História da química da pré-história

A história da química da pré-história remonta aos primórdios da humanidade, quando nossos antepassados ​​começaram a manipular e utilizar substâncias naturais em suas atividades diárias. Desde a descoberta do fogo até a fabricação de tintas e cosméticos, a química desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade humana. Neste período, os seres humanos aprenderam a extrair e purificar metais, a fermentar alimentos e a utilizar plantas medicinais, contribuindo para o avanço da ciência química ao longo dos séculos. Este período inicial da história da química marca o início de uma jornada fascinante de descobertas e inovações que moldaram o mundo como o conhecemos hoje.

História resumida da química: conheça o percurso dessa ciência ao longo dos séculos.

A História da química remonta à pré-história, quando nossos ancestrais começaram a utilizar substâncias naturais para diversas finalidades. Os primeiros registros datam de mais de 4000 anos atrás, com a descoberta do fogo e a utilização de materiais como argila e pedra para a produção de utensílios e pigmentos.

Os alquimistas, na Antiguidade, foram responsáveis por importantes avanços na química, buscando a transmutação de metais em ouro e a elixir da vida. Apesar de suas práticas místicas, contribuíram para o desenvolvimento de técnicas de destilação, cristalização e fermentação.

Na Idade Média, a alquimia continuou a ser praticada, mas foi no Renascimento que a química começou a se consolidar como uma ciência. Com nomes como Robert Boyle e Antoine Lavoisier, surgiram as bases da química moderna, com a definição de elementos químicos e a elaboração de leis fundamentais.

Assim, ao longo dos séculos, a química evoluiu de uma prática empírica para uma ciência rigorosa, contribuindo para inúmeras descobertas e avanços tecnológicos que transformaram o mundo em que vivemos.

Conhecimento químico na era pré-científica: qual era o tipo predominante de sabedoria?

Na era pré-científica, o conhecimento químico era baseado principalmente em tradições e rituais passados de geração em geração. Os povos antigos acreditavam que os elementos naturais tinham propriedades místicas e poderes de cura, e por isso utilizavam plantas, minerais e animais em seus rituais e práticas medicinais.

Os alquimistas da pré-história buscavam transformar metais comuns em ouro, acreditando que isso lhes traria riqueza e poder. Eles realizavam experimentos rudimentares usando fogo e substâncias naturais, mas sem um entendimento científico real da natureza dos elementos.

Apesar de seu conhecimento limitado, os antigos tinham uma profunda ligação com o mundo natural e uma intuição sobre as propriedades das substâncias. Suas descobertas e práticas, embora muitas vezes baseadas em mitos e superstições, foram o embrião do que viria a ser a química moderna.

É fascinante observar como o conhecimento químico evoluiu ao longo dos séculos, partindo de crenças e tradições antigas até se tornar uma ciência rigorosa e baseada em evidências. A história da química da pré-história nos mostra como a curiosidade humana e a busca pelo conhecimento podem transformar nossa compreensão do mundo ao nosso redor.

Três eventos históricos fundamentais que marcaram a evolução da química ao longo dos séculos.

Desde a pré-história, a química tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade. Três eventos históricos se destacam como marcos importantes nessa evolução.

Um dos primeiros eventos foi a descoberta do fogo pelos nossos antepassados. O domínio do fogo permitiu o cozimento dos alimentos, a produção de ferramentas e o desenvolvimento de técnicas de metalurgia rudimentares. Essa interação com o fogo foi essencial para a compreensão dos processos de combustão e da transformação de materiais, contribuindo para os primórdios da química.

O segundo evento crucial foi a alquimia, uma prática que combinava elementos de química, metalurgia, filosofia e espiritualidade. Os alquimistas buscavam a transmutação dos metais, a criação de elixires da longa vida e a descoberta da pedra filosofal. Apesar de muitas das ideias alquímicas serem fantasiosas, essa busca incessante pelo conhecimento levou ao desenvolvimento de técnicas laboratoriais e à descoberta de novas substâncias.

