O que são fronteiras artificiais? Características e Tipos

Fronteiras artificiais são limites geográficos estabelecidos por seres humanos, muitas vezes sem considerar fatores naturais, étnicos, culturais ou geográficos. Elas são criadas por meio de tratados, acordos políticos, guerras ou imposições coloniais, e podem dividir territórios, países, regiões ou comunidades.

As fronteiras artificiais podem ser divididas em dois tipos principais: fronteiras naturais e fronteiras geométricas. As fronteiras naturais são aquelas que se baseiam em elementos geográficos como rios, montanhas, mares ou desertos, enquanto as fronteiras geométricas são aquelas que são traçadas de forma linear, muitas vezes sem considerar aspectos naturais ou culturais.

Essas fronteiras podem ter diversas consequências, como conflitos étnicos, políticos e sociais, dificuldades econômicas, problemas de integração e cooperação entre países, entre outros. Por isso, é importante entender as características e tipos de fronteiras artificiais para compreender melhor os desafios e problemas que elas podem gerar.

Principais fronteiras artificiais mundo afora: conheça as divisões que separam países.

As fronteiras artificiais são divisões criadas pelo homem para separar territórios de diferentes países. Essas fronteiras podem ser estabelecidas por acordos diplomáticos, tratados internacionais ou imposições de potências coloniais. Elas podem ser demarcadas por rios, montanhas, muros, cercas ou simplesmente linhas imaginárias no mapa.

As principais fronteiras artificiais no mundo afora são aquelas que dividem países e regiões, muitas vezes refletindo disputas históricas, étnicas, religiosas ou políticas. Um exemplo clássico é a fronteira entre a Índia e o Paquistão, que foi estabelecida após a independência dos dois países em 1947 e tem sido cenário de vários conflitos ao longo dos anos.

Outro exemplo marcante é a fronteira entre os Estados Unidos e o México, que tem sido palco de intensos debates sobre imigração e segurança. Nesse caso, o famoso muro na fronteira é um exemplo claro de uma divisão artificial que separa as duas nações.

Além disso, existem fronteiras artificiais que foram estabelecidas sem levar em consideração as características geográficas, étnicas ou culturais das populações locais. Isso pode gerar conflitos e tensões, como é o caso da fronteira na África, que muitas vezes separa grupos étnicos e tribais que historicamente compartilhavam o mesmo território.

Em resumo, as fronteiras artificiais são divisões criadas pelo homem que podem refletir questões históricas, políticas e culturais. Elas podem ser fonte de conflitos, mas também podem ser espaços de intercâmbio e cooperação entre diferentes nações e povos.

Tipos de fronteiras: quais são as diferentes divisões territoriais entre países e regiões?

As fronteiras são divisões territoriais que separam países, regiões ou estados. Existem diferentes tipos de fronteiras, cada uma com suas características específicas. Uma dessas divisões é a fronteira artifisal, que é estabelecida por meio de acordos políticos e não segue nenhum acidente geográfico natural.

As fronteiras artificiais são criadas por intervenção humana e podem ser demarcadas por acordos diplomáticos, tratados ou acordos de paz. Essas fronteiras não seguem acidentes geográficos como rios, montanhas ou desertos, mas sim linhas arbitrárias definidas por governos.

Existem diferentes tipos de fronteiras artificiais, como as fronteiras retas, que são linhas retas desenhadas no mapa sem seguir qualquer característica geográfica. Outro tipo são as fronteiras irregulares, que seguem um padrão mais complexo e muitas vezes são resultado de negociações políticas.

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Além disso, as fronteiras artificiais podem ser contestadas, o que significa que há disputas entre países ou regiões sobre a sua localização ou validade. Essas disputas podem levar a conflitos armados ou tensões diplomáticas entre as partes envolvidas.

Em resumo, as fronteiras artificiais são divisões territoriais criadas por intervenção humana e não seguem acidentes geográficos naturais. Existem diferentes tipos de fronteiras artificiais, como retas e irregulares, e essas divisões podem ser contestadas, levando a conflitos e tensões entre países ou regiões.

Significado e impacto das fronteiras políticas artificiais na divisão territorial de países.

As fronteiras artificiais são divisões territoriais estabelecidas por meio de acordos políticos, sem considerar necessariamente fatores geográficos, étnicos ou culturais. Essas fronteiras são resultado de decisões arbitrárias de governantes ou potências externas, muitas vezes sem levar em conta as comunidades locais e suas identidades históricas.

