Anêmonas marinhas: características, morfologia, habitat, comida

As anêmonas marinhas são animais marinhos pertencentes ao grupo dos cnidários, conhecidos por sua beleza e cores vibrantes. Possuem tentáculos que se assemelham a pétalas de flores e são capazes de se mover lentamente. São encontradas em todos os oceanos do mundo, desde águas rasas até grandes profundidades.

As anêmonas se fixam em rochas, corais ou outros substratos no fundo do mar e se alimentam de pequenos peixes, crustáceos e plâncton que capturam com seus tentáculos venenosos. Possuem uma relação simbiótica com algumas espécies de peixes-palhaço, que se abrigam entre seus tentáculos e as protegem de predadores, enquanto as anêmonas fornecem proteção aos peixes-palhaço.

Além disso, as anêmonas possuem uma estrutura corporal simples, com uma boca localizada no centro do disco oral e um corpo gelatinoso que pode se contrair ou se expandir. São conhecidas por sua capacidade de regeneração, podendo se dividir em duas ou mais partes e regenerar tentáculos perdidos.

Ambiente natural da anêmona-do-mar: onde essa espécie marinha vive e se desenvolve?

As anêmonas-do-mar são animais marinhos da classe Anthozoa, que fazem parte do grupo dos cnidários. Essas criaturas incríveis podem ser encontradas em diversos habitats ao redor do mundo, desde águas rasas até regiões mais profundas do oceano.

O ambiente natural da anêmona-do-mar é geralmente em recifes de coral, costões rochosos e até mesmo em regiões de areia. Elas se fixam no substrato utilizando seu disco pedal e se alimentam de pequenos peixes, crustáceos e até mesmo de plâncton que passam por perto.

Essas criaturas apresentam uma morfologia única, com tentáculos coloridos e cheios de células urticantes, que são utilizados para capturar suas presas e se proteger de predadores. Sua forma corporal pode variar de acordo com o ambiente em que vivem, podendo se adaptar a diferentes condições.

É fascinante observar como as anêmonas-do-mar conseguem sobreviver e se desenvolver em ambientes tão diversos, demonstrando uma incrível capacidade de adaptação e resiliência. Seu papel nos ecossistemas marinhos é fundamental, contribuindo para o equilíbrio da vida marinha e a saúde dos oceanos.

Como é a alimentação da anêmona marinha?

As anêmonas marinhas são animais fascinantes que pertencem à classe Anthozoa, do filo Cnidaria. Elas podem ser encontradas em diversos ambientes marinhos, como recifes de coral, costões rochosos e áreas de águas rasas. Suas características físicas incluem um corpo gelatinoso e tentáculos repletos de células urticantes, chamadas cnidoblastos, que são utilizadas para capturar presas.

Quanto à sua alimentação, as anêmonas marinhas são carnívoras e se alimentam principalmente de pequenos peixes, crustáceos e plâncton. Elas são predadoras bastante eficientes, pois conseguem paralisar suas presas com as toxinas presentes em seus tentáculos, para então levá-las até a sua boca, localizada no centro do disco oral.

Uma curiosidade interessante sobre a alimentação das anêmonas marinhas é que algumas espécies estabelecem relações simbióticas com outros organismos, como os peixes-palhaço. Nesse caso, as anêmonas oferecem proteção aos peixes, enquanto estes fornecem alimento e nutrientes em troca.

Com um papel importante nos ecossistemas marinhos, esses animais desempenham um papel fundamental na cadeia alimentar dos ambientes onde habitam.

Quais características distinguem a anêmona como um animal?

As anêmonas marinhas são animais pertencentes ao grupo dos cnidários, caracterizados por possuírem tentáculos urticantes e um corpo em forma de tubo. Essas criaturas aquáticas apresentam diversas características que as distinguem como animais.

Uma das principais características das anêmonas é a presença de células urticantes em seus tentáculos, chamadas de cnidócitos, que são utilizadas para capturar presas e se defender de predadores. Essas células liberam toxinas que paralisam ou matam as presas, permitindo que a anêmona as devore.

Além disso, as anêmonas possuem um corpo gelatinoso e flexível, que lhes permite se mover lentamente pelo fundo do mar ou se fixar em substratos rochosos. Sua morfologia inclui uma abertura central, chamada de boca, que leva a uma cavidade digestiva onde ocorre a digestão dos alimentos.

