O comércio internacional é um tema fundamental para a economia mundial, e ao longo dos anos surgiram diversas teorias que buscam explicar e compreender os padrões e benefícios do comércio entre países. Entre as principais teorias do comércio internacional, destacam-se: a teoria das vantagens comparativas de David Ricardo, a teoria das vantagens absolutas de Adam Smith, a teoria do modelo de Heckscher-Ohlin, a teoria da liderança de custos de Michael Porter, a teoria da concorrência imperfeita de Paul Krugman e a teoria de dumping de Prebisch. Cada uma dessas teorias oferece uma perspectiva diferente sobre os motivos e os efeitos do comércio internacional, contribuindo para o entendimento desse fenômeno econômico complexo.
Principais teorias que explicam o comércio internacional: uma análise detalhada e abrangente.
Existem várias teorias que buscam explicar os padrões e benefícios do comércio internacional. Vamos analisar as 6 principais teorias que ajudam a compreender esse fenômeno econômico.
1. Teoria das Vantagens Comparativas: Proposta por David Ricardo, essa teoria sugere que os países devem se especializar na produção daquilo que possuem maior eficiência produtiva e depois trocar esses bens no mercado internacional. Dessa forma, todos os países envolvidos no comércio podem se beneficiar.
2. Teoria do Comércio Internacional e os Fatores de Produção: Essa teoria argumenta que o comércio internacional ocorre devido às diferenças nos fatores de produção, como mão de obra, capital e recursos naturais. Os países tendem a se especializar na produção daquilo que possuem em abundância e trocar com os países que possuem escassez desses recursos.
3. Teoria da Dotação de Fatores: Desenvolvida por Eli Heckscher e Bertil Ohlin, essa teoria afirma que os países exportam produtos que utilizam intensivamente os fatores de produção que possuem em maior quantidade. Por outro lado, importam produtos que requerem os fatores de produção em que são escassos.
4. Teoria do Ciclo de Vida do Produto: Proposta por Raymond Vernon, essa teoria sugere que os produtos passam por diferentes estágios durante seu ciclo de vida. Inicialmente, são produzidos nos países de origem, depois exportados para outros países e, por fim, podem ser importados de volta após a saturação do mercado inicial.
5. Teoria da Balança Comercial: Essa teoria destaca a importância do equilíbrio na balança comercial de um país. A ideia é que um superávit ou déficit na balança comercial pode afetar a economia de um país, influenciando o nível de emprego, inflação e crescimento econômico.
6. Teoria da Competitividade: Essa teoria enfatiza a importância da competitividade das empresas no comércio internacional. Os países que conseguem produzir bens e serviços de forma mais eficiente e inovadora tendem a se destacar e conquistar uma maior participação no mercado global.
Em resumo, essas teorias oferecem diferentes perspectivas e abordagens para explicar os padrões e benefícios do comércio internacional. É importante considerar esses elementos ao analisar as relações comerciais entre os países e as estratégias adotadas pelas empresas para se destacarem nesse cenário global.
Principais conceitos do comércio internacional: entenda as bases essenciais para negociações globais.
O comércio internacional é um tema de extrema importância para a economia global, pois tem impacto direto nos negócios e nas relações entre países. Para compreender melhor esse cenário, é fundamental conhecer as principais teorias do comércio internacional, que explicam os padrões e as vantagens da troca de bens e serviços entre nações.
Uma das teorias mais conhecidas é a Teoria das Vantagens Comparativas, desenvolvida por David Ricardo. Segundo essa teoria, os países devem se especializar na produção de bens e serviços nos quais possuem menor custo de oportunidade em relação aos demais países, aumentando assim a eficiência e o bem-estar econômico global.
Outra teoria importante é a Teoria das Vantagens Absolutas, proposta por Adam Smith. Nessa teoria, um país deve se especializar na produção daquilo que consegue produzir com maior eficiência em relação aos demais países, gerando assim ganhos mútuos na troca de produtos.
A Teoria do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) também é relevante no contexto do comércio internacional. Ela defende que as empresas devem investir em outros países para expandir seus mercados e obter vantagens competitivas, como acesso a recursos naturais e redução de custos de produção.
