O Golpe de Estado Peninsular foi um importante evento que marcou a história política da Península Ibérica no século XIX. Este golpe, que ocorreu em diferentes momentos e países da região, foi marcado por características como a quebra da ordem constitucional vigente, a intervenção das forças armadas na política e a instauração de regimes autoritários. Ao longo do século XIX, diversos golpes de estado ocorreram na Espanha e em Portugal, resultando em períodos de instabilidade e mudanças drásticas no cenário político destes países. Esses golpes tiveram impactos significativos na história da Península Ibérica, influenciando o desenvolvimento político e social da região.
A História da Guerra Peninsular: eventos, batalhas e consequências do conflito na Península Ibérica.
A Guerra Peninsular foi um conflito que ocorreu na Península Ibérica entre os anos de 1808 e 1814, durante as Guerras Napoleônicas. Iniciou-se com a invasão das forças francesas lideradas por Napoleão Bonaparte, que buscavam controlar a região e enfraquecer o poder dos espanhóis e dos portugueses.
Os principais eventos da Guerra Peninsular incluem a revolta popular contra a ocupação francesa, a formação de guerrilhas para combater as tropas inimigas e a aliança entre espanhóis e britânicos para expulsar os franceses. Dentre as batalhas mais importantes destacam-se a Batalha de Bailén, a Batalha do Buçaco e a Batalha de Trafalgar.
As consequências da Guerra Peninsular foram significativas para a região. A presença das tropas francesas gerou um grande impacto na economia e na sociedade, resultando em fome, miséria e destruição. Além disso, a resistência dos espanhóis e dos portugueses contra a ocupação estrangeira fortaleceu o sentimento nacionalista e contribuiu para a formação de identidades nacionais mais fortes.
Golpe de Estado Peninsular: Principais Características
O Golpe de Estado Peninsular foi um evento marcante durante a Guerra Peninsular, que teve como objetivo principal a deposição das autoridades francesas e a restauração do poder legítimo dos governantes locais. Dentre as principais características desse golpe destacam-se a participação ativa da população civil, a organização de movimentos de resistência e a estratégia de guerrilha adotada pelas forças rebeldes.
Em meio ao caos e à instabilidade provocados pela ocupação francesa, o Golpe de Estado Peninsular representou um importante momento de virada na luta pela independência e pela soberania dos povos ibéricos. Sua realização demonstrou a determinação e a coragem dos espanhóis e dos portugueses em defender sua pátria e suas tradições contra as forças invasoras.
Por que Napoleão decidiu invadir a Espanha?
Napoleão decidiu invadir a Espanha principalmente devido ao desejo de controlar a península Ibérica e enfraquecer o poder dos monarcas espanhóis. Além disso, a Espanha naquela época estava passando por uma crise política e social, o que tornava o país vulnerável a interferências externas.
O Golpe de Estado Peninsular, também conhecido como Levante de 2 de Maio, foi uma revolta popular contra a ocupação francesa na Espanha. As principais características desse evento foram a resistência do povo espanhol, a brutalidade das tropas francesas e a mobilização de diferentes setores da sociedade em defesa da independência do país.
Os espanhóis não aceitaram a imposição do irmão de Napoleão, José Bonaparte, como rei da Espanha e iniciaram uma guerra de guerrilha que se tornou um dos principais obstáculos para a dominação francesa no país. A resistência espanhola inspirou outros movimentos de independência na América Latina e contribuiu para enfraquecer o domínio napoleônico na Europa.
A invasão de Napoleão na Península Ibérica: quando aconteceu?
O Golpe de Estado Peninsular foi um movimento político-militar que ocorreu em 1808, durante a ocupação francesa da Península Ibérica. Neste contexto, a invasão de Napoleão na região foi um dos eventos mais marcantes, ocorrendo no mesmo ano em que o golpe teve início.
Napoleão Bonaparte, imperador francês, decidiu invadir a Península Ibérica com o objetivo de controlar o território e enfraquecer as potências locais. A invasão teve início em 1808, e trouxe consigo uma série de consequências para a região, incluindo a resistência das populações locais e a instabilidade política que se seguiu.
Com a invasão de Napoleão, a Península Ibérica viu-se mergulhada em um período de conflitos e incertezas. As forças francesas enfrentaram a resistência de diversos grupos locais, que se uniram para combater a ocupação estrangeira. A luta contra as tropas de Napoleão foi árdua, mas eventualmente resultou na expulsão dos franceses da região.
Em resumo, a invasão de Napoleão na Península Ibérica aconteceu em 1808, durante o Golpe de Estado Peninsular. Este evento foi marcado por conflitos, resistência e instabilidade política, e teve um impacto duradouro na região.
O impacto da invasão da Rússia na vida de Napoleão Bonaparte.
O impacto da invasão da Rússia na vida de Napoleão Bonaparte foi extremamente significativo e mudou o rumo de sua trajetória. Após conquistar grande parte da Europa, Napoleão decidiu invadir a Rússia em 1812, em uma tentativa de expandir ainda mais seu império. No entanto, a campanha russa se mostrou desastrosa para as tropas francesas.
