Processo isocórico: fórmulas e cálculos, exemplos diários

O processo isocórico, também conhecido como processo isovolumétrico, é um tipo de transformação termodinâmica na qual o volume do sistema permanece constante. Neste processo, não há variação de volume, mas pode haver variação de pressão e temperatura. Neste contexto, as fórmulas e cálculos desempenham um papel fundamental para a compreensão e análise desse tipo de processo. Neste artigo, exploraremos as fórmulas e cálculos envolvidos no processo isocórico, além de apresentar exemplos diários que ilustram sua aplicação prática em situações do cotidiano.

O trabalho realizado em um processo Isocórico: entenda sua importância e funcionamento de forma sucinta.

O processo isocórico, também conhecido como processo isovolumétrico, é um tipo de processo termodinâmico no qual o volume do sistema permanece constante. Nesse processo, não há troca de calor com o ambiente, ou seja, a variação da energia interna do sistema é igual ao trabalho realizado.

Em um processo isocórico, a pressão e a temperatura do sistema podem variar, mas o volume permanece inalterado. Isso significa que o trabalho realizado durante esse processo é igual a zero, já que o trabalho é dado por (W = PDelta V), e como o volume não varia, o trabalho realizado também é nulo.

Apesar de o trabalho ser igual a zero em um processo isocórico, ele é de extrema importância na termodinâmica. Isso porque o conhecimento do comportamento de um sistema em condições isocóricas permite compreender melhor as propriedades termodinâmicas dos materiais, bem como otimizar processos industriais e desenvolver novas tecnologias.

Em resumo, o processo isocórico é fundamental para o estudo e a aplicação da termodinâmica, pois permite analisar o comportamento dos sistemas em condições específicas e entender como a energia interna do sistema é afetada sob tais circunstâncias.

Entendendo os processos Isocóricos: o que são e como funcionam em detalhes.

Os processos isocóricos são um tipo de processo termodinâmico em que o volume do sistema permanece constante. Isso significa que a pressão e a temperatura do sistema podem variar, mas o volume permanece inalterado. Esse tipo de processo é também conhecido como processo isovolumétrico.

Para entender como funcionam os processos isocóricos, é importante conhecer algumas fórmulas e cálculos básicos. A primeira lei da termodinâmica para processos isocóricos pode ser expressa da seguinte forma:

Q = ΔU + W

onde Q representa o calor fornecido ao sistema, ΔU é a variação da energia interna do sistema e W é o trabalho realizado pelo sistema. Como o volume é constante, o trabalho realizado durante um processo isocórico é igual a zero, pois não há mudança no volume.

Um exemplo comum de processo isocórico é o aquecimento de um recipiente fechado. Quando o recipiente é aquecido, a pressão e a temperatura aumentam, mas o volume permanece o mesmo. Isso ocorre, por exemplo, em um balão de ar quente.

Outro exemplo diário de processo isocórico é a explosão de um motor a explosão. Durante a combustão, o volume do cilindro permanece constante, mas a pressão e a temperatura aumentam, gerando a energia necessária para movimentar o veículo.

Em resumo, os processos isocóricos são fundamentais para compreender o comportamento de sistemas termodinâmicos com volume constante. Ao conhecer as fórmulas e cálculos envolvidos nesse tipo de processo, é possível analisar e prever o comportamento de diferentes sistemas no dia a dia.

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Entenda o processo Isométrico e suas características fundamentais na engenharia e arquitetura.

O processo isométrico é um tipo de representação gráfica utilizado na engenharia e arquitetura para mostrar objetos tridimensionais de forma bidimensional. Ele é amplamente utilizado por profissionais dessas áreas para comunicar ideias e projetos de forma mais clara e precisa.

Uma das características fundamentais do processo isométrico é a representação dos objetos em três dimensões, sem a distorção causada pela perspectiva. Isso significa que todas as linhas paralelas no objeto permanecem paralelas na representação isométrica, o que facilita a compreensão da forma e das proporções do objeto.

Além disso, no processo isométrico, todas as três dimensões do objeto são representadas em escala igual, o que significa que não há distorção na relação entre as dimensões. Isso torna a representação isométrica muito útil para a visualização e o planejamento de projetos complexos.

