Encoprese infantil (incontinência): causas, tipos e tratamento

A encoprese infantil é um problema que afeta muitas crianças em idade pré-escolar e escolar, caracterizado pela incapacidade de controlar as fezes de forma adequada. Existem diversas causas para esse problema, que vão desde questões emocionais, como ansiedade e estresse, até questões físicas, como constipação crônica e distúrbios neurológicos.

Existem dois tipos principais de encoprese infantil: primária, quando a criança nunca desenvolveu controle sobre as fezes, e secundária, quando a criança já teve controle anteriormente, mas o perdeu. O tratamento para a encoprese infantil geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir mudanças na dieta, uso de laxantes, terapia comportamental e aconselhamento psicológico.

É importante que os pais e cuidadores estejam atentos aos sinais e sintomas da encoprese infantil, para que possam buscar ajuda profissional o mais cedo possível. Com o tratamento adequado, a maioria das crianças consegue superar esse problema e ter uma vida saudável e feliz.

Quais são as causas da encoprese infantil?

A encoprese infantil, também conhecida como incontinência fecal, é um problema que afeta muitas crianças em idade escolar. Existem várias causas que podem levar a esse problema, sendo importante identificar e tratar adequadamente para ajudar a criança a superar essa dificuldade.

Uma das principais causas da encoprese infantil é a constipação crônica. Quando a criança segura as fezes por muito tempo, isso pode causar um acúmulo de fezes no intestino, levando a dificuldades para controlar o esfíncter anal. Além disso, a constipação pode causar fezes ressecadas e duras, o que torna a evacuação ainda mais difícil.

Outra causa comum da encoprese infantil é o estresse emocional. Situações como mudanças na rotina, problemas familiares, ou até mesmo a pressão para deixar as fraldas podem desencadear episódios de incontinência fecal. Nessas situações, é importante oferecer suporte emocional para a criança e ajudá-la a lidar com esses desafios.

Além disso, problemas físicos como malformações anorretais, lesões no esfíncter anal ou distúrbios neurológicos também podem contribuir para o desenvolvimento da encoprese infantil. É essencial que um profissional de saúde avalie cada caso individualmente para determinar a causa específica e indicar o tratamento mais adequado.

Identificar a causa subjacente é fundamental para um tratamento eficaz e para ajudar a criança a superar esse desafio de forma saudável e positiva.

Principais causas da incontinência fecal em crianças: o que você precisa saber.

A encoprese infantil é um problema comum em crianças que pode causar constrangimento e dificuldades emocionais. A incontinência fecal, caracterizada pela perda involuntária de fezes, pode ser causada por diversas razões. É importante entender as principais causas para poder identificar e tratar o problema adequadamente.

Uma das principais causas da incontinência fecal em crianças é a constipação crônica. Quando as fezes ficam retidas no intestino por muito tempo, elas se acumulam e causam distensão do intestino, o que pode levar à perda involuntária de fezes. Além disso, a constipação crônica pode enfraquecer os músculos do reto, tornando mais difícil para a criança controlar suas evacuações.

Outra causa comum da encoprese infantil é o impacto emocional. Situações de estresse, ansiedade, mudanças na rotina ou traumas podem desencadear episódios de incontinência fecal em crianças. É importante estar atento a possíveis fatores emocionais que possam estar contribuindo para o problema.

Além disso, problemas físicos como doenças neurológicas, anomalias anorretais ou lesões no sistema nervoso também podem ser causas da incontinência fecal em crianças. Nestes casos, é fundamental consultar um médico para investigar as causas e iniciar o tratamento adequado.

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O tratamento da encoprese infantil varia de acordo com a causa do problema. Em muitos casos, medidas simples como mudanças na dieta, aumento da ingestão de água e fibra, e estabelecimento de uma rotina regular de evacuações são o suficiente para resolver o problema. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos, terapia comportamental ou até mesmo cirurgia, dependendo da causa da incontinência fecal.

É importante identificar a causa do problema para poder iniciar o tratamento adequado e ajudar a criança a superar a encoprese infantil.

Tratamento da incontinência fecal: descubra as opções disponíveis para lidar com esse problema.

O tratamento da incontinência fecal pode variar dependendo da causa subjacente do problema. Existem várias opções disponíveis para lidar com a incontinência fecal, incluindo mudanças na dieta, medicamentos, terapia comportamental e cirurgia, se necessário.

