
A História da América Latina é marcada por uma série de eventos e transformações que moldaram a identidade e a cultura dos países que compõem essa região. Desde a colonização espanhola e portuguesa até os movimentos de independência e as lutas por justiça social, a América Latina possui uma rica história que reflete a diversidade de seus povos e territórios.
Caracterizada pela influência de diversas culturas indígenas, europeias e africanas, a América Latina é conhecida por sua música, dança, literatura e arte, que refletem a mistura de tradições e experiências de seus habitantes. Grandes obras literárias, como “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez e “A Casa dos Espíritos” de Isabel Allende, são exemplos do impacto cultural e artístico que a região teve no mundo.
Além disso, a história política da América Latina é marcada por períodos de instabilidade, ditaduras e movimentos sociais que lutaram por justiça e igualdade. A Revolução Cubana, o Movimento dos Sem Terra no Brasil e a Revolução Mexicana são alguns exemplos de momentos que moldaram a história política e social da região.
Em resumo, a História da América Latina é marcada por uma rica diversidade cultural, social e política que influenciou não apenas a região, mas também o mundo como um todo. Suas obras e características continuam a inspirar e impactar pessoas ao redor do globo.
Principais obras e autores da literatura latino-americana: conheça os mais renomados da região.
A literatura latino-americana é rica e diversificada, com grandes obras e autores que marcaram não apenas a região, mas também o cenário literário mundial. Alguns dos mais renomados escritores latino-americanos incluem Gabriel García Márquez, Julio Cortázar, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.
Gabriel García Márquez, por exemplo, é conhecido por seu estilo único de realismo mágico, que combina elementos fantásticos com a realidade. Sua obra mais famosa, “Cem Anos de Solidão”, é considerada um clássico da literatura mundial e lhe rendeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982.
Julio Cortázar, por sua vez, é lembrado por romances como “O Jogo da Amarelinha”, que desafia as convenções narrativas tradicionais e explora a natureza da realidade. Seu estilo inovador influenciou gerações de escritores latino-americanos.
Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, é conhecido por obras como “A Cidade e os Cachorros” e “A Festa do Bode”. Seus romances abordam questões políticas e sociais da América Latina de forma profunda e provocativa.
Pablo Neruda, o renomado poeta chileno, é lembrado por sua poesia apaixonada e engajada. Seus poemas, como os reunidos em “Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada”, celebram o amor, a natureza e a luta pela justiça social.
Jorge Luis Borges, por fim, é um dos mais importantes escritores argentinos do século XX. Suas obras, como os contos reunidos em “Ficções” e “O Aleph”, exploram temas como o infinito, a memória e a natureza da realidade.
Esses são apenas alguns dos grandes nomes da literatura latino-americana, que continuam a inspirar leitores e escritores ao redor do mundo com sua criatividade e profundidade.
Características distintas dos povos latinos: cultura, língua e tradições únicas.
A História da América Latina é marcada por uma grande diversidade de povos, cada um com suas próprias características distintas. Os povos latinos, por exemplo, possuem uma cultura rica e variada, que reflete a influência de diferentes tradições e costumes ao longo dos séculos.
Uma das características mais marcantes dos povos latinos é a sua língua. O espanhol e o português são as línguas predominantes na América Latina, e cada uma delas possui suas próprias peculiaridades e variações regionais. Além disso, muitos povos latinos também preservam línguas indígenas, que são parte importante de sua identidade cultural.
Além da língua, as tradições únicas dos povos latinos também são aspectos fundamentais de sua cultura. Desde festas populares até pratos típicos, as tradições dos povos latinos são passadas de geração em geração e contribuem para a diversidade cultural da região.
História da América Latina: Histórico, características, obras.
Características principais do continente americano: um panorama das suas características mais marcantes.
O continente americano é marcado por uma grande diversidade geográfica, cultural e histórica. Composto por dois subcontinentes, a América do Norte e a América do Sul, o continente apresenta uma variedade de paisagens que vão desde florestas tropicais até desertos áridos.
