As aranhas de camelo, também conhecidas como aranhas solífugas, são aracnídeos pertencentes à família Solifugae. Apesar de seu nome, elas não são verdadeiras aranhas, mas sim parentes próximos. Esses animais são conhecidos por sua aparência assustadora, com grandes mandíbulas e corpos peludos. As aranhas de camelo são encontradas em regiões áridas e semiáridas ao redor do mundo, preferindo habitats quentes e secos. Elas são carnívoras e se alimentam de insetos, pequenos vertebrados e até mesmo outras aranhas. Existem cerca de 1.100 espécies de aranhas de camelo conhecidas, cada uma com suas próprias características e adaptações únicas.
Qual é o cardápio da aranha camelo?
As aranhas de camelo são aracnídeos conhecidos por sua aparência única e por seu cardápio diversificado. Essas aranhas têm como principal fonte de alimento insetos, como grilos, moscas e baratas. Além disso, também se alimentam de pequenos animais, como lagartixas e até mesmo outras aranhas.
Um erro comum é acreditar que as aranhas de camelo se alimentam de animais maiores, como camelos, devido ao nome. No entanto, esses aracnídeos não possuem capacidade para caçar presas desse porte. Sua dieta consiste principalmente em insetos e pequenos vertebrados que conseguem capturar com suas teias.
É importante ressaltar que as aranhas de camelo são predadoras habilidosas e possuem veneno em suas presas para facilitar a digestão. Elas costumam construir suas teias em locais estratégicos para capturar suas presas, como em buracos no solo ou em cantos de paredes.
Em resumo, o cardápio da aranha camelo é composto por uma variedade de insetos e pequenos animais, sendo esses aracnídeos predadores eficientes e importantes para o equilíbrio do ecossistema.
Qual é o habitat da aranha camelo?
A aranha camelo é uma espécie de aranha que pode ser encontrada em regiões áridas e semiáridas, como desertos e áreas de vegetação escassa. Ela é conhecida por se adaptar a ambientes extremamente secos e quentes, sendo capaz de sobreviver em condições adversas.
Essas aranhas constroem seus ninhos em buracos no solo, onde passam a maior parte do tempo. Elas são excelentes escavadoras, utilizando suas patas dianteiras fortes e afiadas para cavar e criar túneis subterrâneos. Esses túneis podem chegar a vários metros de profundidade e servem como abrigo contra predadores e como local de reprodução.
Além disso, a aranha camelo também é capaz de se enterrar na areia para se proteger do calor intenso do deserto. Seu corpo é adaptado para reter a umidade e minimizar a perda de água, permitindo que ela sobreviva em condições de extrema aridez.
Em relação à alimentação, as aranhas camelos são carnívoras e se alimentam principalmente de insetos e pequenos animais que caçam em suas tocas. Elas são conhecidas por sua agilidade e habilidade de caça, utilizando suas teias e veneno para capturar suas presas.
Existem várias espécies de aranhas camelo, sendo que cada uma pode apresentar algumas variações em relação ao habitat e comportamento. No entanto, todas elas compartilham a capacidade de sobreviver em ambientes extremamente secos e hostis, o que as torna fascinantes e únicas no mundo das aranhas.
Qual é o tamanho da aranha camelo? Descubra a dimensão desse aracnídeo exótico.
As aranhas camelo são aracnídeos exóticos conhecidos por seu tamanho impressionante. Em média, essas aranhas podem atingir um tamanho de 15 a 25 centímetros de envergadura, tornando-as uma das maiores aranhas do mundo.
Essas aranhas recebem o nome de “camelo” devido ao formato do seu corpo, que se assemelha ao de um camelo. Elas possuem pernas longas e finas, ideais para se locomoverem rapidamente e capturarem suas presas.
Quanto ao habitat, as aranhas camelo são encontradas principalmente em regiões tropicais e subtropicais, onde podem construir suas teias em áreas com vegetação densa. Elas são predadoras ágeis, alimentando-se principalmente de insetos, pequenos pássaros e lagartos.
Existem diversas espécies de aranhas camelo, cada uma com características únicas. Algumas delas possuem cores vibrantes, enquanto outras são mais discretas para se camuflarem no ambiente em que vivem. Independente da espécie, todas as aranhas camelo são fascinantes pela sua aparência e comportamento.
