As 10 melhores lendas venezuelanas (e seu significado)

Última actualización: fevereiro 29, 2024
Autor: y7rik

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A Venezuela tem uma rica tradição de lendas e mitos que fazem parte do folclore popular do país. Estas histórias, transmitidas de geração em geração, possuem significados profundos e refletem a cultura e as crenças do povo venezuelano. Neste artigo, exploraremos as 10 melhores lendas venezuelanas e seu significado, mergulhando em um mundo de magia, mistério e tradição.

Descubra os 7 personagens mais famosos do folclore brasileiro e suas histórias incríveis.

O folclore brasileiro é rico em lendas e mitos que fazem parte da cultura popular do país. Entre os personagens mais famosos, podemos destacar o Curupira, o Saci-Pererê, a Iara, o Boitatá, o Boto, o Lobisomem e a Mula-sem-Cabeça. Cada um desses seres possui uma história única e fascinante, que tem sido passada de geração em geração ao longo dos anos.

O Curupira, por exemplo, é conhecido por ser um protetor das florestas e dos animais. Com seus pés virados para trás, ele confunde os caçadores e os faz se perder na mata. Já o Saci-Pererê é um pequeno ser de uma perna só, que adora pregar peças nas pessoas e fazer travessuras. A Iara, por sua vez, é uma bela sereia que encanta os homens com seu canto sedutor.

O Boitatá é uma cobra de fogo que protege as matas e afasta os invasores. O Boto é um golfinho cor-de-rosa que se transforma em um belo rapaz para seduzir as moças. O Lobisomem é uma criatura metade homem, metade lobo, que surge nas noites de lua cheia para aterrorizar os habitantes das cidades.

Por fim, a Mula-sem-Cabeça é uma mulher amaldiçoada que tem a forma de um animal híbrido, com cabeça de mula e corpo de mulher. Ela surge nas noites de quinta-feira, soltando fogo pelas narinas e assustando quem cruza seu caminho.

Esses personagens do folclore brasileiro fazem parte do imaginário popular e são fonte de inspiração para diversas obras literárias, artísticas e cinematográficas. Suas histórias incríveis continuam a encantar e assustar pessoas de todas as idades, mantendo viva a tradição oral do nosso país.

As 10 melhores lendas venezuelanas (e seu significado)

Quais são as lendas mais famosas e populares de todos os tempos?

As lendas são narrativas que fazem parte da cultura de um povo, transmitidas de geração em geração. Na Venezuela, existem diversas lendas que encantam e intrigam as pessoas. Vamos conhecer as 10 melhores lendas venezuelanas e seu significado.

1. El Silbón

El Silbón é uma das lendas mais famosas da Venezuela. Conta a história de um homem que matou seu pai e foi amaldiçoado a vagar eternamente, carregando os ossos do pai em um saco e assobiando enquanto procura por sua próxima vítima. Diz a lenda que o som do assobio está sempre próximo, mas nunca se aproxima.

2. La Sayona

La Sayona é uma figura lendária que assombra os homens infiéis. Diz a lenda que ela foi traída pelo marido e, desde então, vaga pelas estradas em busca de vingança. Seu cabelo longo e negro cobre seu rosto, e ela usa um vestido branco ensanguentado. Aqueles que a encontram correm o risco de serem amaldiçoados.

3. El Hombre Caimán

El Hombre Caimán é uma lenda que mistura elementos da cultura indígena e africana. Conta a história de um homem que fez um pacto com o diabo e foi transformado em um homem crocodilo. Ele vive nos rios da Venezuela, atraindo suas vítimas para se vingar de sua maldição.

4. El Roba Almas

El Roba Almas é uma figura lendária que rouba as almas das pessoas durante a noite. Diz a lenda que ele é um ser alto e magro, com olhos brilhantes e garras afiadas. Aqueles que encontram com ele correm o risco de perder suas almas para sempre.

5. El Carretero Fantasma

El Carretero Fantasma é uma lenda que conta a história de um cocheiro que perdeu a vida em um acidente de carruagem. Desde então, ele vaga pelas estradas da Venezuela, em busca de passageiros para levar ao mundo dos mortos. Aqueles que o veem correm o risco de nunca mais voltar.

6. La Llorona

La Llorona é uma lenda popular em vários países da América Latina, incluindo a Venezuela. Conta a história de uma mulher que perdeu seus filhos e agora chora pelas margens dos rios, procurando por eles. Diz a lenda que seu lamento é ouvido durante a noite, assustando aqueles que a escutam.

