Narrador Onisciente: Características, Tipos e Exemplos

O narrador onisciente é um dos tipos mais comuns de narrador na literatura e no cinema. Ele é aquele que possui total conhecimento dos acontecimentos, pensamentos e sentimentos de todos os personagens, podendo acessar informações que estão além do alcance dos próprios personagens. Neste texto, vamos abordar as características do narrador onisciente, os diferentes tipos existentes e apresentar alguns exemplos famosos desse tipo de narrativa.

Exemplo de narrador onisciente: definição e características do narrador que tudo sabe.

O narrador onisciente é aquele que possui conhecimento total sobre os acontecimentos, pensamentos e sentimentos de todos os personagens da história. Este tipo de narrador é como um observador que está em todos os lugares ao mesmo tempo, sendo capaz de relatar os fatos de forma imparcial e objetiva.

Uma das principais características do narrador onisciente é a sua capacidade de contar a história de diferentes pontos de vista, sem se limitar a visão de apenas um personagem. Ele tem o poder de acessar informações que os próprios personagens desconhecem, o que confere uma perspectiva mais ampla e profunda à narrativa.

Existem dois tipos de narrador onisciente: o onisciente objetivo, que relata os acontecimentos de forma impessoal, sem interferir nas ações dos personagens, e o onisciente subjetivo, que além de conhecer os pensamentos e sentimentos dos personagens, também emite julgamentos e opiniões sobre eles.

Um exemplo clássico de narrador onisciente é o narrador de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Neste romance, o narrador sabe de todos os segredos e intrigas que envolvem os personagens, proporcionando ao leitor uma visão privilegiada da trama.

Em resumo, o narrador onisciente é aquele que detém todo o conhecimento sobre a história que está sendo contada, permitindo uma narrativa rica em detalhes e complexidade. Sua capacidade de acessar os pensamentos e sentimentos dos personagens confere uma profundidade única à obra, tornando-a mais envolvente e cativante para o leitor.

Tipos de narrador: conheça as quatro formas de contar uma história.

Existem quatro tipos de narrador que podem ser encontrados em uma história: o narrador onisciente, o narrador em primeira pessoa, o narrador em terceira pessoa e o narrador em segunda pessoa. Cada um desses tipos de narrador possui características únicas que influenciam a forma como a história é contada e como o leitor se relaciona com os personagens e eventos.

O narrador onisciente é aquele que possui conhecimento completo sobre os personagens e eventos da história. Ele pode acessar os pensamentos e sentimentos de todos os personagens, bem como antecipar eventos futuros. Esse tipo de narrador permite uma visão ampla e detalhada da história, proporcionando ao leitor uma compreensão mais profunda dos acontecimentos.

Existem dois tipos de narrador onisciente: o narrador onisciente observador e o narrador onisciente participante. O narrador onisciente observador é aquele que se mantém distante dos personagens, narrando a história de forma imparcial e objetiva. Já o narrador onisciente participante é aquele que se envolve emocionalmente com os personagens, compartilhando seus pensamentos e opiniões.

Um exemplo de narrador onisciente é o narrador de “A Guerra dos Tronos”, de George R. R. Martin. Nessa obra, o narrador possui conhecimento completo sobre todos os personagens e eventos, proporcionando ao leitor uma visão abrangente do mundo criado pelo autor.

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Em resumo, o narrador onisciente é aquele que detém todo o conhecimento sobre a história, oferecendo ao leitor uma perspectiva ampla e detalhada dos acontecimentos. Esse tipo de narrador permite uma maior compreensão da trama e dos personagens, tornando a experiência de leitura mais enriquecedora e envolvente.

Exemplo de narrador onisciente: Qual alternativa apresenta narrador que conhece pensamentos e sentimentos dos personagens?

O narrador onisciente é aquele que possui total conhecimento sobre a história e os personagens, incluindo seus pensamentos e sentimentos. Um exemplo claro de narrador onisciente é aquele que consegue acessar a mente dos personagens e revelar suas motivações de forma detalhada.

Na literatura, o narrador onisciente é frequentemente utilizado para oferecer uma visão ampla e aprofundada da trama, permitindo ao leitor entender melhor as nuances das relações entre os personagens e os desdobramentos da história. Dessa forma, o narrador onisciente se torna uma figura essencial na construção narrativa.