Tempo de vida da aranha camelo: descubra por quanto tempo ela sobrevive.
As aranhas de camelo são aracnídeos fascinantes que podem ser encontrados em diversos habitats ao redor do mundo. Com suas características únicas e habilidades impressionantes, esses animais despertam a curiosidade de muitas pessoas. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre as aranhas de camelo, incluindo suas características, habitat, alimentação, espécies e, principalmente, o tempo de vida desses incríveis aracnídeos.
As aranhas de camelo são conhecidas por sua capacidade de se camuflar em seu ambiente, graças à sua coloração e padrões únicos. Elas geralmente habitam áreas secas e desertas, onde podem se esconder facilmente entre pedras e areia. Além disso, essas aranhas são excelentes caçadoras, se alimentando principalmente de insetos e pequenos animais que capturam com suas teias.
Existem diversas espécies de aranhas de camelo, cada uma com suas próprias características e comportamentos. No entanto, todas essas aranhas compartilham uma característica em comum: sua longevidade. As aranhas de camelo podem viver por até 5 anos, dependendo das condições do ambiente em que vivem e de sua capacidade de encontrar alimento.
Em resumo, as aranhas de camelo são aracnídeos fascinantes que podem viver por até 5 anos em seu habitat natural. Com suas habilidades de camuflagem e caça, esses animais são verdadeiros mestres da sobrevivência no mundo selvagem.
Aranhas de camelo: características, habitat, alimentos, espécies
As aranhas camelo ou solifuges são um grupo de aracnídeos que são caracterizadas por uma chelicerae muito bem desenvolvido (apêndices típicos alguns artrópodes) está muito útil no processo de alimentação.Eles foram estudados e descritos pela primeira vez pelo zoólogo sueco Carl Jakob Sundevall por volta de 1833.
Eles diferem de outros aracnídeos por não possuírem glândulas de veneno nos quelceros e seus pedipalpos serem semelhantes às pernas, mas acabam em uma estrutura do tipo ventosa que lhes permite aderir às presas.
Caracteristicas
Solifugados são um grupo de animais que pertencem aos chamados organismos eucarióticos multicelulares. Isso significa que, em suas células, o material genético é encerrado dentro do núcleo que forma os cromossomos.
Da mesma forma, as centrífugas são compostas por vários tipos de células, cada uma especializada em uma função específica. É o caso desde o desenvolvimento embrionário, graças ao fato de este organismo apresentar as três camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e endoderme.
Após o desenvolvimento embrionário, os solifugais são considerados deuterostomados, porque a mesma estrutura embrionária (blastoporo) dá origem simultaneamente à boca e ao ânus.
Levando em consideração a nutrição, os solífugos são heterotróficos, pois são incapazes de sintetizar seus nutrientes. Portanto, eles devem se alimentar de outros seres vivos ou substâncias fabricadas por outros. Nesse sentido, esses animais são predadores carnívoros e muito bons.
Anatomicamente, os solifugais são dióicos. Isso implica que existem indivíduos com órgãos reprodutivos femininos e indivíduos com órgãos reprodutivos masculinos.
Como em muitos organismos eucarióticos, os solifugadores têm simetria bilateral. Isso ocorre porque eles são compostos de duas metades exatamente iguais.
Taxonomia
Domínio: Eukarya
Reino: Animalia
Borda: Arthropoda
Subfilo: Chellicerata
Classe: Aracnídeos
Ordem: Solifugae.
Morfologia
As aranhas do camelo são caracterizadas por um corpo alongado, são grandes (atingem até 7 cm de comprimento) e têm um abdômen volumoso. Na aparência, são semelhantes às aranhas, embora mantenham grandes diferenças em relação a elas.
Como no resto dos aracnídeos, o corpo do solífugo é dividido em duas partes: prosoma e opistosoma. O prosoma é a porção anterior, enquanto o opistossoma é a posterior.
Estes animais são caracterizados por apresentar chelyces muito proeminentes e desenvolvidos.
– Prosoma
O prosoma deste tipo de aracnídeo é pequeno. Isso é coberto por um tipo de exoesqueleto ou concha, cujos segmentos não são fundidos.
Essa concha é composta de três placas, sendo a propeltida a mais anterior, imediatamente após a mesopeltida e depois a pós-felpida. O propeltidium apresenta em sua borda anterior os órgãos de visão do animal.
