Asera: origem, etimologia, atributos, a deusa em diferentes civilizações

Asera, também conhecida como Asherah, é uma deusa da fertilidade e da natureza que aparece em diversas mitologias e religiões antigas. Seu nome deriva do termo semítico “asheru”, que significa “aquela que caminha no céu”. Asera é frequentemente associada a árvores sagradas, como o carvalho, e é reverenciada por suas qualidades de fertilidade, proteção e cura.

Na mitologia cananeia, Asera era esposa do deus supremo El e mãe de diversos deuses e deusas, sendo considerada uma divindade poderosa e benevolente. Já na mitologia fenícia, Asera era adorada como a deusa-mãe e protetora da cidade de Tiro.

Em outras civilizações, como os egípcios, gregos e romanos, Asera era associada a outras divindades femininas, como Ísis, Deméter e Cibele, que também eram veneradas como deusas da fertilidade e da natureza.

Asera desempenhava um papel importante nas práticas religiosas e rituais de diversas culturas antigas, sendo frequentemente invocada em cerimônias de fertilidade, colheita e cura. Sua presença e influência se estendiam por diferentes regiões e períodos históricos, evidenciando a importância e a reverência dedicadas a esta deusa ao longo dos tempos.

Origem da deusa Aserá: mitologia, culto e representações ao longo da história.

A deusa Aserá, também conhecida como Astarte, Ishtar ou Inanna em diferentes culturas, tem sua origem na mitologia cananeia, sendo uma importante divindade associada à fertilidade, amor e guerra. Seu nome deriva do termo semita “Asherah”, que significa “a que caminha no mar”. Aserá é representada como uma deusa mãe, símbolo de abundância e prosperidade.

Em diferentes civilizações ao longo da história, Aserá foi adorada e cultuada de diversas formas. Na mesopotâmia, era conhecida como Ishtar, a deusa do amor e da guerra, sendo reverenciada em templos e rituais de fertilidade. Já entre os fenícios, era chamada de Astarte, associada à natureza e aos ciclos da vida.

As representações de Aserá variavam de acordo com a cultura, mas sempre ressaltavam seus atributos de fertilidade e proteção. Em algumas tradições, ela era retratada com seios fartos e ventre proeminente, simbolizando sua capacidade de gerar vida e sustentar a humanidade.

A deusa Aserá desempenhou um papel central nas crenças e práticas religiosas de diversos povos antigos, sendo reverenciada como uma divindade poderosa e benevolente. Seu culto perdurou por séculos, influenciando a arte, a música e a literatura de diferentes épocas.

Apesar de ter caído no esquecimento com o advento do cristianismo e outras religiões monoteístas, a figura de Aserá continua a fascinar estudiosos e curiosos interessados em desvendar os mistérios e significados por trás desta deusa ancestral.

Qual era o papel de Aserá nas escrituras sagradas do Cristianismo?

Aserá é uma antiga deusa que era adorada em diversas civilizações do Oriente Médio, como os cananeus, os fenícios e os israelitas. Seu nome significa “a que caminha no mar” em hebraico, indicando sua ligação com a água e a fertilidade. Ela era conhecida por ser uma deusa-mãe, associada à natureza, à fertilidade e à vida.

Nas escrituras sagradas do Cristianismo, Aserá é mencionada como uma figura polêmica, pois era adorada juntamente com o Deus de Israel, muitas vezes em templos e altares dedicados a ela. Os profetas do Antigo Testamento condenavam a prática da adoração a Aserá, considerando-a uma forma de idolatria e uma violação do monoteísmo.

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Apesar de sua presença nas escrituras sagradas do Cristianismo, o papel de Aserá é frequentemente minimizado ou interpretado de forma negativa. Sua importância como uma deusa da fertilidade e da natureza é muitas vezes ignorada em detrimento da centralidade do Deus único e supremo. No entanto, seu culto e sua influência perduraram por séculos, refletindo a rica diversidade das crenças e práticas religiosas das antigas civilizações do Oriente Médio.

