Hepatócitos: funções, estrutura, histologia, tempo de vida

Os hepatócitos são células epiteliais especializadas que compõem a maior parte do tecido hepático, desempenhando diversas funções essenciais para o organismo. Eles são responsáveis por realizar a síntese de proteínas, metabolizar nutrientes, armazenar glicogênio, produzir bile e realizar a desintoxicação do corpo. A estrutura dos hepatócitos é complexa, com um núcleo grande e citoplasma rico em organelas como o retículo endoplasmático, complexo de Golgi e mitocôndrias. Na histologia, os hepatócitos apresentam-se como células poliédricas, com núcleo central e citoplasma granular. Em relação ao tempo de vida, os hepatócitos possuem alta capacidade regenerativa, sendo capazes de se renovar constantemente ao longo da vida do indivíduo.

Principais funções desempenhadas pelo hepatócito e sua importância para o organismo humano.

Os hepatócitos são as principais células do fígado e desempenham diversas funções essenciais para o organismo humano. Entre as principais funções dos hepatócitos estão a síntese de proteínas, metabolismo de gorduras e carboidratos, armazenamento de vitaminas e minerais, e desintoxicação de substâncias nocivas.

Uma das funções mais importantes dos hepatócitos é a síntese de proteínas como a albumina, responsável pela regulação da pressão osmótica no sangue, e as proteínas de coagulação, que são essenciais para o processo de coagulação sanguínea. Além disso, os hepatócitos também são responsáveis pela produção de enzimas digestivas que auxiliam na digestão dos alimentos.

No que diz respeito ao metabolismo, os hepatócitos desempenham um papel fundamental na metabolização de gorduras e carboidratos. Eles são responsáveis pela produção de bile, um líquido essencial para a digestão de gorduras, e também pela conversão de glicose em glicogênio, que é armazenado no fígado e liberado quando necessário para manter os níveis adequados de glicose no sangue.

Além disso, os hepatócitos atuam no armazenamento de vitaminas lipossolúveis como as vitaminas A, D, E e K, e também de minerais como o ferro e o cobre. Eles são responsáveis por regular os níveis dessas substâncias no organismo, garantindo o bom funcionamento do metabolismo.

Outra função crucial dos hepatócitos é a desintoxicação do organismo. Eles são capazes de metabolizar e eliminar substâncias nocivas como álcool, medicamentos, toxinas e produtos metabólicos, garantindo a saúde e o bom funcionamento do corpo humano.

Em suma, os hepatócitos desempenham funções vitais para o organismo humano, sendo essenciais para a manutenção da saúde e do equilíbrio metabólico. Qualquer alteração na função dos hepatócitos pode levar a problemas de saúde graves, destacando a importância dessas células para o funcionamento adequado do corpo humano.

Tempo necessário para o fígado se regenerar completamente após danos causados.

Os hepatócitos são as células funcionais do fígado e desempenham um papel essencial na manutenção da saúde do órgão. Eles são responsáveis por diversas funções, como a síntese de proteínas, metabolismo de gorduras e carboidratos, e desintoxicação de substâncias nocivas.

Em termos de estrutura, os hepatócitos têm um formato poliédrico e são ricos em organelas como o retículo endoplasmático liso e rugoso, o complexo de Golgi e os lisossomos. Sua disposição em placas permite uma eficiente troca de substâncias com o sangue que atravessa os sinusoides hepáticos.

Na histologia, os hepatócitos são facilmente identificados pelo citoplasma eosinofílico e núcleo grande e arredondado. Eles também possuem grânulos de glicogênio e gotas de lipídeos em seu interior, refletindo suas funções metabólicas.

Em relação ao tempo de vida, os hepatócitos têm uma longa duração, podendo viver por vários meses a anos. Isso é crucial para a capacidade do fígado de se regenerar após danos, como os causados por toxinas ou doenças.

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Em condições ideais, o fígado pode se regenerar completamente em questão de semanas a meses, dependendo da extensão do dano. Durante esse processo, os hepatócitos remanescentes se dividem e proliferam para substituir as células danificadas, restaurando a função hepática.

Localização dos hepatócitos: onde estão as células do fígado?

Os hepatócitos são as células principais do fígado, responsáveis por diversas funções vitais no organismo. Eles estão localizados no parênquima hepático, formando a maior parte do tecido hepático. Os hepatócitos estão organizados em placas ou cordões, separados por sinusoides, onde ocorre a troca de substâncias com o sangue.

