Economia de subsistência: características, vantagens e exemplos

A economia de subsistência é um sistema econômico no qual as famílias produzem apenas o suficiente para atender às suas necessidades básicas de alimentação, vestuário e abrigo. Nesse tipo de economia, os recursos são utilizados de forma limitada e não há excedente para a venda ou troca no mercado. As características principais da economia de subsistência incluem a produção voltada para o consumo próprio, a utilização de técnicas tradicionais de cultivo e a falta de especialização produtiva.

Apesar de ser um sistema econômico considerado arcaico e pouco desenvolvido, a economia de subsistência possui algumas vantagens, como a autonomia e independência das famílias em relação ao mercado e a preservação de práticas culturais e tradicionais. Além disso, a produção localizada e o baixo impacto ambiental são benefícios dessa forma de economia.

Alguns exemplos de economia de subsistência podem ser encontrados em comunidades rurais isoladas, tribos indígenas e povos tradicionais que vivem em regiões remotas. Nestes locais, as famílias produzem seus próprios alimentos, roupas e moradias, utilizando técnicas ancestrais de agricultura, pesca e caça. Apesar das limitações desse sistema econômico, a economia de subsistência ainda é uma realidade para muitas comunidades ao redor do mundo.

Benefícios da agricultura de subsistência: conheça as vantagens desse modelo agrícola tradicional.

A agricultura de subsistência é um modelo agrícola tradicional que tem como principal objetivo produzir alimentos para suprir as necessidades da própria família. Apesar de ser considerada por muitos como ultrapassada, essa prática ainda apresenta uma série de benefícios que devem ser levados em consideração.

Um dos principais benefícios da agricultura de subsistência é a segurança alimentar que ela proporciona. Ao produzir seus próprios alimentos, as famílias garantem que terão o que comer, independentemente de variações no mercado ou de crises econômicas. Além disso, a diversidade de cultivos característica desse modelo contribui para uma alimentação mais saudável e balanceada.

Outro ponto positivo é a preservação da cultura local. A agricultura de subsistência está intrinsecamente ligada às tradições e aos costumes de determinada região, contribuindo para a manutenção da identidade cultural e para a transmissão de conhecimentos ancestrais de geração em geração.

Além disso, a agricultura de subsistência pode ser uma forma de gerar renda extra para as famílias que a praticam. A venda do excedente da produção pode trazer uma fonte adicional de recursos, ajudando no sustento do lar e na melhoria da qualidade de vida.

Em resumo, a agricultura de subsistência apresenta benefícios significativos que vão além da simples produção de alimentos. Ela promove a segurança alimentar, preserva a cultura local e pode ser uma fonte de renda adicional para as famílias. Portanto, é importante valorizar e incentivar esse modelo agrícola tradicional.

Características essenciais da agricultura de subsistência e comercial: uma comparação detalhada.

A agricultura de subsistência e a agricultura comercial são duas formas de produção agrícola com características distintas. A agricultura de subsistência tem como principal objetivo a produção de alimentos para o consumo da própria família, enquanto a agricultura comercial visa a produção em larga escala para a venda no mercado.

Uma das principais diferenças entre esses dois tipos de agricultura é o tamanho da propriedade. Na agricultura de subsistência, as propriedades costumam ser pequenas e a produção é voltada para a auto-suficiência da família. Já na agricultura comercial, as propriedades são maiores e a produção é destinada à comercialização.

Além disso, a agricultura de subsistência é caracterizada pelo uso de técnicas tradicionais e mão de obra familiar, enquanto a agricultura comercial utiliza tecnologias avançadas e frequentemente contrata mão de obra externa.

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Outra diferença importante entre esses dois tipos de agricultura é a diversificação da produção. Na agricultura de subsistência, os agricultores costumam plantar uma variedade de culturas para garantir a segurança alimentar da família, enquanto na agricultura comercial há uma maior especialização na produção de culturas lucrativas.

Em termos de sustentabilidade, a agricultura de subsistência tende a ser mais resiliente às mudanças climáticas e crises econômicas, pois não depende do mercado para sobreviver. Por outro lado, a agricultura comercial está sujeita às flutuações de preços e demanda do mercado.

Em resumo, enquanto a agricultura de subsistência é voltada para a sobrevivência das famílias rurais e a manutenção da segurança alimentar, a agricultura comercial é focada na produção em larga escala e na geração de lucro. Ambas têm seu papel na economia agrícola, contribuindo de formas diferentes para o desenvolvimento rural.

Significado das atividades de subsistência: garantindo a sobrevivência através do trabalho diário.

As atividades de subsistência são aquelas realizadas com o objetivo de garantir a sobrevivência de um indivíduo ou de uma comunidade, através do trabalho diário. Essas atividades geralmente envolvem a produção de alimentos, a criação de animais, a pesca, a caça e outras formas de obtenção de recursos básicos para a sobrevivência.

