A citoquímica é uma área da biologia celular que estuda a composição química das células e de suas estruturas subcelulares. A história da citoquímica remonta ao século XIX, quando foram desenvolvidas as primeiras técnicas para identificar a presença de substâncias específicas nas células.
O objeto de estudo da citoquímica inclui a identificação de proteínas, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e outras moléculas presentes nas células. Essa análise é fundamental para entender processos biológicos, como a regulação da expressão gênica, a sinalização celular e a resposta a estímulos externos.
A citoquímica é uma ferramenta importante em diversas áreas da biologia, como a biomedicina, a biotecnologia e a biologia molecular. Suas técnicas são utilizadas para diagnosticar doenças, estudar a função de proteínas e identificar alvos terapêuticos.
Entre as principais técnicas utilizadas na citoquímica estão a imunofluorescência, a imunohistoquímica, a citometria de fluxo e a microscopia eletrônica. Essas técnicas permitem a visualização e quantificação de moléculas específicas nas células, contribuindo para avanços significativos na compreensão da biologia celular.
Conheça as principais técnicas utilizadas na Citoquímica para análise de células e tecidos.
A Citoquímica é uma área da biologia que estuda a composição química das células e tecidos, utilizando diversas técnicas para identificar e quantificar substâncias presentes em suas estruturas. Essas técnicas são fundamentais para compreender os processos biológicos que ocorrem nas células e para diagnosticar doenças.
Uma das técnicas mais utilizadas na Citoquímica é a imunofluorescência, que consiste na marcação de proteínas específicas com anticorpos conjugados a fluoróforos. Essa técnica permite visualizar a localização e a quantidade de proteínas em uma célula ou tecido, sendo muito útil para estudos de expressão gênica e identificação de patologias.
Outra técnica importante é a histoquímica, que permite visualizar a distribuição de enzimas e outras moléculas em células e tecidos. A histoquímica utiliza reagentes que reagem com substâncias específicas, produzindo mudanças de cor ou fluorescência que podem ser observadas ao microscópio.
Além disso, a citometria de fluxo é uma técnica que permite analisar e separar células com base em suas propriedades físicas e químicas. Essa técnica é muito utilizada em estudos de biologia celular e em diagnósticos clínicos, pois permite analisar um grande número de células de forma rápida e precisa.
Em resumo, as técnicas de Citoquímica são essenciais para a análise de células e tecidos, contribuindo para o avanço do conhecimento científico e para o diagnóstico de doenças. O uso de técnicas como imunofluorescência, histoquímica e citometria de fluxo possibilita a identificação de moléculas e estruturas celulares, fornecendo informações valiosas sobre os processos biológicos que ocorrem nos organismos.
Técnicas citoquímicas para análise e diagnóstico em laudos histopatológicos: quais são as principais?
A citoquímica é uma área da biologia molecular que estuda a composição química das células e tecidos, utilizando técnicas específicas para identificar e quantificar diferentes substâncias presentes nas células. Essas técnicas são fundamentais para o diagnóstico de diversas doenças, incluindo o câncer, e para a avaliação de processos fisiológicos e patológicos.
Entre as principais técnicas citoquímicas utilizadas em laudos histopatológicos, podemos citar a imunohistoquímica, a hibridação in situ e a citometria de fluxo. A imunohistoquímica é uma técnica que utiliza anticorpos específicos para identificar proteínas ou antígenos em tecidos, permitindo a caracterização de diferentes tipos celulares e a avaliação de marcadores prognósticos e terapêuticos. A hibridação in situ, por sua vez, é utilizada para detectar sequências específicas de ácidos nucleicos em células ou tecidos, sendo especialmente útil para a identificação de agentes infecciosos ou para a avaliação de alterações genéticas em células tumorais. Já a citometria de fluxo é uma técnica que permite a análise quantitativa de características celulares, como o tamanho, a forma e a expressão de proteínas, sendo amplamente utilizada em pesquisas científicas e no diagnóstico de doenças hematológicas.
Além dessas técnicas, outras abordagens citoquímicas podem ser empregadas em laudos histopatológicos, como a histoquímica, a citoquímica enzimática e a microscopia eletrônica. A histoquímica consiste na utilização de substâncias químicas para identificar a presença de determinados componentes celulares, como proteínas, carboidratos e lipídios, sendo útil para a caracterização de tecidos em nível microscópico. Já a citoquímica enzimática é utilizada para detectar a atividade de enzimas específicas em células ou tecidos, auxiliando no diagnóstico de doenças metabólicas e neoplásicas. Por fim, a microscopia eletrônica é uma técnica avançada que permite a visualização detalhada de estruturas celulares em nível subcelular, sendo essencial para o estudo de doenças genéticas e degenerativas.