O terceiro evento marcante foi a revolução química do século XVIII, que transformou a química de uma ciência especulativa em uma disciplina experimental e quantitativa. Os trabalhos de cientistas como Lavoisier, Boyle e Dalton estabeleceram as bases da química moderna, incluindo a lei da conservação da massa, a teoria atômica e a tabela periódica dos elementos.

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Esses eventos históricos foram fundamentais para a evolução da química ao longo dos séculos, moldando a maneira como entendemos e manipulamos os materiais ao nosso redor.

Origens do estudo da química na antiguidade: uma análise histórica e cultural.

A história da química tem suas origens na pré-história, quando os seres humanos começaram a manipular e utilizar substâncias químicas de forma primitiva. Desde os primórdios da civilização, o homem descobriu a importância das reações químicas para a sua sobrevivência e desenvolvimento.

Os primeiros registros de práticas químicas remontam à Antiguidade, com civilizações como os egípcios, gregos e romanos explorando o conhecimento sobre a composição e propriedades das substâncias. Nesse período, a alquimia também desempenhou um papel fundamental, buscando a transmutação de metais em ouro e a produção de elixires da longa vida.

Os antigos alquimistas, como os famosos Hermes Trismegisto e Paracelso, contribuíram para o desenvolvimento da química, mesmo que suas práticas fossem envoltas em mistério e simbolismo. Foi apenas com o surgimento da ciência moderna que a alquimia deu lugar à química como a conhecemos hoje.

Portanto, a análise histórica e cultural das origens do estudo da química na antiguidade nos permite compreender a evolução do conhecimento humano e a importância da química para a sociedade. É fascinante observar como a curiosidade e a criatividade dos nossos antepassados deram origem a uma disciplina tão essencial para o nosso cotidiano.

História da química da pré-história

História da química da pré-história

A história da química pode voltar aos tempos pré-históricos. Esta área de estudo, desde a sua criação, tem se interessado em descobrir a composição de tudo o que é encontrado no planeta. Desde os tempos antigos, o homem tem feito esforços para decifrar tudo o que compõe as substâncias e a própria matéria , bem como em seus possíveis processos de transformação.

Da filosofia, cruzando a magia e o misticismo para finalmente alcançar o pensamento científico, a química se tornou uma parte fundamental da vida cotidiana do ser humano. Graças à multiplicidade de descobertas e estudos realizados ao longo da história, hoje é possível criar vários materiais para o benefício coletivo. Detergentes, produtos de limpeza, combustíveis e outras substâncias.

Entre outras áreas, esse ramo científico também tem sido significativo em termos de questões de saúde, uma vez que os avanços da química na medicina permitiram o desenvolvimento de compostos que funcionam como medicamentos para seres humanos. Além disso, também está intimamente ligado à nutrição e ao estudo dos componentes nutricionais de cada produto de consumo alimentar. 

Pré-história

A origem da química pode ser considerada no uso do fogo, que se origina com uma reação química. O Homo erectus  é o primeiro hominídeo a controlá- lo , cerca de 400.000 anos atrás. No entanto, novas descobertas mostram que os humanos tinham a capacidade de controlá-lo cerca de 1,7 milhão de anos atrás, embora haja um debate entre os cientistas sobre essas datas.

Por outro lado, a arte rupestre do primeiro Homo sapiens  também supõe um pequeno conhecimento de química; as pinturas exigiam a mistura de sangue animal com outros líquidos.

Mais tarde, o homem começou a usar metais. Pequenas quantidades de ouro foram encontradas em cavernas espanholas; Essas amostras têm cerca de 40.000 anos, situadas no Paleolítico.

Mais tarde, o Homo sapiens começou a produzir bronze, por volta de 3500 aC, e na Idade do Ferro começou a ser extraído por volta de 1200 aC pelos hititas.

Idade Antiga

Babilônia

Esta era é marcada de 1700 aC a 300 aC Foi especificamente durante o governo do rei Hamurabi, quando foi elaborada uma primeira lista com a classificação dos metais pesados ​​conhecidos na época em conjunto com os corpos celestes. 

Grécia Antiga

Posteriormente, começaram os interesses sobre a natureza da matéria e substâncias, dentro do pensamento dos filósofos gregos antigos. Desde 600 aC, personagens como Thales of Miletus, Empédocles e Anaximander, já pensavam que o mundo era composto de certos tipos de terra, ar, água, fogo e outros recursos desconhecidos.

