Os 19 principais tipos de fossilização

Última actualización: fevereiro 16, 2024
Autor: y7rik

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A fossilização é um processo natural que ocorre ao longo de milhares de anos, e que resulta na preservação de restos de plantas, animais e outros organismos em rochas. Existem diversos tipos de fossilização, cada um com suas particularidades e condições específicas para ocorrer. Neste artigo, vamos explorar os 19 principais tipos de fossilização, desde impressões e moldes até petrificação e mineralização, oferecendo uma visão abrangente sobre como os fósseis são formados e preservados ao longo do tempo.

Tipos principais de fossilização: conheça as diferentes formas de preservação de fósseis.

A fossilização é o processo pelo qual os restos de organismos antigos são preservados ao longo do tempo, permitindo que os cientistas estudem a história da vida na Terra. Existem diversos tipos de fossilização, cada um com suas características únicas. Neste artigo, vamos explorar os 19 principais tipos de fossilização.

1. Mineralização: Este é provavelmente o tipo mais comum de fossilização, no qual os restos orgânicos são substituídos por minerais ao longo do tempo, formando uma réplica exata do organismo original.

2. Moldagem: Neste tipo de fossilização, o organismo deixa um molde de sua forma no sedimento, que posteriormente se transforma em uma rocha.

3. Carbonização: Neste processo, o organismo é comprimido sob pressão e calor, resultando na formação de um fóssil de carbono, geralmente em forma de planta.

4. Permineralização: Aqui, os poros do organismo são preenchidos com minerais, preservando sua estrutura interna.

5. Concreção: Neste tipo de fossilização, os restos orgânicos são envolvidos por minerais em uma bola dura, conhecida como concreção.

6. Inclusão: Quando um organismo é preservado dentro de âmbar, resina fossilizada, é chamado de inclusão.

7. Impressão: Este tipo de fossilização ocorre quando a impressão do organismo é deixada em uma superfície, como uma folha em uma camada de lama endurecida.

8. Rastros: Fósseis de rastros são impressões deixadas por organismos em movimento, como pegadas ou marcas de arrasto.

9. Coprólitos: Estes são fósseis de fezes, que podem fornecer informações valiosas sobre a dieta e o comportamento dos organismos antigos.

10. Congelamento: Em regiões polares, os organismos podem ser preservados por congelamento, mantendo sua estrutura original.

11. Mummificação: Em condições secas e áridas, os corpos dos organismos podem ser mumificados, preservando sua pele e tecidos moles.

12. Petrificação: Neste processo, os tecidos orgânicos são substituídos por minerais, transformando o organismo em pedra.

13. Dessecação: Organismos podem ser preservados pela dessecação, ou seja, pela remoção da umidade de seus corpos, evitando a decomposição.

14. Autólise: Em alguns casos, os organismos se autodigerem antes de serem fossilizados, deixando para trás apenas impressões de seus corpos.

15. Saponificação: Quando os tecidos moles dos organismos são convertidos em uma substância semelhante ao sabão, é chamado de saponificação.

16. Mumificação interna: Neste tipo de fossilização, os órgãos internos dos organismos são preservados, mesmo que seus tecidos moles tenham se decomposto.

17. Criptozoológico: Fósseis criptozoológicos são aqueles que representam organismos desconhecidos, muitas vezes difíceis de identificar ou classificar.

18. Tafonomia: Este é o estudo do processo de fossilização, incluindo os estágios pelos quais um organismo passa antes de se tornar um fóssil.

19. Fóssil vivo: Alguns organismos, como o celacanto, são considerados fósseis vivos, pois são semelhantes a seus antepassados fósseis.

Esses são apenas alguns dos principais tipos de fossilização, cada um oferecendo insights únicos sobre a vida no passado. Ao estudar esses fósseis, os cientistas podem reconstruir a história evolutiva da Terra e entender melhor a diversidade da vida que existiu antes de nós.

Entendendo os diferentes tipos de fósseis encontrados na história da Terra.

Na história da Terra, os fósseis desempenham um papel fundamental na compreensão do passado e na evolução da vida no planeta. Existem diversos tipos de fósseis, cada um com características únicas que nos ajudam a reconstruir os eventos que ocorreram ao longo dos milhões de anos de história da Terra. Vamos explorar os 19 principais tipos de fossilização encontrados:

Fóssil de impressão

O fóssil de impressão é formado quando um organismo deixa uma marca ou impressão em um sedimento, que posteriormente se transforma em rocha. Este tipo de fóssil pode fornecer informações detalhadas sobre a estrutura externa do organismo.