Em resumo, as técnicas citoquímicas são ferramentas essenciais para a análise e o diagnóstico em laudos histopatológicos, permitindo a identificação de alterações celulares e teciduais com alta sensibilidade e especificidade. Por meio dessas técnicas, os patologistas podem fornecer informações precisas e detalhadas sobre as condições de saúde dos pacientes, contribuindo para a decisão de tratamentos adequados e para a melhoria da qualidade de vida.
Importância do estudo Citoquímico na análise de células e diagnóstico de doenças.
A citoquímica é uma área da biologia que estuda a composição química das células, analisando a presença de substâncias específicas em seu interior. Essa técnica é de extrema importância na análise de células e no diagnóstico de doenças, uma vez que permite identificar alterações moleculares que podem indicar a presença de patologias.
Por meio do estudo citoquímico, é possível identificar a presença de enzimas, proteínas, ácidos nucleicos e outras moléculas dentro das células, fornecendo informações valiosas sobre seu funcionamento e estado de saúde. A detecção de substâncias anormais ou ausência de componentes essenciais pode ser indicativa de doenças como câncer, distúrbios metabólicos, doenças genéticas, entre outras.
As técnicas citoquímicas são amplamente utilizadas em laboratórios de análises clínicas e de pesquisa, auxiliando os profissionais de saúde no diagnóstico preciso e no acompanhamento de diversas condições patológicas. A citoquímica também é fundamental para a compreensão de processos biológicos complexos e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.
Em resumo, o estudo citoquímico desempenha um papel fundamental na análise de células e no diagnóstico de doenças, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e para o avanço da ciência médica.
Principais técnicas citoquímicas em análises laboratoriais: o que você precisa saber.
A citoquímica é uma área da ciência que estuda a composição química das células e tecidos. Ela utiliza diversas técnicas para identificar a presença de substâncias específicas em estruturas celulares, proporcionando informações importantes para o diagnóstico e tratamento de doenças. Neste artigo, vamos abordar as principais técnicas citoquímicas em análises laboratoriais, destacando sua importância e aplicação.
História da Citoquímica
A citoquímica teve início no século XIX, com os estudos de cientistas que buscavam compreender a composição química das células. Com o avanço da tecnologia, novas técnicas foram desenvolvidas, permitindo a identificação de diferentes componentes celulares, como proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucleicos.
Objeto de Estudo e Utilidade
O objeto de estudo da citoquímica são as estruturas celulares e suas interações químicas. Ao analisar a presença de substâncias específicas em células e tecidos, os pesquisadores podem identificar alterações associadas a doenças, como câncer, infecções e distúrbios metabólicos. Essas informações são essenciais para o diagnóstico precoce e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
Técnicas Citoquímicas
Existem diversas técnicas citoquímicas utilizadas em laboratórios para identificar a presença de substâncias específicas em células e tecidos. Algumas das principais técnicas incluem a imunocitoquímica, a histoquímica e a citometria de fluxo. A imunocitoquímica, por exemplo, utiliza anticorpos marcados com corantes para identificar proteínas específicas em células, enquanto a histoquímica utiliza reagentes químicos para identificar a presença de substâncias como enzimas, glicoproteínas e lipídios. Já a citometria de fluxo permite a análise quantitativa de diferentes componentes celulares, como DNA, proteínas e citocinas.
Em resumo, as técnicas citoquímicas são fundamentais para a análise da composição química das células e tecidos, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Ao compreender as principais técnicas citoquímicas em análises laboratoriais, os profissionais de saúde podem aprimorar sua prática clínica e contribuir para o avanço da medicina.
Citoquímica: história, objeto de estudo, utilidade e técnicas
A citoquímica , compreende uma série de técnicas que se baseiam na identificação e eliminação de substâncias específicas dentro da célula. É considerado um ramo da biologia celular que combina a morfologia da célula com a estrutura química.
Segundo Bensley, fundador da aplicação da citologia moderna, ele diz que o objetivo da citoquímica é descobrir a organização química das células para entender os mistérios da vida. Além de estudar as mudanças dinâmicas que ocorrem durante os diferentes estágios funcionais.
