Ad Misericordiam é um argumento falacioso que apela para a emoção, especialmente para a compaixão ou piedade, a fim de persuadir alguém a aceitar uma afirmação como verdadeira. Este tipo de argumento não se baseia em evidências sólidas ou razões lógicas, mas sim na manipulação das emoções do interlocutor.
Um exemplo de Ad Misericordiam seria alguém dizer: “Você não pode me reprovar nessa disciplina, pois se eu falhar, não conseguirei me formar e realizar o sonho da minha família de ter um diploma universitário”. Neste caso, a pessoa está apelando para a compaixão do professor, em vez de apresentar argumentos válidos para justificar sua nota.
É importante estar atento a esse tipo de argumento, pois ele pode ser enganoso e manipulador, levando as pessoas a tomarem decisões com base nas emoções, em vez de analisar a situação de forma racional.
Entendendo o conceito de falácia através de um exemplo prático.
Para compreender o conceito de falácia, é importante analisar um exemplo prático, como o Ad Misericordiam. Esta falácia ocorre quando alguém apela para a piedade ou compaixão do interlocutor para validar um argumento, em vez de apresentar evidências sólidas.
Um exemplo claro de Ad Misericordiam seria alguém que está sendo julgado por um crime grave e, ao invés de apresentar provas de sua inocência, apela para o juiz dizendo que tem uma família para sustentar e que sua prisão causaria sofrimento a seus filhos. Neste caso, a pessoa está tentando manipular as emoções do juiz em vez de discutir os fatos do caso.
É importante estar atento a esse tipo de falácia, pois ela pode ser utilizada de forma enganosa para manipular a opinião das pessoas. Ao identificar o Ad Misericordiam, é essencial analisar os argumentos com base em fatos e evidências, em vez de se deixar levar pela emoção ou pela piedade.
Exemplificação da falácia ad hominem com argumento pessoal em debate político.
Em muitos debates políticos, é comum vermos a utilização da falácia ad hominem, que consiste em atacar o caráter ou a pessoa do oponente em vez de refutar seus argumentos. Um exemplo claro disso pode ser visto quando um candidato, em vez de rebater as propostas do seu adversário, começa a questionar sua integridade ou moralidade.
Recentemente, durante um debate sobre políticas de saúde, um dos candidatos acusou seu oponente de ser um mentiroso e corrupto, em vez de discutir as propostas de melhoria do sistema de saúde. Essa atitude é um claro exemplo de ad hominem, pois desvia o foco do debate e tenta desacreditar o adversário através de ataques pessoais.
É importante ressaltar que a utilização do ad hominem em um debate político é prejudicial para a democracia e para a construção de um diálogo saudável entre os candidatos e eleitores. Ao invés de se concentrar em argumentos sólidos e propostas concretas, os políticos que recorrem a essa falácia acabam desviando a atenção do público e criando um ambiente de hostilidade e desinformação.
Portanto, é fundamental que os eleitores estejam atentos a esse tipo de estratégia e busquem analisar as propostas e ideias apresentadas pelos candidatos, em vez de se deixarem levar por ataques pessoais e desqualificações. Somente assim poderemos garantir um debate político honesto e construtivo, que contribua efetivamente para o bem-estar da sociedade.
Entenda o conceito de falácia ad Baculum através de um exemplo prático.
Ad Baculum é uma falácia lógica que ocorre quando alguém tenta persuadir outra pessoa através do medo, da intimidação ou da ameaça de violência física. Em vez de apresentar argumentos válidos e racionais, a pessoa recorre a táticas de intimidação para fazer com que o outro concorde com ela.
Um exemplo prático de Ad Baculum seria o seguinte: imagine que um chefe de uma empresa ameaça demitir um funcionário caso ele não concorde com uma decisão que vai contra seus princípios éticos. Neste caso, o chefe está usando a intimidação e o medo da perda do emprego para forçar o funcionário a concordar com algo que ele não acredita ser correto.
O que é o Ad Misericordiam? (com exemplos)
O Ad Misericordiam é uma falácia lógica que ocorre quando alguém tenta persuadir outra pessoa apelando à piedade, compaixão ou sentimentos de culpa. Em vez de apresentar argumentos sólidos, a pessoa apela para as emoções do outro para conseguir o que deseja.
Um exemplo de Ad Misericordiam seria o seguinte: imagine que um aluno pede uma nota mais alta ao professor, alegando que está passando por problemas pessoais e que precisa melhorar suas notas para não ser reprovado. Neste caso, o aluno está apelando à compaixão do professor para conseguir uma vantagem acadêmica.
Significado do argumentum ad Verecundiam: entenda o apelo à autoridade na argumentação.
O argumentum ad Verecundiam, também conhecido como apelo à autoridade, é uma falácia lógica em que se tenta validar um argumento simplesmente porque uma autoridade ou figura de renome o defende. Nesse tipo de argumentação, a validade da afirmação é baseada na credibilidade da pessoa que a está fazendo, em vez de em evidências concretas ou argumentos sólidos.
