Atitudes líricas: tipos e exemplos

As atitudes líricas são expressões subjetivas de emoções e sentimentos que permeiam a poesia e a literatura em geral. Elas refletem a visão de mundo e a sensibilidade do poeta, revelando suas emoções mais íntimas e profundas. Neste artigo, exploraremos os diferentes tipos de atitudes líricas, como a saudade, a melancolia, o amor, a angústia, entre outros, e apresentaremos exemplos de cada uma delas em poemas e textos literários consagrados. Ao compreender as nuances e variações das atitudes líricas, podemos ampliar nossa percepção e apreciação da arte poética.

Os diferentes tipos de narrador presente na literatura e suas características distintas.

Na literatura, os diferentes tipos de narrador desempenham papéis fundamentais na construção da narrativa e na interação com o leitor. Existem três tipos principais de narrador: o narrador em primeira pessoa, o narrador em terceira pessoa e o narrador onisciente.

O narrador em primeira pessoa é aquele que conta a história a partir de sua própria perspectiva, utilizando pronomes pessoais como “eu” e “meu”. Este tipo de narrador está diretamente envolvido nos eventos da história e geralmente possui uma visão limitada dos acontecimentos. O leitor tem acesso apenas aos pensamentos e sentimentos do narrador em primeira pessoa, o que pode criar uma conexão emocional mais forte entre o leitor e a história.

Por outro lado, o narrador em terceira pessoa é aquele que narra os eventos a partir de uma perspectiva externa, utilizando pronomes como “ele”, “ela” e “eles”. Este tipo de narrador pode ter diferentes graus de conhecimento sobre os personagens e acontecimentos da história, dependendo do ponto de vista adotado. O narrador em terceira pessoa pode ser onisciente, limitado ou observador, o que influencia a profundidade da narrativa e a compreensão do leitor sobre os personagens e suas motivações.

Por fim, o narrador onisciente é aquele que possui conhecimento total sobre os eventos da história, incluindo os pensamentos e sentimentos de todos os personagens. Este tipo de narrador tem a capacidade de fornecer informações detalhadas e insights profundos sobre a trama, criando uma perspectiva mais abrangente e objetiva. O narrador onisciente pode se envolver diretamente na narrativa ou manter uma distância mais neutra, dependendo do estilo e da intenção do autor.

Em resumo, os diferentes tipos de narrador na literatura oferecem diferentes perspectivas e abordagens para contar uma história, cada um com suas próprias características distintas. A escolha do tipo de narrador pode influenciar a maneira como a história é percebida e interpretada pelo leitor, contribuindo para a riqueza e complexidade da experiência literária.

Exemplo de eu lírico: compreenda a definição e sua representação em poesias.

Quando falamos em eu lírico, estamos nos referindo ao sujeito poético que se expressa dentro de uma obra literária, geralmente na forma de poesia. Esse eu lírico pode ser uma persona criada pelo autor, um alter ego ou simplesmente uma voz que expressa sentimentos, pensamentos e emoções. É importante ressaltar que o eu lírico não necessariamente representa o próprio autor da obra, podendo ser uma entidade fictícia.

Nas poesias, o eu lírico pode assumir diferentes formas e atitudes, de acordo com a intenção do poeta. Algumas atitudes líricas comuns incluem a melancolia, a saudade, a paixão, a alegria, entre outras. Cada uma dessas atitudes reflete um estado de espírito específico e contribui para a construção da mensagem poética.

Um exemplo de eu lírico pode ser encontrado no poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinícius de Moraes, em que o eu lírico expressa seus sentimentos de amor e fidelidade a alguém. Nesse caso, o eu lírico assume uma atitude de entrega e compromisso, revelando a intensidade dos seus sentimentos.

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Em resumo, o eu lírico é a voz que se manifesta nas poesias, representando os sentimentos e pensamentos do autor ou de uma persona criada por ele. Essa figura é essencial para a construção do texto poético e para a transmissão das emoções contidas na obra.

Significado e características de uma pessoa lírica: descubra o universo poético e emocional.

Uma pessoa lírica é aquela que possui uma sensibilidade aguçada para a expressão de emoções, pensamentos e sentimentos de forma poética. Ela é capaz de se conectar profundamente com suas próprias experiências e com o mundo ao seu redor, transformando essas vivências em versos e melodias cheias de significado.

As características de uma pessoa lírica incluem a capacidade de se expressar de forma intensa e emotiva, a busca pela beleza e pela verdade nas palavras e a habilidade de transmitir suas emoções de forma autêntica e sincera. A pessoa lírica é muitas vezes vista como alguém que vive em um universo poético, onde as cores são mais vivas, os sentimentos mais profundos e as palavras mais poderosas.

