Lactogênese: características e estágios

A lactogênese é o processo pelo qual o leite materno é produzido e secretado pelas glândulas mamárias da mulher após o parto. Esse processo é dividido em dois estágios principais: a lactogênese I, que ocorre nos primeiros dias pós-parto e é responsável pela produção do colostro, um líquido rico em nutrientes e anticorpos essenciais para o bebê; e a lactogênese II, que se inicia por volta do terceiro dia pós-parto e é responsável pela produção do leite maduro, que atende às necessidades nutricionais do bebê. Durante a lactogênese, ocorrem diversas mudanças hormonais e fisiológicas que garantem a produção e a qualidade do leite materno.

Conheça as etapas da produção de leite materno durante a lactogênese.

A lactogênese é o processo pelo qual o leite materno é produzido. Durante a lactogênese, ocorrem diferentes estágios que garantem a produção adequada de leite para o bebê. Vamos conhecer as principais etapas desse processo.

O primeiro estágio da lactogênese é a lactogênese I, que ocorre durante a gravidez. Nesse período, as glândulas mamárias começam a se desenvolver e se preparar para a produção de leite. A produção de colostro, um líquido rico em nutrientes e anticorpos, é iniciada nessa fase.

Após o parto, temos a lactogênese II, que é o estágio em que o leite materno é produzido em maior quantidade. Nesse momento, ocorre um aumento na produção de leite devido ao estímulo da sucção do bebê. A composição do leite também se modifica, fornecendo os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê.

É importante ressaltar que a produção de leite materno é um processo dinâmico e que pode variar de acordo com a demanda do bebê. Quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido. Portanto, a amamentação frequente é essencial para manter a produção de leite adequada.

Em resumo, a lactogênese é um processo complexo e fundamental para a nutrição e o desenvolvimento do bebê. Conhecer as etapas desse processo pode ajudar as mães a compreender a importância da amamentação e a garantir a saúde e o bem-estar do bebê.

Entenda o processo de produção de leite nas glândulas mamárias: Lactopoiese explicada de forma simples.

A lactopoiese é o processo de produção de leite nas glândulas mamárias das fêmeas mamíferas. Esse processo é fundamental para a nutrição dos filhotes e envolve diferentes estágios que ocorrem durante e após a gestação.

A lactogênese é o primeiro estágio da lactopoiese, no qual as glândulas mamárias se preparam para a produção de leite. Durante a gestação, os níveis de progesterona caem e os de prolactina aumentam, estimulando o desenvolvimento das células secretoras de leite.

Após o parto, inicia-se a lactogênese II, também conhecida como subida do leite. Neste estágio, a prolactina estimula a produção de leite, que é liberado pelas células secretoras e armazenado nos alvéolos mamários.

A ordenha frequente é fundamental para manter a produção de leite, pois estimula a liberação de prolactina e a recuperação dos alvéolos. O leite é composto por água, proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais, fornecendo todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do filhote.

Em resumo, a lactopoiese é um processo complexo que envolve a atuação de hormônios, células e nutrientes para garantir a produção de leite nas glândulas mamárias. É essencial para a sobrevivência dos filhotes e para estabelecer o vínculo entre mãe e bebê.

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Diferença entre lactogênese e mamogênese: compreenda as etapas da produção de leite materno.

Lactogênese e mamogênese são processos essenciais para a produção de leite materno, porém possuem diferenças significativas em suas características e estágios. Enquanto a lactogênese se refere à produção e secreção de leite pelas glândulas mamárias, a mamogênese está relacionada ao desenvolvimento e crescimento das mesmas.

A lactogênese é dividida em três estágios distintos. O primeiro estágio, conhecido como lactogênese I, ocorre durante a gravidez e é caracterizado pela produção de colostro, um líquido amarelado rico em nutrientes e anticorpos. Já o segundo estágio, a lactogênese II, tem início logo após o parto e é marcado pela mudança do colostro para o leite maduro. Por fim, a lactogênese III é a manutenção da produção de leite ao longo da amamentação.