A economia de subsistência é caracterizada pela produção de bens e serviços destinados principalmente ao consumo próprio, em contraposição à produção voltada para o mercado. Nesse tipo de economia, as pessoas produzem aquilo que precisam para sobreviver, sem a intenção de gerar lucro. As atividades de subsistência são essenciais para garantir a segurança alimentar e o bem-estar das comunidades que dependem delas.

Uma das principais vantagens da economia de subsistência é a autonomia e a independência que ela proporciona às comunidades. Ao produzirem seus próprios alimentos e bens de consumo, as pessoas não ficam dependentes de terceiros e têm maior controle sobre sua própria sustentabilidade. Além disso, a economia de subsistência contribui para a preservação de práticas tradicionais e culturais.

Alguns exemplos de atividades de subsistência incluem a agricultura de subsistência, a pesca artesanal, a criação de animais para consumo próprio e a coleta de frutos e plantas silvestres. Essas atividades são fundamentais em regiões onde o acesso a produtos comercializados é limitado ou inexistente, garantindo assim a sobrevivência das comunidades locais.

Qual era a forma de sobrevivência adotada pelas comunidades antigas?

A economia de subsistência era a forma de sobrevivência adotada pelas comunidades antigas. Nesse sistema, as pessoas produziam apenas o necessário para a própria sobrevivência, sem visar o lucro. As características principais dessa economia são a produção voltada para o consumo direto, a auto-suficiência e a ausência de excedentes para troca.

Uma das vantagens da economia de subsistência é a independência em relação a fatores externos, como flutuações de preços no mercado. Além disso, ela promove a sustentabilidade ambiental, pois não visa a exploração desenfreada dos recursos naturais. Outro ponto positivo é a valorização da coletividade, já que as comunidades dependem umas das outras para garantir a própria sobrevivência.

Alguns exemplos de economia de subsistência incluem a agricultura de subsistência, a pesca artesanal e a criação de animais para consumo próprio. Essas práticas ainda são comuns em algumas regiões do mundo, especialmente em comunidades rurais ou indígenas que mantêm tradições ancestrais.

Em resumo, a economia de subsistência era a forma de sobrevivência adotada pelas comunidades antigas, caracterizada pela produção para consumo direto, auto-suficiência e ausência de excedentes para troca. Apesar de suas limitações, esse sistema apresenta vantagens como independência, sustentabilidade ambiental e valorização da coletividade.

Economia de subsistência: características, vantagens e exemplos

A economia de subsistência é aquela que se aplica às sociedades de autoconsumo e em que tudo o que é produzido é consumido pela mesma sociedade produtora. É uma economia que combina recursos naturais e trabalho humano para adquirir, produzir e distribuir produtos de subsistência a um povo ou comunidade.

Esse tipo de economia é geralmente visto nas sociedades ou regiões em que não há índices econômicos altos, ou naquelas culturas que se desenvolvem fora de outras sociedades mais avançadas tecnologicamente e industrialmente.

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A economia de subsistência é geralmente baseada na agricultura e pecuária. Fonte: pixabay.com

A produção que é realizada dentro da comunidade é apenas a necessária para que os habitantes dessa sociedade em particular possam subsistir, e os bens consumidos são principalmente aqueles que os próprios habitantes produzem.

A economia de subsistência é geralmente encontrada em áreas onde o clima e a terra são adequados para a pecuária e a agricultura, pois essas duas atividades são as principais dentro desse sistema econômico.

Nesse tipo de economia, não há rede comercial muito complexa nem grandes produções. Normalmente, o excedente é usado como instrumento de troca com outras regiões ou é comercializado apenas localmente.

Caracteristicas

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Auto-suficiente

São sistemas de produção variados pelos quais uma sociedade pode subsistir sem incluir outros elementos industriais. Somente com sua própria produção eles são capazes de se suprir e, assim, satisfazer suas próprias necessidades.

Da mesma forma, não há intenção de produzir em larga escala para distribuir a outras comunidades; portanto, o objetivo final é o autoconsumo.

Isso implica que as sociedades que praticam essa economia são menos dependentes das indústrias e de suas variações, mas ao mesmo tempo elas dependem fortemente das características climáticas da área em que vivem.

Terra comum

O objetivo fundamental da economia de subsistência é aproveitar a terra coletivamente, considerando-a como um todo.

Como o objetivo final é suprir a mesma população, cada terra pode se tornar uma reserva econômica atraente que permite a produção daquilo que os habitantes precisam para desenvolver sua vida na comunidade.