Um exemplo de narrador onisciente que conhece os pensamentos e sentimentos dos personagens é aquele que descreve as ações de cada personagem enquanto revela suas intenções mais íntimas. Essa capacidade de acesso aos pensamentos dos personagens permite ao leitor uma maior imersão na história e uma compreensão mais profunda das motivações que impulsionam o enredo.

Portanto, ao escolher um narrador que conhece os pensamentos e sentimentos dos personagens, o autor está optando por uma abordagem que proporciona uma maior complexidade e profundidade à narrativa, enriquecendo a experiência do leitor e tornando a história mais envolvente.

Tipos de narradores presentes em crônicas: o que caracteriza cada um deles?

Na literatura, os narradores desempenham um papel fundamental na construção da história e na transmissão das informações ao leitor. Existem diferentes tipos de narradores presentes em crônicas, cada um com suas características específicas. Um desses tipos é o narrador onisciente, que se destaca por ter conhecimento total sobre os acontecimentos e os sentimentos dos personagens.

O narrador onisciente é aquele que tem acesso a todos os pensamentos, emoções e ações dos personagens, podendo inclusive antecipar eventos futuros. Esse tipo de narrador proporciona ao leitor uma visão ampla e abrangente da história, permitindo uma compreensão mais profunda dos acontecimentos. Além disso, o narrador onisciente pode se posicionar de forma neutra e imparcial, ou interferir na narrativa de acordo com sua vontade.

Existem diferentes subtipos de narrador onisciente, como o onisciente observador, que narra os acontecimentos de forma objetiva, sem interferir na história, e o onisciente participante, que além de conhecer tudo o que se passa na trama, também participa dela como personagem. Essas variações do narrador onisciente permitem uma maior diversidade na forma como a história é contada.

Um exemplo de narrador onisciente pode ser encontrado no conto “O alienista”, de Machado de Assis. Nessa obra, o narrador sabe tudo o que se passa na mente dos personagens, revelando suas motivações e pensamentos mais íntimos. Essa perspectiva ampla e detalhada contribui para o desenvolvimento da trama e para a compreensão das complexidades das relações entre os personagens.

Narrador Onisciente: Características, Tipos e Exemplos

O narrador onisciente é aquele que tem um conhecimento completo dos eventos da história e dos motivos e pensamentos não expressos dos vários personagens.Assim, onisciência é a qualidade do narrador cujo conhecimento não tem limites.

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O narrador onisciente é uma testemunha que vê tudo e tem um ponto de vista privilegiado sobre a ação.Portanto, ele não é um dos personagens da história, cujo conhecimento de pessoas e eventos é limitado ao que é visto ou falado.

Narrador Onisciente: Características, Tipos e Exemplos 1

Às vezes, esses narradores são conhecidos como telepáticos, pois seu conhecimento geralmente se estende além de todos os fenômenos observáveis, ações e palavras expressas.Estes têm acesso aos pensamentos, sentimentos e crenças dos personagens.

Um narrador onisciente pode até saber e contar ao leitor coisas sobre personagens que eles não conhecem por si mesmos.Os narradores oniscientes podem ser intrusivos e intervir em sua própria transmissão da narrativa para abordar diretamente o leitor. Além disso, eles podem comentar ações, processar ou mesmo dar lições morais.

Caracteristicas

Um narrador onisciente fornece insights sobre os pensamentos e sentimentos de todos os personagens. Isso é especialmente útil em uma história longa ou complexa, com muitos personagens.

Ao mostrar os pensamentos e sentimentos de vários personagens, o narrador oferece uma visão mais sutil dos eventos.Além disso, ajuda o leitor a entender as forças que dirigem todos os personagens.

Por outro lado, um narrador onisciente pode simplificar a linha narrativa, fornecendo as informações necessárias, sem ter que recorrer a uma explicação dos personagens no diálogo ou usar outras estratégias, como flashbacks .

Esse tipo de história dá credibilidade a uma história. Isso não é possível quando é contado do ponto de vista de um dos personagens (narração em primeira pessoa).

Outra característica do narrador onisciente é que ele cria uma certa distância entre o leitor e os eventos.Isso influencia uma maior compreensão da série de fatores que determinam o curso dos eventos.

Como a narrativa não está alinhada com as opiniões de um personagem, a história não é diferenciada por experiências ou sentimentos. Em vez disso, a história é contada através de uma voz impessoal e objetiva.