Além disso, a Teoria do Crescimento Econômico, formulada por Paul Samuelson, destaca a importância do comércio internacional no estímulo ao desenvolvimento econômico dos países, por meio da especialização produtiva e do aumento da produtividade.
A Teoria da Balança Comercial, por sua vez, analisa o equilíbrio entre as exportações e importações de um país, buscando garantir a estabilidade da economia e evitar déficits comerciais que possam comprometer as finanças nacionais.
Por fim, a Teoria da Nova Economia do Comércio, desenvolvida por Paul Krugman, enfatiza a importância dos efeitos de escala e da localização na determinação dos padrões de comércio internacional, destacando a influência de fatores geográficos e tecnológicos nesse processo.
Em resumo, o estudo das principais teorias do comércio internacional é essencial para compreender as bases e os desafios das negociações globais, permitindo uma análise mais aprofundada dos benefícios e das oportunidades proporcionadas pela troca de bens e serviços entre os países.
Principais teorias do Comex e seus autores clássicos: uma análise detalhada.
Existem várias teorias que buscam explicar os padrões e benefícios do comércio internacional. Entre as principais teorias do Comex, destacam-se a Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo, a Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith, a Teoria do Ciclo de Vida do Produto de Raymond Vernon, a Teoria da Balança de Pagamentos de Jacob Viner, a Teoria do Investimento Direto Estrangeiro de Stephen Hymer e a Teoria da Paridade do Poder de Compra de Gustav Cassel.
A Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo argumenta que os países se especializam na produção de bens em que possuem menor custo de oportunidade, permitindo assim um comércio mutuamente benéfico. Já a Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith defende que os países devem se especializar na produção de bens em que são mais eficientes, aumentando a produtividade e a riqueza global.
A Teoria do Ciclo de Vida do Produto de Raymond Vernon sugere que os produtos passam por diferentes estágios em seu ciclo de vida, com a produção se deslocando de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. A Teoria da Balança de Pagamentos de Jacob Viner analisa os desequilíbrios nas contas externas, enquanto a Teoria do Investimento Direto Estrangeiro de Stephen Hymer explora as motivações das empresas para investir em outros países.
Por fim, a Teoria da Paridade do Poder de Compra de Gustav Cassel sugere que as taxas de câmbio se ajustam para igualar o poder de compra em diferentes países. Essas teorias clássicas do Comex continuam a ser fundamentais para entender os padrões e benefícios do comércio internacional.
Principais operações do comércio internacional: conheça suas principais atividades e processos comerciais.
As operações do comércio internacional envolvem diversas atividades e processos comerciais que facilitam a troca de bens e serviços entre países. Essas operações incluem a exportação e importação de mercadorias, a negociação de contratos comerciais, o transporte de mercadorias, a realização de pagamentos internacionais, entre outros.
Uma das principais atividades do comércio internacional é a exportação, que consiste na venda de produtos ou serviços produzidos em um país para consumidores em outro país. A exportação pode ser feita de diferentes formas, como por meio de vendas diretas, representantes comerciais ou distribuidores.
A importação é outra operação essencial do comércio internacional, que envolve a compra de produtos ou serviços de outros países para atender à demanda interna. As empresas importadoras precisam lidar com questões como a logística de transporte, o desembaraço aduaneiro e o pagamento de taxas e impostos de importação.
A negociação de contratos comerciais é fundamental para estabelecer as condições de compra e venda entre as partes envolvidas no comércio internacional. Esses contratos devem especificar detalhes como prazos de entrega, condições de pagamento, responsabilidades das partes, entre outros aspectos importantes.
O transporte de mercadorias é uma etapa crucial do comércio internacional, pois garante que os produtos sejam entregues de forma segura e eficiente ao destino final. Existem diferentes modalidades de transporte, como marítimo, aéreo, rodoviário e ferroviário, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
Os pagamentos internacionais também são uma parte essencial das operações do comércio internacional. As empresas precisam utilizar mecanismos de pagamento adequados, como cartas de crédito, transferências bancárias e cobranças documentárias, para garantir que as transações sejam realizadas de forma segura e sem riscos financeiros.
