Ciclo da uréia: fases, características e importância

O ciclo da uréia, também conhecido como ciclo da ornitina, é um processo essencial para a eliminação de amônia tóxica no organismo. Ele ocorre principalmente no fígado e envolve uma série de reações químicas que resultam na formação de uréia a partir de amônia e dióxido de carbono. O ciclo da uréia é composto por cinco fases: 1) formação da carbamoil-fosfato, 2) formação da citrulina, 3) formação da argininosuccinato, 4) formação da arginina e 5) formação da uréia. A importância desse ciclo está relacionada à manutenção do equilíbrio ácido-base no organismo, bem como à eliminação de resíduos nitrogenados provenientes do metabolismo de proteínas.

Conheça as fases do ciclo da ureia e seu funcionamento no organismo humano.

O ciclo da uréia é um processo fundamental para a eliminação de amônia tóxica do organismo humano. Este ciclo ocorre no fígado e é composto por cinco fases distintas.

A primeira fase do ciclo da uréia é a formação da carbamoil-fosfato a partir da amônia e do bicarbonato. Em seguida, a carbamoil-fosfato se combina com a ornitina para formar citrulina, na segunda fase.

Na terceira fase, a citrulina se combina com o aspartato para formar argininosuccinato. Esta substância é então dividida em arginina e fumarato, na quarta fase do ciclo. Por fim, a arginina é convertida em uréia e ornitina, que retorna para a segunda fase do ciclo.

O funcionamento do ciclo da uréia é essencial para a manutenção do equilíbrio de nitrogênio no organismo. A amônia é um subproduto do metabolismo das proteínas e precisa ser eliminada de forma eficiente para evitar danos aos tecidos. A uréia, resultante do ciclo da uréia, é excretada pelos rins na forma de urina.

Portanto, podemos concluir que o ciclo da uréia desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de nitrogênio e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo humano.

A relevância do ciclo da ureia para a eliminação de resíduos tóxicos do organismo.

O ciclo da ureia é um processo fundamental para a eliminação de resíduos tóxicos do organismo. A ureia é um composto resultante da quebra de proteínas no fígado e sua eliminação é essencial para manter o equilíbrio do corpo.

Durante o ciclo da ureia, o fígado converte a amônia, um subproduto tóxico do metabolismo das proteínas, em ureia, que é menos tóxica e mais facilmente excretada pelos rins. Este processo é essencial para a desintoxicação do organismo e evita o acúmulo de substâncias nocivas que podem causar danos às células e órgãos.

Além disso, a ureia também desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio hídrico do corpo, ajudando a manter a pressão osmótica e a concentração de eletrólitos no sangue. Portanto, a falha no ciclo da ureia pode levar a sérios problemas de saúde, como a hiperamonemia, uma condição caracterizada pelo acúmulo de amônia no sangue.

Em resumo, o ciclo da ureia é essencial para a eliminação eficiente de resíduos tóxicos do organismo, garantindo a saúde e o bom funcionamento do corpo.

Qual a relevância da ureia para a sociedade: benefícios e aplicações no cotidiano.

A ureia é uma substância química fundamental para o organismo, sendo produzida no fígado a partir da amônia. Ela desempenha um papel crucial no Ciclo da uréia, um processo essencial para a eliminação de resíduos tóxicos do metabolismo das proteínas.

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O Ciclo da uréia é composto por diversas fases, que envolvem a conversão da amônia em ureia no fígado, a circulação da ureia pelo corpo e sua excreção pelos rins. Esse processo é vital para a manutenção do equilíbrio de substâncias no organismo e para a eliminação de resíduos prejudiciais à saúde.

A importância da ureia vai além do funcionamento do organismo humano. Ela possui diversas aplicações no cotidiano, sendo utilizada na fabricação de fertilizantes, cosméticos, produtos de limpeza e até mesmo na indústria farmacêutica. Sua capacidade de reter água a torna um ingrediente comum em cremes hidratantes e loções para a pele.

Portanto, a ureia desempenha um papel fundamental tanto para a saúde humana quanto para diversas indústrias. Seu papel no Ciclo da uréia garante a eliminação eficiente de resíduos tóxicos, enquanto suas aplicações no cotidiano contribuem para o desenvolvimento de produtos essenciais para a sociedade.

Quais compostos participam e são resultantes do ciclo da ureia?

No ciclo da uréia, os principais compostos que participam e são resultantes são a amônia, o bicarbonato, a ornitina, a citrulina, a argininosuccinato, a arginina e a ureia. A amônia é tóxica para o corpo e é convertida em ureia através do ciclo da uréia, que ocorre no fígado.

A amônia é produzida a partir da degradação de aminoácidos no fígado. O bicarbonato é utilizado para neutralizar os íons de hidrogênio produzidos durante a formação da ureia. A ornitina, a citrulina e a argininosuccinato são intermediários que ajudam na conversão da amônia em ureia.

A arginina é um aminoácido essencial que também está envolvido no ciclo da uréia, sendo convertida em ornitina. Por fim, a ureia é o produto final do ciclo da uréia e é excretada pelos rins na urina.

O ciclo da uréia é essencial para a remoção de amônia do corpo, evitando a sua acumulação e consequentes danos aos tecidos. Portanto, o ciclo da uréia desempenha um papel fundamental na regulação do equilíbrio de nitrogênio no organismo.

Ciclo da uréia: fases, características e importância

O ciclo da uréia é um procedimento através do qual o corpo converte amônio em uréia e o remove do corpo pela urina.

