O capitalismo periférico é um termo utilizado para descrever a situação econômica de países ou regiões que ocupam uma posição secundária e dependente no sistema capitalista global. Nestes locais, a economia é caracterizada por uma forte presença de capital estrangeiro, baixa industrialização, baixos salários e condições precárias de trabalho. Esses países tendem a ser explorados por nações mais desenvolvidas, que se beneficiam da mão de obra barata e dos recursos naturais disponíveis. O capitalismo periférico é um fenômeno comum em muitas partes do mundo, especialmente em países da América Latina, África e Ásia.
Significado de um país com economia periférica: entenda suas características e peculiaridades.
Um país com economia periférica é aquele que se encontra em uma posição de subordinação em relação aos países centrais no sistema capitalista global. Nesse cenário, a economia periférica geralmente está voltada para a produção de matérias-primas e bens de baixo valor agregado, sendo fortemente dependente das exportações para gerar receitas.
Esses países costumam apresentar características como baixo nível de industrialização, infraestrutura precária, mão de obra desqualificada e baixos índices de desenvolvimento humano. Além disso, a presença de grandes desigualdades sociais e concentração de renda também são comuns em economias periféricas.
No contexto do capitalismo periférico, esses países muitas vezes sofrem com a exploração de empresas transnacionais, que buscam mão de obra barata e matérias-primas a baixo custo. Isso acaba dificultando o desenvolvimento econômico local e perpetuando a dependência em relação aos países centrais.
Para superar essa condição de subordinação, os países com economia periférica precisam investir em políticas de desenvolvimento industrial, educação e infraestrutura, buscando agregar valor à sua produção e reduzir a dependência externa. Além disso, a busca por maior integração regional e a diversificação da economia também podem contribuir para a superação do capitalismo periférico.
Quais nações são consideradas periféricas globalmente?
O termo “nações periféricas” refere-se aos países que ocupam uma posição subordinada no sistema econômico global. Essas nações geralmente possuem uma economia frágil, dependente da exportação de matérias-primas e mão de obra barata. Além disso, enfrentam desafios como desigualdade social, instabilidade política e baixo desenvolvimento humano.
Alguns exemplos de nações consideradas periféricas globalmente são os países da América Latina, como o Brasil, México e Argentina, que sofrem com altos níveis de desigualdade social e dependência de commodities. Da mesma forma, países africanos como Nigéria, África do Sul e Angola também são classificados como periféricos devido à sua economia baseada em recursos naturais e instabilidade política.
O capitalismo periférico é um termo utilizado para descrever a relação de dependência desses países em relação aos países centrais, que dominam o comércio global e impõem condições desfavoráveis aos países periféricos. Essa dinâmica contribui para a perpetuação da pobreza e da desigualdade nessas nações, impedindo-as de alcançar um desenvolvimento sustentável e autônomo.
Em resumo, as nações consideradas periféricas globalmente são aquelas que enfrentam desafios estruturais e econômicos que as colocam em uma posição de subordinação no sistema capitalista global, perpetuando a desigualdade e a dependência em relação aos países centrais.
Centro e periferia do capitalismo: entenda as diferenças entre essas regiões econômicas.
O capitalismo periférico é uma forma de organização econômica que se desenvolve em regiões consideradas periféricas em relação aos países centrais. Essas regiões periféricas são caracterizadas por uma menor industrialização, baixos níveis de desenvolvimento tecnológico e menor participação no comércio internacional.
Por outro lado, o centro do capitalismo é composto por países desenvolvidos, industrializados e com alto nível de tecnologia. Esses países são os principais protagonistas do comércio internacional, detêm grande parte do poder econômico mundial e influenciam as decisões políticas e econômicas globais.
As diferenças entre o centro e a periferia do capitalismo são evidentes. Enquanto o centro concentra grande parte da riqueza e do desenvolvimento econômico, a periferia enfrenta desafios como a dependência de matérias-primas, a falta de infraestrutura e a instabilidade política e social.