A superfície ventral do prosoma é quase inteiramente ocupada pelos primeiros artefatos (coxas) dos apêndices locomotores do animal.
Do prosoma emergem todos os apêndices articulados que são representados pelo chelycer, o pedipalps e as pernas.
Quelíceros
Eles são um dos elementos característicos dos animais dessa ordem. Eles são muito desenvolvidos e são robustos.
Eles são compostos de dois artefatos. Além disso, na extremidade terminal, apresentam estruturas conhecidas como dentes. Estes são classificados nos dentes anterior, intermediário e posterior, assim como nos dentes basais internos. Estas são uma grande ajuda quando se trata de capturar presas.
Como elemento diferencial entre espécimes femininos e masculinos, pode-se afirmar que estes últimos apresentam em seus quelíteros uma estrutura que é conhecida como flagelo.
O papel disso ainda não foi totalmente estabelecido, pois foi pensado para servir ao processo de acasalamento, que foi descartado por inúmeros especialistas.
Pedipalps
Eles são inseridos imediatamente após o chelycer e são de grande comprimento, batendo nas pernas do animal. Eles também são flexíveis e, na extremidade terminal, possuem uma estrutura de ventosa que é conhecida como apotele.
Os pedipalpos são constituídos por sete artejos. Alguns têm características como:
– O fêmur tem extensões chamadas cogumelos.
– Tarsos e tíbias têm extensões semelhantes a espinhos, cilíndricas.
– Enquanto o fêmur e a patela possuem tricobotry, que é um elemento característico de alguns tipos de artrópodes, como os aracnídeos.
Pernas
No número oito, eles estão distribuídos em pares, quatro em cada lado do prosoma. Cada perna é composta por sete artefatos: telotarso, basitarso, tíbia, patela, fêmur, trocânter e coxa.
O primeiro par de pernas não tem função locomotora. Sua função é bastante sensorial, enquanto a função dos três últimos pares de pernas tem a ver com o movimento e o movimento do animal.
Da mesma forma, existem algumas diferenças marcantes entre os pares de pernas. O mais marcante deles é que, nos dois últimos pares, o fêmur é dividido em dois artefatos.
Esses apêndices também são cobertos por algumas extensões, como espinhos, cogumelos e tricobotrios, cuja função está relacionada à área sensorial.
– Opistosoma
É muito maior que o prosoma. É largo, embora no final terminal se observe um estreitamento evidente. O opistosoma é dividido em onze segmentos, que podem ser facilmente vistos a olho nu.
Da mesma forma, os órgãos que integram os diferentes sistemas animais estão contidos no opistossoma. Também apresenta uma série de furos que pertencem a alguns desses sistemas.
Na superfície ventral encontra-se o orifício genital, mais conhecido como gonoporo, além de dois pares de orifícios chamados espiráculos, que correspondem ao sistema respiratório.
– Anatomia interna
Sistema digestivo
Os solífugos têm um sistema digestivo completo, composto por três partes: estomodeo, mesodeo e proctodeo.
O estomodeo é formado pela boca, cavidade oral e esôfago. O mesodeo é constituído pelo intestino médio, que tem como função a secreção de enzimas digestivas, bem como a absorção de nutrientes.
Finalmente, o proctodeo abrange a porção final do intestino, que culmina com a abertura anal, através da qual os resíduos são liberados da digestão.
Sistema circulatório
O principal órgão do sistema circulatório do solífugo é um coração que tem uma posição lateral. Assim como acontece com o coração de outros aracnídeos, o dos solífugos apresenta uma série de orifícios ou ostíolos.
Da mesma forma, desse coração surge uma artéria aórtica, que se ramifica em ramos que se expandem por todo o corpo do animal. O coração também dá origem a outras pequenas artérias laterais que distribuem a hemolinfa, que é o fluido que circula por esses animais.
Sistema nervoso
O sistema nervoso dos solifugais é constituído por um sistema central e acumulações neuronais que compõem vários gânglios.
Eles têm um gânglio que funciona como um cérebro, ao qual os gânglios periesofágicos e os outros nós que estão ao redor do sistema digestivo são ligados por fibras nervosas.
Em geral, o sistema nervoso é bastante simples, as estruturas que o interconectam através de fibras nervosas aferentes e eferentes.
