O destinatário poético é o receptor imaginário a quem o poeta dirige a sua mensagem no poema. Ele pode ser uma pessoa real, uma entidade abstrata, um objeto inanimado ou até mesmo o próprio leitor. O destinatário poético pode ser utilizado para criar uma relação de intimidade, provocar reflexões ou transmitir emoções. Alguns exemplos de destinatário poético são o amado em poemas de amor, Deus em poemas religiosos, a natureza em poemas líricos e até mesmo o silêncio em poemas que exploram o vazio e a solidão.
Exemplificação do eu poético: entenda o conceito e sua representação na literatura.
Na literatura, o eu poético é o narrador ou a voz que se manifesta nos poemas, representando o autor ou um personagem fictício. Ele é responsável por transmitir os sentimentos, pensamentos e experiências do poeta, criando uma conexão emocional com o leitor. A exemplificação do eu poético é fundamental para a compreensão da mensagem do poema e sua interpretação.
O destinatário poético, por sua vez, é o interlocutor imaginário a quem o eu poético se dirige no poema. Ele pode ser uma pessoa real, um ser fictício, uma entidade abstrata ou até mesmo o próprio leitor. O destinatário poético desempenha um papel importante na construção do texto, influenciando a linguagem, o tom e a atmosfera da obra.
Um exemplo claro do destinatário poético pode ser encontrado no poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes. Nele, o eu poético se dirige diretamente à amada, expressando seus sentimentos de amor e fidelidade. O destinatário poético, nesse caso, é a figura feminina que inspira o poeta a escrever e se torna o foco de sua poesia.
Outro exemplo interessante é o poema “Ode a uma urna grega”, de John Keats. Nesse caso, o destinatário poético é a própria urna retratada no poema, que se torna um símbolo da beleza e da eternidade. O eu poético se dirige à urna como se fosse uma entidade viva, explorando suas características e significados de forma poética.
Em resumo, o destinatário poético é o receptor imaginário a quem o eu poético se dirige no poema, influenciando a forma e o conteúdo da obra. A exemplificação do eu poético e do destinatário poético são elementos essenciais para a compreensão da poesia e sua apreciação na literatura.
Exemplos de função poética: conheça as principais manifestações artísticas por meio da linguagem.
O destinatário poético é o receptor imaginário ou real a quem o poeta se dirige em sua obra. É a pessoa, entidade ou objeto que é destinatário do discurso poético, a quem o eu lírico se dirige, expressando seus sentimentos, pensamentos e emoções.
O destinatário poético pode ser uma pessoa específica, como um amante, um amigo, um inimigo, um familiar, entre outros. Pode também ser uma entidade abstrata, como a natureza, a pátria, a morte, o tempo. Ou ainda pode ser um objeto inanimado, como uma estrela, uma rosa, um livro.
Um exemplo claro de destinatário poético é o poema “A Morte do Leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade, no qual o eu lírico se dirige diretamente à morte, personificando-a como se fosse um ser humano. O poeta expressa seus sentimentos e reflexões sobre a morte, em um diálogo fictício com ela.
Outro exemplo é o poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes, no qual o eu lírico se dirige a uma pessoa amada, declarando seu amor e fidelidade. O destinatário poético aqui é a amada, a quem o poeta expressa seus sentimentos de amor e devoção.
Em resumo, o destinatário poético é o receptor da mensagem poética, o interlocutor imaginário ou real a quem o poeta se dirige em sua obra, expressando seus sentimentos, pensamentos e emoções de forma artística e sensível.
Exemplo de texto poético e suas características essenciais para compreensão e apreciação.
O destinatário poético é o receptor imaginário do texto poético, aquele para quem o poeta escreve e direciona sua mensagem. Diferente do leitor real, o destinatário poético é uma figura criada pelo poeta para estabelecer uma comunicação mais direta e íntima com o leitor.
Um exemplo de texto poético que evidencia essa relação com o destinatário poético é o poema “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes. Nele, o poeta expressa de forma profunda seus sentimentos e promessas de amor a uma figura idealizada, que representa o destinatário poético. A linguagem poética, repleta de metáforas e simbolismos, cria uma atmosfera de intimidade e emoção, aproximando o leitor desse destinatário imaginário.
As características essenciais para compreensão e apreciação de um texto poético incluem a sensibilidade para a linguagem poética, a capacidade de interpretar metáforas e simbolismos, a percepção da musicalidade e ritmo das palavras, além da habilidade de se conectar emocionalmente com o conteúdo do poema. A atenção aos detalhes e à forma como as palavras são dispostas no poema também são fundamentais para uma leitura mais profunda e significativa.
