Investimento Estrangeiro e Expansionismo Norte-Americano e Europeu

O investimento estrangeiro e o expansionismo norte-americano e europeu são fenômenos que marcaram a história das relações internacionais nos séculos XIX e XX. Com o advento da Revolução Industrial e o crescimento econômico das potências europeias e dos Estados Unidos, esses países passaram a buscar novos mercados e recursos naturais em outras regiões do mundo. O investimento estrangeiro foi uma forma de expandir os negócios e controlar a produção de matérias-primas em países em desenvolvimento, enquanto o expansionismo foi a busca por novos territórios e influência política em regiões estratégicas. Esses processos tiveram impactos significativos na economia, política e cultura das nações envolvidas, moldando o mundo contemporâneo.

História do expansionismo dos EUA no século XIX: suas motivações, conquistas e consequências.

A história do expansionismo dos EUA no século XIX foi marcada por um forte desejo de expansão territorial e dominação econômica. Motivados pela ideologia do Destino Manifesto, os Estados Unidos buscavam expandir suas fronteiras e influência em direção ao Oeste, conquistando terras indígenas e anexando novos territórios.

As conquistas do expansionismo norte-americano incluíram a compra da Louisiana em 1803, a anexação do Texas em 1845, a guerra contra o México em 1846-1848 que resultou na aquisição de territórios como a Califórnia e Novo México, e a compra do Alasca em 1867. Essas conquistas expandiram significativamente o território dos Estados Unidos e consolidaram sua posição como uma potência regional.

As consequências do expansionismo foram diversas. Por um lado, os Estados Unidos se tornaram uma potência econômica e militar dominante na América do Norte. Por outro lado, o expansionismo resultou em conflitos com povos indígenas, guerras com outras nações e tensões políticas internas, como a questão da escravidão que culminou na Guerra Civil em 1861-1865.

O investimento estrangeiro e o expansionismo europeu, por sua vez, foram motivados pela busca de novos mercados, matérias-primas e mão de obra barata. Países como a Inglaterra, França e Alemanha buscavam expandir seus impérios coloniais em busca de lucro e poder. As consequências do expansionismo europeu incluíram a exploração de povos nativos, a imposição de culturas estrangeiras e a instabilidade política em várias regiões do mundo.

Expansão territorial dos Estados Unidos: um processo de conquista e negociação ao longo dos séculos.

O processo de expansão territorial dos Estados Unidos foi marcado por um misto de conquista e negociação ao longo dos séculos. Desde a sua independência, em 1776, o país buscou aumentar seu território através de diversas estratégias, incluindo investimento estrangeiro e expansionismo.

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Os Estados Unidos se expandiram para o oeste através da compra de territórios, como a Louisiana Purchase em 1803, e através de guerras, como a Guerra Mexicano-Americana em 1848. Essas aquisições foram muitas vezes resultado de negociações diplomáticas, mas também envolveram conflitos armados.

Além disso, o investimento estrangeiro desempenhou um papel importante na expansão territorial dos Estados Unidos. Empresas europeias e americanas investiram em diferentes setores da economia americana, como ferrovias e mineração, contribuindo para o crescimento do país e para a sua expansão para o oeste.

O expansionismo norte-americano e europeu também se cruzaram em diversas ocasiões, com os países competindo pela influência em diferentes regiões do mundo. Isso levou a conflitos e rivalidades, mas também a alianças e acordos de cooperação.

O investimento estrangeiro e o expansionismo norte-americano e europeu desempenharam papéis importantes nesse processo, moldando o mapa do país e influenciando as relações internacionais ao longo dos séculos.

Quais países foram alvos da expansão dos EUA durante esse período histórico?

Durante o período de investimento estrangeiro e expansionismo norte-americano e europeu, os Estados Unidos buscaram expandir sua influência e domínio sobre diversos países. Alguns dos principais alvos da expansão dos EUA foram países da América Latina, como Cuba, Porto Rico e Filipinas.

Esses países foram alvos devido à sua localização estratégica, recursos naturais e potencial econômico. Os EUA buscavam garantir o controle político e econômico dessas regiões, visando expandir seu mercado e fortalecer sua posição como potência mundial.

Além disso, a expansão dos EUA para esses países também foi motivada por questões geopolíticas e ideológicas, como a luta contra o comunismo e a defesa dos interesses americanos na região. Por meio de intervenções militares e acordos comerciais desiguais, os EUA conseguiram consolidar sua influência sobre esses países.

Portanto, os países da América Latina, como Cuba, Porto Rico e Filipinas, foram alvos importantes da expansão dos EUA durante esse período histórico, refletindo a busca por poder e domínio por parte da potência norte-americana.

Aplicação do destino manifesto em benefício da expansão dos EUA no Pacífico e Caribe.

O destino manifesto foi uma ideologia que serviu de base para a expansão territorial dos Estados Unidos no século XIX, principalmente em direção ao Pacífico e Caribe. Através dessa crença, os norte-americanos acreditavam que tinham o direito e a missão de expandir sua influência e civilização por toda a América.

