Doutrinas totalitárias: ideologia e características

Última actualización: fevereiro 29, 2024
Autor: y7rik

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As doutrinas totalitárias são sistemas políticos que buscam exercer controle total sobre a sociedade, eliminando qualquer forma de oposição e impondo uma ideologia única e absoluta. Caracterizados por um forte culto à personalidade do líder, supressão de liberdades individuais, propaganda intensa e uso da violência como ferramenta de controle, os regimes totalitários têm sido responsáveis por alguns dos períodos mais sombrios da história da humanidade. Neste contexto, é fundamental compreender as ideologias por trás desses regimes e suas principais características para evitar a repetição de tais atrocidades no futuro.

Conceito e características da ideologia totalitária: uma análise aprofundada.

A ideologia totalitária é um sistema político que busca controlar todos os aspectos da vida de seus cidadãos, exercendo um poder absoluto e centralizado. Caracteriza-se por uma forte manipulação da opinião pública, repressão de opositores políticos e uma propaganda intensa para promover seus ideais.

Entre as características principais da ideologia totalitária, destacam-se a concentração do poder em um único partido ou líder, a supressão de direitos individuais e a censura à liberdade de expressão. Além disso, o Estado totalitário busca controlar a economia, a cultura, a educação e até mesmo a vida privada dos cidadãos.

Um dos principais objetivos da ideologia totalitária é a criação de uma sociedade homogênea, onde todos os indivíduos compartilham os mesmos valores e ideais. Para isso, são utilizados mecanismos de doutrinação e repressão, visando eliminar qualquer forma de oposição ou divergência de pensamento.

É um sistema que se caracteriza pela centralização do poder, repressão da oposição e manipulação da opinião pública, visando impor seus ideais de forma coercitiva e autoritária.

Características dos regimes totalitários surgidos na Europa: análise das principais características.

Os regimes totalitários surgidos na Europa foram caracterizados por diversas características que os tornaram únicos e extremamente autoritários. Uma das principais características desses regimes foi a concentração de poder nas mãos de um líder carismático e autoritário, que exercia controle absoluto sobre o Estado e a sociedade. Esse líder muitas vezes utilizava de propaganda intensiva e manipulação da opinião pública para manter-se no poder.

Além disso, os regimes totalitários se caracterizavam pela supressão de qualquer forma de oposição política, seja ela de partidos políticos, grupos sociais ou indivíduos. A censura era amplamente utilizada para controlar a informação e reprimir qualquer crítica ao governo. A polícia política era empregada para vigiar e perseguir opositores do regime, garantindo assim a manutenção do poder absoluto do líder.

Outra característica marcante dos regimes totalitários era o controle total do Estado sobre a economia e a sociedade. O Estado totalitário interferia em todos os aspectos da vida dos cidadãos, desde a educação até a produção de bens e serviços. O planejamento centralizado da economia visava garantir o pleno emprego e o desenvolvimento econômico, mas muitas vezes resultava em escassez de produtos e serviços básicos.

Essas características tornavam esses regimes altamente repressivos e perigosos para a liberdade e os direitos individuais dos cidadãos.

Característica ausente do totalitarismo: qual delas não se enquadra nesse regime político?

Doutrinas totalitárias são regimes políticos que se caracterizam por um controle absoluto do Estado sobre todos os aspectos da vida dos cidadãos. No entanto, há uma característica que não se encaixa nesse modelo de governo: a liberdade individual.

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No totalitarismo, a liberdade individual é suprimida em prol do bem-estar do Estado. Os cidadãos não têm direito de expressar opiniões divergentes, de se reunir livremente ou de escolher seus representantes políticos. Todas as decisões são tomadas pelo líder ou pelo partido no poder, e a obediência cega é exigida de todos.

Essa ausência de liberdade individual é uma das principais diferenças entre o totalitarismo e outros regimes políticos, como a democracia. Enquanto na democracia os cidadãos têm direitos e garantias individuais protegidos, no totalitarismo eles são subjugados ao controle do Estado em nome da suposta harmonia da sociedade.

Portanto, a liberdade individual é uma característica ausente do totalitarismo, o que o torna um regime político extremamente opressivo e autoritário. É importante estar atento a essas diferenças para compreender melhor os perigos e as consequências desse tipo de governo.