Comunidades organizadas

Cada membro da comunidade realiza uma tarefa que compõe todo o processo. Sendo um sistema que busca a auto-suficiência, a organização interna é uma prioridade para gerar processos eficientes e obter os produtos necessários para a subsistência.

Práticas tradicionais

Nesse tipo de economia, não há muito espaço para inovação tecnológica, uma vez que as tarefas que permitem produzir os elementos que favorecem a subsistência dos membros da comunidade são prioritárias.

Seu principal setor econômico é o principal. Os setores agrícola e pecuário dominam por meio do qual a comida da família é obtida; Algumas comunidades também podem dar alta importância ao setor têxtil.

Participação de todos os membros

Toda a sociedade participa do processo de produção, levando em consideração as habilidades e habilidades de cada indivíduo para aproveitá-las da melhor maneira possível.

É muito importante que o trabalho de cada membro da comunidade seja fundamental para a consecução dos objetivos alimentares, para que todos se concentrem em cumprir suas responsabilidades com o objetivo de alcançar o objetivo comum: auto-suprimento.

Vantagens e desvantagens

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Vantagens

-A possibilidade de auto-suficiência permite que as comunidades planejem de acordo com seus próprios recursos e, assim, evitam depender de elementos externos do ambiente industrial e econômico que, em alguns casos, podem ser mais instáveis.

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-Como o nível de produção deve atender apenas às necessidades dos indivíduos da comunidade, não é necessário fazer grandes investimentos em indústrias e fábricas especializadas.

-Permite uma relação mais direta com a natureza e um vínculo mais harmonioso com ela, evitando o desmatamento ou outras conseqüências ambientais adversas que geralmente são geradas quando os recursos são explorados de maneira mais invasiva e com pouca consideração pelo meio ambiente.

-Os consumidores dos produtos colhidos por eles mesmos têm certeza de que não estão contaminados com elementos nocivos, como inseticidas ou outros produtos químicos que às vezes são incorporados em alimentos industrializados: eles têm a possibilidade de consumir alimentos não processados , em um estado bastante puro.

Desvantagens

-É considerada uma economia subdesenvolvida, na qual em muitos casos um grande esforço deve ser feito para atender às necessidades dos membros da comunidade.

-A produção é baseada em atividades agrícolas e geralmente são temporárias, de modo que as culturas dependem de chuvas e outros fenômenos meteorológicos.

-Você pode gerar pobreza, pois vive com poucas rendas econômicas que resultam em níveis muito baixos de qualidade de vida.

-Em caso de qualquer inconveniente no processo de produção, pode ser gerada uma forte escassez de alimentos que resulta em deficiências nutricionais significativas na sociedade.

Exemplos de atividades na economia de subsistência

Pecuária

No contexto da subsistência, através da pecuária, as comunidades podem ter acesso a produtos essenciais, como carne e leite. Como as necessidades de produção são pequenas, não é necessário criar um grande número de animais.

Agricultura

Indiscutivelmente, a agricultura é a atividade por excelência de uma economia de subsistência. O tamanho das colheitas dependerá do número de pessoas que precisam fornecer alimentos, mas tendem a ser pequenos pomares.

Cada horta é especializada e busca conhecer em profundidade as características dos espaços disponíveis, a fim de cultivar em cada área o que for mais conveniente. Dentro de uma economia de subsistência, o planejamento adequado é essencial para que os resultados das culturas sejam os esperados.

Troca

Os produtos cultivados e que geram certos excedentes geralmente são trocados nas comunidades vizinhas por outros que são necessários.

É importante destacar que a produção em um sistema de economia de subsistência não busca produzir mais do que o suficiente para viver, mas se mais produção é gerada do que o necessário para atender às suas próprias necessidades, uma comunidade pode implementar trocas e se beneficiar desses excedentes. .

Referências

  1. José Palanca “A economia da subsistência” na Revista Digital LC Historia. Retirado em 19 de março de 2019 de LC Historia: lacrisisdelahistoria.com
  2. Archetti, E. e Stolen, K. (1975). “Exploração familiar e acumulação de capital no interior da Argentina” em periódicos Open Editions. Retirado em 19 de março de 2019 de Open Editions Journals: journals.openedition.org
  3. “Fundamentos da economia” do Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade Nacional Autônoma do México. Retirado em 19 de março de 2019 do Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade Nacional Autônoma do México: iiec.unam.mx
  4. Luis Daniel Hocsman “Territorialidade camponesa e economia de subsistência” no Dialnet. Retirado em 19 de março de 2019 de Dialnet: dialnet.unirioja.es
  5. “Da economia de subsistência à economia produtiva (Nicarágua)” da Fundação Universitária Ibero-americana. Retirado em 19 de março de 2019 de Fundación Universitaria Iberoamericana: funiber.org

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