Novela da Cavalaria: Origem, Características, Autores

As novelas de cavalaria são um gênero literário que teve origem na Idade Média, principalmente na Península Ibérica, e se popularizou por toda a Europa. Este tipo de narrativa era caracterizado por contar histórias de cavaleiros nobres em aventuras fantásticas, batalhas épicas, amores impossíveis e feitos heroicos. Os autores das novelas de cavalaria eram geralmente anônimos e suas obras eram transmitidas oralmente ou por escrito, influenciando posteriormente a literatura medieval e renascentista. Alguns dos autores mais conhecidos desse gênero são Chrétien de Troyes, autor das histórias do rei Artur, e Amadis de Gaula, cujas aventuras inspiraram diversas obras posteriores.

Atributos da narrativa de cavalaria: conheça as características principais desse gênero literário.

A novela da cavalaria é um gênero literário que surgiu na Idade Média e ganhou popularidade principalmente na Europa. Essas narrativas são marcadas por características específicas que as tornam únicas e distintas de outros tipos de literatura.

Uma das principais características da narrativa de cavalaria é a presença de heróis nobres e corajosos, que se envolvem em aventuras extraordinárias e enfrentam desafios épicos. Esses heróis são frequentemente cavaleiros dedicados à honra e à justiça, e lutam contra inimigos poderosos e malignos.

Além disso, as novelas de cavalaria costumam incluir elementos como amor cortês, lealdade e cavalarias, que são valores fundamentais para a sociedade medieval. Os personagens também são frequentemente retratados como exemplos de virtude e heroísmo, inspirando os leitores a seguirem seus exemplos.

Os cenários das novelas de cavalaria geralmente se passam em castelos majestosos, florestas misteriosas e reinos distantes, criando um ambiente de fantasia e aventura para os leitores explorarem. As batalhas épicas e os torneios de cavalaria também são elementos comuns nessas narrativas.

Autores famosos de novelas de cavalaria incluem nomes como Chrétien de Troyes, Wolfram von Eschenbach e Thomas Malory, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento e popularização desse gênero literário. Suas obras continuam a ser lidas e apreciadas até os dias de hoje, mantendo viva a tradição da narrativa de cavalaria.

A origem das novelas de cavalaria: De onde surgiram as histórias de cavaleiros.

As novelas de cavalaria são um gênero literário que surgiu na Idade Média, mais especificamente no século XII, na região da França. Elas tinham como principal tema as aventuras de cavaleiros em busca de honra, glória e amor.

As novelas de cavalaria foram fortemente influenciadas pelas canções de gesta, que eram poemas épicos que contavam as proezas dos cavaleiros e heróis medievais. No entanto, as novelas de cavalaria se diferenciavam das canções de gesta por apresentarem um caráter mais ficcional e fantasioso, com elementos de magia, cavalos encantados e princesas em perigo.

Um dos primeiros autores a se destacar no gênero das novelas de cavalaria foi Chrétien de Troyes, que escreveu obras como “Lancelot, o Cavaleiro da Carreta” e “O Cavaleiro do Leão”. Essas obras foram fundamentais para popularizar o tema dos cavaleiros na literatura medieval e influenciaram muitos outros escritores.

Com o passar dos séculos, as novelas de cavalaria se espalharam por toda a Europa, sendo traduzidas e adaptadas para diferentes línguas. Elas continuaram a ser populares até o Renascimento, quando o interesse por esse tipo de literatura começou a diminuir.

Apesar de não serem tão populares atualmente, as novelas de cavalaria deixaram um legado duradouro na literatura ocidental, influenciando obras posteriores como os romances de cavalaria e os contos de fadas. Elas continuam a ser estudadas e apreciadas por sua contribuição para a cultura e a literatura medieval.

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Principais escritores de novelas de cavalaria da literatura medieval e renascentista.

A novela da cavalaria é um gênero literário que teve origem na Idade Média e que teve grande influência na literatura renascentista. As novelas de cavalaria eram narrativas de aventuras heroicas, geralmente protagonizadas por cavaleiros em busca de honra e glória. Os principais escritores desse gênero foram autores como Chrétien de Troyes, Wolfram von Eschenbach e Miguel de Cervantes.

Chrétien de Troyes foi um dos mais importantes escritores de novelas de cavalaria da Idade Média, sendo conhecido por obras como “Lancelot” e “Perceval”. Suas histórias apresentavam cavaleiros nobres em busca de feitos heroicos e amor cortês, influenciando profundamente a literatura medieval.