Regimes totalitários na Europa entre guerras: quais foram os principais?

Os regimes totalitários na Europa entre guerras foram caracterizados por um controle autoritário e absoluto do Estado sobre todos os aspectos da vida dos cidadãos. Os principais regimes totalitários nesse período foram o nazismo na Alemanha, o fascismo na Itália e o comunismo na União Soviética.

O nazismo, liderado por Adolf Hitler, tinha como base a ideologia da superioridade da raça ariana e a busca pela expansão territorial através da guerra. O fascismo, liderado por Benito Mussolini, promovia o nacionalismo extremo, a supressão de opositores políticos e a exaltação do Estado como entidade suprema. Já o comunismo, liderado por Josef Stalin, pregava a igualdade social através da abolição da propriedade privada e a centralização do poder nas mãos do Estado.

As características comuns aos regimes totalitários incluíam a propaganda intensiva para manipular a opinião pública, a repressão de qualquer forma de oposição política, a censura da imprensa e a perseguição de minorias étnicas e religiosas. Além disso, esses regimes tinham líderes carismáticos que exerciam um controle absoluto sobre o Estado e a sociedade.

Esses regimes deixaram um legado sombrio na história do século XX, com consequências devastadoras para milhões de pessoas.

Doutrinas totalitárias: ideologia e características

As doutrinas totalitárias são o conjunto de idéias e princípios em que uma forma de organização política, onde o poder é centrado em sua totalidade dentro de uma única figura, que exerce o controle repressivo da sociedade livre é constituído.

Esse modelo difere da ditadura e da autocracia porque, em primeira instância, não utiliza a violência para alcançar seu poder, mas trabalha com base em uma ideologia com a qual obtém o apoio das massas.

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O stalinismo era uma doutrina totalitária

O surgimento desse fenômeno político e social foi apresentado desde o início do século XX no continente europeu, após a Primeira Guerra Mundial, se espalhando rapidamente por todo o continente, consolidando-se como um modelo viável no contexto político internacional.

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Atualmente, esses tipos de doutrinas totalitárias permitiram o desenvolvimento de governos populistas em toda a América Latina; afetando diretamente as relações internacionais em oposição ao processo de globalização.

O estudo dos regimes totalitários é da maior importância em sociologia, politologia, filosofia e direito público, para entender os fatores sociais e políticos que os originam no modelo democrático, sua duração ao longo do tempo e suas conseqüências no campo. Internacional

O que é um estado totalitário?

Considera-se Estado totalitário aquelas formas políticas de governo em que todos os poderes e instituições públicas foram fundidos sob a tutela de uma única pessoa ou partido, que regula autoritariamente leis, instituições públicas e o setor privado.

Essa coalizão de todas as potências é realizada de maneira intransigente, atingindo altos níveis de centralização e autarquia (o Estado é abastecido com recursos próprios, evitando o máximo possível de importações).

Dentro do modelo totalitário, tentamos relegar toda a autonomia de todas as instituições e empresas que não são controladas pelo Estado, garantindo a este último o domínio total de organizações civis e religiosas.

Difere da ditadura no mecanismo pelo qual obtém poder: não procura subjugar as massas, mas garantir que elas apóiem ​​o regime, criando em seus estágios iniciais uma empatia pela doutrina totalitária antes de absorver a capacidade de resistência de pessoas que não concordam com isso.

No entanto, devido às suas semelhanças na prática, muitos governos totalitários derivam de ditaduras, onde o líder obtém inicialmente o poder com apoio popular, mas o mantém através do uso da violência.

Ideologia das doutrinas totalitárias

A espinha dorsal das doutrinas totalitárias é que elas têm uma ideologia que destaca a ascensão de seu líder como o recurso pelo qual será alcançada a solução dos problemas econômicos e sociais pelos quais um Estado está passando, nascido como uma crítica à atual maneira do governo.

Essa ideologia não precisa se alinhar com as posições esquerda ou direita, mas deve ser fascista e carregada de ultra nacionalismo, onde o Estado é o fim que abrange todo o processo.