O capitalismo periférico, muitas vezes, é marcado pela exploração de mão de obra barata, baixos salários e condições de trabalho precárias. Essas regiões também estão sujeitas à volatilidade dos mercados internacionais, o que pode agravar ainda mais a sua situação econômica.
Em resumo, o capitalismo periférico é uma realidade presente em várias partes do mundo, onde as desigualdades econômicas e sociais são mais evidentes. Entender as diferenças entre o centro e a periferia do capitalismo é fundamental para compreender as dinâmicas econômicas globais e buscar alternativas para promover um desenvolvimento mais justo e equitativo.
Entenda os diferentes tipos de capitalismo e suas características principais neste artigo informativo.
Existem diferentes tipos de capitalismo ao redor do mundo, cada um com suas próprias características e particularidades. Um desses tipos é o capitalismo periférico, que se refere a países que possuem economias menos desenvolvidas e que dependem, em grande parte, de recursos naturais e mão de obra barata.
No capitalismo periférico, as empresas muitas vezes são controladas por grandes corporações internacionais, que exploram os recursos naturais do país e pagam salários baixos aos trabalhadores locais. Isso resulta em altos níveis de desigualdade social e econômica, com uma pequena elite detendo a maior parte da riqueza, enquanto a maioria da população vive em condições precárias.
Além disso, no capitalismo periférico, o desenvolvimento econômico é muitas vezes limitado, com poucos investimentos em infraestrutura e educação. Isso torna esses países mais vulneráveis a crises econômicas e instabilidades políticas, dificultando seu crescimento e desenvolvimento a longo prazo.
Em resumo, o capitalismo periférico é um tipo de sistema econômico que perpetua a desigualdade e a dependência de países menos desenvolvidos, limitando suas oportunidades de crescimento e prosperidade. É importante entender essas características para analisar criticamente as desigualdades globais e buscar soluções mais equitativas para o desenvolvimento econômico.
O que é capitalismo periférico?
O capitalismo periférico é o capitalismo país industrializado não muito longe de escolher o sistema capitalista como um sistema para as suas economias, foi imposta a partir do centro ou países industrializados.
Para começar a entender o “capitalismo periférico”, vamos começar por conceituar o capitalismo como um sistema econômico presente em alguns países, nos quais prevalece a importância da propriedade privada sobre o indivíduo.
Nos sistemas capitalistas, o Estado é proibido de intervir na economia ou, pelo menos, sua intervenção é minimizada.
Os países industrializados se alimentam de matérias-primas provenientes de outros países. O primeiro seria o “centro”, enquanto o segundo seria o “periférico”.
Embora a realidade econômica, social e cultural dos países da chamada “periferia” seja tão diferente dos países do centro, o sistema econômico nos países periféricos tende a imitar o capitalismo dos países industrializados, levando a grandes contradições internas. É o caso, por exemplo, dos países latino-americanos.
Há pensadores que acreditam que os sistemas de desenvolvimento de cada país não devem ser imitados ou importados de outros países, mas sim criar os seus próprios a partir das características particulares de cada região.
No entanto, essa idéia frequentemente encontra as intenções dos países hegemônicos capitalistas, que precisam dos recursos naturais dos países periféricos para manter sua economia.
Contradições do capitalismo periférico
Abaixo listamos algumas das contradições que surgem no capitalismo periférico, produto dessa imitação do sistema capitalista:
Contradições técnicas / tecnológicas
Ao imitar da periferia a técnica usada nos centros, há uma tendência a ter a necessidade de um alto requisito de capital que não está disponível. Isso leva a que seja necessário comprá-lo para os países do centro.
Outra conseqüência negativa disso é que a técnica importada dos países do centro não exige tanta força de trabalho comparada à existente nos países periféricos, de modo que pressões sociais que levam a conflitos internos começam a ser geradas.
Contradições no consumo
Nos países periféricos – e especialmente nos estratos superiores da escala social – tendem a imitar o consumo dos países industrializados, apagando, mais uma vez, a cultura de seus próprios países.