As anêmonas marinhas habitam principalmente ambientes marinhos rasos, como recifes de coral e costões rochosos, onde encontram abrigo e alimento. Elas se alimentam de pequenos peixes, crustáceos e plâncton, capturando suas presas com os tentáculos urticantes e levando-as até a boca para a digestão.

Esses animais fascinantes contribuem para a biodiversidade dos ecossistemas marinhos e representam uma parte importante do delicado equilíbrio dos oceanos.

Onde os cnidários vivem?

As anêmonas marinhas são animais pertencentes ao grupo dos cnidários, que também inclui os corais e as medusas. Esses animais podem ser encontrados em ambientes marinhos ao redor do mundo, desde águas rasas até grandes profundidades.

As anêmonas marinhas possuem uma morfologia característica, com tentáculos ao redor da boca que são utilizados para capturar sua comida. Elas se fixam em substratos sólidos, como rochas ou recifes, e podem se deslocar lentamente caso necessário.

Esses animais se alimentam de pequenos peixes, crustáceos e outros organismos marinhos que são capturados pelos seus tentáculos venenosos. Após a captura da presa, as anêmonas utilizam seus tentáculos para levá-la até a boca e iniciar o processo de digestão.

Anêmonas marinhas: características, morfologia, habitat, comida

As anêmonas do mar (Actiniaria) são uma ordem de animais pertencentes ao filo cnidário. Por se parecerem mais com plantas e flores, acreditava-se anteriormente que eles pertenciam ao reino das plantase. No entanto, graças à ação de vários pesquisadores, posso estabelecer que eles fazem parte do reino animal.

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As anêmonas-do-mar devem seu nome a uma flor que também leva esse nome. Da mesma forma, as anêmonas marinhas são encontradas no fundo do mar e são uma parte importante dos recifes de coral. Como outros membros da borda cnidária, as anêmonas têm a capacidade de secretar certas toxinas que os ajudam a capturar suas presas.

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Anêmonas-do-mar Fonte: OpenAperture [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

Essa ordem inclui aproximadamente 1200 espécies de anêmonas, que são distribuídas em todos os mares do mundo.

Taxonomia

A classificação taxonômica das anêmonas é a seguinte:

– Domínio: Eukarya.

– Reino: Animalia.

– Borda: Cnidaria.

– Classe: Anthozoa.

– Subclasse: Hexacorallia.

– Ordem: Atuário.

Caracteristicas

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Amphianthus sp. Nhobgood Nick Hobgood [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

Eles são eucariotos multicelulares

As anêmonas do mar são caracterizadas pelo fato de que as células que as compõem são eucariotos, o que significa que seu material genético é delimitado dentro do núcleo da célula.

Da mesma forma, as anêmonas são organismos multicelulares porque suas células se diferenciam e formam tecidos especializados em diferentes funções muito específicas.

Eles são diblásticos

Como todos os cnidários, as anêmonas-do-mar são diblásticas. Isso implica que, durante seu desenvolvimento embrionário, eles têm apenas duas camadas embrionárias: o endoderma e o ectoderma. Nas duas camadas, foram desenvolvidos os diferentes tecidos especializados que compõem a anêmona.

Eles têm simetria radial

Levando em consideração que as anêmonas pertencem aos cnidários, o grupo mais primitivo dos que compõem o reino animal, não surpreende que apresentem simetria radial.

Nos animais que têm esse tipo de simetria, as partes são dispostas em torno de um eixo central. Esse eixo se estende de uma extremidade onde a abertura oral está localizada na extremidade oposta, chamada de aborto.

Eles são heterotróficos.

Embora as anêmonas se assemelhem às plantas, a verdade é que, como parte do reino animal, elas são organismos heterotróficos. Isso significa que eles não são capazes de sintetizar seus nutrientes, mas que se alimentam de outros seres vivos ou das substâncias que eles podem produzir.

Eles são sésseis

As anêmonas são fixadas no substrato, ou seja, não possuem nenhum tipo de mobilidade. O único período de sua vida em que eles têm alguma mobilidade é durante a fase larval, pois lá eles podem se mover através da água, graças aos cílios de suas larvas.