7. El Pombero

El Pombero é uma figura lendária que habita as florestas da Venezuela. Ele é descrito como um ser pequeno e peludo, com olhos brilhantes e um sorriso malicioso. Diz a lenda que ele gosta de pregar peças nas pessoas que se aventuram em seu território, mas também pode trazer boa sorte para aqueles que o respeitam.

8. El Tío del Saco

El Tío del Saco é uma lenda que assombra as crianças venezuelanas. Conta a história de um homem que vaga pelas ruas carregando um saco, no qual ele coloca as crianças desobedientes. Diz a lenda que ele as leva para um lugar distante, onde nunca mais serão encontradas.

9. El Comegente

El Comegente é uma figura lendária que se alimenta de carne humana. Diz a lenda que ele vive nas montanhas da Venezuela, caçando viajantes desavisados. Seu nome deriva do fato de que ele devora seus infortunados prisioneiros, sem deixar vestígios de seus corpos.

10. El Ánima de la Sayona

El Ánima de la Sayona é uma lenda que combina elementos de La Sayona e El Silbón. Diz a lenda que ela é a alma penada de uma mulher traída, condenada a vagar eternamente em busca de vingança. Seu assobio arrepiante anuncia sua presença, trazendo medo e terror para aqueles que a encontram.

Estas são apenas algumas das lendas mais populares da Venezuela, que fazem parte do folclore e da tradição do país. Elas representam os medos e as crenças do povo venezuelano, passadas de geração em geração para manter viva a rica cultura do país.

Conheça as lendas folclóricas mais famosas da região Sul do Brasil.

As lendas folclóricas são parte importante da cultura de um povo, transmitindo tradições e valores de geração em geração. Na região Sul do Brasil, existem diversas lendas que encantam e assombram os moradores locais. Entre as mais famosas, destacam-se o Negrinho do Pastoreio, o Boitatá e a Cobra Grande.

O Negrinho do Pastoreio é uma das lendas mais conhecidas da região Sul do Brasil. Conta-se que um escravo chamado Pedro, conhecido como Negrinho, foi castigado injustamente e acabou falecendo. Após a sua morte, ele passou a ajudar os pastores a encontrar o gado perdido, tornando-se uma figura protetora e milagrosa.

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O Boitatá é uma criatura mítica que habita as florestas da região Sul do Brasil. Diz a lenda que o Boitatá é uma cobra de fogo, capaz de incendiar tudo ao seu redor. Ele é considerado um guardião da natureza e um protetor das matas.

Já a Cobra Grande é uma serpente gigante que vive nas águas da região Sul do Brasil. Dizem que ela é capaz de engolir pessoas inteiras e que protege os rios e lagos. Muitos pescadores relatam avistamentos da Cobra Grande, que é temida e respeitada pelos habitantes locais.

Essas lendas folclóricas são parte importante da identidade cultural da região Sul do Brasil, mantendo viva a tradição e o folclore local. O Negrinho do Pastoreio, o Boitatá e a Cobra Grande são apenas algumas das muitas histórias que encantam e assombram os moradores dessa região tão rica em mitos e lendas.

Descubra as lendas pouco conhecidas que estão escondidas pelo mundo afora.

As lendas venezuelanas são ricas em mistério e tradição, passadas de geração em geração para manter viva a cultura do país. Muitas dessas histórias são pouco conhecidas fora das fronteiras venezuelanas, mas possuem um significado profundo para o povo local.

1. El Silbón: Uma das lendas mais famosas da Venezuela, El Silbón é descrito como um homem alto e magro que carrega consigo os ossos de seu pai. Diz a lenda que ele assobia para atrair suas vítimas e puni-las por seus pecados.

2. La Sayona: Uma mulher que foi traída pelo marido e, em sua vingança, se transformou em um espectro que assombra os homens infiéis. Dizem que ela aparece nas estradas desertas, vestida de branco e com o rosto coberto por um véu.

3. El Carretero: Um cocheiro fantasma que percorre as estradas à noite, levando consigo as almas dos que morreram de forma trágica. Dizem que ouvir o tilintar de seus sinos é um presságio de morte.