Na engenharia e na arquitetura, o processo isométrico é utilizado para desenhar plantas, mapas, esquemas e projetos de construção. Ele permite aos profissionais visualizar o projeto de forma mais realista e identificar possíveis problemas ou ajustes necessários.

Em resumo, o processo isométrico é uma ferramenta essencial para profissionais da engenharia e arquitetura, pois permite representar objetos tridimensionais de forma clara e precisa, facilitando a comunicação e o planejamento de projetos.

Como realizar cálculos de trabalho e calor em processos termodinâmicos de forma eficaz.

Para realizar cálculos de trabalho e calor em processos termodinâmicos, é importante entender as características de cada tipo de processo. Um exemplo comum é o processo isocórico, no qual o volume do sistema permanece constante. Neste caso, o trabalho realizado é igual a zero, uma vez que não há variação de volume.

No entanto, a quantidade de calor trocada durante um processo isocórico pode ser calculada utilizando a fórmula Q = nCvΔT, onde Q representa o calor trocado, n é a quantidade de substância envolvida, Cv é a capacidade térmica a volume constante e ΔT é a variação de temperatura. Esta fórmula permite determinar a quantidade de calor envolvida em um processo isocórico, sem a necessidade de calcular o trabalho realizado.

Para exemplificar, imagine um recipiente fechado contendo um gás sofrendo um processo isocórico. Se a temperatura do gás aumentar em 100°C e a capacidade térmica a volume constante for de 20 J/mol°C, podemos calcular o calor trocado utilizando a fórmula Q = nCvΔT. Supondo que a quantidade de substância seja de 2 mol, temos Q = 2 x 20 x 100 = 4000 J. Portanto, a quantidade de calor trocada neste processo é de 4000 joules.

Em resumo, para realizar cálculos de trabalho e calor em processos termodinâmicos de forma eficaz, é fundamental compreender as fórmulas e conceitos relacionados a cada tipo de processo, como no caso do processo isocórico. Com a aplicação correta das fórmulas e a compreensão dos princípios envolvidos, é possível obter resultados precisos e úteis para a análise de sistemas termodinâmicos.

Processo isocórico: fórmulas e cálculos, exemplos diários

Um processo isocórico é qualquer processo termodinâmico no qual o volume permanece constante. Esses processos também são chamados de isométricos ou isovolumétricos. Em geral, um processo termodinâmico pode ocorrer a pressão constante e é chamado de isobárico.

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Quando ocorre a uma temperatura constante, nesse caso é considerado um processo isotérmico. Se não houver troca de calor entre o sistema e o meio ambiente, então se fala em adiabático. Por outro lado, quando há um volume constante, o processo gerado é chamado isocórico.

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No caso do processo isocórico, pode-se afirmar que nesses processos o trabalho pressão-volume é zero, pois isso resulta da multiplicação da pressão pelo aumento do volume.

Além disso, em um diagrama termodinâmico de pressão-volume, os processos isocóricos são representados na forma de uma linha vertical reta.

Fórmulas e cálculo

O primeiro princípio da termodinâmica

Em termodinâmica, o trabalho é calculado a partir da seguinte expressão:

W = P ∆ ∆ V

Nesta expressão, W é o trabalho medido em Joules, P a pressão medida em Newton por metro quadrado e ∆ V é a variação ou aumento do volume medido em metros cúbicos.

Da mesma forma, o conhecido como o primeiro princípio da termodinâmica afirma que:

∆ U = Q – W

Na referida fórmula W, é o trabalho realizado pelo sistema ou no sistema, Q é o calor recebido ou emitido pelo sistema e U é a variação da energia interna do sistema. Nesta ocasião, as três magnitudes são medidas em Joules.

Como em um processo isocórico o trabalho é nulo, acontece que:

∆ U = Q V (desde, ∆ V = 0 e, portanto, W = 0)

Ou seja, a variação interna de energia do sistema se deve unicamente à troca de calor entre o sistema e o meio ambiente. Nesse caso, o calor transferido é chamado de volume constante de calor.

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A capacidade de calor de um corpo ou sistema resulta da divisão da quantidade de energia na forma de calor transferida para um corpo ou sistema em um determinado processo e a mudança de temperatura experimentada por ele.

