você precisa seja construída,

até que a âncora dúctil seja mantida,

até a teia de aranha que você emite

roupa em algum lugar, oh minha alma.

Autor: Walt Whitman

22- A mulher caída

Nunca insulte a mulher caída!

Ninguém sabe que peso a dominou,

não quantas lutas ele suportou na vida,

Até que finalmente caiu!

Quem nunca viu mulheres sem fôlego

mantenha a virtude,

e resistir ao vento forte do vício

com uma atitude calma?

Gota de água pendurada em um galho

que o vento treme e faz um estremecer;

Pérola que derrama o cálice da flor,

e isso é lama no outono!

Mas ainda assim o peregrino cai

sua pureza perdida para se recuperar,

e subir do pó, cristalino,

E antes que a luz brilhe.

Que a mulher caída ame,

deixe a poeira seu calor vital,

porque tudo volta à nova vida

Com a luz e o amor

Autor : Víctor Hugo

23- Poema

Vida celestial em azul vestido,

desejo sereno de aparência pálida,

que em areias coloridas rastreiam

as características indescritíveis de seu nome.

Sob os arcos altos e firmes,

iluminado apenas pelas lâmpadas,

Mente, o espírito já fugiu

O mundo mais sagrado.

Anuncia silenciosamente uma planilha

Perdeu os melhores dias

e vemos os olhos poderosos abertos

da velha lenda.

Aproxime-se em silêncio da porta solene,

Ouça o golpe que produz quando se abre

descer depois do coro e contemplar lá

onde está o mármore que anuncia os presságios.

Vida passageira e formas luminosas

Eles enchem a noite larga e vazia.

Um tempo sem fim se passou

Isso foi perdido apenas fazendo piadas.

Ele trouxe amor para os copos cheios,

como o espírito derrama entre flores,

e os clientes bebem sem parar,

até que a tapeçaria sagrada seja rasgada.

Em fileiras estranhas chegam

carruagens coloridas rápidas,

e carregado no seu por vários insetos

apenas a princesa das flores chegou.

Véus enquanto as nuvens desciam

da testa luminosa aos pés.

Caímos de joelhos para cumprimentá-la,

Começamos a chorar e se foi.

Autor: Novalis (pseudônimo de Georg Philipp Friedrich von Hardenberg)

24- A sombra desta tília, minha prisão

Eles já se foram e aqui devo ficar,

À sombra do tília que é minha prisão.

Afetos e belezas que perdi

que serão memórias intensas quando

A idade cega meus olhos. Entretanto

Meus amigos, que eu nunca encontre

novamente através dos campos e colinas,

Eles andam alegremente, talvez eles cheguem

para aquele vale arborizado, estreito e profundo

que eu falei e que só atinge

o sol do meio-dia; ou para aquele tronco

que arqueia entre rochas como uma ponte

e protege as cinzas sem galhos e escuras

cujas poucas folhas amarelas

Não agita a tempestade, mas vai ao ar

Cascata. E lá eles vão contemplar

meus amigos o verde das ervas

desajeitadamente – lugar fantástico! –

eles comem e choram debaixo da borda

dessa argila roxa.

Já aparece

sob o céu aberto e volte novamente

a extensão ondulada e magnífica

de campos e colinas, e o mar

talvez com um navio cujas velas

animar o azul entre duas ilhas

de melancolia roxa. E eles andam

feliz a todos, mas talvez mais

Meu bem-aventurado Carlos! Bem, muitos anos

você ansiava pela natureza,

preso na cidade, enfrentando

com alma triste e dor paciente,

maldade e calamidade (…)

Autor : Samuel Taylor Coleridge.

25- Reversibilidade

Anjo cheio de alegria, você sabe o que é angústia,

Culpa, vergonha, tédio, soluços

E os vagos terrores daquelas noites horríveis

O que o coração oprime qual papel amassado?

Anjo cheio de alegria, você sabe o que é angústia?

Anjo da bondade cheia, você sabe o que é o ódio,

As lágrimas de fel e os punhos cerrados,

Quando sua voz infernal levanta vingança

Venha capitão se levanta de nossas faculdades?