4. La Llorona: Uma mulher que chorava a morte de seus filhos e, por não ter sido capaz de salvá-los, foi condenada a vagar eternamente em busca de suas almas. Seu lamento ecoa nas noites escuras, assustando os que ousam cruzar seu caminho.

5. El Hombre Caimán: Um homem que, após um pacto com o diabo, foi transformado em um ser metade homem e metade jacaré. Dizem que ele habita os rios e lagos da Venezuela, esperando por sua próxima vítima.

6. El Roba Almas: Um ser demoníaco que se alimenta da energia vital das pessoas, deixando-as fracas e doentes. Dizem que ele se esconde nas sombras, esperando o momento certo para atacar.

7. El Tucusito: Um pequeno duende que habita as florestas venezuelanas, protegendo a natureza e punindo os que a destroem. Diz a lenda que ele pode se transformar em animais para vigiar os intrusos.

8. El Mico Mandante: Um macaco que, segundo a lenda, possui poderes mágicos e é capaz de controlar as mentes das pessoas. Dizem que aqueles que cruzam seu caminho são obrigados a fazer sua vontade.

9. El Cipitío: Uma criatura misteriosa que vive nas montanhas da Venezuela, protegendo os animais e punindo os caçadores que os ameaçam. Dizem que ele é um guardião da natureza, implacável com os que a desrespeitam.

10. El Cuco: Uma entidade sobrenatural que assombra as crianças venezuelanas, escondendo-se debaixo de suas camas e esperando o momento certo para levá-las. Dizem que ele é o responsável pelos pesadelos noturnos e pelo medo do escuro.

Essas são apenas algumas das lendas fascinantes que fazem parte do folclore venezuelano, cada uma com seu próprio significado e mensagem. Descobrir essas histórias pouco conhecidas é uma forma de mergulhar na rica cultura do país e compreender melhor a mente do povo venezuelano.

As 10 melhores lendas venezuelanas (e seu significado)

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A Venezuela, oficialmente conhecida como República Bolivariana da Venezuela, é um país localizado no norte da América do Sul que desfruta de uma história rica e riqueza natural.

Embora ultimamente tenha sido convulsiva, é uma cidade que tem sua própria cultura e tradição, com várias lendas que descendem dos diferentes povos que habitam o país desde os estágios pré-colombianos. Para entender parte de sua idiossincrasia, neste artigo, veremos algumas das lendas venezuelanas mais conhecidas .

10 lendas venezuelanas muito interessantes

Abaixo, mostramos uma dúzia de lendas venezuelanas, que nos falam sobre temas como o surgimento de elementos geográficos, como alguns dos picos, nuvens, tradição e sua ruptura, amor ou ciúme mais conhecidos do país. Alguns deles são típicos dos povos indígenas, enquanto outros são sua mistura com a tradição católica .

1. Caribay e as cinco águias brancas

“Muitos anos atrás, a primeira das mulheres Mirripuyes, Caribay, nasceu. Filha do Sol, Zuhé, e da Lua, Chia , possuía uma das vozes mais bonitas do mundo e era capaz de imitar qualquer pássaro. Um dia, o jovem Caribay, que apreciava a contemplação e admiração da floresta e da natureza, viu no céu cinco grandes águias brancas de bela plumagem.

Desejando contemplar sua beleza e até se decorar com suas penas, ela as seguiu. Ele perseguiu os pássaros pelas montanhas, pelos penhascos mais altos, mas não conseguiu segui-los mais. Entristecida, ela cantou invocando Chia, fazendo a noite chegar e que a terra iluminaria. A música triste de Caribay impressionou os animais, incluindo as cinco águias , que desceram até ficarem imóveis em um penhasco.

Caribay se aproximou do penhasco mais próximo, onde tentou tocar a primeira das águias. No entanto, ao estender a mão, percebeu que os pássaros haviam congelado. Culpado e assustado, Caribay fugiu. Enquanto ele fugia, Chia ficou escuro, o que fez o gelo que cobria as águias derreter. Eles acordaram novamente, furiosos, tremendo e espalhando suas penas brancas.

Os pássaros tremiam repetidamente, enchendo o local de branco. Suas asas causaram uma brisa fria, e seus gritos se espalharam pelo eco. O jovem Caribay se refugiou, mas uma vez que parou de ouvir os pássaros, se acalmou e pôde ver como cada um dos cinco bicos havia sido coberto de branco “.