Eles estabelecem relações mútuas com os animais

Embora as anêmonas secretem uma substância tóxica e picante, elas são capazes de estabelecer relações mútuas com outros seres vivos, como o caranguejo eremita e o peixe-palhaço. As anêmonas estão associadas a esses indivíduos e obtêm certos benefícios com relação à disponibilidade de alimentos. Em troca, as anêmonas fornecem proteção.

Algumas espécies são dióicas, outras hermafroditas.

A ordem actiniária é bastante ampla, abrangendo um grande número de espécies. Algumas dessas espécies têm espécimes com sexos diferentes. Por outro lado, outros são hermafroditas, ou seja, possuem gônadas masculinas e femininas.

Morfologia

Visto externamente, as anêmonas-do-mar parecem flores, com inúmeras pétalas. Essas não são realmente pétalas no sentido estrito da palavra, mas são tentáculos que a anêmona usa para capturar suas presas.

Em geral, seu corpo é composto por um pé, também conhecido como disco adesivo pedio, um corpo e os tentáculos que circundam a boca central. Eles também são constituídos por uma camada externa, a epiderme e uma camada interna, a gastroderme.

As duas extremidades distais da anêmona têm um nome específico. O inferior é conhecido como disco do pedal e a extremidade superior é chamada de disco oral.

Corpo

O corpo é cilíndrico e, às vezes, liso. Existem amostras em que o corpo apresenta certas protuberâncias carnudas (papilas sólidas), papilas adesivas, recortes e algumas pequenas vesículas que se projetam em relevo.

No disco oral, existe um buraco bastante amplo, do tipo fenda, que é a boca do animal e é cercado pelos tentáculos. A boca se abre para uma cavidade conhecida como actinofaringe, que se comunica diretamente com uma cavidade que desempenha funções esofágicas e faríngeas (cavidade gastrovascular).

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Anatomia de uma anêmona-do-mar. (1) tentáculo. (2) Faringe. (3) gônada. (4) parede. (5) septo completo. (6) Ciclídeo. (7) Acontio. (8) disco do pedal. (9) músculo retrator. (10) septo incompleto. (11) perfuração mesentérica. (12) colar. (13) boca. (14) Disco oral. Fonte: © Hans Hillewaert

Da mesma forma, a cavidade gastrovascular é dividida em espaços ou câmaras. A estrutura que os divide é conhecida como mesentério. O mesentério se origina na parede do corpo do animal e é direcionado para o interior do animal. No mesentério, existem células que sintetizam e secretam enzimas digestivas.

Quando o mesentério está completo, isto é, se estende da parede do corpo até a base da faringe, é chamado macrocnema. Enquanto quando o mesentério é incompleto, é chamado microcnema.

Dentro do mesentério existem fibras longitudinais semelhantes ao músculo. Esses tipos de fibras também são encontrados nos tentáculos e no nível do disco oral. Da mesma forma, dentro do corpo, você pode encontrar fibras musculares circulares. Às vezes, eles também são encontrados no disco oral.

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Da mesma forma, o corpo possui uma camada de textura gelatinosa chamada mesoglea, que permite que a anêmona seja flexível, o que permite suportar as fortes correntes do fundo do mar, retrair ou expandir. Esta última é uma das características mais distintivas das anêmonas: sua capacidade de fechar e abrir.

Tentacles

Tentáculos são extensões dispostas em anéis concêntricos ao redor do disco oral. Um fato curioso é que geralmente o número de tentáculos que uma anêmona possui é um múltiplo de seis.

É importante mencionar que os tentáculos possuem células especializadas em sintetizar e secretar toxinas (actinoporinas). Essas células são chamadas cnidócitos e formam organelas chamadas nematocistos.

Sistema nervoso

O sistema nervoso das anêmonas é bastante rudimentar, levando em consideração que eles são um dos membros mais primitivos do reino animal. Esses organismos não possuem receptores especializados, exceto alguns quimiorreceptores.

As anêmonas têm duas redes nervosas que se unem ao nível da faringe. Um passa pela gastroderme e o outro pela epiderme.

Sistema muscular

As anêmonas não possuem fibras musculares adequadas, mas certas fibras contráteis. Estes podem ser de dois tipos: circular e longitudinal.

As fibras circulares são imersas principalmente na parede do corpo, embora em algumas espécies também sejam encontradas ao redor do disco oral.

Por outro lado, as fibras longitudinais estão localizadas no disco oral, nos tentáculos e no mesentério.