Tipos

Terceira pessoa onisciente

Na literatura, um ponto de vista onisciente é aquele em que o narrador conhece os pensamentos e ações de cada personagem na narrativa. Isso é chamado de terceira pessoa onisciente.

Um narrador onisciente da terceira pessoa pode pular livremente entre as mentes de diferentes personagens, seja em capítulos diferentes ou até na mesma cena.

Dessa maneira, cria-se o sentimento de que o narrador é um ser divino e cria certa confiança de que o narrador é objetivo e diz a verdade.

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Os narradores de terceira pessoa podem ter onisciência limitada, concentrando-se apenas no que um personagem principal ou secundário experimenta.

Em outras palavras, os eventos são limitados à perspectiva de um personagem e nada é revelado que ele não veja, ouça, sinta ou pense.

Exemplos

Do trabalho de León Tolstoy, Anna Karenina (1877)

“Stepan Arkadich era um homem sincero em seus relacionamentos consigo mesmo. Ele não conseguiu se iludir e se convencer a se arrepender de seu comportamento.

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Nesse ponto, ele não podia se arrepender do fato de que ele, um homem bonito e suscetível de 34 anos, não estava apaixonado por sua esposa, mãe de cinco filhos vivos e dois filhos mortos, e apenas um ano mais novo que ele.

A única coisa de que se arrependia era não ter mais sucesso em esconder sua esposa. Mas ele sentiu toda a dificuldade de sua posição e sentiu pena da esposa, dos filhos e de si mesmo.

Do trabalho de George Orwell, 1984 (1949)

“Na rua, o vento balançava a placa onde a palavra Ingsoc apareceu e desapareceu. Ingsoc Os princípios sagrados de Ingsoc. Nova linguagem, duplo pensamento, mutabilidade do passado.

Winston parecia estar percorrendo as selvas subaquáticas, perdidas em um mundo monstruoso cujo monstro era ele mesmo. Estava só. O passado estava morto, o futuro era inimaginável.

Que certeza ele poderia ter de que nem um único ser humano estava do seu lado? E como eu saberia se o domínio do Partido não duraria para sempre?

Em resposta, os três slogans na fachada branca do Ministério da Verdade o lembraram que: GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVIDÃO, IGNORÂNCIA É FORÇA.

Do trabalho de Dave Eggers, The Circle (2013)

“Eles entraram em um elevador de vidro laranja levemente colorido. As luzes acenderam e Mae viu o nome dela aparecer nas paredes, junto com a foto do anuário do instituto.

Bem-vindo, Mae Holland. Mae teve um ruído na garganta, quase como um suspiro. Ele não via essa imagem havia anos e estava muito feliz por ter perdido de vista.

Deve ter sido coisa de Annie, atacá-la mais uma vez com essa imagem. Ficou claro que a garota da foto era Mae – a boca larga, os lábios finos, a pele pálida e os cabelos pretos (…)

Do trabalho de Jane Austen, Orgulho e Preconceito (1813)

“Quando o Sr. Darcy lhe entregou esta carta, ele não esperava que Elizabeth renovasse suas ofertas lá, mas não esperava, muito menos, esse conteúdo.

É fácil assumir com que ansiedade ele leu o que disse e que emoções mais contraditórias ele levantou em seu peito. Seus sentimentos não podiam ser claramente definidos durante a leitura.

Ele viu com espanto que Darcy ainda encontrava desculpas por seu comportamento, quando ela estava firmemente convencida de que ele não conseguia encontrar nenhuma explicação de que um bom senso de decoro não o obrigasse a se esconder.

Ele começou a ler o que aconteceu em Netherfield, que possuía um forte preconceito contra tudo o que podia dizer.

Referências

  1. Baldick, C. (2008). O Dicionário Oxford de Termos Literários. Nova York: Oxford University Press.
  2. Maunder, A. (2013). Enciclopédia do conto britânico. Nova York: Infobase Learning.
  3. Magher, M. (s / f). Qual é o papel de um narrador onisciente em uma obra escrita? Retirado de education.seattlepi.com.
  4. Aparelhos literários (s / f). Onisciente Retirado de literarydevices.com.
  5. Wiehardt, G. (2017, 27 de dezembro). Ponto de vista da terceira pessoa: onisciente ou limitado. Retirado de thebalancecareers.com.
  6. Kirszner, LG e Mandell, SR (1993). Ficção: Leitura, Reação, Escrita. Fort Worth: Harcourt Brace.

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