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Fóssil moldado

O fóssil moldado é criado quando um organismo se decompõe e deixa para trás um molde em forma de sua estrutura original. Este molde pode ser preenchido por minerais, resultando em uma réplica da forma original do organismo.

Fóssil petrificado

Os fósseis petrificados são formados quando os restos orgânicos de um organismo são substituídos por minerais ao longo do tempo. Este processo preserva os detalhes internos e externos do organismo, transformando-o em pedra.

Fóssil carbonizado

Os fósseis carbonizados são criados quando um organismo é submetido a altas temperaturas e pressões, resultando na remoção de água e outros elementos, deixando para trás apenas o carbono. Este tipo de fóssil pode preservar detalhes delicados, como folhas e flores.

Fóssil congelado

Os fósseis congelados são preservados em condições de baixas temperaturas, como geleiras ou regiões polares. Este tipo de fossilização pode conservar os tecidos moles do organismo, proporcionando informações valiosas sobre a anatomia e o comportamento do mesmo.

Fóssil incrustado

O fóssil incrustado ocorre quando um organismo é envolvido por sedimentos que se solidificam ao longo do tempo, formando uma espécie de casca ao redor do organismo. Este tipo de fóssil pode preservar detalhes internos do organismo, como órgãos e estruturas internas.

Fóssil em conserva

Os fósseis em conserva são formados quando um organismo é preservado em substâncias como âmbar, alcatrão ou gelo, que impedem a decomposição e mantêm o organismo intacto ao longo do tempo. Este tipo de fóssil pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e o comportamento do organismo.

Fóssil mineralizado

Os fósseis mineralizados são formados quando os restos orgânicos de um organismo são impregnados por minerais, que substituem os tecidos orgânicos ao longo do tempo. Este processo pode preservar estruturas delicadas, como penas e escamas.

Fóssil de rastro

Os fósseis de rastro são impressões deixadas por organismos em movimento, como pegadas, marcas de arrasto ou túneis. Este tipo de fóssil pode fornecer informações sobre o comportamento e a locomoção dos organismos no passado.

Fóssil de coprólito

Os fósseis de coprólito são fezes fossilizadas de animais, que podem conter restos de alimentos e fornecer informações sobre a dieta e os hábitos alimentares dos organismos no passado.

Fóssil de idade

Os fósseis de idade são usados para determinar a idade das rochas em que são encontrados, permitindo aos cientistas reconstruir a história geológica da Terra e estabelecer a sequência dos eventos que ocorreram ao longo do tempo.

Fóssil de bioestratinomia

Os fósseis de bioestratinomia são formados por processos que ocorrem após a morte do organismo, como a ação de microrganismos ou a movimentação dos sedimentos. Este tipo de fóssil pode fornecer informações sobre os processos pós-morte que afetaram os restos do organismo.

Fóssil de tafonomia

Os fósseis de tafonomia são utilizados para estudar os processos que ocorrem desde a morte do organismo até a fossilização, incluindo a decomposição, a sedimentação e a diagênese. Este tipo de fóssil pode fornecer informações valiosas sobre os processos que afetaram os restos do organismo ao longo do tempo.

Tipos de rochas propícias para a fossilização: conheça quais são as mais favoráveis.

Quando pensamos em fósseis, logo associamos esse termo à preservação de restos de seres vivos ao longo do tempo. No entanto, para que esse processo de fossilização ocorra, é necessário que os organismos sejam rapidamente cobertos por sedimentos e submetidos a condições específicas. Dentre os tipos de rochas propícias para a fossilização, destacam-se as rochas sedimentares, as rochas vulcânicas e as rochas carbonáticas.

As rochas sedimentares são as mais comuns quando se trata de fósseis, uma vez que são formadas a partir da acumulação de sedimentos ao longo de milhões de anos. Essas rochas são ideais para a preservação de organismos, pois proporcionam um ambiente propício para a mineralização dos restos orgânicos.

Já as rochas vulcânicas também podem ser propícias para a fossilização, especialmente quando ocorre uma rápida cobertura dos organismos por cinzas vulcânicas. Essas rochas preservam não apenas os restos orgânicos, mas também as impressões deixadas pelos seres vivos, como pegadas e folhas.