Em resumo, o destinatário poético é um elemento crucial na construção e interpretação de um texto poético, pois é ele que dá sentido e direciona a mensagem do poeta. A capacidade de se conectar com esse destinatário imaginário é essencial para uma leitura mais rica e significativa da obra poética.destinatário poético, texto poético, compreensão, apreciação, linguagem poética, metáforas, simbolismos, musicalidade, ritmo, interpretação, sensibilidade
Significado do sujeito poético: entenda o papel do eu lírico nas obras literárias.
O sujeito poético, também conhecido como eu lírico, é a voz que se manifesta nas obras literárias, representando o ponto de vista do autor ou de um personagem fictício. Ele não deve ser confundido com o autor real da obra, pois pode ser uma persona criada para transmitir emoções, pensamentos e experiências de forma mais intensa e subjetiva.
O eu lírico pode assumir diferentes formas, como um narrador em primeira pessoa, um ser imaginário, um objeto inanimado ou até mesmo a própria natureza. Ele é responsável por criar a atmosfera e transmitir os sentimentos presentes no poema, conto ou romance, estabelecendo uma conexão emocional com o leitor.
Por exemplo, em “Ode ao Vento Norte”, de Cecília Meireles, o eu lírico se identifica com o vento e descreve sua força e sua influência sobre a natureza e as pessoas. Já em “Soneto de Fidelidade”, de Vinicius de Moraes, o eu lírico fala sobre o amor e a fidelidade, expressando seus sentimentos de forma intensa e sincera.
O que é o destinatário poético?
O destinatário poético é o receptor imaginário a quem o eu lírico se dirige na obra literária. Ele pode ser uma pessoa real, um ser fictício, um objeto ou até mesmo o próprio autor. O destinatário poético desempenha um papel importante na comunicação do poema, pois influencia a forma como as palavras são escolhidas e organizadas, buscando despertar emoções e reflexões no leitor.
Por exemplo, no poema “A Máquina do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, o destinatário poético pode ser interpretado como o universo, a natureza ou até mesmo o próprio eu lírico. Através do diálogo estabelecido com esse destinatário, o poeta reflete sobre a existência humana, o tempo e o espaço, criando um ambiente de contemplação e questionamento.
O que é o destinatário poético? (com exemplos)
O destinatário poético na literatura é a pessoa a quem um poema é direcionado. Este termo está relacionado ao sujeito lírico, que é a voz narrativa dentro de um poema e não deve ser confundido com o poeta.
Nesse sentido, o sujeito lírico envia uma mensagem a um destinatário poético, que pode ser tanto uma pessoa idealizada, que existe apenas para os fins do trabalho, quanto um indivíduo real.
O destinatário poético difere do destinatário comum, pois o último pode ser quem lê a obra, enquanto o primeiro é o indivíduo ideal para quem o poema foi escrito.
Exemplos de destinatários poéticos
“Soldier” de Giuseppe Ungaretti
É como
o outono
sobre as árvores
as folhas.
Destinatário poético
Para entender o destinatário deste trabalho, primeiro é necessário entender o significado dele, o que é um pouco enigmático, porque é um poema do movimento hermético.
Esse poema se refere à guerra e significa que os soldados na frente se assemelham às folhas no outono: a qualquer momento eles podem cair.
Neste trabalho do italiano Giuseppe Ungaretti, o destinatário poético é um soldado, como o título expressa, que participou da guerra.
No entanto, também se poderia dizer que o destinatário poético é alguém que não está ciente dos danos causados pela guerra nos indivíduos que precisam experimentá-lo.
“Rima XVI”, de Gustavo Adolfo Bécquer
Sim, quando você balança os sinos azuis
da sua varanda,
você acha que o vento está suspirando
murmúrio,
sabe que escondido entre as folhas verdes
Eu suspiro.
Se quando você ressoar confuso nas suas costas
boato vago,
você acha que ele te chamou pelo nome
voz distante,
saiba que entre as sombras que o cercam
Eu te ligo
Se você ficar chateado no meio da noite
teu coração,
quando você sente a respiração nos lábios
abrasador,
saiba que, embora invisível ao seu lado
Eu respiro
Destinatário poético
Nessa rima de Becquer, o destinatário poético é a pessoa observada, aquele que pensa ouvir o suspiro do vento, uma voz distante que o chama e sente uma respiração ardente nos lábios.