Anjo da bondade cheio: você sabe o que é o ódio?

Anjo de saúde total, você sabe o que é febre,

Que ao longo da parede do hospital leitoso,

Como os exilados, marchem com o pé cansado,

Em busca do sol escasso e movendo os lábios?

Anjo de saúde total, você sabe o que é febre?

Anjo de plena beleza, você conhece rugas?

E o medo do envelhecimento, e aquele tormento odioso

Para ler o horror secreto do sacrifício

Nos olhos onde um dia o nosso regou?

Anjo de plena beleza, você conhece rugas?

Anjo cheio de alegria, luz e alegria!

Davi cura agonizante pediria

Para as emanações do seu corpo feiticeiro;

Mas eu não te imploro, anjo, mas orações,

Anjo cheio de alegria, luz e alegria!

Autor : Charles Baudelaire

26- Para um rouxinol (fragmento)

Cante de noite, cante de manhã,

rouxinol, na floresta seus amores;

cantar, quem vai chorar quando você chora

Amanhecer pérolas no início da flor.

Tingiu o céu de amaranto e grana,

a brisa da tarde entre as flores

também suspirará para os rigores

Do seu amor triste e sua esperança vã.

E na noite serena, ao puro raio

Da lua tranquila, suas músicas

os ecos soarão da floresta sombria.

E derramando doce desmaio,

que bálsamo süave em minhas tristezas,

Seu lábio vai adoçar meu sotaque.

Autor : José de Espronceda

27- Quando você começa a amar

Quando você começa a amar, se você não amou,

Você saberá que neste mundo

É a maior e mais profunda dor

Esteja em um momento feliz e infeliz.

Corolário: o amor é um abismo

De luz e sombra, poesia e prosa,

E onde a coisa mais cara é feita

Isso é rir e chorar ao mesmo tempo.

O pior, o mais terrível,

É que viver sem ele é impossível.

Autor : Rubén Darío

28- Da morte ao amor

Como mãos árduas, nuvens fracas fogem

Dos ventos que varrem o inverno das colinas aéreas,

Como esferas multiformes e intermináveis

Que inundam a noite em uma maré repentina;

Terrores de línguas ígneas, de mar inarticulado.

Mesmo assim, em um copo sombrio da nossa respiração,

Nossos corações evocam a imagem selvagem da morte,

Sombras e abismos que fazem fronteira com a eternidade.

No entanto, próximo à iminente Sombra da Morte

Um poder sobe, que é agitado no pássaro ou flui no córrego,

Doce de deslizar, adorável de voar.

Me diga meu amor Que anjo, cujo Senhor é amor,

Acenando com a mão na porta,

Ou no limiar onde estão as asas trêmulas,

Tem a essência flamejante que você tem?

Autor : Dante Gabriel Rossetti

29- A arte (fragmento)

Sim, o trabalho trabalhado é mais bonito

com formas mais rebeldes, como o verso,

ou ônix ou mármore ou esmalte.

Vamos fugir de prendedores falsos!

Mas lembre-se, ó Musa, para caber,

Um coturno estreito que o aperta.

Evite sempre qualquer ritmo confortável

como um sapato grande demais

em que cada pé pode entrar.

E você, escultor, rejeita a suavidade

da lama que o polegar pode moldar,

enquanto a inspiração flutua;

É melhor você se medir com Carrara

ou com greves fortes e exigentes *,

que guardam os contornos mais puros …

Autor : Theophile Gautier

30- O riso da beleza

Bella é a flor que nas auras

com um balanço suave, balança;

linda a íris que aparece

depois da tempestade:

bonito na noite tormentosa,

uma estrela solitária;

mas mais do que tudo é lindo

O riso da beleza.

Desprezando os perigos

o guerreiro entusiasmado,

permuta para o aço duro

a doce tranquilidade:

Quem seu coração inflama

quando a luta é lançada?

Quem incentiva sua esperança?

Autor : Fernando Calderón

Com o bufar fervente

Com o bufo fervente, o

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