Por fim, as rochas carbonáticas também são favoráveis para a fossilização, uma vez que são formadas a partir da deposição de carbonato de cálcio. Essas rochas proporcionam uma excelente preservação de fósseis marinhos, como conchas e esqueletos de organismos marinhos.

Portanto, ao estudar os diferentes tipos de rochas propícias para a fossilização, é possível compreender melhor como os fósseis são preservados ao longo do tempo. As rochas sedimentares, vulcânicas e carbonáticas desempenham um papel fundamental nesse processo, garantindo a conservação dos vestígios de seres vivos que habitaram a Terra em eras passadas.

Tipos de fossilização que garantem a preservação de esqueletos e artefatos de hominídeos.

A fossilização é um processo complexo que pode ocorrer de várias formas, garantindo a preservação de esqueletos e artefatos de hominídeos ao longo do tempo. Existem 19 tipos principais de fossilização, cada um com características específicas que influenciam a conservação dos restos.

Alguns dos tipos de fossilização que são especialmente importantes para a preservação de esqueletos e artefatos de hominídeos incluem a mineralização, a mumificação e a concreção. Na mineralização, os ossos são substituídos por minerais, o que ajuda a manter sua forma original. Já na mumificação, os corpos são preservados devido a condições ambientais especiais, como o gelo ou o alcatrão.

Outro tipo de fossilização relevante para a preservação de hominídeos é a concreção, onde os restos são envolvidos por minerais que se solidificam ao redor deles, protegendo-os da decomposição. Esses processos garantem que os esqueletos e artefatos sejam mantidos ao longo dos anos, permitindo que os cientistas estudem a evolução humana e a história dos nossos antepassados.

É fascinante observar como diferentes tipos de fossilização podem contribuir para a conservação de restos de hominídeos, proporcionando insights valiosos sobre a nossa história evolutiva. Graças a esses processos, podemos aprender mais sobre quem éramos e como chegamos a ser o que somos hoje.

Os 19 principais tipos de fossilização

A fossilização é um físico-químico que ao longo de centenas de milhares de anos está sofrendo o corpo (se é um animal ou planta) para converter transformação fóssil.

A fossilização ocorre em casos excepcionais, pois deve haver condições ambientais favoráveis ​​para que possa haver, entre outros e principalmente a ausência de oxigênio, o principal fator de decomposição quando um organismo morre.

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Além de o processo de fossilização levar muitos anos, é também um processo de muito tempo e paciência, descobrindo e recuperando os fósseis.

Fóssil é chamado de qualquer outra origem animal ou vegetal, ou a impressão deixada por um organismo que viveu na Terra em tempos geológicos muito remotos e que, por várias razões, não se desintegrou, mas foi conservada (em sua totalidade ou em qualquer de suas espécies). partes) mais ou menos intactas, tornando-se parte da crosta terrestre.

Graças a estudos científicos, explorações e pesquisas realizadas pela Paleontologia, muitos fósseis foram descobertos e resgatados, embora seja considerado como uma porcentagem mínima do que deveria estar mesmo nas camadas mais profundas da Terra.

Taphonomy é a ciência que estuda a dinâmica do processo de fossilização, fornece informações paleobiológicas e geológicas que ajudam a entender as características e os motivos da conservação de fósseis.

Os fósseis e seu processo de transformação podem ser classificados de acordo com vários aspectos, que são explicados abaixo.

Tipos de fossilização de acordo com o processo geológico

Permineralização ou Petrificação

É o processo que ocorre quando o organismo ou qualquer uma de suas partes mineraliza, formando uma cópia fiel da pedra. Quando morrem, muitos organismos vão para o leito de rios e pântanos e estão sendo enterrados por camadas de sedimentos que, além disso, ajudam a sua conservação.

Com o tempo, a matéria orgânica está sendo substituída pelos minerais circundantes, tornando-se fósseis petrificados.

Geralmente são as partes mais difíceis dos organismos que são mineralizadas (ossos, dentes e conchas e conchas de animais), embora fósseis petrificados de ovos, plantas e frutas também tenham sido encontrados.