Dessa maneira, é possível determinar o papel metabólico que essas substâncias desempenham na célula.
A citoquímica usa dois métodos principais. O primeiro é baseado em procedimentos químicos e físicos. Essas técnicas usam o microscópio como um instrumento indispensável para visualizar as reações químicas que ocorreram em substâncias específicas dentro da célula.
Exemplo: o uso de corantes citoquímicos, como a reação de Feulgen ou PAS, entre outros.
O segundo método é baseado em bioquímica e microquímica. Com esta metodologia, é possível determinar quantitativamente a presença de substâncias químicas intracelulares.
Entre as substâncias que podem ser evidenciadas em uma estrutura celular ou de tecidos estão as seguintes: proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos e lipídios.
História da citoquímica
As técnicas citoquímicas desde a sua invenção ajudaram a entender a composição das células e, ao longo do tempo, surgiram várias técnicas que utilizam vários tipos de corantes com diferentes afinidades e fundamentos.
Posteriormente, a citoquímica abriu novos horizontes com o uso de certos substratos para mostrar colorimetricamente a presença de enzimas ou outras moléculas dentro da célula.
Da mesma forma, surgiram outras técnicas, como a imunocitoquímica, que têm sido de grande ajuda para o diagnóstico de muitas doenças. A imunocitoquímica é baseada em reações antígeno-anticorpo.
Por outro lado, a citoquímica também utilizou substâncias fluorescentes chamadas fluorocromos, que são excelentes marcadores para a detecção de certas estruturas celulares. Devido às características do fluorocromo, destaca as estruturas nas quais foi fixado.
Que estuda?
As várias técnicas citoquímicas usadas em uma amostra biológica têm algo em comum: destacar a presença de um tipo específico de substância e conhecer sua localização na estrutura biológica em avaliação, seja um tipo de célula ou um tecido.
Essas substâncias podem ser enzimas, metais pesados, lipídios, glicogênio e grupos químicos definidos (aldeídos, tirosina, etc.).
As informações fornecidas por essas técnicas podem orientar não apenas a identificação de células, mas também o diagnóstico de várias patologias.
Por exemplo, manchas citoquímicas são muito úteis para diferenciar os vários tipos de leucemia, uma vez que algumas células expressam certas enzimas ou substâncias-chave e outras não.
Por outro lado, deve-se notar que, para possibilitar o uso da citoquímica, devem ser consideradas as seguintes considerações:
1) A substância deve ser imobilizada no local onde é encontrada naturalmente.
2) A substância deve ser identificada usando substratos que reagem especificamente com ela e não com outros compostos.
Utilitário
As amostras que podem ser estudadas através de técnicas citoquímicas são:
– Sangue periférico estendido.
– Medula óssea estendida.
– Tecidos para técnicas histoquímicas.
– Células fixadas por citocentrifugação.
As técnicas citoquímicas são de grande apoio na área da hematologia, pois são amplamente utilizadas para auxiliar no diagnóstico e diferenciação de certos tipos de leucemia.
Por exemplo: As reações à esterase servem para diferenciar entre leucemia mielomonocítica e leucemia monocítica aguda.
Os esfregaços de medula óssea e de sangue periférico desses pacientes se assemelham, uma vez que algumas células são difíceis de identificar apenas do ponto de vista morfológico. Para isso, é realizado o teste de esterase.
No primeiro, esterases específicas são positivas, enquanto no segundo, esterases inespecíficas são positivas.
Eles também são muito úteis em histologia, pois, por exemplo, o uso da técnica de coloração com metais pesados (impregnação argumentativa), mancha as fibras reticulares de cor marrom intensa no tecido miocárdico.
Técnicas em citoquímica
As técnicas mais usadas serão explicadas abaixo:
– Uso de corantes
Os corantes utilizados são muito diversos nas técnicas citoquímicas e podem ser classificados de acordo com vários pontos de vista:
De acordo com o radical pelo qual eles têm afinidade
Eles são divididos em: ácido, básico ou neutro. São os mais simples e os mais utilizados ao longo da história, tornando possível distinguir componentes basofílicos de acidophilus. Exemplo: coloração com hematoxilina-eosina.
Nesse caso, os núcleos das células são corados em azul (eles tomam a hematoxilina, que é o corante básico) e os citoplasmas em vermelho (eles tomam a eosina, que é o corante ácido).