Essa atitude lírica em relação à vida pode se manifestar de diversas formas, desde a escrita de poemas e canções até a apreciação da natureza e das artes. A pessoa lírica está constantemente em busca de significado e beleza, e encontra inspiração em cada detalhe do mundo ao seu redor.

Descobrir o universo poético e emocional de uma pessoa lírica é embarcar em uma jornada de autoconhecimento e sensibilidade, onde as palavras se tornam pontes para o coração e a música é a linguagem universal da alma. É mergulhar em um mar de emoções e sentimentos, onde cada onda traz consigo uma nova descoberta e uma nova inspiração.

Entendendo a definição e características da lírica pessoal na literatura contemporânea.

A lírica pessoal na literatura contemporânea refere-se a um estilo de escrita que expressa os sentimentos, emoções e experiências pessoais do autor. Neste tipo de poesia, o eu lírico se manifesta de forma subjetiva, revelando suas reflexões mais íntimas e pessoais.

Caracteriza-se pela linguagem poética, pela subjetividade e pela introspecção. Os temas abordados geralmente são relacionados ao amor, à saudade, à solidão, à melancolia, entre outros sentimentos universais. A subjetividade presente na lírica pessoal permite que o autor explore sua própria vivência de forma autêntica e genuína.

Na literatura contemporânea, a lírica pessoal ganha destaque pela sua capacidade de conectar o leitor com as emoções do autor, criando uma atmosfera de identificação e empatia. Autores como Adélia Prado, Chico Buarque e Clarice Lispector são exemplos de escritores que exploram a lírica pessoal em suas obras, trazendo à tona a sua subjetividade de forma sensível e profunda.

Em resumo, a lírica pessoal na literatura contemporânea é um gênero que permite ao autor expressar suas emoções de forma autêntica e subjetiva, criando uma conexão íntima com o leitor. Através da linguagem poética e da introspecção, a lírica pessoal revela as nuances da alma humana de maneira sensível e tocante.

Atitudes líricas: tipos e exemplos

As atitudes letras diferentes maneiras em que o orador poética também chamados de alto-falante lírico, pode assumir um poema; o sujeito se torna verbo encarnado e vice-versa. As linhas de fronteira entre o indivíduo que recita e os versos pronunciados desaparecem.

Quando as atitudes líricas são realizadas plenamente, aqueles que observam a evocação conseguem testemunhar a consumação poética real. Não é possível falar com menos intensidade desse assunto se entendermos que a poesia é uma das manifestações mais íntimas da psique humana.

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Atitudes líricas: tipos e exemplos 1

Alguns consideram que a poesia é a voz da alma; então, as atitudes líricas de um falante antes de declarar a própria essência de um ser humano.

Quando é recitado, está implícita uma entrega, uma tomada, uma posse. O sujeito que vai e declara não volta a ser o mesmo; e o poema não parece mais o mesmo aos olhos de quem o encarnou.

Tipos e seus exemplos

Existem três tipos de atitudes líricas:

Atitude lírica enunciativa

O orador lírico é premiado com uma postura narrativa. Quem recita o faz de fora conta o que acontece com o objeto lírico.

Esse distanciamento não implica uma ruptura emocional entre quem fala e o poema. O “eu poético” persiste, mas assume uma atitude descritiva. O papel do falante lírico na atitude enunciativa é moldar o ambiente em que o objeto lírico se desenvolve.

Apesar de não ser o centro da trama, o orador lírico se deve à materialização do poema; portanto, isso deve ser feito de todos os recursos que lhe permitam expressar completamente a emoção que os versos que ele recita implicam.

Exemplos

Exemplo 1

“Ele percorreu os espaços com as dunas no ombro,

animais azuis de outras luas seguiram o nome,

as distâncias

As ruas eram estranhas para ele,

as casas

os caminhos,

os tribunais,

Os metais fora da alma da terra.

Ele estava indo embora para se livrar,

Eu queria devorar

esquecer

Eu estava farto e lúcido,

Ele se cansara de sua pele como homem.

Exemplo 2

“Ele sabia como desmontar as portas a tempo,

as janelas,

Teto,

as paredes,

Deixe a casa nua.

Quando ele acordou, estava sozinho,

coberto de concreto

e com as chaves trancadas dentro de portas na alma ”.

Aqui você pode ver claramente um discurso poético em torno de um assunto lírico diferente daquele que ele recita. O orador lírico limita-se a dar vida ao ambiente e às ações, mas para isso requer necessariamente absorver uma forte carga emocional.

Atitude lírica apostólica

Dessa forma, o falante lírico assume uma posição ativa dentro do discurso, faz parte do poema, aborda um sujeito poético à espera de uma resposta.

