Durante o período do vice-reinado no Peru, que se estendeu de 1542 a 1824, a organização social foi marcada por uma estrutura hierárquica rígida que refletia a sociedade colonial espanhola. A população era dividida em diferentes castas, com base na origem étnica e status social. Os espanhóis ocupavam os cargos mais altos, seguidos pelos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), mestiços, índios e negros. O sistema de castas determinava não apenas a posição social das pessoas, mas também seus direitos e privilégios. A Igreja Católica desempenhava um papel fundamental na organização social, exercendo influência sobre a população e atuando como um instrumento de controle social. A economia do vice-reinado também estava intimamente ligada à organização social, com a exploração de recursos naturais e mão de obra escrava sustentando a riqueza da elite espanhola. A desigualdade social era uma característica marcante do vice-reinado no Peru, contribuindo para tensões e conflitos ao longo de sua história colonial.
Conheça as características do Vice-Reino do Peru durante o período colonial na América Latina.
A organização social do Vice-Reino do Peru durante o período colonial na América Latina era marcada por uma estrutura hierárquica rígida e desigual. A sociedade era dividida em diferentes classes sociais, cada uma com seus privilégios e restrições.
Na base da pirâmide social estavam os índios, que eram a população nativa da região e eram submetidos a um sistema de trabalho forçado nas encomiendas, onde eram explorados pelos colonizadores espanhóis. Acima dos índios estavam os mestiços, que eram descendentes de espanhóis e indígenas e ocupavam uma posição intermediária na sociedade.
Em seguida, estavam os criollos, que eram descendentes de espanhóis nascidos na América e ocupavam os cargos de poder e prestígio na sociedade colonial. Os peninsulares, por sua vez, eram os espanhóis nascidos na Espanha e ocupavam os cargos mais altos no governo e na igreja.
A estrutura social do Vice-Reino do Peru refletia não apenas as hierarquias de poder, mas também as diferenças étnicas e culturais presentes na sociedade colonial. Essa divisão social contribuiu para a manutenção do sistema colonial e para a exploração dos povos indígenas e mestiços.
Em resumo, a organização social do Vice-Reino do Peru durante o período colonial era caracterizada por uma divisão clara entre as diferentes classes sociais, com os espanhóis ocupando os cargos de poder e os povos nativos sendo submetidos a condições de exploração e opressão.
Envolvimento dos grupos sociais na independência do Peru: quem foram os principais participantes?
A organização social do vice-reinado no Peru foi marcada por uma estrutura hierárquica rígida, na qual os grupos sociais ocupavam posições distintas de acordo com sua origem e status. Os principais participantes na luta pela independência do Peru foram os criollos, indígenas e mestiços.
Os criollos, descendentes de espanhóis nascidos na América, desempenharam um papel fundamental na busca pela independência, uma vez que eram frequentemente excluídos dos altos cargos do governo colonial devido à sua origem. Eles se tornaram líderes do movimento independentista e lutaram pela emancipação do domínio espanhol.
Os indígenas, por sua vez, foram explorados e marginalizados durante o período colonial, mas também se envolveram na luta pela independência. Muitos se uniram aos exércitos rebeldes e contribuíram com seu conhecimento do terreno e suas habilidades de combate.
Os mestiços, por sua vez, eram uma mistura de europeus e indígenas e ocupavam uma posição intermediária na sociedade colonial. Eles também participaram ativamente da luta pela independência, lutando ao lado dos criollos e indígenas.
Em resumo, a luta pela independência do Peru contou com a participação de diversos grupos sociais, cada um contribuindo de acordo com suas circunstâncias e interesses. Os criollos, indígenas e mestiços desempenharam papéis importantes na busca pela emancipação e na construção de uma nova nação.
Entendendo o funcionamento do vice-reino na época colonial: organização política e administrativa.
Na época colonial, o vice-reinado no Peru era uma importante unidade administrativa do Império Espanhol na América do Sul. A organização política e administrativa do vice-reinado seguia um modelo hierárquico e centralizado, com o vice-rei como representante do rei da Espanha.