Inclusão

A inclusão ocorre quando o organismo fica preso em ambientes ou materiais que permitem sua conservação mais ou menos intacta até hoje. Dependendo das condições, esse tipo de fossilização pode ser:

  • Gelificação ou congelamento : ocorre na área das geleiras. Ao longo da história, houve diferentes glaciações nas quais se supõe que muitos espécimes de várias espécies morreram e foram enterrados sob grandes camadas de gelo que permitiram seu bom estado de conservação. Na Sibéria e no Alasca, mamutes congelados são encontrados há mais de 25.000 anos em perfeitas condições e podem até encontrar comida em seu sistema digestivo.
  • Mumificação: o corpo é preservado graças à desidratação que sofre devido às altas temperaturas.
  • Conservação em âmbar ou piche: neste caso, o organismo é “preso” pela espessa seiva de alguma árvore que depois se solidifica deixando o organismo intacto, mesmo com suas partes moles e todas as suas informações genéticas. Este também é o caso quando o organismo está preso no passo (petróleo bruto).

Impressão

Também chamado de fossilização por compressão, impressão ou pegada, ocorre quando o organismo está em uma superfície de pouca dureza relativa, como areia, lama, silte, argila, calcário, etc. e depois é coberta por sedimentos que endurecem com tempo, resultando em uma impressão bidimensional do organismo ou em parte dele.

Tipos de fossilização de acordo com o processo químico

Carbonatação

Isso acontece quando as partes duras do corpo são transformadas em carbonato de cálcio ou calcita.

Silicificação

A sílica que contém água, sedimentos ou lava vulcânica é depositada nos poros e interstícios do organismo e facilita sua fossilização.

Espiritualização

É quando a matéria orgânica é substituída por pirita ou marcassita, produto da combinação de ferro presente na água com sulfeto de hidrogênio, que é produzido pela decomposição do organismo em um ambiente sem oxigênio.

Fosfação

O fosfato de cálcio presente nos ossos e dentes dos animais vertebrados permite a fossilização com a ajuda do carbonato de cálcio possuído por rochas e leitos marinhos e fluviais.

Carbonificação

Durante o período carbonífero da Era Paleozóica, a terra possuía grandes áreas de floresta que posteriormente degeneraram em carvão, graças a condições atmosféricas específicas; É o processo de mineralização mais comum para espécies vegetais.

De acordo com o processo físico que ocorre

Desarticulação

Desmembramento dos esqueletos na altura de suas articulações, devido à destruição dos ligamentos.

Fragmentação

Ruptura devido ao impacto físico ou predação de outros animais, mesmo antes da morte.

Abrasão

Deterioração ou polimento dos ossos, suavizando suas formas e perdendo detalhes. Isso pode ocorrer com o tempo, agentes abrasivos externos ou fragilidade na estrutura do esqueleto.

Bioerosão

Ocorre em organismos marinhos como algas ou esponjas em mares rasos.

Corrosão

Os minerais presentes nos sedimentos corroem lentamente os ossos.

Dependendo da presença ou não do organismo

Corpo

Quando a estrutura do organismo está presente e preservada, embora transformada em maior ou menor grau pelo processo de mineralização.

Mold

Impressão ou preenchimento que permanece após o desaparecimento da matéria orgânica do organismo. Dependendo se o fóssil reflete a parte externa ou interna do organismo, o molde será externo ou interno.

Substâncias fósseis

Quando as altas pressões, altas temperaturas e mudanças físicas, químicas e geológicas intervêm no que há milhares de anos eram seres vivos, transformando-os em hidrocarbonetos líquidos (petróleo), gás natural ou carvão (grafite, diamantes, calcita etc.)

Conclusões

Dependendo do tipo de fossilização, fósseis de animais pré-históricos (como dinossauros), espécies marinhas (peixes, moluscos e artrópodes marinhos), vegetais (âmbar, copal ou carvão) podem ser encontrados até em hominídeos e humanos antigos.

O termo “fóssil vivo” pode ser encontrado em alguns textos e é o nome dado a certas espécies que existem hoje, mas são muito semelhantes em aparência a espécies que já foram extintas. Também é usado para nomear espécimes que se acreditava extintos e depois encontraram alguns vivos.

Referências

  1. Ma. De Los Angeles Gama Fuertes (2005). Biologia 2: biodiversidade multicelular. P. 224
  2. Patricia Campos-Bedolla e outros (2003). Biology, Volume 1. Pag. 82-83.
  3. Fósseis Recuperado de research.us.es
  4. George Madden (2014). Fósseis e tipos de fossilização. Recuperado de prezi.com
  5. Antonia Andrade. Tipos de preservação de fósseis. Recuperado de uah.es
  6. Fóssil Recuperado de es.wikipedia.org.

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