Um dos pontos mais marcantes da América Latina é a sua rica história, que remonta às civilizações antigas como os Maias, Incas e Astecas. Estes povos deixaram um legado cultural e arquitetônico impressionante, com monumentos como as pirâmides de Chichén Itzá e Machu Picchu.
Além disso, a América Latina foi colonizada por países europeus, principalmente Espanha e Portugal, que deixaram uma influência marcante na cultura e na língua dos países da região. A mistura de culturas indígenas, europeias e africanas resultou em uma sociedade multicultural e diversificada.
Outro aspecto importante da América Latina são as suas obras de arte e literatura. Grandes nomes como Gabriel García Márquez, Pablo Neruda e Frida Kahlo são exemplos de artistas que conquistaram reconhecimento internacional e contribuíram para a valorização da cultura latino-americana.
Origem da América: marco inicial e principais eventos que marcaram a história do continente.
A América Latina é um continente repleto de história e cultura, com uma origem que remonta a milhares de anos atrás. O marco inicial da história da América Latina é a chegada dos povos indígenas ao continente, que se estima ter ocorrido entre 15.000 e 20.000 anos atrás. Esses povos, como os maias, os incas e os astecas, desenvolveram civilizações complexas e avançadas, deixando um legado cultural rico que perdura até os dias de hoje.
Porém, a história da América Latina também foi marcada por eventos que mudaram o curso do continente. A chegada dos europeus em 1492, liderados por Cristóvão Colombo, trouxe consigo a colonização e a exploração dos recursos naturais da região. Este processo resultou na subjugação e no extermínio de muitos povos nativos, além da introdução do sistema de escravidão africana, que deixou cicatrizes profundas na sociedade latino-americana.
Características históricas da América Latina
A história da América Latina é marcada por uma diversidade de culturas e tradições, resultantes da mistura dos povos indígenas, europeus e africanos. Essa miscigenação cultural é uma das principais características do continente, que se reflete na música, na culinária, nas artes e nas tradições religiosas dos países latino-americanos.
Além disso, a luta pela independência do domínio colonial europeu no século XIX foi um marco importante na história da América Latina. Países como México, Brasil, Argentina e Chile conquistaram sua liberdade após anos de guerras e conflitos, estabelecendo-se como nações independentes e soberanas.
Obras importantes da história da América Latina
A literatura latino-americana é uma das mais ricas e diversificadas do mundo, com escritores renomados como Gabriel García Márquez, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges e Mario Vargas Llosa. Suas obras retratam a realidade social e política da região, abordando temas como a ditadura, a desigualdade social e a luta dos povos latino-americanos por justiça e liberdade.
Além da literatura, a arte latino-americana também se destaca, com artistas como Frida Kahlo, Diego Rivera e Fernando Botero, que representam a identidade e a cultura do continente em suas obras. Suas pinturas, esculturas e murais são reconhecidos internacionalmente e contribuem para a valorização da arte latino-americana no cenário mundial.
História da América Latina: Histórico, características, obras
A história latino-americana , como gênero literário, começou a se destacar ao mesmo tempo que a literatura hispano-americana em geral, durante a era do modernismo (aproximadamente 1880-1920).
O movimento modernista foi uma revolta artística pela arte dos jovens poetas e escritores latino-americanos contra a monotonia e os obstáculos percebidos pelo realismo e contra a burguesia.
Assim, em seu início, a história latino-americana foi influenciada pelas várias correntes literárias que emanaram da França no último terço do século XIX: Parnasianismo, simbolismo e decadentismo.
Mais tarde, o chamado boom latino-americano da década de 1960 atraiu a atenção internacional de escritores hispano-americanos como Gabriel García Márquez ou Julio Cortázar.
Em termos literários e históricos, a escrita na América Latina apresentou um dos desenvolvimentos mais significativos que foram experimentados na região.
No entanto, essa nova narrativa não veio do nada. Em outros aspectos, isso foi modelado pelas experiências de colonialismo e independência, o relacionamento com a Europa e a consolidação de identidades nacionais.
Atualmente, a história latino-americana é um gênero que goza de popularidade e prestígio em todos os níveis. E os círculos literários mais exigentes do mundo reconhecem seus méritos.
