
Santa Cruz é uma cidade rica em cultura e tradição, e suas lendas populares são uma parte importante da identidade local. Entre as inúmeras histórias que fazem parte do folclore da região, destacam-se quatro lendas especialmente populares que são passadas de geração em geração. Essas lendas envolvem personagens misteriosos, acontecimentos sobrenaturais e mistérios que continuam a intrigar e fascinar os moradores da cidade até os dias de hoje. Vamos conhecer um pouco mais sobre essas lendas que encantam e assombram a cidade de Santa Cruz.
Qual é a mais antiga lenda brasileira que se tem conhecimento?
A mais antiga lenda brasileira de que se tem conhecimento é a de Uirapuru, um pássaro que segundo a tradição indígena, canta apenas uma vez por ano e traz sorte para quem o ouve. Essa lenda remonta aos tempos dos povos nativos que habitavam as terras brasileiras antes da chegada dos colonizadores europeus.
Além da lenda do Uirapuru, existem outras lendas populares em Santa Cruz que encantam moradores e visitantes. Entre elas, destacam-se a lenda do Curupira, um ser mítico protetor das florestas que tem pés virados para trás e costuma pregar peças em quem desrespeita a natureza.
Outra lenda popular em Santa Cruz é a do Saci Pererê, um pequeno negrinho de uma perna só que vive aprontando travessuras e brincadeiras. Diz a lenda que quem conseguir tirar o gorro vermelho do Saci terá um desejo realizado.
Por fim, não podemos esquecer da lenda da Iara, a mãe d’água que seduz os homens com sua beleza e os leva para o fundo dos rios. A lenda da Iara é uma das mais antigas e populares do folclore brasileiro, tendo origem nas tribos indígenas que habitavam as margens dos rios amazônicos.
Assim, as lendas de Uirapuru, Curupira, Saci Pererê e Iara fazem parte do rico imaginário popular de Santa Cruz e continuam sendo contadas e recontadas, mantendo viva a tradição oral e o folclore brasileiro.
A escrita das lendas: um mergulho na tradição oral e na imaginação coletiva.
As lendas são narrativas que fazem parte do imaginário popular, transmitidas de geração em geração pela tradição oral. Elas refletem os valores, crenças e costumes de um povo, além de alimentar a imaginação coletiva e manter viva a memória de um lugar. Em Santa Cruz, existem várias lendas que encantam moradores e visitantes, revelando a riqueza da cultura local.
Uma das lendas mais populares da região é a do Curupira, um ser mítico protetor das florestas e dos animais. Segundo a tradição, ele possui pés virados para trás e uma cabeleira de fogo, e costuma punir os caçadores que desrespeitam a natureza. Sua presença é sentida por aqueles que adentram a mata, protegendo-a da ganância humana.
Outra lenda famosa é a da Iara, uma bela sereia que seduz os homens com seu canto hipnotizante. Diz a lenda que ela habita as águas dos rios da região, atraindo os incautos para o fundo das águas. Quem conseguir resistir ao seu encanto será abençoado com boa sorte, mas quem sucumbir será levado para as profundezas.
A lenda do Boitatá também é muito conhecida em Santa Cruz. Trata-se de uma cobra de fogo que protege as matas e pune os que destroem a natureza. Seu olhar ardente incendeia tudo ao seu redor, afugentando os invasores e preservando a vida selvagem. A presença do Boitatá é um aviso para aqueles que desrespeitam o meio ambiente.
Por fim, a lenda do Saci-Pererê encanta crianças e adultos na região. Trata-se de um menino travesso de uma perna só, que vive aprontando travessuras e brincadeiras. Diz a lenda que quem conseguir pegar o gorro vermelho do Saci terá seus desejos realizados, mas é preciso estar preparado para lidar com suas artimanhas.
Essas quatro lendas são apenas algumas das muitas que povoam o imaginário de Santa Cruz, revelando a riqueza da tradição oral e da imaginação coletiva. Elas nos conectam com o passado, enriquecem nossa cultura e nos ensinam a respeitar a natureza e as criaturas que nela habitam. Que essas histórias continuem sendo contadas e preservadas para as futuras gerações, mantendo viva a magia e o encanto desse lugar tão especial.
As 4 lendas mais populares de Santa Cruz
Entre as principais lendas de Santa Cruz (Bolívia) , destacam-se Jichi, Guajojó e Viudita. Santa Cruz é o departamento com o maior território daquele país, pois ocupa 33,74% da terra. Está localizado no terço sudeste do país e concentra cerca de dois milhões e 600 mil habitantes.
Atualmente, é a região mais industrializada da Bolívia, portanto, possui a maior renda per capita do país, uma alta taxa de crescimento populacional que a coloca na 14ª posição das cidades cujo crescimento é mais rápido em todo o país mundo
Embora seja o centro industrial e econômico da nação andina, é o lar de um passado rural cheio de misticismo e tradições que ainda hoje estão presentes.