Esta bela lenda nos fala sobre a origem da neve nos picos da Venezuela , bem como o vento chiando e os ventos frios típicos dos cumes das montanhas. A música de Caribay também nos lembra o apito do vento, que representa.

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2. O sayona

“Há muito tempo, havia uma jovem que morava com o marido, com quem teve um bebê recentemente. A jovem tinha o hábito de tomar banho no rio, mas era frequentemente espionada por um homem da aldeia. Um dia, ele descobriu o voyeur e perguntou o que estava fazendo. O homem, surpreso, decidiu mentir dizendo que ele estava lá para anunciar que o marido dela era infiel a outro .

Durante a noite, enquanto a família estava em casa, o marido sussurrou o nome da mãe em sonhos. A mulher, ciumenta e assumindo que sua própria mãe era amante do marido, incendiou a casa matando o marido e o bebê. Então, com uma faca na mão, a jovem foi à casa da mãe. Depois de reivindicar uma infidelidade que seu pai negou, ele a esfaqueou até a morte.

A mãe, com seu último suspiro, disse a ela que nunca tinha sido amante do marido e a amaldiçoou pelos crimes que cometera . Desde então, o sayona vagueia eternamente, perseguindo os homens infiéis que caem em suas tentativas de sedução para acabar com eles ”.

Uma das lendas de terror mais conhecidas do país, a Sayona (cujo nome vem da roupa que ela usava, um sayo) ou a mulher da planície nos fala sobre desconfiança e ciúme, bem como a necessidade de respeitar e cuidar mães Dizem que a figura sayona seduz os homens com sua beleza e os leva à planície. Lá, ele adota sua verdadeira forma, com enormes presas e garras afiadas e olhos cor de sangue, muitas vezes causando morte ou loucura.

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3. Maria Lionza

“Muitos anos atrás, na época da conquista espanhola, um dos líderes dos índios caquetianos tinha uma filha de olhos claros com uma mulher branca. De acordo com as crenças de sua aldeia e o xamã da tribo, a garota de olhos claros tinha que ser sacrificada ao deus anaconda ou então trazer infortúnio ao seu povo. O pai da menina se recusou a sacrificá-la e optou por trancá-la em um barraco , com 22 guerreiros a protegendo e cuidando de mantê-la em casa.

Os anos se passaram e a menina se tornou uma mulher. Um dia, e apesar do meio-dia, todos os guardiões adormeceram, momento em que a garota aproveitou a oportunidade para ir ao rio. Lá ele pôde contemplar seu reflexo pela primeira vez. Mas também foi vista pelo grande deus Anaconda, senhor do rio, que se apaixonou pela menininha e o comeu, amando-a por si mesmo.

O pai e o povo queriam punir o espírito, mas ele começou a inchar até causar um transbordamento das águas do rio, causando um grande dilúvio. A tribo desapareceu.

Após o evento e não deixando de expandir a explosão da serpente, soltou novamente a jovem Maria Lionza (também conhecida como Yara). Mas não se tornou mortal, mas se tornou deusa e protetora das águas, dos peixes, da natureza e do amor. ”

Yara é uma antiga deusa protetora dos povos indígenas da Venezuela e de outros países da América do Sul, ligada à proteção da natureza, amor e paz. A chegada do catolicismo mudou seu nome para Maria Lionza (Maria do Prado de Talavera de Nivar), sendo um culto que ainda é válido e difundido em parte do país.

4. O machado perdido

“Era uma vez um lenhador que queria trabalhar em seu próprio caixão, para o qual ele decidiu procurar madeira nas montanhas. No entanto, ele tomou a decisão de ir na sexta-feira. No mesmo momento em que ele levantou o machado para cortar a primeira árvore, Deus olhou para ele. Desde então, o machado foi condenado a vagar eternamente pelas florestas, atacando os caçadores que os atacam. ”

Essa lenda de horror da Venezuela tenta empurrar um lado para respeitar as tradições, enquanto, por outro, é um lembrete dos perigos da floresta , especialmente à noite.

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5. A mulher mula

“Era uma vez uma jovem que trabalhava em um restaurante em Caracas. Um dia, a mãe da menina, uma mulher idosa, foi ao restaurante pedir um prato de comida. Sua própria filha negou o prato e depois a expulsou das instalações.

Uma vez ferida, a velha encontrou um homem que lhe deu uma moeda com uma cruz de San Andrés . O homem o instruiu a voltar para o restaurante e comer com esse dinheiro, mas quando sua filha o virou, ele lhe disse que ficasse no troco para comprar malojo.