Wolfram von Eschenbach, por sua vez, foi um autor alemão do século XII que escreveu a famosa obra “Parzival”, uma das principais novelas de cavalaria da época. Nessa narrativa, o protagonista Parzival busca o Santo Graal, em uma jornada repleta de desafios e símbolos religiosos.

Já na literatura renascentista, Miguel de Cervantes se destacou com a obra “Dom Quixote”, considerada uma paródia das novelas de cavalaria. Nesse romance, o protagonista Dom Quixote é um cavaleiro idealista que embarca em aventuras absurdas, criticando os valores e ideais presentes nesse tipo de narrativa.

Os escritores de novelas de cavalaria da literatura medieval e renascentista contribuíram significativamente para o desenvolvimento desse gênero literário, influenciando diversas obras posteriores e deixando um legado importante na história da literatura.

Os três ciclos das novelas de cavalaria: conheça as principais narrativas medievais.

A Novela da Cavalaria foi um gênero literário muito popular durante a Idade Média, que retratava aventuras heróicas de cavaleiros em busca de honra, justiça e amor. As narrativas medievais eram divididas em três ciclos principais: o ciclo bretão, o ciclo carolíngio e o ciclo arturiano.

O ciclo bretão era centrado nas aventuras do rei Arthur e dos cavaleiros da Távola Redonda, como Lancelot, Galahad e Percival. Essas histórias eram repletas de magia, bravura e amor cortês, retratando a busca pelo Santo Graal e as intrigas na corte do rei Arthur.

No ciclo carolíngio, as narrativas giravam em torno de Carlos Magno e seus paladinos, como Rolando e Oliver. As histórias eram marcadas por batalhas épicas contra os sarracenos e por feitos heroicos em defesa da cristandade.

O ciclo arturiano, por sua vez, era o mais conhecido e popular. Além das aventuras do rei Arthur, esse ciclo incluía as histórias de Tristão e Isolda, do Cavaleiro da Carta e da Dama do Leão, entre outras. Essas narrativas exploravam temas como a traição, a lealdade e o amor impossível.

Autores como Chrétien de Troyes, Wolfram von Eschenbach e Thomas Malory foram alguns dos principais escritores de novelas de cavalaria, que influenciaram a literatura medieval e posterior. Suas obras continuam a inspirar autores e leitores até os dias de hoje, mantendo viva a tradição das histórias de cavalaria.

Novela da Cavalaria: Origem, Características, Autores

O romance de cavalaria é um gênero literário escrito em prosa, muito popular no Renascimento , que conta histórias de aventuras de cavaleiros imaginários que dedicam suas vidas à luta por causas justas. Este gênero se originou na França, mas era mais popular na Espanha.

Também se estendeu à Inglaterra, Portugal e Itália, mas nesses países não teve a popularidade ou o desenvolvimento que possuía na Península Ibérica. As histórias de heroísmo cavalheiresco e galanteria eram um elemento importante da literatura da Idade Média em toda a Europa.

Novela da Cavalaria: Origem, Características, Autores 1

A mudança na visão de mundo trazida pelo Renascimento diminuiu sua popularidade. No entanto, na Espanha, no final do século XV, o romance de cavalaria ganhou força com a publicação da versão revisada da obra Amadís de Gaula, de Garci Rodríguez de Montalvo, em 1508.

Esta história havia sido publicada anteriormente na Idade Média, sem o sucesso que teve no Renascimento. A invenção e disseminação da prensa de impressão no final do século XV tornou possível sua produção em massa.

Origem

No começo, as cortes reais européias eram entretidas com histórias de amor platônico de casais frequentemente ficcionais. Esse tipo de literatura era conhecido como romance cortês.

Além disso, os valores guerreiros do tempo e necessários para a manutenção dos reinados estavam sujeitos a histórias. Nesses, os valores guerreiros da coragem, coragem e lealdade foram elogiados.

Desde a Idade Média, os dois tipos de histórias foram misturados, dando origem à figura do cavaleiro ambulante, ponto central dos romances de cavalaria. Então, o gênero do romance de cavalaria se espalhou por toda a Europa; No entanto, na Espanha, foi onde se tornou mais intenso.

Novos ciclos de cavalaria na Espanha

Durante seu desenvolvimento, os romances de cavalaria espanhola da Idade Média passaram por quatro períodos. O primeiro foi o ciclo carolíngio, caracterizado por ter Carlos Magno no centro das histórias.

Depois seguiu o ciclo arturiano ou bretão, com as lendas do rei Arthur e os cavaleiros da mesa redonda, e então veio o ciclo da antiguidade, que contava histórias sobre lendas clássicas, como o cerco e a destruição de Troia.

