
A crise de ausência, também conhecida como epilepsia ausência, é um tipo de distúrbio epilético que se caracteriza por breves períodos de ausência ou desconexão da realidade, durante os quais a pessoa pode parecer estar parada, com olhar vago e sem resposta a estímulos externos. Neste artigo, abordaremos as causas, sintomas e opções de tratamento para a crise de ausência, a fim de fornecer informações importantes para o entendimento e manejo dessa condição.
Fatores que podem desencadear uma crise de ausência em indivíduos predispostos.
As crises de ausência, também conhecidas como pequenos mal, são episódios breves de alteração do estado de consciência, geralmente mais comuns em crianças e adolescentes. Existem diversos fatores que podem desencadear uma crise de ausência em indivíduos predispostos, sendo importante identificá-los para evitar ou minimizar a ocorrência desses episódios.
Um dos principais fatores desencadeantes de crises de ausência é o estresse. Situações de pressão, ansiedade e tensão emocional podem desencadear esses episódios em pessoas predispostas. Além disso, a falta de sono adequado e a fadiga também podem contribuir para o surgimento das crises.
Outros fatores que podem desencadear uma crise de ausência incluem distúrbios neurológicos, como epilepsia, lesões cerebrais e problemas de desenvolvimento cerebral. Além disso, alterações hormonais, como aquelas que ocorrem durante a puberdade, podem aumentar a predisposição para esses episódios.
É importante que os indivíduos predispostos a crises de ausência sejam acompanhados por um médico especialista, que poderá identificar os fatores desencadeantes específicos e orientar o tratamento adequado. Geralmente, o tratamento inclui o uso de medicamentos antiepilépticos para controlar as crises e a adoção de medidas para reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.
Identificar e tratar esses fatores é essencial para prevenir a ocorrência desses episódios e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Qual medicamento é mais eficaz no tratamento de crise de ausência?
A crise de ausência, também conhecida como pequeno mal, é um tipo de crise epiléptica que se caracteriza por breves períodos de ausência, onde a pessoa fica com o olhar fixo, sem responder a estímulos externos. Essas crises podem durar de alguns segundos a alguns minutos e geralmente ocorrem em crianças.
Os sintomas da crise de ausência podem incluir breves períodos de imobilidade, olhar fixo, movimentos automáticos, bocejos repetidos e alterações na consciência. É importante que o diagnóstico seja feito por um médico neurologista, para que o tratamento adequado seja iniciado.
O tratamento da crise de ausência geralmente envolve o uso de anticonvulsivantes, como a etossuximida ou o valproato de sódio. Estes medicamentos são eficazes no controle das crises e ajudam a prevenir novos episódios. O médico irá avaliar o quadro clínico do paciente e indicar o medicamento mais adequado para cada caso.
É importante ressaltar que o tratamento da crise de ausência deve ser acompanhado por um médico especializado, que irá monitorar a eficácia do medicamento e ajustar a dose conforme necessário. Além disso, é fundamental seguir todas as orientações médicas e manter um acompanhamento regular para garantir o controle das crises e a qualidade de vida do paciente.
Especialista indicado para tratar crise de ausência em pacientes com epilepsia.
Para tratar a crise de ausência em pacientes com epilepsia, o especialista indicado é o neurologista especializado em epilepsia. Esse profissional possui o conhecimento e a experiência necessários para diagnosticar e tratar as crises de ausência de forma adequada.
As crises de ausência são caracterizadas por breves períodos de perda de consciência e podem ser confundidas com outros tipos de crises epilépticas. Por isso, é fundamental que o paciente seja avaliado por um neurologista especializado em epilepsia para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
Os sintomas das crises de ausência podem incluir olhar fixo, movimentos automáticos e breves interrupções no discurso ou atividade. É importante ressaltar que cada paciente pode apresentar sintomas diferentes, por isso a avaliação de um especialista é essencial.
O tratamento das crises de ausência pode envolver o uso de medicamentos antiepilépticos, terapias complementares ou, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas. O neurologista especializado em epilepsia irá avaliar o quadro clínico do paciente e recomendar o melhor tratamento para controlar as crises de ausência.
Portanto, se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de crise de ausência, é fundamental buscar ajuda de um neurologista especializado em epilepsia para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Não hesite em procurar ajuda especializada para garantir a saúde e o bem-estar do paciente.
Como agir diante de uma criança com crise de ausência: dicas e orientações importantes.
A crise de ausência é um tipo de epilepsia que se caracteriza por breves períodos de ausência, onde a criança parece estar desconectada do ambiente ao seu redor. Nesses momentos, é importante que os pais e cuidadores saibam como agir para garantir a segurança e o bem-estar da criança.
Quando a criança apresentar uma crise de ausência, é fundamental manter a calma e permanecer ao seu lado, sem tentar forçá-la a voltar à realidade. Evite tocar ou balançar a criança durante a crise, pois isso pode aumentar a confusão e a desorientação.
Procure observar o ambiente ao redor da criança para garantir que ela não corra riscos de se machucar. Caso a crise se prolongue por mais de alguns minutos, é importante procurar ajuda médica imediatamente.
Após a crise de ausência, é importante tranquilizar a criança e explicar o que aconteceu de forma simples e clara. Encoraje-a a expressar seus sentimentos e ofereça apoio emocional.
Lembre-se de que a crise de ausência pode ser assustadora para a criança e para os seus familiares, mas com o devido acompanhamento médico e suporte emocional, é possível lidar com a situação de forma adequada.