Antecedentes
Desde o final do século XX, muitos escritores latino-americanos merecem reconhecimento internacional. No entanto, sua fama e prêmios estão baseados em seus talentosos antecessores.
Durante o período colonial, um período formativo crucial do romance e da história latino-americana, em geral, os escritos literários nativos foram reprovados e desencorajados.
Então, durante a luta pela independência, o romance fez uma aparição provisória com El periquillo sarniento (1816), de José Joaquín Fernández de Lizardi. A partir de 1840, a publicação de romances foi mais frequente.
Mas, a história latino-americana percorreu um caminho mais difícil durante o mesmo século, manifestando-se apenas na era do romantismo .
De fato, duvida da originalidade de algumas histórias publicadas pelo poeta cubano José María Heredia nos anos por volta de 1830. E a obra-prima O matadouro de Esteban Echeverría, escrito em 1838, foi publicado em 1871.
Nos períodos seguintes (Realismo, Naturalismo), as histórias começaram a aparecer regularmente. Mas, o gênero nem sempre foi “puro”, mas misturado com características de ensaio, historiográficas e outras.
Então, na era do modernismo, a história latino-americana se destaca. Essas histórias foram caracterizadas por boemia, fantasia, experimentação verbal e auto-exaltação.
Características da história latino-americana
Ampla e variada
Entre outros fatores, a história latino-americana apresenta uma grande diversidade devido à convergência de diferentes culturas: nativa (asteca, maia, inca, guarani) africana (cultura iorubá predominante) e ibérica.
Da mesma forma, a herança européia em geral contribuiu muito para isso, cuja ação narrativa remonta, durante a Idade Média, aos tempos clássicos e bíblicos e às fontes indo-européias.
Além disso, existem razões contingentes para a amplitude e abundância de histórias na América Latina. Por exemplo, é uma região fragmentada em muitos países que compartilham um idioma e literatura.
Cosmopolita e sofisticada
A literatura latino-americana é predominantemente cosmopolita e sofisticada. Na era colonial, a vida intelectual era dominada pelo neo-escolasticismo, que punha grande ênfase nas fontes clássicas: retórica e lógica.
O império espanhol era governado pela letra da lei, assim como os portugueses, mas com menos severidade. O costume durou após a independência.
Desde o século 19, quando a literatura latino-americana se tornou uma atividade social e textual deliberada e deliberada, Paris tem sido o local de encontro favorito para os escritores ítalo-americanos trocarem idéias.
Desde então, a literatura latino-americana tem sido cosmopolita ao extremo. Muitos grandes representantes da história latino-americana foram indivíduos poliglotas e com grande treinamento acadêmico.
Entre o real e o fantástico
Os escritores latino-americanos contemporâneos estão construindo os fundamentos deixados por todas as tendências do passado (romantismo, crioulo, vanguarda, neo-realismo).
Muitos focam suas histórias no mundo irreal, absurdo e irracional. Outros refletem em suas histórias a nova realidade social latino-americana. No entanto, os temas sociais predominam em todas as suas histórias.
Autores e obras em destaque
Jorge Luis Borges (1899 – 1986)
Jorge Luis Borges é considerado um dos grandes escritores do século XX e foi um dos autores mais influentes da língua espanhola dos tempos modernos.
Nesse sentido, Borges teve uma influência frutífera na literatura latino-americana e um impacto duradouro na ficção literária em muitas outras línguas.
Embora ele também fosse poeta e ensaísta, ele era mais conhecido como contos, textos em prosa cuja brevidade condensava o jogo mental em imagens e situações estrondosas.
Este autor argentino rejeitou as limitações do realismo psicológico ou social. Ele considerava a ficção um artefato autoconsciente, suscetível à fantasia e a preocupações intelectuais e filosóficas.
Além disso, ele questionou a supremacia do romance na hierarquia da literatura moderna. Ele favoreceu, por outro lado, os modos de narração que precederam o romance (fábula, épico, parábola e conto popular).
Em 1939, Borges escreveu uma de suas histórias mais famosas, Pierre Menard, autor de Dom Quixote . . Isso marcou o início de sua completa maturidade como escritor de histórias.