“Oh, capitão! Meu capitão!” Por Walt Whitman
Oh, capitão, meu capitão, nossa terrível jornada acabou,
o navio sobreviveu a todas as armadilhas,
Ganhamos o prêmio que ansiamos,
o porto está perto, eu ouço os sinos, toda a cidade se alegra,
enquanto seus olhos permanecem firmes na quilha, o navio ousado e soberbo.
Mas, oh coração !, coração!, Coração!
Oh gotas vermelhas que caem,
onde meu capitão jaz frio e morto!
Oh, capitão! Meu capitão! Levante-se e ouça os sinos,
levante-se, para você a bandeira foi erguida, para você a corneta vibra,
para você corpetes e guirlandas com fitas,
para você multidões nas praias,
para você a multidão chora, você fica com rostos ansiosos:
Venha, capitão! Querido pai!
Deixe meu braço passar por sua cabeça!
Deve ser um sonho que você esteja deitado na ponte,
derrubado, frio e morto.
Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e não se mexem,
meu pai não sente meu braço, ele não tem pulso ou vontade,
a nave, sã e salva, ancorou, sua jornada concluiu,
voltando de sua terrível jornada, a Navio vitorioso entra no porto.
Oh praias, alegrem-se! Campainhas!
Mas eu, com passos tristes,
atravesso a ponte onde jaz meu capitão,
frio e morto.
Destinatário poético
O destinatário poético neste poema é o capitão a quem a voz poética está se dirigindo:
Oh, capitão, meu capitão, nossa terrível jornada acabou
Um estudo um pouco mais profundo na obra de Whitman demonstra que esse poema é dedicado a Abraham Lincoln, sendo este o “capitão” e, portanto, o destinatário poético.
“Canção da Morte”, de José de Espronceda
Mortal fraco não assusta
minha escuridão ou meu nome;
No meu seio, o homem encontra
um termo, apesar de si mesmo.
Com compaixão, ofereço a você
um refúgio do mundo,
onde , na minha sombra silenciosa,
durma para sempre em paz.
Ilha Eu sou do descanso
no meio do mar da vida,
e o marinheiro esquece
a tempestade que passou;
lá,
águas puras são convidadas a dormir sem murmúrios,
adormecem ao som
de uma brisa sem rumor.
Sou um melancólico salgueiro
que seu galho triste se
inclina sobre a testa
que enruga o sofrimento,
e adere ao homem, e suas têmporas
com suco fresco polvilha
enquanto a asa sombria o esquece
.
Eu sou a virgem misteriosa
dos últimos amores,
e ofereço um canteiro de flores,
sem espinhos ou dor,
e amante, dou meu carinho
sem vaidade ou falsidade;
Não dou prazer nem alegria,
mas meu amor é eterno.
Em mim, a ciência silencia;
em minha conclusão, a dúvida
e, árida, clara, nua,
ensino a verdade;
e da vida e da morte
aos sábios, mostro o arcano
quando finalmente minha mão abre
a porta para a eternidade.
Venha e sua cabeça ardente
em minhas mãos repousa;
seu sonho, mãe amorosa;
Eu darei para sempre;
venha e deite-se para sempre
na cama branca e macia,
onde o silêncio convida ao
descanso e ao não ser.
Que o homem
que é louco pelo mundo se irrite;
mentiras de esperança,
lembranças do bem que fugiram;
mentiras são seus amores,
mentiras são suas vitórias,
e suas glórias são mentiras,
e sua ilusão mente.
Feche minha mão piedosa,
seus olhos para o sonho branco,
e absorva gentilmente
suas lágrimas de dor.
Acalmarei sua mágoa
e seus gemidos de luto,
desligando as batidas
do seu coração ferido.
Destinatário poético
Neste trabalho do poeta espanhol José de Espronceda, a voz poética é a morte dirigida aos seres mortais, especificamente aos seres humanos, sendo estes os destinatários poéticos. Isso é evidente a partir da primeira estrofe do poema, na qual é expresso:
Mortal fraco não assusta
minha escuridão ou meu nome;
No meu seio, o homem encontra
um termo, apesar de si mesmo.
Referências
- Poesia linguística e o tema lírico. Recuperado em 14 de junho de 2017, de wings.buffalo.edu.
- Assunto / objeto lírico. Recuperado em 14 de junho de 2017, de enotes.com.
- Poesia lírica. Recuperado em 14 de junho de 2017, em en.wikipedia.org.
- Tipos de poesia. Recuperado em 14 de junho de 2017, em www2.anglistik.uni-freiburg.de.
- Poesia Recuperado em 14 de junho de 2017, de study.com.
- Poesia Recuperado em 14 de junho de 2017, em en.wikipedia.org.
- Poesia lírica. Recuperado em 14 de junho de 2017, de study.com.