Sistema digestivo

Os membros da ordem Actiniary apresentam um sistema digestivo incompleto. Possui uma única abertura, que é a boca, através da qual as partículas de alimentos entram e os resíduos também são liberados.

Imediatamente após a boca é a actinofaringe, que ocupa um comprimento reduzido do corpo. Isto é continuado com a cavidade gastrovascular, que é bastante larga.

Aqui na cavidade gastrovascular, o mesentério que o divide secreta enzimas digestivas que contribuem para a digestão de alimentos ou presas ingeridos.

Sistema reprodutivo

É bastante rudimentar, pois está localizado dentro do mesentério. Dentro destes, existem alguns fragmentos de tecidos que são identificados como as gônadas do animal. É aí que os gametas são gerados, que são expelidos para fora pela boca da anêmona.

Habitat

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Jose Luis Cernadas Iglesias [CC BY 2.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0)]

As anêmonas são encontradas principalmente no fundo dos mares, formando parte dos recifes de coral. Em grandes recifes, como a Grande Barreira de Corais, na costa australiana, há um grande número de espécimes e diferentes espécies de anêmonas.

Da mesma forma, às vezes objetos que estão no fundo do mar, como navios afundados, são mantidos juntos por meio do pé. Da mesma forma, as anêmonas são particularmente abundantes na zona tropical, onde os mares têm temperaturas um pouco mais quentes.

Em geral, as anêmonas preferem ocupar pequenos espaços, como rachaduras, nas quais podem permanecer semi-ocultos. Da mesma forma, existem inúmeras espécies de anêmonas-do-mar que preferem um habitat pelágico, isto é, próximo à superfície.

Alimento

As anêmonas do mar são animais carnívoros e predadores dos menores animais em seu habitat. Alimentam-se de peixes, moluscos e crustáceos. A maneira mais comum de alimentar é paralisar a presa com a ajuda de seus tentáculos e as toxinas que elas sintetizam e secretam através dos nematócitos.

A maneira pela qual o processo alimentar ocorre é a seguinte: a presa é presa pelos tentáculos e imobilizada pela toxina que secretam. Posteriormente, é atraído para a boca, onde passa para a cavidade gastrovascular.

Lá é submetido à ação da grande quantidade de enzimas digestivas que são sintetizadas no mesentério. A digestão desperdiça, isto é, os restos que não são utilizáveis ​​pela anêmona são regurgitados e liberados pela boca para o ambiente externo.

As presas favoritas das anêmonas são os caracóis e as lesmas, pois são muito fáceis de capturar e digerir.

Reprodução

No grupo das anêmonas do mar, são apresentados os dois tipos de reprodução: assexuada e sexual.

Reprodução assexuada

Esse tipo de reprodução pode ocorrer através de vários processos, dentre os quais se contam: brotação, laceração e fissão binária.

Brotamento

A brotação é um processo de reprodução assexuada, no qual, em algum lugar da anêmona, um solavanco começa a emergir, conhecido como gema. A partir disso, o novo indivíduo começa a se desenvolver. Uma vez maduro o suficiente para se defender, emerge da anêmona-mãe, liga-se ao substrato e começa a prosperar.

Laceração

Este é um mecanismo de reprodução bastante simples. Consiste no fato de que uma parte emerge do pé da anêmona, da qual um novo indivíduo começará a se formar. Talvez a explicação para o sucesso desse tipo de reprodução seja que as anêmonas tenham células indiferenciadas e com uma grande totipotência.

As células totipotentes têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula, de acordo com as necessidades do organismo em questão. É por isso que, quando o fragmento do pé é destacado, as células totipotentes existentes são ativadas e começam a se diferenciar e se especializar nos diferentes tipos de células para formar uma nova anêmona.

Fissão binária

Esse é um processo de reprodução assexuada de rotina, que consiste em um organismo dividido em dois. Dois indivíduos semelhantes à anêmona inicial terão origem em cada metade.

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Reprodução sexual

É importante notar que existem espécies de anêmonas que têm sexos separados, ou seja, existem indivíduos do sexo feminino e outros do sexo masculino. Por outro lado, também existem espécies hermafroditas.

A reprodução sexual ocorre da seguinte maneira: indivíduos do sexo masculino liberam esperma na água, estimulando a fêmea a liberar os óvulos sem fertilizar. Essa expulsão é feita pela boca.