Essas células estão distribuídas por todo o fígado, ocupando a maior parte do órgão. Eles se conectam entre si por meio de junções celulares, formando uma rede complexa que permite a comunicação e a coordenação de suas atividades. Além disso, os hepatócitos estão em contato direto com os capilares sanguíneos, o que facilita a absorção e a secreção de substâncias.

Portanto, os hepatócitos são encontrados em toda a extensão do fígado, desempenhando suas funções essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Processo de regeneração hepática: entenda como ocorre a renovação das células do fígado.

O fígado é um órgão incrível que possui a capacidade de se regenerar, graças aos hepatócitos. Essas células desempenham várias funções essenciais para o nosso organismo, como a síntese de proteínas, metabolismo de gorduras e carboidratos, armazenamento de vitaminas e minerais, e desintoxicação de substâncias nocivas.

Os hepatócitos possuem uma estrutura única, com um citoplasma abundante e um núcleo grande e esférico. A histologia do fígado revela a presença dessas células organizadas em placas chamadas de lâminas de fígado. Além disso, os hepatócitos possuem microvilosidades em sua superfície que aumentam a área de absorção de substâncias.

O tempo de vida dos hepatócitos varia, mas em média, eles podem viver em torno de 150 a 180 dias. No entanto, em situações de lesão hepática, como em casos de hepatite ou cirrose, o fígado é capaz de se regenerar. Esse processo de regeneração hepática é fundamental para a recuperação da função do fígado e ocorre principalmente através da proliferação dos hepatócitos remanescentes.

Durante a regeneração hepática, os hepatócitos entram em um estado de divisão celular acelerada, substituindo as células danificadas e restaurando a função do fígado. Esse processo é regulado por vários fatores, como fatores de crescimento e citocinas, que estimulam a proliferação celular e a formação de novos tecidos.

Em resumo, os hepatócitos desempenham um papel fundamental na função do fígado, garantindo a sua capacidade de regeneração em situações de lesão. Compreender o processo de regeneração hepática e a importância dos hepatócitos é essencial para manter a saúde do nosso fígado e do nosso organismo como um todo.

Hepatócitos: funções, estrutura, histologia, tempo de vida

Os hepatócitos são um dos quatro tipos de células básicas que fazem até o fígado. Eles representam até 80% do total de células desse órgão e, dada a abundância e a importância de suas funções, são reconhecidas como as principais células hepáticas.

Os hepatócitos são células epiteliais que compõem o tecido funcional ou essencial do órgão chamado parênquima. Quando estão fora do corpo humano, essas células perdem sua funcionalidade em questão de horas e é muito difícil mantê-las vivas em culturas celulares.

Hepatócitos: funções, estrutura, histologia, tempo de vida 1

Hepatócitos em uma infecção crônica pela hepatite B com alta carga viral. Biópsia hepática. Coloração de H&E.
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No fígado, elas são acompanhadas por outras células o tempo todo, como ITO ou células danificadas, que fornecem funções de suporte, como armazenamento.

Nos seres humanos, a maturação completa dos hepatócitos leva até dois anos após o nascimento e é promovida por vários fatores. Os níveis de oxigênio e nutrição mudam drasticamente no nascimento, ativando assim novos sistemas em diferentes órgãos e substâncias envolvidas no fígado, para promover a maturação.

O estabelecimento do microbioma intestinal na primeira semana após o nascimento está relacionado a uma reorganização do fígado imaturo que promove a maturação ou especialização funcional dos hepatócitos por meio de vitaminas e precursores derivados do microbioma.

Tempo de vida

Os hepatócitos vivem aproximadamente um ano e, embora sejam renovados a uma taxa relativamente lenta, possuem uma grande capacidade de proliferação e regeneração quando o tecido é afetado.

Em um fígado saudável, eles são renovados a cada cinco meses; portanto, não é comum encontrá-los em estágios de divisão celular. No entanto, mesmo quando a taxa de renovação é lenta, um pequeno desequilíbrio entre as taxas de produção e a morte celular pode levar a efeitos sérios no órgão.

Por outro lado, se o fígado sofre algum dano agudo, o tecido hepático responde aumentando os processos de regeneração celular.

Estrutura

A forma dos hepatócitos é poliédrica ou poligonal. Eles medem de 20 a 30 micrômetros de diâmetro e têm um volume em torno de 3000 micrômetros cúbicos. Essas dimensões as colocam no grupo de células consideradas grandes.

Eles têm núcleos de tamanho variável, centralizados no espaço celular. Alguns contêm dois núcleos (binucleados) e muitos são poliploides, ou seja, contêm mais de dois conjuntos de cromossomos (entre 20% a 30% em humanos e até 85% em camundongos).