A capital do vice-reinado era Lima, onde o vice-rei residia e governava com o auxílio de um conselho de governo. O vice-rei era responsável por administrar a justiça, nomear funcionários públicos e garantir o cumprimento das leis coloniais.
A estrutura administrativa do vice-reinado incluía várias audiências, que eram tribunais de justiça com poderes administrativos. As audiências eram responsáveis por resolver disputas legais, supervisionar a arrecadação de impostos e garantir a ordem pública.
A sociedade no vice-reinado do Peru era estratificada e hierarquizada, com os espanhóis no topo da pirâmide social, seguidos pelos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), mestiços, indígenas e africanos escravizados. A população era dividida em diferentes categorias sociais, cada uma com direitos e deveres específicos.
A organização social do vice-reinado no Peru refletia as relações de poder e dominação estabelecidas pelos colonizadores espanhóis. A elite espanhola detinha o controle sobre a economia, a política e a sociedade, enquanto as populações indígenas e africanas eram marginalizadas e exploradas.
A estrutura política e administrativa do vice-reinado no Peru era parte integrante do sistema colonial espanhol, que visava manter o controle e a exploração dos territórios conquistados na América. A organização social refletia a divisão racial e étnica imposta pelos colonizadores, perpetuando as desigualdades e injustiças sociais.
Quais produtos eram fabricados no Vice-Reino do Peru durante a colonização espanhola?
Durante a colonização espanhola, o Vice-Reino do Peru era responsável pela produção de diversos produtos que eram exportados para a Espanha e outras colônias. Entre os principais produtos fabricados na região estavam o tecido de lã, prata, ouro, algodão e cerâmica. Estes produtos eram altamente valorizados no mercado internacional e contribuíram significativamente para a economia do Vice-Reino.
Como foi a organização social do vice-reinado no Peru?
A organização social do Vice-Reino do Peru durante a colonização espanhola era baseada em um sistema hierárquico e estratificado. Na parte mais alta da sociedade estavam os espanhóis, que detinham o poder político e econômico. Abaixo deles estavam os criollos, descendentes de espanhóis nascidos na América, que também ocupavam cargos importantes na administração colonial.
Como foi a organização social do vice-reinado no Peru?
A organização social durante o vice-reinado no Peru caracterizou-se por ser hierárquica e, como todos os vice-reis, ter o rei da Espanha como a mais alta potência. Foi, depois do México , o vice-reinado mais importante da coroa.
Este vice-reinado foi estabelecido em 1542 através de um documento de identidade real emitido pelo rei Carlos I da Espanha, que o habilitou a exercer autoridade nas novas terras.
A sede desse governo, representada no início pelo vice-rei Blasco Núñez de Vela, era a cidade de Lima, onde foi estabelecida desde 15 de maio de 1544.
O vice-rei do Peru tinha jurisdição sobre a maioria das províncias da América do Sul, mas seu poder direto exerceu sobre Lima, Charcas e Quito, uma vez que eram territórios sem governador político.
Seu rápido e forte boom deveu-se em grande parte à descoberta e subsequente extração de metais preciosos da colina de Potosí.
O vice-reinado do Peru perdeu sua validade em 1824, sendo seu último detentor o peruano José de la Serna .
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Organização da sociedade peruana durante o vice-reinado
Desde o vice-reinado, a sociedade peruana foi dividida em grupos que diferiam em características, antecedentes, privilégios e oportunidades. A saber:
Espanhóis
Todos os espanhóis que chegaram ao Peru durante a conquista e seus descendentes diretos entraram nesse grupo. Este último também recebeu a denominação de crioulos ou espanhóis americanos.
Eles tinham a possibilidade de comprar um cargo público, pois, legalmente, eram proibidos de acessá-los.
Índios
Aqui estava localizada toda a nobreza indígena. Os descendentes incas da elite de Cuzco e das panacas reais. Também os descendentes das tribos costeira e andina.