Qual é a divindade feminina mais antiga que existe na história da humanidade?

A divindade feminina mais antiga que existe na história da humanidade é Asera, uma deusa adorada em diversas civilizações antigas ao redor do mundo. Seu nome deriva do termo semita “Asherah”, que significa “senhora do mar” ou “senhora dos céus”. A origem de Asera remonta a milhares de anos atrás, sendo uma das divindades mais veneradas em tempos remotos.

Asera era associada à fertilidade, à vida, à natureza e à proteção. Ela era vista como a mãe de todos os deuses e deusas, uma figura maternal que nutria e cuidava de toda a criação. Em algumas culturas, era considerada a esposa do deus supremo, enquanto em outras era venerada como uma entidade independente e poderosa.

A deusa Asera era cultuada em diferentes civilizações, como os fenícios, os cananeus, os hebreus e os egípcios. Em cada cultura, ela recebia diferentes atributos e representações, mas sua essência como uma divindade feminina ligada à fertilidade e à proteção permanecia constante.

Apesar de ter sido suprimida com a ascensão do monoteísmo, a figura de Asera ainda é lembrada e estudada como um dos exemplos mais antigos de divindade feminina na história da humanidade. Sua presença em diversas culturas e sua importância como uma figura maternal e protetora continuam a fascinar e inspirar estudiosos e curiosos até os dias de hoje.

A descrição do poste de Aserá na mitologia antiga e sua importância religiosa.

A deusa Aserá, também conhecida como Asherah, era uma divindade importante na mitologia antiga, sendo reverenciada em diversas civilizações do Oriente Médio. Sua origem é incerta, mas acredita-se que seu culto remonte aos tempos antigos, influenciando várias tradições religiosas.

O nome Aserá deriva da palavra semítica ashrt, que significa “santa” ou “sagrada”. Ela era frequentemente associada à fertilidade, à natureza e à proteção, sendo considerada uma mãe divina e uma deusa da vida e da renovação.

Os atributos de Aserá variavam de acordo com as diferentes civilizações que a adoravam. Em algumas culturas, ela era representada como uma árvore sagrada, enquanto em outras era descrita como uma deusa com poderes mágicos e curativos.

Um dos símbolos mais característicos de Aserá era o poste de Aserá, uma espécie de coluna ou estela que representava sua presença divina e era frequentemente instalada em santuários e locais de culto. A presença do poste de Aserá era considerada essencial para a fertilidade da terra e o bem-estar da comunidade.

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A importância religiosa do poste de Aserá era tão significativa que sua remoção era vista como um ato de profanação e desrespeito à divindade. A adoração a Aserá e a presença de seus postes eram elementos centrais nas práticas religiosas de muitas civilizações antigas, influenciando rituais de culto e crenças populares.

Sua importância religiosa perdurou por séculos, deixando um legado duradouro na história das religiões do Oriente Médio.

Asera: origem, etimologia, atributos, a deusa em diferentes civilizações

Asherah ou Astarot era a deusa da fertilidade, sexualidade e, para alguns povos, da guerra. Foi reverenciado pelos fenícios, especialmente os cananeus. Os egípcios também adoravam essa divindade e, embora a maneira de representá-la fosse diferente da dos fenícios, eles mantinham as mesmas crenças.

Asera era conhecida por uma grande diversidade de nomes, de acordo com diferentes civilizações que prestavam homenagem à deusa e pediam que ela não faltasse comida.

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Representação da deusa Asherah em pé sobre um leão. Fonte: wikimedia

Ela era considerada a deusa mãe, acreditando que ela era a mãe dos deuses, além de ter 70 filhos com ele, um deus que era associado como seu marido. Outras lendas dizem, no entanto, que a deusa era um casal com Baal.

Como uma deusa da fertilidade e da sexualidade, as ofertas eram baseadas na colocação de alimentos, sacrifício de animais ou humanos e, às vezes, em cerimônias associadas a rituais pagãos.