A velha fez o que o homem disse, algo que fez com que a filha que a expulsara se transformasse parcialmente em mula , relinchando e cozinhando até que ela fugiu do local. Desde então, a mulher-mula se cobre com um manto branco e aparece nas igrejas, orando. “

Uma lenda venezuelana que nos fala sobre o preço e a punição da ingratidão , bem como o retorno dos males que são causados ​​aos outros.

6. Guaraira Repano

Nos tempos antigos, a montanha hoje conhecida como Ávila não existia , vivendo as aldeias do vale de Caracas em um avião que permitia ver o mar. No entanto, com o passar do tempo, os atos dos cidadãos do vale em relação aos espíritos da natureza ofenderam a Deusa do mar. Isso, furioso, convocou uma grande onda que devorou ​​e destruiu tudo em seu caminho, jogando-o contra a terra.

Aterrorizados, todos os cidadãos se ajoelharam e imploraram perdão. Ao olharem para cima, viram que, exatamente quando a grande onda começou a cair sobre eles, ela se transformou em pedra : a deusa teve pena de seus apelos e transformou a água em Ávila, anteriormente conhecida como Guaraira Repano (aproximadamente “a onda que vieram de longe ”)”.

Essa lenda antiga nos diz o mito de como a montanha é formada em cujo vale é Caracas, um gesto de compaixão por parte de uma divindade e um lembrete da necessidade de respeitar a natureza.

7. Dr. Knoche e suas múmias

“Diz a lenda que o Dr. Knoche viajou da Alemanha para a Venezuela para se estabelecer, construindo a propriedade de Buena Vista em La Guaira. Este médico, que estava presente na época da Guerra Federal, inventou uma fórmula que permitia embalsamar os corpos sem remover seus órgãos. Ele levou para sua fazenda os corpos daqueles que ninguém pretendia experimentar com eles , alcançando seu primeiro sucesso com o soldado José Pérez, cuja múmia se punha uniformizada na entrada da casa.

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O médico, junto com sua família e funcionários, trabalhava em um mausoléu que mais tarde os abrigaria quando morressem, e ao longo de suas investigações ele estava guardando cada uma das múmias que recebia.

Dizem palavrões que no começo também funcionavam com a morte. De fato, diz-se que uma noite, um dos corpos do médico se livrou de seus laços, subiu em um cavalo e fugiu, rolando ladeira abaixo e nunca mais aparecendo. O próprio médico preparou uma dose para ser aplicada em si mesmo, bem como uma para a única enfermeira que sobreviveu a ele. Alguns dizem que foi administrado contra a vontade dele.

Esta lenda é, na realidade, uma história amplamente baseada em eventos reais . Gottfried Knoche era um médico alemão que viveu e trabalhou como médico na Venezuela na época da guerra federal, sendo conhecido por ser um médico muito humano e caridoso, que nem sequer cobrava por seus serviços. No entanto, ele também ficou famoso pela invenção e pelo trabalho em uma fórmula química que permitiu preservar os corpos de decomposição.

Para isso, ele experimentou os corpos de soldados não reclamados, levando-os à sua fazenda em Galipán , onde conseguiu mumificar vários corpos injetando-os com uma fórmula específica (cuja composição exata foi perdida com sua morte). Também real é o fato de ele ter criado um mausoléu (na verdade, sua propriedade agora é um museu) e de guardar a maioria das múmias, incluindo a do soldado Perez. Por esse motivo, alguns dos cidadãos vizinhos o consideraram um vampiro e sugeriram que ele trabalhava com assuntos ainda vivos.

8. A alma sozinha

“A lenda diz que há uma alma na tristeza conhecida como alma sozinha, que vagueia para sempre condenada a sofrer a queima e a sede das chamas do Purgatório. Na vida, pertencia a Celestina Abdenago, que foi condenada por Deus por se recusar a dar água a Jesus Cristo, apesar de estar encarregada de dar água aos condenados na cruz. Embora ele tenha dado a Dimas e Gestas, ele negou a Jesus devido ao medo dos judeus que o condenaram. ”

Essa lenda, que em outras versões diz que a mulher deu vinagre a Jesus quando ele pediu água enquanto carregava a cruz ou que é uma mulher morta durante a guerra de independência, permite ver a importância dada à esfera religiosa naquele local. país . As crenças sobre isso podem variar: existem versões que acreditam que é um espírito que busca a redenção e outras que são um ser malicioso, capaz de fazer o bem e o mal.