Por exemplo, se alguém diz que devemos acreditar em uma teoria científica apenas porque um cientista famoso a endossa, está recorrendo ao argumentum ad Verecundiam. Afinal, a validade de uma teoria deve ser baseada em evidências empíricas e não na autoridade de quem a defende.
O que é o Ad Misericordiam? (com exemplos)
O Ad Misericordiam, também conhecido como apelo à piedade, é uma falácia lógica em que se apela para a emoção ou compaixão de alguém para validar um argumento. Nesse tipo de argumentação, a pessoa tenta convencer o outro a concordar com sua posição através do uso de emoções, em vez de argumentos racionais.
Por exemplo, se alguém tenta convencer um professor a aumentar sua nota apelando para uma situação difícil que está passando, está recorrendo ao Ad Misericordiam. Afinal, a nota deve ser baseada no desempenho do aluno e não em apelos emocionais.
O que é o Ad Misericordiam? (com exemplos)
O argumento Ad Misericordiam é o apelo à piedade para obter convicção quando faltam argumentos. É uma falácia que envolve a manipulação de sentimentos para evitar punições.
Um bom exemplo seria: “Sr. Police, passei no sinal vermelho porque estou com pressa. Eu tenho minha mãe hospitalizada e tenho que levar as ordens ao sanatório para que elas possam operar. Por favor, não me multa.
Este exemplo tenta justificar uma falha com um fato que não pode ser verificado. É impossível verificar se diz a verdade ou se é uma falácia.
Ad Misericordiam: busque misericórdia sem discutir fatos
Esse tipo de denominação é encontrado muito nos tribunais de justiça, onde os fatos são deixados de lado. Trata-se de obter absolvição por misericórdia no júri.
Dessa maneira, trata-se de transformar o vitimizador em vítima, discutindo situações na vida do acusado. É frequentemente apelado para essa falácia quando a evidência não favorece o acusado.
Através do argumento Ad Misericordiam, são exibidas circunstâncias da vida pessoal, seja social, econômica, trabalhista, familiar ou educacional do acusado, a fim de desculpá-lo pelo ato cometido.
Exemplos
– “Sr. juiz, minha cliente não matou o marido. Você tem o suficiente para ter sido deixado em paz.
– “Senhores do Júri, meu cliente não queria matar seu filho. Todos sabemos o amor que um pai professa a seus filhos. Se ele o abandonou aos 5 anos, foi porque ele não podia se sustentar, muito menos ele poderia fazer isso com seu filho. Você imagina o dano moral de perder um filho. Além desse dano moral, vamos privá-lo de sua liberdade pelo mesmo crime?
– “Devemos invadir este país porque eles estão desenvolvendo programas nucleares perigosos para a humanidade”.
– “Sr. Inspetor, se você me multar, não poderei alimentar meus quatorze filhos”.
– “Se você me deixar, acho que vou me matar.”
– “Professor, meu pai está muito doente. Se você me adiar, eu poderia lhe dar uma coisa e você se sentiria culpado.
– “Você não pode condenar! Se ele roubou para alimentar os pobres!
– “Senhores do júri, meu cliente teve a ver com a morte de seus pais, mas tenha em mente que ele acabou de ficar órfão.”
– “Sr. Polícia, por favor, não me multa, virei à esquerda porque meu filho sai da escola e começa a chorar se não me vê. Você não vai querer formar um trauma e se sentir culpado.
– “Entendo, inspetor, mas estava acelerando porque um amigo precisa de sangue e sou o único que pode doar para ele. Eu sou a única salvação dele.
– “Chefe, não estou roubando a ferramenta, apenas a emprestei para consertar um cano de água em minha casa, porque meus filhos estão molhados por causa disso.”
– “Senhor juiz, os filhos do meu cliente não comiam há dias, então ele teve que roubar algum dinheiro. Quem não faria isso se seus filhos tivessem fome?
Referências
- “Argument ad misericordiam” na Wikipedia. (Dezembro de 2016). Recuperado em setembro de 2017 da Wikipedia em: en.wikipedia.org
- “Exemplos de ad misericordiam” em Retoricas (fevereiro de 2015). Recuperado em setembro de 2017 de Retoricas em: retoricas.com
- Argumentum ad misericordiam em Xing (novembro de 2010). Recuperado em setembro de 2017 de Xing em: xing.com
- “Falácia Ad Misericordiam” em Uso da Razão. Dicionário de falácias. Recuperado em setembro de 2017 de Uso da razão. Dicionário das Falácias em: perso.wanadoo.es
- «Argumento da misericórdia» em Fallacia ad misericordiam (maio de 2015). Recuperado em setembro de 2017 de Falacia ad misericordiam em: fadmisericordiam.blogspot.com.ar
- «Ad misericordiam» em Filosofia da comunicação (fevereiro de 2016) Recuperado em setembro de 2017 de Filosofia da comunicação em: filosofiacomunicacion.wordpress.com