O amônio é um produto composto da metabolização do nitrogênio, que é liberado pelos aminoácidos da degradação das proteínas. O amônio é bastante tóxico e o corpo possui um mecanismo natural para removê-lo do sistema.

Ciclo da uréia: fases, características e importância 1

O ciclo da uréia também é chamado de ciclo de Krebs-Henseleit, em homenagem ao bioquímico alemão Hans Adolf Krebs, que descobriu e caracterizou as fases e particularidades desse ciclo junto ao bioquímico Kurt Henseleit, também alemão, que foi seu colaborador. Essa descoberta foi feita em 1932.

Todos os seres vivos precisam descartar o excesso de nitrogênio de seus organismos. No entanto, nem todos os excretam da mesma maneira. Os seres aquáticos descartam esse composto na forma de amônio; por esse motivo, são chamados organismos de amônia.

Répteis e a maioria das aves liberam nitrogênio do corpo na forma de ácido úrico; Dada essa característica, eles são classificados entre organismos uricotélicos.

No caso dos vertebrados terrestres, a maioria deles descarta o excesso de nitrogênio da uréia, motivo pelo qual são chamados de ureotélicos.

Se o amônio não for eliminado pelo ciclo da uréia, ele pode se acumular no sangue, o que gera uma síndrome chamada hiperammonemia, que pode levar a consequências fatais.

Por esse motivo, é muito importante que exista um ciclo de uréia fluida, a fim de evitar reações tóxicas no organismo.

Fases do ciclo da ureia

O ciclo da uréia é realizado no fígado. Compreende cinco processos diferentes e enzimas diferentes que realizam as conversões necessárias para participar desses procedimentos.

Através dessas conversões, a expulsão do amônio gerado no corpo é alcançada como resultado do metabolismo do nitrogênio no organismo.

As características de cada um dos cinco estágios do ciclo da uréia serão detalhadas abaixo:

Primeira fase

O processo começa nas mitocôndrias , um órgão celular cuja função é produzir energia durante o processo de respiração celular.

Nas mitocôndrias é produzido um primeiro grupo amino derivado da amônia. As mitocôndrias contêm bicarbonato, que é gerado como resultado da respiração celular.

O referido bicarbonato se liga à amônia e, através da participação da enzima carbamoilfosfato sintetase I, que gera fosfato carbamoil.

Segunda fase

Nesta fase, aparece outro composto: um aminoácido chamado ornitina, cuja principal função é atuar na desintoxicação do organismo.

O fosfato de carbamoílo fornecerá carbamoílo à ornitina, e essa fusão gerará citrulina, outro aminoácido cuja função é promover a vasodilatação, entre outras tarefas. Nesse caso em particular, a citrulina será um intermediário no ciclo da uréia.

A formação de citrulina é realizada através da participação de uma enzima chamada ornitina transcarbamilase que, além de gerar citrulina, também libera fosfato.

A citrulina liberada nesta segunda fase se move para o citoplasma da célula.

Terceira fase

Além da amônia, um segundo grupo amino derivado do aspartato surge na mitocôndria, um aminoácido que possui múltiplas funções, dentre as quais se destaca o transporte de nitrogênio.

O aspartato se liga à citrulina e o argininosuccinato é gerado.

Quarta fase

Na quarta fase, o argininosuccinato reage como resultado da ação da enzima argininosuccinato-liase, que resulta em dois compostos: arginina livre que, entre outras funções, é responsável pela redução da pressão arterial; e fumarato, também chamado ácido fumárico.

Quinta fase

Na última fase do ciclo da uréia, a arginina reage à ação da enzima arginase, que resulta no aparecimento de uréia e ornitina.

É possível que a ornitina volte para as mitocôndrias, inicie o ciclo desde a primeira fase e a uréia está pronta para ser expulsa do corpo.

Importância do ciclo da uréia

Como já visto, o amônio é convertido em uréia pelo ciclo explicado acima. O amônio é altamente tóxico para o corpo, por isso é necessário ser expulso do corpo.

Graças à ação das enzimas no ciclo da uréia, o corpo é capaz de descartar o amônio e evitar dificuldades, em muitos casos fatais, relacionadas ao acúmulo desse elemento altamente tóxico no organismo.

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Distúrbios do ciclo da uréia

Pode acontecer que as enzimas que degradam o amônio não funcionem corretamente. Se isso ocorrer, o corpo terá dificuldade em se desfazer do amônio e acaba acumulando-o no sangue e no cérebro.

Esse fenômeno é conhecido como hiperammonemia e é referido a altos níveis de amônia no organismo.

Falhas na síntese de algumas enzimas são herdadas, portanto podem gerar distúrbios congênitos no campo metabólico. É possível que uma criança nasça com distúrbios do ciclo da uréia como resultado de informações genéticas errôneas.

Se isso ocorrer, a criança terá problemas para descartar o amônio, acumulá-lo e poderá ser envenenado.

Os sintomas que você apresentará podem ser leves, como vômitos ou rejeição de alimentos, mas também podem ser mais graves, gerando um coma.

Tratamento

Para evitar cenários fatais em crianças com distúrbios do ciclo da uréia, é necessário identificar a situação o mais cedo possível e evitar o envenenamento por amônio através da cuidadosa escolha da dieta mais conveniente para você.

Nessa dieta, as proteínas naturais devem ser restringidas, pois quando a criança as ingere, são liberados seus próprios aminoácidos, que liberam amônia e que não podem ser sintetizados naturalmente pelo organismo, para gerar uma hiperammonemia.

Pessoas que sofrem de síndromes do ciclo da uréia podem levar uma vida bastante normal, apenas com restrições no campo alimentar.

Referências

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