Uma das opções de tratamento para a incontinência fecal é fazer alterações na dieta, como aumentar a ingestão de fibras e líquidos para ajudar a regular os movimentos intestinais. Além disso, medicamentos como os antiespasmódicos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas da incontinência fecal.

A terapia comportamental também é uma opção de tratamento para a incontinência fecal. Isso pode envolver o treinamento do assoalho pélvico para fortalecer os músculos que controlam a função intestinal. Além disso, técnicas de biofeedback podem ser usadas para ajudar a melhorar o controle dos músculos do assoalho pélvico.

Em casos mais graves de incontinência fecal, a cirurgia pode ser necessária. Existem várias opções cirúrgicas disponíveis, como a colocação de um estimulador sacral para ajudar a controlar os sintomas da incontinência fecal.

É importante consultar um médico para determinar a melhor abordagem de tratamento para cada caso específico.

Qual é a duração média da encoprese e como lidar com esse problema?

A encoprese infantil, também conhecida como incontinência fecal, é um problema comum em crianças que pode causar constrangimento e desconforto. A duração média da encoprese varia de acordo com a gravidade do quadro e o tratamento adequado. Em geral, a encoprese pode durar de alguns meses a alguns anos, dependendo do caso.

Para lidar com esse problema, é importante buscar ajuda médica especializada. Um pediatra ou gastroenterologista pode avaliar a situação da criança e indicar o tratamento mais adequado. Alguns dos métodos utilizados incluem a mudança na dieta, o uso de laxantes e a terapia comportamental.

Além disso, é essencial que os pais e cuidadores estejam atentos e ofereçam apoio emocional à criança. A encoprese pode causar estresse e ansiedade, por isso é importante manter uma comunicação aberta e incentivar a criança a expressar seus sentimentos.

Encoprese infantil (incontinência): causas, tipos e tratamento

Encoprese infantil (incontinência): causas, tipos e tratamento 1

Muitas crianças e até alguns adultos já sofreram algum tipo de incontinência urinária ou fecal. Em relação à incontinência fecal , em um grande número de casos, podemos descobrir que essa perda de controle pode ser causada por uma doença como gastroenterite ou epilepsia , perda de tônus ​​muscular nos esfíncteres devido à idade, presença de alterações como as causadas por cirurgia ou o consumo de algumas substâncias.

Mas a causa nem sempre é orgânica: às vezes, sensações e emoções como medo ou ansiedade, ou até risos, podem culminar com o fato de que pelo menos uma parte de nosso lixo orgânico não pode ser retida (existem até expressões populares sobre isso). Quando isso ocorre na ausência de patologia e de maneira frequente, estamos falando de um problema ou distúrbio chamado encoprese, e se ocorre em crianças, é chamado de encoprese infantil .

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Um distúrbio de excreção

Encoprese é entendida como o distúrbio caracterizado por deposição repetida e frequente por pelo menos três meses em locais inadequados, como roupas ou o chão, que podem ser deposição involuntária ou voluntária.

Para o diagnóstico desse distúrbio, classificado como distúrbio de excreção, juntamente com enurese ou incontinência urinária, é necessário que o indivíduo tenha pelo menos quatro anos de idade (quando uma grande parte das crianças já tem controle de seus esfíncteres) e a incontinência não se deve à presença de uma doença ou alteração fisiológica além de uma possível constipação, nem ao consumo de substâncias como laxantes ou alimentos estragados.

Esse distúrbio pode causar a presença de sentimentos profundos de vergonha ou culpa na criança , o que às vezes acaba levando a problemas que se vinculam emocionalmente aos outros, bem como à ocultação dos movimentos intestinais quando ocorrem involuntariamente.

Tipos de encoprese de acordo com o controle do esfíncter

A encoprese infantil pode ser classificada como primária e secundária, dependendo se o problema é que a criança não controlou o processo de excreção a qualquer momento ou é devido à falta de controle produzido por um elemento específico.

Encoprese primária

Encoprese primária ou contínua é aquela em que a criança não se manifestou em nenhum momento para poder controlar a emissão de fezes, apesar de já ter um nível de desenvolvimento suficientemente avançado para fazê-lo.

Encoprese secundária

Também chamado de encoprese descontínua, nele o indivíduo já havia adquirido um bom controle de seus esfíncteres e emissão de fezes, mas por alguma razão ele parou de fazê-lo. Em outras palavras, na encoprese secundária, a incontinência não se deve ao fato de a criança ainda não ter sido capaz de controlar a defecação antes.