Por outro lado, a mamogênese é um processo contínuo que envolve o crescimento das glândulas mamárias, o desenvolvimento dos ductos e alvéolos e a preparação das mesmas para a produção de leite. Esse processo começa na puberdade e se intensifica durante a gravidez, quando as glândulas se preparam para a lactogênese.

Portanto, a lactogênese e a mamogênese são fundamentais para a amamentação e garantem a nutrição e proteção adequadas ao bebê. É importante compreender as características e estágios de cada processo para promover uma amamentação bem-sucedida e saudável.

Entendendo as etapas de desenvolvimento do leite materno ao longo da amamentação.

A lactogênese é o processo de produção de leite materno que ocorre ao longo da amamentação. É importante compreender as características e estágios desse processo para garantir uma amamentação bem-sucedida.

A lactogênese é dividida em duas fases principais: a lactogênese I e a lactogênese II. A lactogênese I ocorre nos primeiros dias após o parto e é caracterizada pela produção de colostro, um líquido rico em nutrientes e anticorpos essenciais para o recém-nascido. A lactogênese II, por outro lado, ocorre cerca de 2 a 6 dias após o parto e é quando o leite materno maduro começa a ser produzido.

Durante a lactogênese II, o leite materno passa por diferentes estágios de maturação. No início, o leite pode ser mais rico em proteínas e anticorpos, conhecido como colostro. À medida que a lactação avança, o leite se torna mais equilibrado em termos de nutrientes, atendendo às necessidades de crescimento e desenvolvimento do bebê.

É importante ressaltar que a produção de leite materno é um processo dinâmico e influenciado por diversos fatores, como a frequência das mamadas, a sucção eficaz do bebê e o estado emocional da mãe. Portanto, é fundamental que a mãe esteja bem informada e receba apoio adequado para garantir uma amamentação bem-sucedida.

Em resumo, a lactogênese é um processo complexo que envolve diferentes estágios de desenvolvimento do leite materno ao longo da amamentação. Compreender essas etapas e características é essencial para promover a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.

Lactogênese: características e estágios

O lactogênese é a fase de abertura da amamentação, marcando o final da diferenciação de tecido da mama. Assim, as glândulas começam com a secreção de leite, graças a um processo finamente orquestrado por enzimas e hormônios com funções reguladoras como prolactina, somatotropia, lactogênio placentário, corticosteróides, etc.

Temporariamente, a primeira fase da lactogênese ocorre nos estágios finais da gravidez, quando o nascimento do bebê se aproxima.

Lactogênese: características e estágios 1

Mamíferos podem produzir leite para alimentar seus filhotes.
Fonte: pixabay.com

Este evento é geralmente dividido em duas fases: I e II. O primeiro inclui todas as mudanças necessárias para a glândula adquirir habilidades secretoras, enquanto na fase seguinte a secreção de leite começa. Cada fase tem seu perfil hormonal e enzimático característico.

Caracteristicas

Durante a gravidez, as fêmeas sofrem uma série de alterações fisiológicas que as preparam para a chegada do bebê. Um deles envolve a produção de leite pelas glândulas mamárias – um fenômeno que ocorre apenas em mamíferos.

Quando a mulher começa a gravidez, a glândula mamária se torna uma estrutura prioritária em relação ao metabolismo. Isso requer o fornecimento de certos nutrientes para poder secretar o leite de maneira eficaz, como água, glicose, diferentes aminoácidos, lipídios e minerais.

Dessa forma, a lactogênese é o processo pelo qual a glândula adquire a capacidade de secretar o leite e envolve a maturação das células alveolares.

Durante o processo, pode-se ver que aumenta o fluxo sanguíneo para as glândulas. Além disso, os receptores de certos hormônios relacionados à lactogênese aumentam em número.

Antes do parto (por volta do quinto ou sexto mês de gravidez), observa-se uma descarga leitosa leve que aumenta vertiginosamente e abundantemente após o nascimento do bebê. A seguir, exploraremos os detalhes da lactogênese, em suas duas fases características.

Etapas

A lactogênese compreende dois estágios: a fase I, que ocorre durante a gravidez, e a fase II, que envolve o início da secreção de leite após o parto.