Em resumo, as operações do comércio internacional envolvem uma série de atividades e processos comerciais que permitem a troca de bens e serviços entre países. É fundamental que as empresas que atuam nesse mercado estejam familiarizadas com essas operações e sejam capazes de gerenciá-las de forma eficiente para alcançar o sucesso nas suas transações internacionais.
As 6 principais teorias do comércio internacional
As teorias de comércio internacional têm sido propostas desde o século XVI até o presente, enquanto eles foram adaptados às realidades da época.
Essas teorias se tornaram cada vez mais complexas ao longo dos anos, porque buscam responder a todos os cenários e problemas que surgiram no campo do comércio internacional.
As teorias do comércio internacional nascem como conseqüência da necessidade de entender as relações comerciais entre os diferentes países e favorecer seu crescimento econômico.
Através dessas teorias, os seres humanos tentaram entender as razões do comércio entre as nações, seus efeitos e suas diferentes implicações.
O que é comércio internacional?
O comércio internacional refere-se à troca de bens e serviços entre diferentes territórios nacionais. Em 2010, o valor do comércio internacional atingiu 19 trilhões de dólares (19.000.000.000.000), cerca de 30% do produto interno bruto do mundo.
Isso significa que um terço da produção de bens e serviços mundiais é trocado internacionalmente. Embora esse movimento tenha existido ao longo da história, tornou-se mais importante nos últimos séculos.
Nos séculos XVII e XVIII, o chamado mercantilismo dizia que os países deveriam motivar as exportações e evitar as importações.
No entanto, no final do século XVIII, começaram as teorias clássicas do comércio internacional: Smith com sua teoria da vantagem absoluta e Ricardo com vantagem comparativa, para a qual as teorias de Heckscher-Ohlin e a de ciclo de vida do produto.
Finalmente, no final do século XX, surgiram muitos economistas de renome que levantaram o que é conhecido como a nova teoria do comércio internacional.
teorias do comércio principais de cooperação inter nacional
Os preceitos mais importantes de cada um serão explicados abaixo:
Teoria do mercantilismo
Surgiu na Inglaterra em meados do século XVI. Um de seus principais preceitos tinha a ver com a necessidade de gerar mais exportação do que importação e a definição de ouro e prata como os elementos mais importantes do patrimônio econômico de um país.
A teoria mercantilista indicava que maiores exportações gerariam maior riqueza e, portanto, maior poder em uma nação.
Segundo essa teoria, o que é gerado a partir das exportações permitiria pagar pelas importações e, além disso, gerar lucros.
Segundo a teoria mercantilista, maiores exportações devem ser geradas do que importações; portanto, o Estado teve um papel fundamental na restrição de importações.
Essa limitação foi realizada por meio de sanções econômicas, geração de monopólios de importação, entre outras ações.
Teoria da vantagem absoluta
A teoria da vantagem absoluta foi proposta pelo filósofo e economista escocês Adam Smith, que era contra a aplicação de altos impostos e restrições estatais.
Em 1776, ele publicou o trabalho ” A riqueza das nações “, através do qual estipulava que as nações deveriam identificar a área produtiva em que tinham uma vantagem absoluta e se especializar nela.
O conceito de vantagem absoluta se aplica àquela produção que pode ser mais eficiente e de melhor qualidade.
Smith considerou que esses eram os produtos a serem exportados e as importações poderiam incluir produtos que poderiam ser obtidos no próprio país, desde que a importação desses produtos custasse menos do que obtê-los no próprio país.
Teoria da vantagem comparativa
David Ricardo (1772-1823) foi um economista britânico que em 1817 postulou a teoria da vantagem comparativa como uma alternativa à teoria absoluta de Smith.
Nele, Ricardo afirmou que, se um país não tivesse uma vantagem absoluta na produção de qualquer bem, também deveria negociar com os bens pelos quais possuía uma maior vantagem comparativa. Ou seja, Ricardo levou em consideração os custos relativos, e não absolutos.
O exemplo de Ricardo foi o seguinte: em um suposto mundo com apenas dois países, Portugal e Inglaterra; e em que existem dois produtos, pano e vinho, Portugal leva 90 horas para produzir uma unidade de pano e 80 horas para produzir uma unidade de vinho. A Inglaterra, por outro lado, leva 100 horas para produzir uma unidade de tecido e 120 para produzir uma de vinho.