A ideologia geralmente cria a figura do anti-cidadão: é uma porcentagem essencialmente minoritária da população, responsável por problemas econômicos e sociais (para a Alemanha nazista, os judeus, no chavismo venezuelano, os ricos).

Dentro do discurso político do líder, é incluída uma linguagem de ódio contra esse inimigo interno autoproclamado, e são apontadas maneiras de como eliminar o anti-cidadão para obter apoio popular, dessa maneira a ideologia se apodera da população em geral.

Características das doutrinas totalitárias

Entre as várias formas de jugo político na era contemporânea, os regimes totalitários têm as seguintes características, de acordo com cientistas e especialistas políticos:

– As ações são baseadas em uma ideologia ou doutrina oficial que abrange todos os aspectos da existência humana, de modo que qualquer membro da sociedade deve segui-la por sua própria convicção e não por outros meios.

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– O poder reside em um único grupo, geralmente liderado por um líder carismático, que age ditatorialmente sem se proclamar abertamente.

– O líder desta doutrina usa um discurso de intolerância em relação a assuntos ou atividades que não perseguem os objetivos da ideologia.

– Existe um sistema de vigilância terrorista que utiliza todo o poder da ciência e da psicologia modernas como uma ferramenta para criar terror.

– O Estado tem total controle da mídia, a propaganda aparece como uma ferramenta de doutrinação.

– As principais fontes de emprego, alimentos e outros mecanismos do sistema econômico são dirigidas ou controladas pelo Estado.

– Um controle absoluto é estabelecido sobre as instituições públicas e o setor privado nas esferas política, social e cultural.

– O discurso do líder tem uma mensagem aparentemente ultra-nacionalista, elevando o conceito de “soberania, nação, país, estado” acima do dos sujeitos.

– Todos os aspectos da vida cotidiana dos cidadãos são politizados.

– A doutrinação política é apresentada como parte do sistema educacional.

Principais doutrinas totalitárias da história

Desde o final da Primeira Guerra Mundial, existem grandes mudanças sociopolíticas na Europa, entre as quais nascem as doutrinas totalitárias, as mais relevantes desde o século XX:

Fascismo (Itália)

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O regime de Benito Mussolini foi o primeiro caso contemporâneo de uma doutrina totalitária; ele governou a Itália de 1922 a 1943, sendo o primeiro a usar o termo “Totalitarismo”, resumido na frase “Tudo no estado, tudo para o Estado, nada fora. do Estado e nada contra o Estado ”.

Stalinismo (União Soviética)

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Refere-se ao governo de Joseph Stalin, de 1928 a 1953. É usado como referência por outros modelos totalitários posteriores, foi baseado em uma economia centralizada, com um único partido político com um culto importante à sua figura.

Nazismo (Alemanha)

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É um dos casos mais reconhecidos de totalitarismo na história mundial contemporânea, compreendendo o período de 1933 a 1945, sob a administração de Adolf Hitler, que eliminou toda a oposição política e usou o racismo e o anti-semitismo como premissas de sua ideologia.

Além disso, os casos da história contemporânea são igualmente relevantes na história contemporânea.

  • Francisco Franco (Espanha): de 1936 a 1975
  • Zedong Mao (China): de 1949 até sua morte em 1976
  • Hugo Chávez (Venezuela): de 1999 até sua morte em 2013, no entanto, o regime permanece no poder até hoje.

Referências

  1. Maier, H. Totalitarismo e religiões políticas, volume 1: Conceitos para a comparação de ditaduras. 2004. Londres e Nova York. Publicação de Routledge: disponível em: books.google.com
  2. Linz, J. Regimes totalitários e autoritários. London.2000 Lyenne Rienner Publishers: disponível em: books.google.com
  3. Thomas, L. Enciclopédia do mundo em desenvolvimento. 2013. Londres e Nova York. Publicação de Routledge: disponível em: books.google.com
  4. Brzezinki, Z. Totalitarismo e Racionalidade. Cambridge University Press, 1956, 50 de setembro (4): pp 751-763.
  5. Bernholz, P. A Constituição do Totalitarismo. Jornal de Institutos e Economia Theretical 1991. 147: pp 425-440.

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