Além disso, por serem a deusa da guerra, os soldados costumavam entregar suas armaduras nos templos de Aserá em gratidão pelas batalhas vencidas.

Etimologia

Asherah foi reverenciado em várias civilizações antigas onde o politeísmo era comum. De acordo com o local, recebeu nomes diferentes. Por exemplo, os cananeus chamavam de Astoret, enquanto na Mesopotâmia, especificamente os acadianos, chamavam de Ashratum ou Ashratu.

O equivalente ao nome do Astoret em grego é Astarte. Por sua vez, os hititas usaram vários nomes para designar a deusa, entre eles: Aserdu, Asherdu ou Asertu.

A divindade dos habitantes de Ugarit recebeu os nomes de Athirat ou Asera e, de acordo com as escrituras hebraicas, era conhecida como Ashtarot, Astoret ou Astartes.

No entanto, apesar dos vários nomes sob os quais ela era conhecida, ela era a mesma deusa considerada mãe. Segundo certos escritos, foi associado em algumas culturas à Deusa Astarte.

Às vezes, Asera era chamada Elath, cujo significado é “a Deusa”. Ele também foi associado a “Ela que anda no mar” ou era conhecida como santidade (Qudshu).

Origem

Sobre a origem da deusa, existem várias concepções de acordo com a civilização em questão. Por exemplo, para os cananeus, Astoret era a mesma deusa Inanna, irmã gêmea de Utu, o deus do sol dos sumérios. Por sua vez, seu pai era Nanna, conhecido como Deus da Lua.

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Segundo a civilização egípcia, ela era filha de Deus Rá conhecido como o Deus do Sol no Egito, enquanto outros alegavam que seu pai era o Deus dos artesãos, cujo nome era Ptah.

Apesar das diferenças entre os nomes dados à deusa Asera, houve um ponto em que a maioria das religiões que praticavam as diferentes civilizações convergiu porque estava associada à grande mãe.

Atributos

Existem muitos atributos conferidos à divindade, que variam de uma cultura para outra, bem como a maneira pela qual ela é representada.

Um dos atributos da deusa era o leão. Está associado a esse animal, visto que em várias representações pictóricas encontradas na época apareceu a divindade, desprovida de roupas, de pé sobre um leão.

Por outro lado, no Antigo Testamento, a representação de Asera em que se fazia referência ao fato de que os pagãos o adoravam era baseada em um objeto de madeira.

Na cultura egípcia, os atributos da deusa Asera estavam relacionados aos cavalos, porque, segundo a mitologia, esse era seu animal favorito.

Em algumas representações, a deusa é exposta com um disco lunar na mão, uma estrela dentro de um círculo para se referir a Vênus ou mesmo com um golfinho.

Os fenícios a representavam em troncos de árvores esculpidas, enquanto em outras culturas ela é apresentada como uma mulher com órgãos genitais de tamanho exagerado.

Pode parecer completamente nu, cobrindo algumas partes do corpo, como os órgãos genitais ou os seios. Você também pode ver esculturas nas quais a deusa é mostrada com a cabeça coberta de maneira semelhante aos egípcios.

A deusa Asera em diferentes civilizações

A concepção da deusa, de acordo com o elemento que ela representa, é semelhante à maioria das civilizações da época, apesar da diversidade de nomes com os quais ela foi designada.

No entanto, existem diferenças em relação ao casal sentimental da deusa Asera que, para os habitantes de Ugarit, recebeu o nome de El, com quem ela teria 70 filhos.

Em contraste, os acadianos alegaram que ela era casada com Anu, reconhecida como o Deus do céu para os mesopotâmios. Por sua vez, os fenícios passaram a associá-lo em um nível sentimental a Baal.

A “Deusa Mãe”, como era conhecida, era representada de várias maneiras e cultos, de acordo com cada uma das civilizações que a veneravam.

Os fiéis da deusa Asera prestaram homenagem permanentemente, fizeram oferendas em sua homenagem e frequentaram os templos para obter ajuda para que tudo corresse bem em suas vidas.

Referências

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