Sistema respiratório
Os solífugos têm um sistema respiratório no qual duas estruturas presentes na maioria dos aracnídeos são integradas: as traquéias e os pulmões do livro.
As traquéias são um conjunto de ductos cartilaginosos que se ramificam dentro do animal e se comunicam com o exterior através de orifícios chamados espiráculos, que se abrem na superfície do opistossoma.
Cada traquéia leva a estruturas chamadas pulmões nos livros, que consistem em invaginações tegumentares empilhadas umas sobre as outras, semelhantes à imagem das páginas de um livro. Daí o nome dele.
É nos pulmões do livro que ocorrem as trocas gasosas entre o dióxido de carbono, o produto da respiração celular e o oxigênio que entra pelos espiráculos e viaja pelas traquéias.
Sistema excretor
Solifugados têm estruturas tubulares chamadas tubos de Malpighi. Eles são responsáveis por coletar resíduos metabólicos e posteriormente transformá-los em um composto conhecido como guanina.
Os tubos de Malpighi fluem para o proctodeum, onde liberam guanina, que é excretada no estado sólido através das fezes.
Habitat e distribuição
Esses tipos de animais são amplamente distribuídos por todo o planeta. No entanto, existem áreas nas quais nenhuma espécie de solífugo foi registrada. Entre essas áreas estão a floresta amazônica, Madagascar, Austrália, algumas ilhas do Pacífico e Nova Zelândia.
As condições ambientais que esses animais preferem estão relacionadas à ausência de luz solar e locais escuros; portanto, tendem a passar o dia escondido e sair à noite para caçar suas presas em busca de comida.
Alimento
Os solífugos são puramente carnívoros e são considerados um dos predadores mais eficazes do reino animal. Sua presa é basicamente representada por outros artrópodes, como insetos, escorpiões, aranhas e até casos de canibalismo.
Uma vez que identifica uma presa, o animal a persegue e ataca, principalmente com seus pedipalpos, fixando-o no otário que eles possuem em suas extremidades. Quando captura a presa, com a ajuda de seu poderoso chelycer, eles começam a esmagá-los para que possam ingeri-los.
Nestes animais, a digestão é do tipo externo, pois, enquanto esmagam suas presas com o chelycer, liberam sucos digestivos que contêm enzimas. Estes atuam nos tecidos das barragens, processando-os e degradando-os, transformando-os em uma questão de textura líquida, que é mais fácil de digerir completamente.
Reprodução
Os solífugos se reproduzem de maneira sexual, com uma fertilização que pode ser direta e indireta. Além disso, são ovíparos com desenvolvimento indireto.
No processo de reprodução desses animais, pode ou não haver relação sexual. Quando há relação sexual, ocorre o seguinte: o macho pega a fêmea e a manipula até que ela adote uma posição em que o poro genital seja facilmente acessível ao macho.
Posteriormente, ele deposita uma gota de seu esperma e o coleta com seus quelitros, que servem para introduzi-lo no poro genital para que a fertilização ocorra.
Nos casos em que não há relação sexual, o homem deposita uma terra espermática no chão, na qual o esperma está contido. A fêmea pega com seu chelycer e o introduz no poro genital.
Posteriormente, a fêmea deposita os ovos (50-100), que têm um período de desenvolvimento de 12 horas. Após esse período, os ovos eclodem e a partir deles vêm larvas, que experimentam um total de seis mudas até atingirem a maturidade.
Espécies representativas
Os solífugos cobrem um total de aproximadamente 1100 espécies, distribuídas em 12 famílias.
Gluvia dorsalis
É a única espécie encontrada na Península Ibérica. Possui chelyces tipo tesoura, é pequeno (a maior amostra tem 3 cm) e tem uma cor avermelhada. Em vez de preferir lugares escuros, é freqüentemente encontrado em habitats abertos e claros.
Chelypus barberi
Esta espécie é caracterizada por suas chelyces muito bem desenvolvidas, seu opistosoma mais amplo que o normal e o grande número de extensões sensíveis (pêlos) que cobrem todo o corpo. Eles são amplamente distribuídos por todo o sul da África.
Galeodes abessinicus
É uma espécie exclusiva da Etiópia. A cor do seu corpo é clara e suas pernas geralmente têm um grande comprimento. Eles são grandes em comparação com outras espécies de solífugos e seus chelycer são amplamente desenvolvidos.
Referências
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