Compreender a condição e agir de forma adequada são passos importantes para garantir o bem-estar da criança.
Crise de ausência: causas, sintomas e tratamento
A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada pela presença de convulsões. As crises que mais apresentamos em nossa mente quando falamos de epilepsia são aquelas com violentas contrações dos músculos e perda de consciência.
Mas eles não são o único tipo de crise que alguém pode sofrer. As crises de ausência, ou pequeno mal , são muito mais discretas e fisicamente inofensivas, mas também devem ser tratadas .
O que é uma crise de ausência?
Nem todas as crises de ausência são iguais. Por serem fugazes, muitas vezes não se identificam, e os pais das crianças que sofrem sofrem um tempo para perceber que seu filho está sofrendo de epilepsia.
Vamos ver como a crise de ausência se manifesta e o que pode ser feito com as pessoas que sofrem com ela.
Sintomas
As crises de ausência estão presentes quase exclusivamente em crianças. Eles são caracterizados por um curto período, geralmente cerca de 15 segundos, onde o indivíduo que os sofre parece completamente distraído e com uma aparência perdida. Como se ele estivesse absorvido em seu mundo. Sinais e sintomas típicos são:
- Cliques nos lábios
- Piscando rápido
- A atividade motora pára subitamente
- Movimentos de mastigação
- Pequenos movimentos nas duas mãos
Essas crises começam abruptamente , nas quais o paciente para o que estava fazendo ou dizendo, ele sofre a mesma postura e, quando a crise é resolvida, ele continua com a atividade que estava fazendo. Não há lembrança do episódio, e muitas vezes você ficará surpreso se alguém lhe disser que você ficou em branco por alguns segundos.
Como as crianças com crise de ausência podem parecer simplesmente distraídas, muitos pais ficam confusos e acreditam que a única coisa que acontece é que eles foram absorvidos mentalmente por alguma coisa. Os primeiros a serem notados são geralmente os professores, embora também possam se confundir e conversar com os pais sobre como a criança parece desconectada da aula de tempos em tempos. Se esses fenômenos ocorrem com freqüência, é provável que seja uma crise de ausência e não de distração.
Nem todas as crises de ausência são iguais. Embora a maioria comece e termine abruptamente e rapidamente, existe uma forma atípica de crise em que os sintomas são idênticos, mas começam mais lentamente e têm uma duração mais longa. Além disso, durante a crise, a pessoa pode perder o tônus muscular ou cair, e após a crise, ela se sentirá muito confusa.
Causas
Na maioria dos casos, as crises de ausência não são manifestações de nenhuma doença subjacente . As crises simplesmente ocorrem porque a criança está predisposta a sofrer distúrbios elétricos no cérebro que causam os episódios. Os impulsos elétricos que os neurônios usam para se comunicar entre si tornam-se anormais. Nas crises de ausência, esses sinais elétricos do cérebro são repetidos em um padrão repetitivo que dura três segundos.
Essa predisposição a sofrer crises de ausência é provavelmente genética e é transmitida de geração em geração. Algumas crianças sofrem crises quando hiperventilam, enquanto outras sofrem com luzes estroboscópicas. A causa exata que desencadeia ataques geralmente é desconhecida, mas isso não impede que as crises sejam tratáveis.
Tratamento
Uma vez que a criança passa pelo neurologista, é provável que ela confirme o diagnóstico através da provocação de uma crise e sua medição através de um eletroencefalograma. Além disso, testes de imagem como uma ressonância magnética serão necessários para descartar outros diagnósticos que possam causar sintomas semelhantes e garantir que seja uma crise de ausência pura.
Uma vez feito o diagnóstico, as crianças com crise de ausência recebem tratamento medicamentoso. Normalmente, é usada medicação antiepiléptica, começando com doses baixas até que a dose necessária seja alcançada para evitar a ocorrência de mais convulsões. Alguns antiepilépticos frequentes são etossuximida, ácido valpróico e lamotrigina. Qualquer um dos três ingredientes ativos será eficaz e seguro, embora a preferência por um ou outro dependa das características do caso específico.
Existem algumas atividades que devem ser evitadas em pessoas com crise de ausência, pois causam uma perda temporária de consciência. Por exemplo, andar de bicicleta ou nadar pode resultar em acidente ou afogamento. Até que as crises estejam sob controle, essas crianças (e, em alguns casos, adultos) devem se abster de realizar essas atividades. Há também pulseiras que alertam outras pessoas para sofrer um ataque, acelerando o processo em caso de emergência.
Prognóstico
O prognóstico das crises de ausência é geralmente positivo . Considerando que mais de 65% das crianças se livram da epilepsia à medida que crescem, podemos ficar otimistas se combinarmos esses dados com o sucesso do tratamento farmacológico. Os únicos riscos que existem com esta doença são aqueles que correm com as quedas que podem ocorrer em situações de crise, e sabemos que as crises que produzem isso são muito raras. É normal que uma criança sofra mais de dez crises por dia e nunca caia no chão ou se machuque.
O cérebro também não sofre danos após a crise da ausência, de modo que as únicas interferências podem ocorrer no contexto da aprendizagem, onde esses períodos de perda de consciência dificultam a aquisição de conhecimento. Por fim, o medicamento é perfeitamente removível, conforme prescrito pelo médico, quando não há crises há dois anos seguidos.