9. O dono do fogo

“Diz a lenda que Babá, o rei dos jacarés, morava perto do nascimento do rio Orinoco. Este rei, junto com sua esposa, o sapo, tinha um grande segredo guardado em sua garganta: fogo. O casal morava em uma caverna onde ninguém podia entrar sob a ameaça de perder a vida, exceto eles, os reis das águas. Mas um dia a perdiz entrou erroneamente na caverna, encontrando lagartas chamuscadas. Ele os provou e adorou o sabor, e depois disso correu para contar ao beija-flor e ao pássaro bobo. Entre os três, eles elaboraram um plano para descobrir como o jacaré e o sapo conseguiam cozinhar as lagartas .

O pássaro pateta entrou na caverna e se escondeu, sem ser visto com uma plumagem escura, e pôde ver como da boca do jacaré saíam chamas que cozinhavam as lagartas que o sapo trazia. Quando os dois adormecessem, o pássaro bobo poderia sair e explicar o que aconteceu.

Os três pássaros decidiram roubar o fogo , escolhendo fazê-lo rir quando todos os animais vinham beber no rio. O pássaro estúpido e a perdiz aproveitaram a oportunidade para fazer piruetas para fazer todo mundo rir, mas o rei Baba não. O pássaro bobo aproveitou a rainha sapo rindo para jogar uma bola, fazendo com que ela caísse em sua mandíbula. Vendo seus problemas, o jacaré começou a rir. O beija-flor aproveitou o momento para despencar e roubar o fogo com suas asas. Mas, ao se levantar, pôs uma árvore em chamas.

O jacaré e o sapo expressaram que, mesmo que tivessem roubado o fogo, ele seria usado por outros e o resto dos animais morreria queimado, embora ambos fossem imortais no rio. Depois disso, eles submergiram e desapareceram. Os pássaros e os animais tentaram usá-lo, mas não sabiam como. No entanto, o ser humano aprendeu a usá-lo para cozinhar e fornecer calor, luz e segurança, e eles começaram a venerar os três pássaros por permitirem fazê-lo. “

Uma breve lenda na forma de uma fábula que, no entanto, permite ver o papel destacado que o crocodilo e os pássaros receberam nos tempos antigos na mitologia indígena . Ele também estabelece uma origem para aprender o uso do fogo, curiosamente semelhante ao grego.

10. As lágrimas eternas de Carú

“Diz a lenda que, na época da conquista espanhola, a princesa Carú, da tribo dos dançarinos, se casaria com o filho do chefe dos Mocoti . A menina estava ansiosa pelo link, o momento da cerimônia estar próximo. No entanto, pouco antes disso, os vigias gritaram que seres estranhos vestidos com ferro e montados em bestas se aproximavam. As tribos prepararam-se para o combate, assim como estranhos recém-chegados. O que deveria ter sido um momento de alegria foi transformado em um conflito sem quartel com um grande número de mortos. Entre eles, o noivo de Carú, que caiu em combate.

A jovem, quebrada de dor, abraçou o corpo de seu amante. Sem dúvida, o deus da vida nas montanhas retornaria sua vida. É por isso que ele carregou o corpo de seu noivo para levá-lo ao cume, onde a divindade morava, para pedir que ele devolvesse sua vida ao corpo que carregava com ela. No terceiro dia da viagem, a jovem Carú não pôde fazer mais e perdeu a força: quando abraçou a amada, chorou, adormeceu e finalmente morreu.

Movido, o deus da montanha pegou as lágrimas de Carú e as jogou no espaço para que todos os habitantes da região pudessem ver e lembrar Carú, seu amor e seu sofrimento. Essa é a origem da cascata de dançarinos “.

Uma lenda bonita, mas triste, que nos fala sobre a ordem da cachoeira Dancers, no Parque Cachoeiras da Índia, em Mérida Também nos fala sobre amor, sofrimento e sacrifício para quem se importa conosco.

Referências bibliográficas:

  • Sahagun, Fray Bernardino de (2001). Juan Carlos Early, ed. História geral das coisas da Nova Espanha (Chronicles of America volumes 1 e 2 edição). Madri: História de Dastin.

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