A partir de 400 aC, Leucipo e Demócrito propuseram a existência do átomo, afirmando que essa era a partícula fundamental e indivisível da matéria, refutando assim que a matéria poderia ser uma entidade infinitamente divisível. 

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Aristóteles

No entanto, Aristóteles continuou a teoria dos elementos e acrescentou a perspectiva de que o ar, a água, a terra e o fogo resultavam da combinação de certas condições, como calor, frio, umidade e seca.

Além disso, Aristóteles também se opunha à versão da partícula indivisível e acreditava que um elemento poderia ser transformado em outro, dependendo de como suas qualidades eram tratadas .

Idade Média

Alquimia

Muitas das concepções da transformação de um elemento para outro influenciaram a Idade Média, especialmente no âmbito da alquimia. 

Antes da Grécia antiga, muitas tarefas nos permitiram desenvolver conhecimentos resultantes de experiências com materiais. Foi assim que surgiram alguns recursos, como vidro, bronze, prata, corantes, aço e outros, provenientes de experimentos milhares de anos atrás. 

Entre os que tinham mais conhecimento sobre a combinação de materiais estavam joalheiros e ourives, que trabalhavam com materiais preciosos e semipreciosos. Eles implementaram várias técnicas desenvolvidas por meio de experimentação, como destilação, fundição, fusão e muito mais. 

Essa diversidade de práticas, juntamente com o pensamento de Aristóteles, formou as bases para a promoção da alquimia como método de exploração e busca de novos materiais através da química. Um dos objetivos mais conhecidos desse comércio era encontrar uma maneira de transformar materiais simples em metais mais valiosos, como o ouro. 

Além disso, nasceu o mito da “pedra filosofal”, conhecido por ser um objeto ou substância mágica que poderia se transformar em ouro ou prata, qualquer metal comum, como bronze ou ferro. 

Quanto a outros interesses, os alquimistas também partem em busca do elixir da vida, uma substância capaz de curar qualquer doença e até trazer alguém de volta da morte. 

No entanto, apesar da ausência de evidências científicas, a alquimia permitiu vários avanços e descobertas em termos de componentes e substâncias. Elementos como mercúrio e diversidade de ácidos puros e fortes foram desenvolvidos. 

Modernidade

A partir do século XVI, novas formas de pesquisa abriram caminho para a diferenciação entre química e alquimia, no entanto, a relação que existia entre elas não pode ser refutada. 

Vários personagens da história, como Isaac Newton e Robert Boyle, estavam ligados às práticas da alquimia, embora estivessem integrando os processos sistemáticos e métodos quantitativos que se inclinariam para a química na área científica. 

Foi precisamente Boyle quem escreveu The Skeptical Chymist e definiu que um elemento é uma substância que não pode ser dividida em outras substâncias mais simples por meios químicos. Esse foi um dos trabalhos que desacreditou a teoria de Aristóteles, que havia sido uma das bases da alquimia.

O Iluminismo trouxe consigo o impulso de novas metodologias para experimentação. É assim que a química é promovida como o caminho vinculado à razão e à experimentação, com vistas ao progresso, rejeitando tudo com um tom místico, como a alquimia. 

A revolução química

Com o Iluminismo, várias teorias e novas descobertas começam a emergir de pesquisas científicas. 

Teoria de Phlogiston

Foi desenvolvido e popularizado pelo químico e alquimista alemão Georg Ernest Stahl. Foi uma das primeiras tentativas de explicar o processo de combustão. Isso sugeria a existência do “flogisto”, um tipo de fogo que possuía qualquer substância combustível.

Stahl afirmou que uma substância inflamável perdeu peso após a queima, devido a uma perda de flogisto. Uma de suas principais referências foi o carvão.

No entanto, essa teoria enfrentou uma grande contradição, uma vez que os metais ganham peso após a combustão, fato que começou a suscitar dúvidas e que mais tarde cairia no descarte dessa teoria.