As condições climáticas severas, a resistência do exército russo e a falta de suprimentos levaram à derrota de Napoleão. Sua grande derrota na Rússia teve um impacto devastador em sua imagem de invencibilidade e enfraqueceu seu poder na Europa.
Após a invasão fracassada, Napoleão enfrentou crescente oposição e revolta em seus territórios conquistados. Isso culminou na sua abdicação do trono em 1814 e no exílio na ilha de Elba. No entanto, ele conseguiu retornar ao poder por um curto período, antes de ser finalmente derrotado na Batalha de Waterloo em 1815 e exilado para a ilha de Santa Helena, onde veio a falecer em 1821.
Em resumo, a invasão da Rússia foi um ponto de virada na vida de Napoleão Bonaparte, marcando o início de seu declínio e o fim de seu domínio sobre a Europa. Suas ambições imperiais foram frustradas, e seu legado ficou manchado pela derrota na Rússia e suas consequências.
Golpe de Estado Peninsular: Principais Características
A rebelião liderada por Gabriel de Yermo e mais 300 peninsulares para derrubar o vice-rei José de Iturrigaray foi denominada golpe de estado , em 15 de setembro de 1808 no vice-reinado da Nova Espanha , colônia americana da Espanha.
Como resultado desse golpe de estado, Pedro Garibay foi proclamado novo vice-rei, justificando a medida violenta como um ato em conformidade com a vontade popular.
As origens do golpe baseiam-se no manuseio incorreto das políticas econômicas lideradas pela Coroa e em uma profunda crise no território da Espanha.
A invasão de Napoleão Bonaparte no território espanhol e os problemas administrativos internos na colônia também influenciaram . Este golpe seria o primeiro passo para a independência do México .
Enquadramento político na Europa
O reinado de Carlos IV enfrentou em 1804 uma grave crise financeira, de modo que foi arranjada a possibilidade de empréstimos, chamados comprovantes reais, que causavam o endividamento de grande parte da população das colônias.
Enquanto isso, Napoleão Bonaparte consolidou seu poder na Europa e foi nomeado imperador da França.
Os conflitos bélicos entre as grandes potências da Europa, França e Inglaterra, com os quais a Espanha cooperou secretamente, aprofundaram o descontentamento do povo espanhol após a derrota do exército espanhol na batalha de Trafalgar.
O primeiro ministro Manuel Godoy, apoiado pelo povo e pela corte, pressiona Carlos IV a renunciar ao trono em favor de seu filho Fernando.
Napoleão decide prender Carlos IV e seu filho Fernando, força-os a abdicar e proclama o monarca da Espanha a seu irmão José Bonaparte.
Golpe de Estado da península na Nova Espanha
No novo continente, Manuel Godoy apoiou a nomeação de José de Iturrigaray como vice-rei.
Os vales reais, uma das medidas econômicas adotadas pelo novo vice-rei, causaram uma reação muito negativa entre os crioulos e a península.
A situação piorou com a invasão de Napoleão Bonaparte à Espanha, pois muitas pessoas peninsulares exigiram que Iturrigaray permanecesse fiel a Fernando VII.
Como conseqüência, o Conselho do México foi organizado para sustentar o funcionamento político e social normal até a proclamação do legítimo monarca espanhol.
As ambições políticas de José de Iturrigaray
Com a figura do irmão de Napoleão Bonaparte como rei da Espanha, a incerteza e a instabilidade política causaram rumores de que o vice-rei Iturrigaray queria se tornar o regente da Nova Espanha.
A esses rumores foi acrescentado o descontentamento pela implementação dos vales reais, que permitiram apreender fundos das autoridades eclesiásticas.
Finalmente, o grupo peninsular invadiu o palácio do vice-rei e prendeu o vice-rei e sua família.
O vice-rei foi acusado de traição à Coroa, foi transferido para a Espanha para julgamento e morreu alguns anos depois.
Homens importantes de letras e política também foram presos por suas idéias progressistas e independência. A ação da independência do México havia começado; Isso finalmente chegaria em 1821.
Referências
- Barbara H. Stein, Stanley J. Stein, “Crise no Império Atlântico: Espanha e Nova Espanha 1808-1810”: 15-41
- Verónica Zárate Toscano, »Os conflitos de 1624 e 1808 na Nova Espanha». Recuperado em 7 de dezembro de 2017 de scribd.com
- Virginia Guedea, “O golpe de estado de 1808”. Recuperado em 7 de dezembro de 2017 de revistadelauniversidad.unam
- Edgar A. González Rojas, “Golpe de estado de 1808”, 2016. Recuperado em 7 de dezembro de 2017 de gonzalezrojas.com
- Enrique Lafuente Ferrari, “Vice-rei Iturrigaray e as origens da independência do México”. Retirado em 7 de dezembro de 2017 de encyclopedia.com