Aqueles que contêm o material genético duplicado são tetraplóides e aqueles que contêm material duplicado até duas vezes são octaplóides. Eles têm mais de um nucléolo bem definido e o estado do citoplasma depende da presença de estoques de gordura ou glicogênio; Se as reservas de glicogênio são abundantes, o retículo endoplasmático liso também é. Além disso, eles possuem abundantes peroxissomos, lizossomos e mitocôndrias .

Histologia

Como outras células epiteliais, os hepatócitos são células polarizadas, ou seja, possuem regiões distintas, como as membranas basal, lateral e apical. Cada um desses tipos de membranas possui moléculas características, entregues especificamente ao seu destino pelo aparelho de Golgi e pelo citoesqueleto.

A polaridade das membranas é estabelecida durante o desenvolvimento embrionário e é essencial para muitas funções. Sua perda, ao romper as junções entre hepatócitos ou regionalização molecular, leva à desorganização do tecido e causa doenças.

As membranas basal e lateral estão ligadas a uma matriz extracelular de baixa densidade que facilita o transporte de moléculas. A membrana apical é aquela que está em contato com outro hepatócito e onde são formados os canais biliares responsáveis ​​pelo transporte da bile e dos resíduos de produtos metabólicos.

Os hepatócitos são ordenados em camadas de uma célula espessa, separadas por canais vasculares (sinusóides). Eles não estão ancorados a uma camada basal, mas são organizados em grupos esponjosos em três dimensões. Esse arranjo estrutural facilita as principais funções do fígado.

Funções

Os hepatócitos desempenham muitas funções celulares que envolvem processos de síntese, degradação e armazenamento de inúmeras substâncias, além de permitir a troca de metabólitos de e para o sangue.

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Metabolizar os produtos da digestão

Sua principal função é metabolizar os produtos da digestão para torná-los disponíveis para outras células do corpo, ou seja, eles têm comunicação direta com o intestino através dos ductos biliares e com o fluxo sanguíneo através dos sinusóides.

Funções metabólicas

Suas funções metabólicas incluem a síntese de sais biliares (necessários para a digestão de gorduras), lipoproteínas (necessárias para o transporte de lipídios no sangue), fosfolipídios e algumas proteínas plasmáticas como fibrinogênio, albumina, globulinas α e β e prototrombina.

Produção de bílis

Outras funções bem conhecidas são a produção de bile e sua liberação no trato digestivo para auxiliar no processo digestivo e a síntese e regulação do colesterol.

Secreção de uréia

Por outro lado, secretam a uréia como um produto do metabolismo proteico e da maioria das proteínas plasmáticas encontradas no sangue.

Além disso, eles desempenham um papel importante no metabolismo dos carboidratos – transformando e armazenando-os como glicogênio – e das gorduras – processando-os e facilitando seu transporte.

Desintoxicação do organismo

Da mesma forma, a desintoxicação do organismo é realizada pelos hepatócitos, pois eles não apenas recebem substâncias produzidas pela digestão dos alimentos, mas também substâncias como álcool e drogas que são processadas nos peroxissomos e no retículo endoplasmático, respectivamente.

Além disso, eles são responsáveis ​​pela excreção de substâncias processadas que se tornam metabólitos tóxicos, como bilirrubina ou hormônios esteróides.

Armazenamento de vitaminas, proteínas e minerais

Por outro lado, realizam o armazenamento de vitaminas (A, B12, ácido fólico, heparina), minerais (ferro) e proteínas em depósitos citosólicos, uma vez que as versões livres de algumas dessas moléculas podem ser tóxicas .

Da mesma forma, eles contêm os sistemas moleculares para processar e transportar essas moléculas para o resto do corpo, quando necessário. Eles também têm uma função hormonal que libera hepcidicina, que regula a concentração sistêmica de ferro.

Ativar o sistema imunológico

Além disso, os hepatócitos ativam o sistema imunológico inato, sintetizando e secretando proteínas que ajudam a se defender contra infecções bacterianas. Essas proteínas podem matar bactérias através de processos como a captação de ferro essencial para sua sobrevivência ou auxiliando na fagocitose, onde as células do sistema imunológico literalmente comem os patógenos.

Graças a essas funções , são garantidos processos como coagulação, comunicação celular, transporte de moléculas no sangue, processamento de medicamentos , poluentes e moléculas, além da eliminação de resíduos, que contribuem para a manutenção da homeostase metabólica.

Referências

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