Obras de Lavoisier

Antoine-Laurent Lavoisier era um nobre e químico de origem francesa, que conseguiu fundir várias descobertas que lhe permitiram encontrar o oxigênio como um dos principais agentes no processo de combustão ou oxidação, e acabou implementando esse fato.

Lavoisier é conhecido como o pai da química moderna por suas múltiplas descobertas e estudos que o levaram a formular a teoria da “lei da conservação da massa”. Esta lei estabelece que, em qualquer tipo de reação química, a massa das substâncias reagentes é igual à massa do produto resultante. Dessa maneira, o passo da alquimia para a química moderna seria definitivamente marcado.

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Teoria atômica de Dalton

Já durante o século 19, John Dalton deu lugar a uma das teorias mais significativas para o desenvolvimento da química como ciência, a “teoria atômica”. Nele, ele afirma que cada elemento tem uma partícula indivisível chamada átomo, um termo que ele usou dos pensamentos antigos de Demócrito e Leucipo. Além disso, ele propôs que o peso dos átomos pode variar dependendo do elemento em questão. 

Entre outras de suas hipóteses mais destacadas, destaca-se, por um lado, que um composto químico é uma substância que sempre contém o mesmo número de átomos na mesma proporção.

Por outro lado, Dalton afirmou que em uma reação química, os átomos de um ou mais componentes ou elementos são redistribuídos em relação aos outros átomos para formar um novo composto. Em outras palavras, os próprios átomos não mudam de identidade, apenas se reorganizam.

Nascimento da química físico ou físico-química

No século XIX, vários avanços na física também influenciaram o desenvolvimento da química para entender como as substâncias reagiam a certos fatores dentro do que seria conhecido como termodinâmica. A termodinâmica está relacionada ao estudo de calor, temperatura e outras manifestações de energia que podem influenciar substâncias e matéria. 

Ao relacionar a termodinâmica à química, os conceitos de entropia e energia começaram a ser integrados nessa ciência. Outros progressos também marcaram o ímpeto da físico-química, como o surgimento da eletroquímica, o desenvolvimento de instrumentos como o espectroscópio químico e o estudo cinético das reações químicas. 

Dessa forma, no final do século XIX, a físico-química já era fundada como um ramo da química e começou a fazer parte de estudos acadêmicos no ensino de química em várias partes do mundo, incluindo a América do Norte. 

Cabe destacar a contribuição de Dimitri Ivánovich Mendeléiev, em 1869, e Julius Lothar Meyer, em 1870, que fez a classificação dos elementos, o que, por sua vez, permitiu a descoberta de materiais como plástico, solventes e até avanços no desenvolvimento de medicamentos. . 

A segunda “revolução química”

Esse estágio é definido por descobertas relevantes, como elétrons, raios-x e radioatividade. Esses eventos ocorreram em apenas uma década, de 1895 a 1905, marcando a entrada do novo século com importantes descobertas científicas para os dias atuais. 

Em 1918, o físico britânico Ernest Rutherford descobre o próton e isso levaria a mais estudos, como os de Albert Einstein e a teoria da relatividade. 

O século 19 também marcou avanços na bioquímica no que diz respeito a substâncias que provêm de seres vivos, como plantas, animais e seres humanos. Químicos como Emil Fischer fizeram grandes contribuições nesse ramo, conseguindo, por exemplo, determinar a estrutura e encontrar a natureza de várias proteínas, aminoácidos, peptídeos e carboidratos. 

Descobertas como “vitaminas” em 1912, feitas de forma independente pelo bioquímico britânico Frederick Hopkins e pelo bioquímico polonês Casimir Funk, permitiram um progresso significativo no campo da nutrição humana. 

Finalmente, a descoberta mais reveladora e importante para a relação entre química e biologia foi a da estrutura do ácido desoxirribonucléico (DNA) pelo geneticista americano James Watson e pelo biofísico britânico Francis Crick.

Desenvolvimento de instrumentos para o progresso da ciência

Entre os elementos mais destacados para o progresso da química em uma variedade de campos está o desenvolvimento de instrumentos de trabalho e medição. Mecanismos como espectrômetros para estudar a radiação e o espectro eletromagnético, como o espectroscópio, permitiriam estudar novas reações e substâncias relacionadas à química.

Referências

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