No mar, esperma e óvulos se encontram e ocorre a fertilização, com a conseqüente fusão de gametas.

Da mesma forma, também existem espécies em que a fertilização é interna, ou seja, ocorre dentro do corpo do indivíduo.

Dentro dos ovos fertilizados, as larvas começam a se formar e se desenvolver, que são de vida livre. Isso significa que eles podem se mover livremente pelo mar. Essas larvas são conhecidas como grânulos. Este nome é devido à sua forma plana. Eles também têm cílios, que os ajudam no movimento de deslocamento.

Posteriormente, a larva plácula é fixada ao substrato e transformada em um pólipo, que é uma das duas formas morfológicas que podem ser adotadas pelos membros do filo cnidário durante seus ciclos de vida.

A anêmona em si se desenvolve a partir do pólipo, diferenciando os diferentes tecidos que o compõem.

Relações com outros seres vivos

Embora as anêmonas sejam conhecidas como predadores marinhos e seus tentáculos secretam uma toxina bastante potente contra outros animais, algumas das relações significativas que eles estabelecem com outros seres vivos, como peixes e caranguejos, também são bem conhecidas.

Mutualismo da Anêmona – Peixe-Palhaço

O mutualismo é um relacionamento interespecífico positivo que é estabelecido entre duas agências. Nesse sentido, os dois se beneficiam, sem que nenhum deles prejudique o outro. Nesse caso, a anêmona-do-mar e o peixe-palhaço se beneficiam.

Como é sabido, o peixe-palhaço é bastante colorido, com tons que variam do marrom opaco ao vermelho brilhante. Da mesma forma, possuem linhas brancas, que contribuem para o destaque dos peixes no fundo do mar e, portanto, atraem vários predadores.

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Peixe-palhaço nadando entre os tentáculos de uma anêmona. Fonte: Baruc Acosta [CC BY 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0)]

No entanto, como o peixe-palhaço pode viver entre os tentáculos da anêmona, pode escapar do ataque de seus predadores, uma vez que não são imunes à toxina secretada pela anêmona.

No entanto, o benefício que a anêmona do peixe-palhaço obtém é o seguinte: quando o peixe nada entre os tentáculos da anêmona, produz constantemente correntes de água que aumentam a oxigenação dos tentáculos, bem como a aproximação das partículas de Comida para a boca.

Mutualismo da anêmona – caranguejo

Outra das relações mútuas mais famosas da anêmona é a estabelecida com o chamado caranguejo eremita (paguroideos). Este caranguejo é caracterizado por fazer uso de conchas mortas de caracóis e colocar seu corpo dentro delas para se proteger. No entanto, essa proteção não é suficiente, portanto o caranguejo é presa fácil para seus predadores, entre os quais o polvo.

Em alguns caranguejos desse tipo, as anêmonas são fixadas na casca. O benefício que o caranguejo recebe é que a anêmona a protege dos predadores com seus tentáculos e as substâncias picantes que produzem. Por outro lado, a anêmona aproveita o deslocamento do caranguejo para ter acesso a uma variedade maior de presas.

É importante ressaltar que, como a anêmona é um organismo séssil que permanece
fixo ao substrato, não pode ter uma dieta muito variada. No entanto, as anêmonas grudadas na casca dos caranguejos se movem ao longo do fundo do mar e podem ter uma dieta mais diversa.

Toxina de anêmonas: actinoporinas

As anêmonas sintetizam, no nível dos cnidócitos, as toxinas que servem como defesa. Essas toxinas são conhecidas como actinoporinas e são muito tóxicas e ardentes para quem entra em contato com elas.

É importante notar que esta toxina é sintetizada por cnidócitos e armazenada em nematocistos. Dentro destes há um tubo que termina em uma agulha. É através dessa agulha que a toxina é inoculada na presa.

A ação exercida pelas actinoporinas é a seguinte: quando entram em contato com as células de algum tecido animal, várias moléculas de actinoporina se ligam e conseguem atravessar a membrana celular, formando um poro e a morte resultante dessa célula.

Nesse sentido, é correto dizer que as actinoporinas têm ação citolítica nas células que atacam. Da mesma forma, eles também têm ação hemolítica, pois destroem drasticamente e irreparavelmente os glóbulos vermelhos.

Referências

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