Quando o processo é realizado a um volume constante, refere-se a uma capacidade de calor a um volume constante e é denotado por C v (capacidade de calor molar).

Será cumprido nesse caso:

Q v = n ∙ C v ∙ ∆T

Nesta situação, n é o número de moles, C v é a capacidade de calor molar acima mencionada em volume constante e ∆T é o aumento de temperatura experimentado pelo corpo ou sistema.

Exemplos cotidianos

É fácil imaginar um processo isocórico, basta pensar em um processo que ocorre em volume constante; isto é, no qual o contêiner que contém o material ou sistema de materiais não altera o volume.

Um exemplo pode ser o caso de um gás (ideal) fechado em um recipiente fechado cujo volume não pode ser alterado por qualquer meio ao qual o calor é fornecido. Suponha o caso de um gás dentro de uma garrafa.

Ao transferir calor para o gás, como explicado acima, acabará resultando em um aumento ou aumento em sua energia interna.

O processo inverso seria o de um gás fechado em um recipiente cujo volume não pode ser modificado. Se o gás esfriar e aquecer o ambiente, a pressão do gás será reduzida e o valor interno da energia do gás diminuirá.

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O ciclo Otto ideal

O ciclo Otto é um caso ideal do ciclo usado pelas máquinas a gasolina. No entanto, seu uso inicial foi em máquinas que usavam gás natural ou outros combustíveis em estado gasoso.

De qualquer forma, o ciclo ideal de Otto é um exemplo interessante de processo isocórico. Ocorre quando a combustão da mistura de gasolina e ar ocorre instantaneamente em um carro de combustão interna.

Nesse caso, ocorre um aumento na temperatura e pressão do gás no interior do cilindro, o volume permanece constante.

Exemplos práticos

Primeiro exemplo

Dado um gás (ideal) fechado em um cilindro com um pistão, indique se os seguintes casos são exemplos de processos isocóricos.

– Um trabalho de 500 J é realizado no gás.

Nesse caso, não seria um processo isocórico, pois para realizar um trabalho com gás é necessário compactá-lo e, portanto, alterar seu volume.

– O gás se expande movendo o pistão horizontalmente.

Novamente, não seria um processo isocórico, uma vez que a expansão de gás implica uma variação em seu volume.

– O pistão do cilindro é fixo para que não possa se mover e o gás esfrie.

Desta vez, seria um processo isocórico, uma vez que não haveria variação no volume.

Segundo exemplo

Determinar a variação de energia interna que um gás contido em um vaso com um volume de 10 L sob pressão de 1 atm experimentará, se sua temperatura subir de 34 ºC para 60 ºC em um processo isocórico, conhecido por seu calor molar específico C v = 2,5 · R (onde R = 8,31 J / mol · K).

Por ser um processo de volume constante, a variação interna de energia ocorrerá apenas como resultado do calor fornecido ao gás. Isso é determinado com a seguinte fórmula:

Q v = n ∙ C v ∙ ∆T

Para calcular o calor fornecido, é necessário primeiro calcular as moles de gás contidas no recipiente. Para isso, é necessário recorrer à equação ideal dos gases:

P ∙ V = n ∙ R ∙ T

Nesta equação n é o número de moles, R é uma constante cujo valor é 8,31 J / mol · K, T é a temperatura, P é a pressão à qual o gás medido nas atmosferas é submetido e T é a temperatura medido em Kelvin.

Está limpo e você obtém:

n = R ∙ T / (P ∙ V) = 0,39 moles

De modo que:

∆ U = Q V = n ∙ C v ∆T = 0,39 ∙ 2,5 ∙ 8,31 ∙ 26 = 210,65 J

Referências

  1. Resnik, Halliday e Krane (2002).Volume de Física 1 . Cecsa
  2. Laider, Keith, J. (1993). Oxford University Press, org.O mundo da química física .
  3. Capacidade de calor (nd) Na Wikipedia Recuperado em 28 de março de 2018, em en.wikipedia.org.
  4. Calor latente (nd) Na Wikipedia Recuperado em 28 de março de 2018, em en.wikipedia.org.
  5. Processo Isocórico (nd) Na Wikipedia Recuperado em 28 de março de 2018, em en.wikipedia.org.

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