Com o investimento estrangeiro e o expansionismo norte-americano e europeu, os Estados Unidos conseguiram ampliar suas fronteiras e garantir interesses econômicos e políticos em regiões estratégicas. No Pacífico, a expansão foi impulsionada pela busca de novos mercados para os produtos norte-americanos e pela necessidade de garantir rotas comerciais seguras.

No Caribe, a presença dos EUA foi motivada pela preocupação com a estabilidade política e econômica da região, além do interesse em controlar recursos naturais e as rotas marítimas. A aplicação do destino manifesto permitiu aos Estados Unidos justificar a intervenção em assuntos internos de países do Caribe, como forma de proteger seus interesses.

Em suma, a aplicação do destino manifesto em benefício da expansão dos EUA no Pacífico e Caribe foi marcada pelo uso da ideologia como justificativa para a projeção de poder e influência em regiões estratégicas. O investimento estrangeiro e o expansionismo norte-americano e europeu foram fundamentais para a consolidação do domínio dos Estados Unidos nessas áreas.

Investimento Estrangeiro e Expansionismo Norte-Americano e Europeu

Investimento estrangeiro e expansionismo referem-se à colocação de capital em áreas fora do território de uma nação, a fim de expandir sua base territorial ou obter maior influência econômica, política ou social.

Durante o século 19, o expansionismo da América do Norte e Europa teve um avanço importante.A recém proclamada independência dos Estados Unidos da América foi seguida por uma expansão de seu território através de vários acordos comerciais e confrontos militares.

Investimento Estrangeiro e Expansionismo Norte-Americano e Europeu 1

Os impérios europeus também procuraram estender sua soberania por razões mercantilistas, devido à perda de várias colônias na América Latina ao longo dos anos 1800. Territórios como Venezuela e Brasil conquistaram sua independência de Espanha e Portugal durante este século.

Foi então que eles se estabeleceram em uma área até então desconhecida para os europeus, na África, que no início do século XX estava sob o domínio dos impérios português, espanhol, inglês e francês.

Expansionismo na América do Norte

Após o processo de independência do Império Britânico, os Estados Unidos começaram a se estabelecer como uma potência mundial econômica e militar.

Foi através de investimentos no exterior e de confrontos militares que os Estados Unidos estavam expandindo seu território. Alguns dos mais importantes foram:

Compra da Louisiana

Em 1803, Napoleão Bonaparte concordou em vender o território da Louisiana para os Estados Unidos.

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A área em questão foi vendida a crédito e seu custo final excedeu um pouco US $ 23 milhões.

Graças a essa compra – um movimento fundamental no expansionismo norte-americano – a nova nação americana anexou mais de 2 milhões de quilômetros quadrados ao seu território.

Compra no Alasca

Esse processo consistiu na aquisição do Alasca pelos Estados Unidos, que pagaram à Rússia US $ 7,2 milhões pela região de 1,5 milhão de quilômetros quadrados.

Tratado de Guadalupe Hidalgo

Assinada em 1848 para encerrar a guerra mexicano-americana, a nação asteca cedeu aos Estados Unidos o que hoje é Califórnia, Nevada, Utah, Novo México, Texas e parte de outros estados.

Expansionismo europeu

Tendo perdido importantes colônias na América, impérios como britânicos, espanhóis e portugueses, eles viam na África um território a conquistar para expandir seus territórios e obter matérias-primas, riqueza natural e mão-de-obra barata.

Tratado de Berlim

Entre 1884 e 1885, o Tratado de Berlim, com a participação de 14 nações européias, tentou resolver a questão da colonização da África pelo velho continente.

Os países conquistados podem se tornar concessões, protetorados ou colônias. No entanto, qualquer uma dessas áreas estava à mercê da nação européia conquistadora, o que obviamente trouxe vários conflitos.

Causas e consequências

O desejo de investir em novos territórios, obter maior riqueza e expandir o domínio além das fronteiras nacionais, levou a Europa a colonizar a África.

Embora houvesse benefícios significativos para a África, como o desenvolvimento dos transportes e da indústria, as consequências negativas foram muito maiores.

Escravidão, segregação racial, destruição de costumes e cultura locais, além da morte de milhares de nativos, devastaram o continente africano.

Referências

  1. Rolf Walter «Relações econômicas entre a Europa e o mundo: dependência e interdependência» em: European History Online (2012) Recuperado em 2017 de http://ieg-ego.eu.
  2. Os editores da Encyclopædia Britannica «Expansão europeia desde 1763» em: Britannica (2016) Recuperado em 2017 em https://www.britannica.com.
  3. Roger Burt «A Expansão da Economia Mundial 1800 – 1914» em: Universidade de Exeter (2001) Recuperado em 2017 de http://people.exeter.ac.uk.
  4. Ernest R. May (1961) Democracia Imperial o surgimento da América como uma grande potência. Nova York: Imprint Pubns.
  5. Sanford Levinson (2005) A compra de Louisiana e expansão americana, 1803-1898. Estados Unidos: Rowman & Littlefield Publishers.

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