Mais tarde, suas duas obras-primas, as coleções Ficciones (1944) e El Aleph (1949), fizeram dele um escritor de classe mundial e um dos maiores expoentes da história latino-americana.
Felisberto Hernández (1902-1964)
Embora Felisberto seja um dos escritores de histórias latino-americanos mais originais, seu reconhecimento foi póstumo. Mas ele sempre gostou da admiração de um grupo pequeno e seleto.
Hernandez é conhecido por suas estranhas histórias de pessoas silenciosas e aborrecidas que injetam suas obsessões na vida cotidiana, seu estilo era distraído e concentrado, enquanto sua sintaxe era muito peculiar.
Agora, as histórias que lhe deram algum reconhecimento apareceram em Ninguém acendeu as lâmpadas (1947) e The Flooded House (1960). E sua obra-prima é Las hortensias (1940), uma história latino-americana bastante extensa.
Julio Cortázar (1914 – 1984)
Em 1946, Cortázar ganhou reconhecimento nacional com a publicação de sua matéria “House taken” em Los Anales de Buenos Aires, uma revista literária editada por um dos grandes nomes da história latino-americana, Jorge Luis Borges.
De fato, a influência da literatura de Borges na produção desse autor argentino é significativa tanto nos temas quanto em sua estética.
Mais tarde, a reputação literária de Cortázar foi consolidada após a publicação de sua coleção de contos do Bestiário (1951). Essas histórias são baseadas principalmente no gênero do fantástico.
No total, ele publicou oito coleções de histórias. Cortázar havia publicado poesia com o pseudônimo de Julio Denis, mas ele era como um escritor de histórias que se tornou famoso, e ainda é considerado um professor desse gênero.
Juan Rulfo (1917-1986)
Juan Rulfo é um autor mexicano muito elogiado, embora sua reputação se baseie em duas obras: o romance Pedro Páramo (1955) e sua coleção de contos El Llano en llamas (1953).
De muitas maneiras, as histórias de Rulfo retratam os conflitos da primeira metade do século XX no México. Estes foram o produto do projeto modernizador e racionalista do Estado e da cultura camponesa tradicional, rural e católica.
Entre estes, a Guerra de Cristero provocou uma devastação, despovoamento e erosão da terra natal de Rulfo, Jalisco. Esta situação forneceu o contexto físico e o legado de violência, desespero e conflito de suas conspirações.
Por outro lado, os personagens de El Llano pegando fogo são predominantemente camponeses, violentos, maliciosos, taciturnos, esmagados e alienados pela modernidade.
Ou podem representar os subprodutos de um México desigualmente moderno: corrupção e opressão dos funcionários do Estado Revolucionário.
Em geral, a contribuição de Rulfo para a história latino-americana é que suas histórias são curtas, com um estilo conciso, baseadas em frases curtas e exatas. Este elemento é uma alteração dos escritores anteriores.
Rulfo fundiu as últimas tendências da experimentação estética com a denúncia social, característica da literatura latino-americana em meados do século XX.
Gabriel García Márquez (1927 – 2014)
Em 1947, o escritor colombiano Eduardo Zalamea Borda lançou um desafio para as novas gerações. Até aquele momento, a história latino-americana da fatura colombiana não havia cumprido suas expectativas.
Assim, a resposta ao desafio de aprimorar esse gênero foi a primeira história de García Márquez, A Terceira Demissão . Imediatamente, isso ganhou elogios da imprensa.
Dentro de algumas semanas, esse futuro Prêmio Nobel de Literatura, que tinha 20 anos na época, publicou sua segunda história: A Outra Costela da Morte .
Em relação à história como um gênero, García Márquez achou que era muito superior ao romance. Sua forma, considerada esse autor premiado, era muito mais difícil e artística, e sua criação exigia muito tempo e criatividade.
Em geral, os escritos de García Márquez são notáveis por sua capacidade de conciliar coisas que geralmente não andam juntas. Em seu trabalho, ele explora o que é ser um ser humano, abordando também momentos históricos e políticos.
Referências
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