Essa presença do falante como uma voz lírica ativa, como protagonista, aumenta a intensidade do discurso, dando-lhe outra identidade.

A atitude lírica apostrófica, também conhecida como denominação, é um dos recursos poéticos mais utilizados pelos escritores. A interação do falante com esse “algo” necessário abre uma imensa gama de possibilidades líricas; riqueza temática implícita é incomensurável.

É importante notar que o objeto lírico não é estático, pois pode interagir e responder. Isso dá um dinamismo muito interessante à atitude lírica apostrófica.

Exemplos

Exemplo 1

Garúa na madeira,

Nada fará com que a carne retorne à árvore.

Deixe seu céu de cupins,

serragem de espanto,

floresta esculpida pela mão do marceneiro,

algo bom de não florescer,

de não tentar o sangue novamente

do coração da terra “.

Exemplo 2

A virtude dos poetas tocou você.

Você vestiu seu terno

você despiu a cidade,

você semeou em cada porta,

Em todo lugar onde a luz é um mito.

Você era alquimista do silêncio,

senhor das distâncias,

Você fundou um reino de caprichos e bastardos.

«Sonha muito, poeta»,

Eles te contaram os gansos da minha cidade.

No final, o talento redime,

a mulher fez folha,

a madeira que soa,

a de cruzar a vida com outra sombra,

com olhos profundos,

com o nome verdadeiro escondido

e a lágrima dentro . “

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Nesse caso, um discurso de apelação é evidenciado abertamente onde o falante lírico interage com um objeto poético. Não há resposta em nenhum dos casos; No entanto, isso não implica que não possa haver respostas em outros.

Atitude lírica de Carmine

Das três atitudes líricas, essa é a mais intensa, a mais pessoal. Na atitude carmim, o sujeito faz alusão ao seu interior. Uma profunda subjetividade é apreciada em que, em um grande número de casos, a linguagem dos sonhos é o protagonista.

A atitude carmim é reveladora: manifesta a fusão do falante e o objeto lírico para dar lugar ao “eu poético”. Embora as três ações tenham sua importância e grau de dificuldade, essa é a que exige maior entrega do orador lírico.

Exemplos

Exemplo 1

“Eu já fui,

Eu já fui e vim,

apressado à noite,

porque não haveria amanhã,

e o tempo morreria

e com ele a luz emprestada,

os acordes e as sombras,

E aquela voz desesperada.

Eu ja fui

Eu já fui e vim,

não há mais versículos moribundos,

não mais você e eu no caramanchão.

Exemplo 2

«Ando a suar a alma de pensamentos e memórias,

para aquecer o espaço,

silencioso

do seu corpo distante.

—Um pequeno show do seu voo

Eu digo

Naquela noite migra para meus templos

e o mar reivindica ao sereno seu frio de mito e costa,

a pedra de seixos se repete

e parar uma onda descansando lá,

longe,

em seu nome ».

Nos dois poemas, você pode ver uma linguagem auto-absorvida, uma melancolia persistente, uma não correspondência. O papel do orador poético é mais penetrante e vivo; A voz do Carmine é inundada de ausências e se torna a mais sentida das atitudes líricas.

Variação nas atitudes líricas

Em conseqüência de tudo o que foi exposto, deve-se levar em consideração que as atitudes líricas variam de acordo com o sujeito, uma vez que é o “eu poético” que se manifesta.

Cada indivíduo tem uma atitude lírica própria e ninguém se aproxima de um poema da mesma maneira. Não é de surpreender que se diga entre os poetas que o poema não é de quem o escreve, mas de quem o recita.

Um poema pode facilmente conter as três atitudes líricas, a poesia dá para isso e para mais. É claro que, nesses casos, o falante lírico deve estar encharcado na letra para tirar o melhor de si e alcançar o endereço mais apropriado e sentido.

As atitudes líricas passam a representar uma das partes mais importantes do fato poético. Eles nos permitem abordar a fibra do sentimento humano, a verdadeira compreensão da letra.

Referências

  1. Lyric (S. f.) (N / a): Wikipedia. Coletado em: en.wikipedia.org.
  2. Maggi (2008). Atitude do orador lírico. (n / a): Language.holanda. Resgatado de: idiomaholanda.blogspot.com.
  3. Gêneros literários II. (2008). (n / a): idioma pré-fonte. Resgatado de: prepsulenguaje.wordpress.com.
  4. Gabriele, JP (1992). Sum Valleinclaniana. Espanha: Booksgoogle. Resgatado de : books.google.co.ve
  5. Gallardo, E. (2011). Anotações à poética de Aristóteles. Espanha: Peripoietikes.hypotheses. Resgatado de: peripoietikes.hypotheses.org.

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