Como vemos, Portugal tem uma vantagem absoluta na produção de ambos os produtos. Portanto, de acordo com Smith, esses países não devem comercializar.
No entanto, Ricardo propõe o seguinte: como para a Inglaterra é mais barato produzir pano do que vinho, e para Portugal é mais barato produzir vinho do que pano, os dois países devem se especializar no bem pelo qual são mais eficientes.
Ou seja, no bem em que eles têm vantagem comparativa. Assim, o comércio internacional aumentaria, já que a Inglaterra passaria 220 horas na produção de tecidos e Portugal 170 horas na produção de vinho.
Teoria da proporção de fatores
A principal premissa dessa teoria, proposta nas primeiras décadas de 1900 pelos economistas suecos Eli Heckscher e Bertil Ohlin, tem a ver com a noção de que cada país será mais eficiente na produção daqueles produtos cuja matéria-prima é abundante em sua natureza. território
A teoria da proporção de fatores estabelece que uma nação deve exportar aqueles produtos cujos fatores de produção são abundantes e importar aqueles que usam fatores produtivos escassos no país.
A teoria de Heckscher-Ohlin implica que o comércio é definido pela disponibilidade de fatores produtivos em cada país.
Alguns argumentos contra indicam que a afirmação tem uma relação clara com os recursos naturais de um país, mas quando se trata de recursos industriais, a aplicação da teoria é menos direta.
Teoria do ciclo de vida do produto
Essa teoria foi proposta pelo economista americano Raymond Vernon em 1966. Vernon determina que as características de exportação e importação de um produto podem variar durante o processo de marketing.
Vernon determina três fases no ciclo do produto: introdução, maturidade e padronização.
1. Introdução
Um país desenvolvido tem a possibilidade de gerar uma invenção e a oferece ao seu mercado interno. Sendo um produto novo, sua introdução no mercado é gradual.
A produção está localizada perto do mercado para o qual é direcionada, para poder responder rapidamente à demanda e receber feedback direto dos consumidores. Nesta fase, ainda não há comércio internacional.
Maturidade
Nesse ponto, é possível iniciar o trabalho de produção em massa, porque as características do produto já foram testadas e estabelecidas de acordo com a resposta dos consumidores.
A produção incorpora elementos técnicos mais sofisticados, o que permite uma fabricação em maior escala. A demanda pelo produto pode começar a ser gerada fora do país produtor e começa a ser exportada para outros países desenvolvidos.
É possível que, nesta fase, o país desenvolvido que gerou o produto inovador promova a produção desse produto no exterior, desde que seja economicamente conveniente.
Padronização
Nesta fase, o produto foi comercializado, de modo que suas características e noções de como é produzido são conhecidas por fatores comerciais.
Segundo Vernon, atualmente é possível que o produto em questão seja fabricado nos países em desenvolvimento.
Como nos países em desenvolvimento o custo de produção é menor do que nos países desenvolvidos, nessa fase os países desenvolvidos poderiam importar o produto em questão dos países em desenvolvimento.
Saturação
As vendas param de crescer e permanecem estáveis. Os concorrentes são maiores e conquistaram uma participação de mercado considerável. É provável que sejam necessárias alterações no produto para torná-lo mais atraente.
Recusar
Nesta fase, as características e o processo do produto são bem conhecidos e estão familiarizados com os consumidores. As vendas começam a cair a um ponto em que não é mais economicamente viável continuar produzindo o bem.
Nova teoria do comércio internacional
Seus principais promotores foram James Brander, Barbara Spencer, Avinash Dixit e Paul Krugman. Essa noção surgiu nos anos setenta e propõe soluções para as falhas encontradas nas teorias anteriores.
Entre seus preceitos, destaca-se a necessidade de intervenção do Estado para solucionar certos problemas gerados na dinâmica comercial, como a concorrência imperfeita no mercado.
Eles também indicam que o comércio mais difundido em todo o mundo é o intraindústria, que surge como resultado de uma economia de escalas (cenário em que ocorre mais a um custo menor).
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