Finalmente, as histórias da cavalaria experimentaram o ciclo das cruzadas, em que os eventos foram tratados, reais ou imaginários, das grandes cruzadas.

Renascimento

Essa jornada do gênero através desses quatro ciclos fez com que o romance da cavalaria permanecesse no gosto dos leitores. Isso lhe permitiu sobreviver ao final da Idade Média e persistir no Renascimento.

Nesse período, os romances de cavalaria se tornaram muito populares e até acompanharam os conquistadores em suas aventuras no Novo Mundo.

Por ordens reais, foram proibidos nas colônias espanholas na América, mas eram a leitura favorita dos espanhóis conquistadores, e é por isso que foram exportados em grandes quantidades (às vezes contrabando).

Caracteristicas

Concentre-se nos feitos e não nos protagonistas

Os protagonistas dessas histórias são apresentados com personalidades planas, sem nuances. Em vez disso, suas façanhas são a parte principal da história.

Por outro lado, os detalhes abundam na narrativa e procura-se formar um padrão moral que sirva de exemplo.

Estruturas abertas e flexíveis

O comprimento dos livros é considerável, algumas até formaram coleções. As histórias foram entrelaçadas e nunca terminadas, deixando sempre a possibilidade de uma sequência ao gosto do autor.

Julgamentos e recompensas

Os cavalheiros são submetidos a testes nos quais devem transmitir honra e coragem. Eles devem demonstrar seu temperamento, mesmo que percam as batalhas.

No final, depois de passar por vários testes, a recompensa do protagonista é a glória e, em muitos casos, o amor.

Amor idealizado

As histórias apresentam amores puros e exagerados. Às vezes, há romances fora do casamento e com filhos ilegítimos. Finais felizes terminando em casamento também eram muito comuns.

Contexto de guerra

O contexto dos romances é bélico, o que permite demonstrações de valor dos protagonistas e sua capacidade com armas. Os rivais são de tal categoria que sua derrota amplia os cavaleiros.

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Heróis de origem nobre

Muitas vezes, os heróis são filhos ilegítimos de pais nobres desconhecidos e, às vezes, de reis. As histórias apresentam situações em que o herói deve mostrar que merece o sobrenome.

Muitas vezes, o herói recebe ajuda de feiticeiros, poderes sobrenaturais, poções e espadas mágicas.

Cenários ficcionais

A geografia dos cenários é irreal e fabulosa. As terras de lagos encantados, selvas assombradas, palácios suntuosos e navios misteriosos são lugares comuns.

Principais autores e obras

Ferrand Martínez (século 14)

Ferrand Martínez era clérigo de Toledo e porta-estandarte do rei Alfonso X. Martínez é creditado com a autoria da obra intitulada Romance do cavaleiro Zifar . Esta obra literária foi escrita por volta do ano 1300.

É considerado um dos mais antigos manuscritos renascentistas do romance de cavalaria espanhola. Conta a história de Zifar que, com fé e tenacidade cristã, supera obstáculos em sua vida e se torna rei.

Garci Rodríguez de Montalvo (1450–1504)

Rodríguez de Montalvo organizou a versão moderna do romance de cavalaria de Amadís de Gaula . Os três primeiros volumes deste romance romance cavalheiresco de autoria anônima haviam sido escritos no século XIV.

Montalvo adicionou um quarto livro próprio e fez alterações nos três primeiros. Ele batizou a sequência adicionada com o nome de Las esgas de Esplandián (As façanhas de Esplandián ou As aventuras de Esplandián).

Joanot Martorell (século XV)

Este escritor valenciano (Espanha) nasceu na primeira metade do século XV e foi o autor inicial do romance cavalheiresco Tirant lo Blanch . Martorell começou a escrever este trabalho em catalão em 2 de janeiro de 1460, mas não conseguiu terminá-lo.

Martí Joan de Galba (-1490)

Martí Joan de Galba foi um escritor espanhol que nasceu no início do século XV. Ele tem a distinção de ter sido quem continuou e terminou o famoso romance de cavalaria Tirant lo Blanch .

Francisco de Moraes Cabral (1500-1572)

Francisco de Morais Cabral foi um escritor português nascido em Bragança que serviu como secretário pessoal do embaixador português na França.

Durante duas viagens a Paris (1540 e 1546), ele compôs um romance cavalheiresco chamado Palmerín d’Angleterre (Palmerín de Inglaterra). Esta foi uma versão da popular saga Amadís de Gaula .

Referências

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