De acordo com a cor que eles fornecem
Eles podem ser ortocromáticos ou metacromáticos. Ortocromáticos são aqueles que mancham as estruturas da mesma cor que o corante. Por exemplo, o caso da eosina, cuja cor é vermelha e tinge de vermelho.
Os metacromáticos, por outro lado, mancham as estruturas de uma cor diferente da deles, como a toluidina, cuja cor é azul e, no entanto, corante violeta.
Corantes vitais ou supravitais
São corantes inofensivos, ou seja, colorem as células e permanecem vivas. Esses corantes são chamados vitais (por exemplo, azul de tripano para manchar macrófagos) ou supravital (por exemplo: Janus verde para manchar mitocôndrias ou vermelho neutro que mancha os lisossomos).
– Detecção de lípidos por meio de corantes lipossolúveis
Tetróxido de ósmio
Corante lipídios (ácidos graxos insaturados) preto. Essa reação pode ser observada com o microscópio óptico, mas como esse corante é de alta densidade, também pode ser visualizado com um microscópio eletrônico.
Sudão III
É um dos mais utilizados. Esse corante se difunde e solubiliza nos tecidos, acumulando-se no interior das gotas de lipídios. A cor é vermelha escarlate.
Sudão manchando B preto
Produz um contraste melhor do que os anteriores, porque também é capaz de se dissolver em fosfolipídios e colesterol. É útil para detectar grânulos de azurofila e específico para granulócitos maduros e seus precursores. Portanto, identifica leucemias mielóides.
– Coloração de grupos aldeídos (coloração do ácido periódico de Schiff)
A coloração periódica com ácido de Schiff pode detectar três tipos de grupos aldeídos. Eles são:
– Aldeídos livres, naturalmente presentes nos tecidos (reação plasmática).
– Aldeídos produzidos por oxidação seletiva (reação PAS).
– Aldeídos gerados por hidrólise seletiva (reação de Feulgen).
Reação PAS
Essa coloração é baseada na detecção de certos tipos de carboidratos, como glicogênio. O ácido periódico de Schiff quebra as ligações CC dos carboidratos devido à oxidação dos grupos glicólicos 1-2, conseguindo liberar grupos aldeídos.
Os grupos aldeído livre reagem com o reagente de Schiff e formam um composto vermelho-púrpura. A aparência da cor vermelho-púrpura mostra uma reação positiva.
Este teste é positivo em células vegetais, detectando amido, celulose, hemicelulose e pepino. Enquanto nas células animais, ele detecta mucinas, mucoproteínas, ácido hialurônico e quitina.
Além disso, é útil no diagnóstico de leucemias linfoblásticas ou eritroleucemia, entre outras patologias do tipo mielodisplásico.
No caso de carboidratos ácidos, a coloração de azul alciano pode ser usada. O teste é positivo se for observada uma cor azul claro / turquesa.
Reacção plasmática
A reação plasmática mostra a presença de certos aldeídos alifáticos de cadeia longa, como palmital e estearal. Esta técnica é aplicada a cortes histológicos congelados. É tratado diretamente com o reagente de Schiff.
Reação de Feulgen
Esta técnica detecta a presença de DNA. A técnica consiste em submeter o tecido fixo a uma hidrólise ácida fraca e subsequentemente reagi-lo com o reagente de Schiff.
A hidrólise expõe os grupos aldeídos da desoxirribose ao nível da junção desoxirribose-purina. Então, o reagente de Schiff reage com os grupos aldeídos livres.
Essa reação é positiva nos núcleos e negativa nos citoplasmas das células. A positividade é evidenciada pela presença de uma cor vermelha.
Se essa técnica for combinada com metil-verde-pironina, é possível detectar simultaneamente DNA e RNA.
– Manchas citoquímicas para estruturas proteicas
Para isso, pode-se usar a reação de Millon, cujo nitrato de mercúrio é usado como reagente. Estruturas contendo aminoácidos aromáticos serão tingidas de vermelho.
– Manchas citoquímicas que usam substratos para demonstrar a presença de enzimas
Essas manchas são baseadas na incubação da amostra biológica com um substrato específico e o produto da reação reage subsequentemente com sais diazo para formar um complexo colorido.
Esterases
Essas enzimas estão presentes nos lisossomos de algumas células sanguíneas e são capazes de hidrolisar ésteres orgânicos liberando naftol. Este último forma um azocolorante insolúvel quando ligado a um sal diazo, manchando o local onde a reação ocorre.