Esse padrão de consumo imitado não está relacionado ao nível de produtividade de seus países, criando assim novas contradições internas.
Imperialismo econômico
Outra maneira de entender o que é capitalismo periférico é levar em conta o conceito de imperialismo econômico, que é o que determina o padrão econômico (desenvolvimentos, custos, matéria-prima a ser usada, serviços a oferecer etc.) baseados em seus próprios necessidades
Dessa maneira, o imperialismo econômico determina padrões do que deve ser produzido e como fazê-lo, enquanto o capitalismo periférico obedece a essas diretrizes.
Usando conceitos físicos, poderíamos dizer que uma força centrípeta é exercida entre o centro e a periferia. Ou seja, diferentemente da força centrífuga, que caracteriza, por exemplo, as lavadoras automáticas de roupas, onde os elementos são removidos do centro (e é por isso que as roupas no final do processo de lavagem acabam presas à parede do máquina de lavar roupa), a força centrípeta é o oposto e os elementos são empurrados em direção ao centro.
Dessa maneira, no capitalismo periférico, os países do centro exercem uma força centrípeta onde impedem a independência econômica da periferia.
Os centros não apenas produzem os avanços técnicos e tecnológicos que impõem em sua esfera de influência, mas também concentram os frutos do aumento da produtividade.
A influência do centro na periferia
Os centros influenciam o desenvolvimento de certos aspectos da periferia quando é conveniente que os primeiros contribuam para seus próprios interesses. Os países periféricos recebem um papel passivo do centro, basicamente limitado ao fornecimento de matérias-primas a baixo custo.
Nesse sentido, quando o país do centro estiver interessado na extração de uma matéria-prima específica, o desenvolvimento desse setor naquele país da periferia é a favor de seus interesses, permitindo e apoiando esse desenvolvimento.
Dos países do centro, quando há excesso de oferta em algum produto ou serviço, uma vez que é possível atender à demanda interna, o próximo passo é alocar o excedente dessa oferta aos países em desenvolvimento.
A próxima conseqüência é que existe uma relação de forte dependência por parte dos países em desenvolvimento em relação aos centros de poder que estão tão distantes deles e que geralmente o fazem de países desenvolvidos que dominam – em princípio do ponto de vista econômico. – para os países da região.
Contudo, às vezes esse domínio exercido nos países desenvolvidos não se limita à esfera econômica, mas – em aliança com os altos estratos sociais do país periférico que tem poder econômico – às vezes eles também detêm o poder político desses países. e mesmo de uma região inteira.
Conclusões
Diante do exposto, podemos concluir que o capitalismo periférico está altamente relacionado ao subdesenvolvimento de muitos países em nossa região.
A alta dependência da periferia das condições de desenvolvimento dos países desenvolvidos fez sentir diretamente o efeito das recessões nos países desenvolvidos.
Da mesma forma, a dependência levou ao fato de que, quando os países desenvolvidos deixaram de precisar de matérias-primas dos países da periferia, a crise econômica e social desses últimos aumentou ainda mais.
Uma das maneiras de romper essa dependência prejudicial do capitalismo periférico é a industrialização com apoio direto do Estado, mesmo contra a principal premissa do capitalismo, que é a não intervenção do Estado na economia do país.
Referências
- Instituições de capitalismo periférico, neoliberalismo e defesa comunitária (janeiro de 2017) em Pacarina del Sur se recuperaram em 9 de julho de 2017 de Pacarina del Sur: pacarinadelsur.com
- Claudia Gutiérrez (agosto de 2011) em Capitalismo periférico recuperada em 9 de julho de 2017 de grupo8020.com: grupo8020.com
- Bernard, Jessie (1968). “Desorganização da comunidade”, na “Enciclopédia Internacional de Ciências Sociais”, México.
- Vuskovic, Pedro (1987). “Raúl Prebisch e sua teoria do capitalismo periférico”, em Comércio Exterior, México.
- O desenvolvimento desigual (1974). Ensaio sobre as formações sociais do capitalismo periférico. Livros de confronto, Economy Series, 2, Barcelona.