Esse grupo tinha o poder de comercializar produtos isentos de impostos e de alta demanda.
Eles também podiam aprender gramática e ciências nas escolas especiais que a coroa criou para eles. Lá eles também foram evangelizados. Os nativos que não pertenciam à nobreza tiveram que pagar impostos de vice-rei.
Durante o vice-reinado do Peru, os missionários católicos usaram a língua quíchua e outras línguas indígenas para evangelizar os índios. Dessa maneira, sua influência sobre eles era maior e mais forte.
No entanto, essa tentativa de empatia não impediu a resistência a essa e outras práticas colonizadoras. Isso é evidenciado pelos episódios rebeldes de Túpac Katari, Túpac Amaru II e Tomás Catari.
Escravos
Como no resto da América colonizada, a população negra se tornou a força de trabalho favorita dos proprietários de plantações e fazendas.
As atividades com as quais estavam engajados eram tão variadas quanto o destino com o qual corriam para o status de escravos.
Mongrels
os mestiços conseguiram se inserir na sociedade ao longo do século XII e ocuparam cargos menores como artesãos ou criados.
Profissionais, religiosos e artesãos
Principalmente, professores universitários civis e religiosos entraram nesse segmento.
Esses professores receberam privilégios porque geralmente atuavam como conselheiros em várias unidades administrativas.
Entre esses grupos, houve misturas que resultaram na formação de outros subgrupos raciais: mulato (resultado da união de preto e branco); zambo (do cruzamento de índios e negros); e índio cholo (da união de um mestiço com um índio).
Castas durante o vice-reinado do Peru
As castas consistem na divisão de classes de acordo com um critério econômico.
Embora também sirva para diferenciar a cor da pele, habilidades, cultura, habilidades e hábitos de trabalho.
Nesse sentido, havia três castas:
- Imponente.
- Plebeya: era uma casta composta por mestiços e brancos pobres. Eles não ocupavam cargos públicos, mas energizaram a economia através do comércio, indústria e artesanato.
- Servo-escravo: composto de negros, índios comuns e escravos. Eles trabalhavam em condições operacionais e pagavam impostos.
Distribuição de energia no vice-reinado do Peru
A organização política era muito semelhante em todas as vice-realidades implantadas na América. Aqui está uma visão geral das hierarquias de poder que funcionavam na época:
Na Espanha:
- O rei da Espanha representava a potência máxima.
- O Conselho das Índias, cuja função era governar e administrar as colônias da coroa espanhola no campo do governo, militar, judicial e financeiro.
Na América:
- O vice-rei foi nomeado pelo rei e representou pessoalmente sua autoridade. Ele exerceu plena autoridade nos territórios aos quais foi designado.
- As Audiências: eles concederam justiça dentro do vice-reinado.
- Os corregimientos: autoridades locais do vice-reinado de onde os impostos foram coletados. Eles foram suprimidos em 1782.
- As intenções: eles foram criados para substituir os corregimientos. Eles foram liderados por um prefeito nomeado pelo rei. O vice-reinado do Peru passou a ter 8 intenções.
- Os cabildos: eles exercitaram o governo municipal.
Audiências do vice-reinado do Peru
Nesse vice-reinado, os seguintes públicos trabalharam:
- Audiência em Lima
- Audiência no Panamá
- Audição de Santa Fe de Bogotá
- Público Quito
- Pond Audience
- Público chileno
- Público de Buenos Aires
A economia no vice-reinado do Peru
A mineração foi o pilar da economia na era do vice-reino peruano. Eles foram comercializados na Europa gerando riqueza que levou a um melhor planejamento urbano.
Graças à tecnologia européia, a maneira de fazer agricultura e pecuária foi transformada. Além disso, novos itens como trigo, videira e alho apareceram; bem como animais de fazenda.
Nasceram as obras, ou oficinas de fabricação têxtil.
Referências
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