Um exemplo disso são as lendas da idiossincrasia dos “cambas”, como são conhecidos os habitantes de Santa Cruz. Através dessas histórias, as pessoas desta região deram uma explicação para os eventos que ocorreram há muito tempo.
Em geral, as lendas tratam de fatos com grande carga sobrenatural, impregnados de mistério, com toques de milagre e fantasia, mas ao mesmo tempo mantêm um importante grau de credibilidade concedido pelas raízes culturais da história e por se referirem a momentos muito distantes com o tempo, por isso é complexo para muitas pessoas refutá-las.
Principais lendas de Santa Cruz
O conhecimento e a análise da coleção de lendas permitirão que você aprenda sobre a cultura de um povo, pois é possível identificar seus sentimentos mais profundos, bem como conhecer seus desejos e medos.
É também uma maneira de encontrar pistas sobre sua religiosidade, seu relacionamento com o meio ambiente e sua autopercepção. Abaixo descrevemos as principais lendas de Santa Cruz:
O guajojó
A filha do chefe de uma tribo que vivia em uma clareira na selva era uma garota indiana, bonita e amigável, apaixonada profundamente por um jovem da mesma tribo.
O garçom era bonito, terno e com o melhor coração, atributos que estavam longe dos de um guerreiro. O jovem correspondia ao amor da filha do chefe.
Um dia, o velho chefe soube desse caso e ficou convencido de que o menino não era digno de sua filha. Usando seu poder e suas habilidades como feiticeiro, ele convenceu o garoto a acompanhá-lo até as profundezas da terra; Lá ele terminou sua vida.
Com o passar dos dias, a menina não pôde suportar o desaparecimento do namorado e se preparou para procurá-lo. No meio de sua busca, ele encontrou as terríveis evidências do crime. Quando ele retornou à aldeia, ele enfrentou o pai e o ameaçou de que notificasse esse ato abominável para toda a tribo.
Para evitar o escândalo, o chefe usou sua magia e transformou sua filha em um pássaro noturno que reteve a voz lamentável da indiecita que noite após noite lamenta o assassinato de seu amor. Este pássaro é o conhecido guajojó.
O blefe da próxima vida
No meio dos becos escuros do início do século passado, a palavra se espalhou com contos pungentes em uma lanterna que flutuava, fazendo tudo brilhar com seu fogo e no mais profundo silêncio.
Sabe-se que esta lanterna tinha uma chama em zigue-zague e que talvez viesse da parte mais profunda da capela, que simplesmente levitava ao ser vista pelas almas desorientadas que faziam uma farra no escuro ou entre aqueles que estavam navegando sem final positivo
A lanterna da vida seguinte os assustou e os fez correr para assustá-los. Alguns homens ou mulheres de boa fé foram encorajados a esbarrar no fogo, mas ao vê-lo, tão longe, eles ficaram aterrorizados.
Dizia-se que, se alguém de sã consciência encontrasse a lâmpada, nada de ruim acontecia com ele. Quando amanheceu, a lanterna voltou às profundezas de onde havia saído, com o mesmo silêncio.
O Jichi
Dizem que há muitos anos a água não era abundante na região e que, além disso, durante os períodos de seca era quase impossível encontrar um poço. É por isso que os primeiros colonos, os aborígines, insistiram em cuidar dele quando deu origem e atribuíram sua guarda a um ser natural que foi batizado pelos Jichi.
Este ser mítico não se assemelha a nenhum animal, tem o corpo semelhante ao de uma cobra e ao de um sauro ao mesmo tempo. Sua aparência é semelhante à borracha, é muito flexível e translúcida, por isso se esconde muito bem no fundo de poços, poças e outras lagoas de água.
Esse ser ilusório não é visto com frequência, mas vive escondido no fundo da água. Se talvez for avistado, será quando o sol estiver quase caindo.
Al Jichi deve adorar e oferecer para mantê-lo feliz. Além disso, você deve cuidar de cada reservatório de água, administrá-lo com cuidado e gostar muito dele, porque, caso contrário, o líquido começará a desaparecer porque o animal foi ofendido e saiu de lá.
A pequena viúva
Em muitas culturas, as damas cujo marido morreu são chamadas de “viúvas”, mas na tradição de Santa Cruz há uma mulher que simpaticamente é chamada “a viúva pequena”.
Embora essa imagem pare de aparecer há muitos anos, ainda se diz que a viúva assustou certos homens que andavam à noite em maus passos, procurando favores femininos que mal tiveram ou farra.
Embora ninguém nunca visse o rosto dele porque um xale a cobria, ela estava sempre de luto fechada com uma saia larga da época do passado e um corpete muito apertado, para destacar seu peito bem dotado.
Diante dessa imagem espectral, os homens que vagavam ficaram aterrorizados e seguiram o caminho do bom senso.
Referências
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