Essas fronteiras políticas artificiais podem ter um impacto significativo na divisão territorial de países, causando conflitos étnicos, sociais e políticos. Muitas vezes, essas fronteiras dividem comunidades e grupos étnicos que compartilham a mesma língua, cultura e história, levando a tensões e rivalidades.

Além disso, as fronteiras artificiais podem dificultar a cooperação e o desenvolvimento econômico entre regiões vizinhas, criando obstáculos ao comércio e à integração regional. Isso pode levar a desigualdades no desenvolvimento e na distribuição de recursos, aumentando as disparidades sociais e econômicas.

Em suma, as fronteiras políticas artificiais têm um impacto profundo na vida das pessoas que vivem nessas regiões, influenciando suas identidades, relações sociais e oportunidades de desenvolvimento. É importante reconhecer e considerar esses impactos ao discutir questões de divisão territorial e governança.

Características principais das fronteiras brasileiras.

As fronteiras brasileiras são delimitadas por diversas características que as tornam únicas e importantes para a segurança e controle do território nacional. Uma das principais características das fronteiras brasileiras é a extensão territorial, sendo o país o quinto maior do mundo em área. Isso faz com que as fronteiras sejam extensas e muitas vezes difíceis de controlar.

Além disso, as fronteiras brasileiras são marcadas por uma diversidade geográfica e cultural muito grande, o que torna o controle e a fiscalização ainda mais desafiadores. Outra característica importante é a presença de diversas fronteiras fluviais, como a fronteira com o Paraguai e a Argentina, o que requer um controle específico para evitar a entrada ilegal de pessoas e mercadorias.

As fronteiras brasileiras também são marcadas por questões de segurança, principalmente nas regiões de fronteira com países como a Colômbia e a Venezuela, onde ocorrem conflitos e tráfico de drogas. Isso exige um controle rigoroso por parte das autoridades para garantir a integridade do território nacional.

Em resumo, as fronteiras brasileiras são caracterizadas pela extensão territorial, diversidade geográfica e cultural, presença de fronteiras fluviais e questões de segurança, o que torna o controle e a fiscalização um desafio constante para as autoridades responsáveis.

O que são fronteiras artificiais? Características e Tipos

Uma fronteira artificial é aquela fronteira que foi constituída por meios criados pelo homem e, portanto, diferente dos naturais.

Os meios que delimitam as bordas artificiais podem ser construções, objetos, diferenças culturais ou linhas imaginárias estabelecidas por meio de cálculos e expressas na forma de coordenadas geográficas nos mapas.

O que são fronteiras artificiais? Características e Tipos 1

Fronteira México-EUA

A principal característica das fronteiras artificiais é que elas foram criadas pelo homem, e não pela natureza.

Portanto, diferem das fronteiras naturais, pois sustentam seus limites em características naturais que foram produzidas por características geográficas, como montanhas, rios, vales, entre outros. Limites artificiais são aqueles que não dependem de características naturais.

Embora na linguagem cotidiana o termo fronteira seja usado em sentido estrito para se referir àquela linha que constitui o limite entre dois países, no mundo acadêmico o termo denota uma região inteira compartilhada entre dois países, muito mais ampla que a linha dividindo entre eles. Neste artigo, vamos nos referir ao termo fronteira em seu sentido restrito .

A fronteira artificial cumpre a mesma função da fronteira natural de demarcar a fronteira existente entre dois territórios, com a única diferença de que é criada pelo homem por meios artificiais.

Legalmente, no Direito Internacional, não há diferença entre limites artificiais e naturais.

Tipos de bordas artificiais

Segundo autores diferentes, existem três tipos de bordas artificiais:

Barreira artificial

Barreiras artificiais são aquelas fronteiras artificiais que são fisicamente construídas no lugar do limite que se pretende estabelecer.

Podem ser, por exemplo, paredes, pontes, monumentos ou bóias no mar. Em algumas ocasiões, essas barreiras são construídas com objetivos políticos entre dois países ou territórios.

Borda geométrica

São limites artificiais estabelecidos usando medidas geométricas como referência dos limites.

Essas medidas podem ser, por exemplo, na forma de coordenadas geográficas (latitude e longitude), ou na forma de medições quilométricas, milhas náuticas, pontos cardeais, entre outros.

Fronteira cultural

Uma fronteira cultural é aquela que separa duas ou mais áreas culturais, esses territórios geográficos nos quais padrões culturais comuns são identificados repetidamente.