Fase I

A fase I inclui o início da secreção de leite e geralmente ocorre 12 semanas antes do parto. É caracterizada por elevações na concentração de lactose, imunoglobulinas e proteínas totais.

Além disso, a concentração de sódio e cloreto diminui. A fase I está relacionada à produção de colostro ou “primeiro leite”, uma substância rica em imunoglobulinas.

Nesta fase, todas as modificações necessárias ocorrem na glândula mamária para garantir sua capacidade secretora.

Com a chegada da fase I, o perfil endócrino da mãe é modificado para promover a síntese do leite. Entre as alterações hormonais, destaca-se a ação da prolactina, hormônio com papel de destaque na síntese dos componentes básicos do leite.

Os glicocorticóides estão relacionados ao desvio de nutrientes, e os hormônios da tireóide são responsáveis ​​pela sensibilização dos receptores da prolactina.

Fase II

A segunda fase da lactogênese começa após o parto (geralmente dois ou três dias após o parto) e é caracterizada por uma produção abundante de leite. Em dias consecutivos, eles podem registrar 30 a 150 mL de leite por dia, enquanto após o quinto dia a produção pode exceder 300 mL.

O fluxo sanguíneo para as glândulas mamárias aumenta, assim como a captação de oxigênio, glicose e citrato. A remoção da placenta após o parto resulta em uma diminuição da progesterona e de outros hormônios.

A amamentação é mantida pela remoção do leite e pela estimulação do mamilo, o que causa a liberação de prolactina e ocitocina. A ação conjunta desses hormônios mantém o fluxo de leite.

Foi demonstrado que situações de estresse durante o parto podem atrasar o início dessa segunda fase.

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Maturação do leite na fase II

Durante a fase II, o leite também sofre alterações em sua composição química. Nesta fase, considera-se que o leite “amadureceu”. Essas alterações envolvem o aumento do volume produzido e a concentração de lactose, precedida por reduções nos íons sódio, cloreto e certas proteínas.

Após o parto, as concentrações de citrato, glicose, fosfato e cálcio aumentam. Além disso, o pH da secreção diminui – isto é, aumenta sua acidez.

Importância da amamentação

A melhor fonte nutricional que um recém-nascido pode obter é, sem dúvida, o leite materno das glândulas mamárias. O valor do leite secretado vai além do mero conteúdo nutricional, pois em sua composição encontramos um conjunto complexo de anticorpos, enzimas e hormônios necessários para o desenvolvimento do bebê.

A amamentação é uma ação que leva a múltiplos benefícios – e não apenas para o bebê, mas também para a mãe. Os aspectos positivos do aleitamento materno são encontrados nos campos nutricional, ambiental, fisiológico e socioeconômico, entre outros.

Por esses motivos, a Organização Mundial da Saúde recomenda um período mínimo de amamentação de seis meses – que pode ser estendido a critério da mãe e das necessidades da criança.

Evolução da amamentação

O surgimento de adaptações durante o curso da evolução é um fenômeno que continua impressionando os biólogos. Em alguns casos, as adaptações podem evoluir combinando peças que não têm qualquer relação, levando a resultados surpreendentes.

Um exemplo disso é a evolução de uma enzima envolvida na amamentação em mamíferos: lactose sintetase.

A origem desta enzima vem de modificações de duas enzimas existentes – sem nenhuma relação: galactosil transferase, uma enzima do aparelho de Golgi; e alfa-lactalbumina, relacionada à lisozima, uma enzima que participa contra a defesa do patógeno.

Assim, a união de duas estruturas não relacionadas levou à geração de uma das adaptações mais importantes dos mamíferos.

Apenas as mulheres estão amamentando?

A amamentação é um fenômeno que parece ser restrito às mulheres. Embora a maquinaria fisiológica esteja presente no sexo masculino e haja vários fatores ecológicos que possam selecionar positivamente a amamentação masculina, é um evento incomum na natureza.

Nos morcegos do velho mundo, a amamentação paterna tem sido relatada como uma característica adaptativa potencial, única entre os mamíferos. Até o momento, as espécies com essa característica específica são Dyacopterus spadecius e Pteropus capistrastus.

Referências

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