Tipos de encoprese de acordo com o nível de retenção de fezes

A encoprese infantil pode ser dividida em duas, dependendo se a excreção é realizada antes da retenção excessiva de fezes pela criança ou se ocorre na ausência de qualquer tipo de constipação .

Encoprese Retentiva

Encoprese de incontinência retentiva ou constipação e transbordamento ocorre quando a criança retém a emissão de fezes por um longo tempo, podendo passar duas semanas sem defecar. O menino ou menina acaba fazendo seus movimentos intestinais devido ao transbordamento, primeiro expelindo fezes soltas e depois fezes duras e de grande consistência que supõe um certo nível de dor para expulsar .

Encoprese não retentiva

Nesse tipo de encoprese sem constipação ou incontinência por transbordamento, não há retenção excessivamente prolongada , não havendo constipação grave. As fezes da criança são normais.

Possíveis causas (etiologia)

Com o tempo, as possíveis causas desse distúrbio foram exploradas, descobrindo que as principais causas de encoprese infantil são psicológicas. No entanto, existem fatores orgânicos que podem influenciar sua presença, como a tendência à constipação.

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Quando a encoprese é primária, considera-se que isso pode ser devido ao fato de o menor não ter conseguido aprender incorretamente o controle do esfíncter, não podendo reconhecer os sinais que alertam para a necessidade de defecar.

No caso da encoprese secundária, a etiologia principal é a existência de algum tipo de sensação que faz com que a criança retenha as fezes ou perca o controle sobre elas. Medo e ansiedade são algumas das emoções que podem provocar essa perda de controle. Viver em situações de conflito, com violência doméstica ou em condições precárias pode levar algumas crianças a reagir sofrendo com esse distúrbio.

Outro aspecto intimamente relacionado tem a ver com o tipo de educação que é dada à criança : a excessiva exigência por parte dos pais que fornecem educação muito rígida pode gerar medo de fracassos e punições, o que pode resultar em perda de controle. , ou no caso de uma educação excessivamente permissiva ou ambivalente que os cause insegurança ou medo de enfrentar o mundo exterior. Nos casos em que a defecação em locais inadequados é voluntária, podemos enfrentar um sinal de rebelião por parte da criança.

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Tratamento

O tratamento da encoprese geralmente incorpora uma metodologia multidisciplinar, incorporando aspectos psicológicos, médicos e nutricionais .

No que diz respeito ao tratamento psicológico, o foco será a realização de um treinamento em hábitos de defecação que será aprimorado com o uso de reforços positivos. Antes de tudo, deve ser avaliado se existe algum motivo emocional por trás da defecação e / ou retenção das fezes e, no caso positivo, elas devem ser tratadas por meios apropriados. Por exemplo, dessensibilização ou relaxamento sistemático em casos de ansiedade .

Quanto ao próprio processo de defecação, a criança será ensinada em primeiro lugar a identificar os sinais que alertam para a necessidade de evacuar, depois modelar e modelar a prática de hábitos apropriados para que a criança esteja cada vez mais autônomo.

A todo o momento, reforçam a aquisição de comportamentos, podendo utilizar técnicas como a economia de chips, antes e durante e após a defecação (quando a criança vai ao banheiro, evacua no banheiro e fica limpa). Ocasionalmente, a punição também tem sido usada como parte do processo, como lavar a roupa suja, mas é essencial não causar culpa ou diminuir a auto-estima da criança.

Intervenção nutricional e médica

No que diz respeito à nutrição e aspectos médicos, independentemente de a incontinência não se dever a causas orgânicas, podem ser prescritos medicamentos que auxiliam na evacuação em situações específicas ou enemas que permitem que as fezes amolecerem em caso de constipação. De fato, o médico e o psicólogo devem orientar o uso de laxantes durante o treinamento nos hábitos de defecação.

Também é aconselhável fornecer ao bebê uma dieta balanceada rica em fibras que ajude a criança a realizar suas evacuações de maneira normativa, juntamente com hidratação abundante.

Referências bibliográficas:

  • Associação Americana de Psiquiatria (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Quinta Edição DSM-V Masson, Barcelona.
  • Thief, A. (2012). Psicologia Clínica da Criança. Manual de preparação do CEDE PIR, 03. CEDE: Madri.

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