Existem vários substratos e, dependendo de qual deles é usado, esterases específicas e esterases não específicas podem ser identificadas. Os primeiros estão presentes nas células imaturas da série mielóide e os segundos nas células de origem monocítica.
O substrato usado para a determinação de esterases específicas é: cloroacetato de naftol-AS-D. Embora vários substratos como o acetato de naftol AS-D, o acetato de alfa naftil e o butirato de alfa naftil possam ser utilizados para a determinação de esterases não específicas.
Nos dois casos, as células ficarão vermelhas quando a reação for positiva.
Mieloperoxidase
Esta enzima é encontrada nos grânulos azurofílicos das células granulocíticas e monócitos.
Sua detecção é usada para diferenciar leucemia mielóide de linfóide. As células contendo mieloperoxidases são de cor ocre amarela.
Fosfatases
Essas enzimas liberam ácidos fosfóricos de diferentes substratos. Eles diferem entre si de acordo com a especificidade do substrato, o pH e a ação de inibidores e inativadores.
Entre as mais conhecidas estão as fosfomonoesrases que hidrolisam os ésteres simples (PO). Exemplo: fosfatase alcalina e fosfatase ácida, bem como fosfonidases que hidrolisam as junções (PN). Estes são utilizados para diferenciar síndromes linfoproliferativas e para o diagnóstico de tricoleucemia.
– Colorações tricrômicas
Tricromo Mallary-Azan
Eles são úteis para diferenciar o citoplasma das células das fibras do tecido conjuntivo. As células estão manchadas de vermelho e as fibras de colágeno, azuis.
Tricrômico de Masson
Isso tem a mesma utilidade que a anterior, mas, neste caso, as células estão manchadas de vermelho e as fibras de colágeno, verdes.
– Corantes que mancham organelas específicas
Janus Green
Isso mancha seletivamente as mitocôndrias.
Sais de prata e ácido osmático
Tinja o aparelho de Golgi.
Azul de toluidina
Corante os corpos de Nissi
Sais de prata e PAS
Mancha as fibras reticulares e a lâmina basal.
Orceína e fucsina resorcinol
Tingir fibras elásticas. No primeiro, são tingidos de marrom e no segundo azul profundo ou roxo.
– Outras técnicas utilizadas em citoquímica
Uso de substâncias fluorescentes ou fluorocromos
Existem técnicas que usam substâncias fluorescentes para estudar a localização de uma estrutura em uma célula. Essas reações são visualizadas com microscópios especiais chamados fluorescência. Exemplo: técnica de IFI (imunofluorescência indireta).
Detecção de componentes celulares por imunocitoquímica
Essas técnicas são muito úteis na medicina, pois ajudam a detectar uma certa estrutura celular e também a quantificá-la. Esta reação é baseada em uma reação antígeno-anticorpo. Por exemplo: técnicas ELISA (Ensaio Imunoenzimático).
Recomendações
– É necessário usar controles de esfregaço para avaliar o bom funcionamento dos corantes.
– Os esfregaços frescos devem ser utilizados para serem submetidos a colorações citoquímicas. Se não for possível, eles devem ser mantidos protegidos da luz e armazenados a 4 ° C.
– Deve-se tomar cuidado para que o fixador utilizado não influencie negativamente a substância a ser investigada. Ou seja, deve-se evitar que seja capaz de extraí-lo ou inibi-lo.
– O tempo de uso dos fixadores deve ser respeitado, pois geralmente deve durar apenas alguns segundos, pois a exposição do esfregaço ao fixador pode danificar algumas enzimas.
Referências
- «Cytochemistry.» Wikipedia, A Enciclopédia Livre . 30 de junho de 2018 às 17:34 UTC. 9 jul 2019, 02:53 Disponível em: wikipedia.org
- Villarroel P, de Suárez C. Métodos de impregnação metálica para o estudo de fibras reticulares do miocárdio: estudo comparativo. RFM 2002; 25 (2): 224-230. Disponível em: scielo.org
- Santana A, Lemes A, Bolaños B, Parra A, Martín M, Molero T. Citoquímica da fosfatase ácida: considerações metodológicas. Rev Diagn Biol. 200; 50 (2): 89-92. Disponível em: scielo.org
- De Robertis E, de Robertis M. (1986). Biologia celular e molecular. 11ª edição Editora Athenaeum. Buenos Aires, Argentina.
- Ferramentas clássicas para o estudo em biologia celular. TP 1 (material complementar) – Biologia Celular. Disponível em: dbbe.fcen.uba.ar