Por esse motivo, nesse caso, o limite da fronteira é estabelecido no ponto que separa duas áreas culturais diferenciadas.

Exemplos de fronteiras artificiais

Muro de Berlim

O antigo Muro de Berlim é um bom exemplo de uma borda artificial do tipo barreira artificial. Este muro foi construído na cidade alemã de Berlim em 1961, ano em que a Alemanha foi dividida em duas repúblicas independentes: a República Federal Alemã e a República Democrática Alemã.

Sua construção teve como objetivo separar e diferenciar o território de Berlim pertencente à República Federal da Alemanha, do território da República Democrática Alemã.

Portanto, esse muro não apenas dividiu a cidade em duas – Berlim Oriental (RDA) e Berlim Ocidental (RFA) – mas também separou Berlim Ocidental do resto do território da Alemanha Democrática que a cercava.

O muro tinha um total de mais de 120 quilômetros de comprimento e 3,6 metros de altura e serviu, até 1989, como uma fronteira artificial imposta pelos alemães, dada a sua situação política na época.

Por outro lado, esse muro também constituía, de certa forma, uma fronteira artificial no nível político-cultural, uma vez que as duas repúblicas alemãs representavam duas ideologias políticas enfrentadas por muitos anos na chamada “Guerra Fria”.

A RDA representou o sistema comunista de governo, e a RFA representou o oeste capitalista. Durante os anos de sua existência, o Muro que dividia as duas repúblicas foi um símbolo importante e incontestável dessa acentuada diferenciação ideológica.

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Muro de fronteira entre o México e os Estados Unidos

O muro localizado na fronteira entre os Estados Unidos e o México é uma cerca de segurança construída pelos Estados Unidos desde 1994, que, embora esteja localizada nos limites naturais previamente estabelecidos entre os dois países, também funciona atualmente como Uma borda artificial.

Seu objetivo declarado pelo governo dos Estados Unidos é impedir a entrada ilegal de imigrantes no país, para que se possa dizer que, de certa forma, é uma fronteira com funções políticas – especificamente de segurança – impostas pelo governo dos EUA.

Essa parede cobre uma extensão total de 3.180 quilômetros e é equipada com detectores de movimento, refletores de luz de alta intensidade, equipamentos de visão noturna, vigilância permanente, sensores eletrônicos e três barreiras de contenção.

O Treriksröset : fronteira entre a Suécia, Finlândia e Noruega

“Treriksröset” é o nome dado a um monte de pedra localizado na fronteira entre os países nórdicos da Suécia, Finlândia e Noruega.

Essa construção foi erguida artificialmente para representar o ponto em que as fronteiras das três países se encontram, o que a constitui como uma fronteira artificial.

O Treriksröset é o ponto mais ao norte da Suécia e o ponto mais ocidental da Finlândia.

Fronteiras marítimas

A medição com base na qual as fronteiras marítimas são estabelecidas é um exemplo de fronteiras artificiais estabelecidas com base em cálculos geométricos.

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar é um tratado internacional, assinado por 167 Estados, com base no qual os territórios marítimos das partes signatárias são delimitados, que por sua vez são subdivididos em diferentes categorias: mar territorial, área zona econômica exclusiva e contígua e plataforma continental.

A soberania dos países e as atividades que podem ser realizadas dentro de cada uma dessas categorias variam. Cada uma dessas zonas é medida geometricamente.

Assim, por exemplo, de acordo com esta Convenção, todos os Estados signatários têm o direito de delimitar a largura de seu mar territorial até um limite de 12 milhas náuticas a partir de uma linha de base determinada pela mesma Convenção.

Da mesma forma, a Zona Contígua é a área adjacente ao mar territorial e não pode se estender mais de 24 milhas náuticas a partir da linha de base do país.

Finalmente, a Zona Econômica Exclusiva é a área marítima que não pode se estender a mais de 200 milhas náuticas a partir da linha de base.

Referências

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  2. FERNÁNDEZ, M. (2008). Historiografia, metodologia e tipologia de fronteiras [online]. Acessado em 12 de julho de 2017 na World Wide Web: gazines.um.es
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  4. NWEIHED, K. (1992). Fronteira e fronteira em sua estrutura global: Uma abordagem para “fronteira” [online]. Acessado em 10 de julho de 2017 na World Wide Web: books.google.com
  5. WikipediaWikipedia A Enciclopédia Livre [online]. Acesso em 10 de julho de 2017 na World Wide Web: wikipedia.org.

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