Variantes lexicais são formas diferentes de uma mesma palavra que variam de acordo com a região geográfica, o contexto social, o nível de formalidade, entre outros fatores. Essas variantes podem se manifestar na grafia, na pronúncia ou no significado das palavras. Existem diversos tipos de variantes lexicais, como sinônimos, regionalismos, gírias, neologismos, arcaísmos, entre outros. Por exemplo, a palavra “ônibus” pode ter variantes como “autocarro” em Portugal, “bus” em inglês e “busão” como gíria no Brasil. É importante compreender as variantes lexicais para ter um domínio mais amplo e preciso da língua em diferentes situações de comunicação.
Tipos de variações no vocabulário: conheça as diferentes formas de linguagem.
As variantes lexicais são as diferentes formas de vocabulário que podem ser encontradas em uma língua, de acordo com diversos fatores, como região geográfica, contexto social, faixa etária, nível de escolaridade, entre outros. Essas variações no vocabulário contribuem para a riqueza e diversidade da linguagem, mostrando como a mesma língua pode ser utilizada de maneiras distintas.
Existem diversos tipos de variações lexicais, sendo os principais a variação diatópica, que está relacionada à localização geográfica, a variação diastrática, que está associada ao nível socioeconômico e cultural do falante, e a variação diacrônica, que se refere às mudanças linguísticas ao longo do tempo.
Um exemplo de variação diatópica pode ser observado no Brasil, onde existem diferenças no vocabulário entre regiões, como o uso de “manga” (fruta) no Nordeste e “mangueira” (árvore frutífera) no Sul. Já um exemplo de variação diastrática pode ser percebido no uso de termos mais formais ou informais, dependendo do contexto social em que o indivíduo está inserido.
A variação diacrônica pode ser vista ao analisar palavras que eram comuns em um determinado período histórico e que caíram em desuso com o passar do tempo. Um exemplo disso é o termo “cibernética”, que era bastante utilizado na década de 1960, mas hoje em dia é pouco frequente.
Em resumo, as variantes lexicais são fundamentais para compreendermos a riqueza e a complexidade da linguagem, mostrando como ela se adapta e se transforma de acordo com os diferentes contextos e influências. É importante reconhecer e valorizar essas variações, pois elas enriquecem a comunicação e nos permitem compreender melhor a diversidade linguística presente em nossa sociedade.
Exemplos de variação lexical e sua definição: entenda o conceito e veja exemplos práticos.
Variantes lexicais são diferentes formas que uma palavra pode assumir em uma língua, dependendo do contexto, do dialeto, da região ou do grupo social. Essas variações podem ocorrer tanto na pronúncia quanto na escrita das palavras, e são fundamentais para enriquecer a comunicação e a expressão linguística.
Existem diversos tipos de variação lexical, como as variantes formais e informais, as variantes regionais e as variantes de registro. As variantes formais, por exemplo, são aquelas mais utilizadas em situações mais sérias ou acadêmicas, enquanto as variantes informais são mais comuns em conversas do dia a dia.
Um exemplo de variação lexical é a palavra “chato”, que pode ser substituída por “aborrecido”, “entediante” ou “maçante” em contextos mais formais. Já em contextos informais, pode ser substituída por “chato” mesmo.
Outro exemplo é a palavra “carro”, que pode ter variações regionais, como “automóvel” em Portugal ou “veículo” em alguns contextos mais técnicos. A variação lexical enriquece a língua, permitindo maior flexibilidade e expressividade na comunicação.
Conheça os 4 tipos de variação linguística e suas características principais.
As variantes lexicais são diferentes formas de se expressar em uma língua, que podem variar de acordo com diversos fatores, como região geográfica, contexto social, idade, entre outros. Conhecer os 4 tipos de variação linguística é essencial para compreender a diversidade linguística e cultural de uma comunidade.
O primeiro tipo de variação linguística é a variação diatópica, que se refere às diferenças de vocabulário e pronúncia de uma mesma língua em diferentes regiões geográficas. Por exemplo, no Brasil, temos variações como “bala” (São Paulo) e “balinha” (Rio de Janeiro) para se referir ao mesmo objeto.
O segundo tipo é a variação diastrática, que está relacionada às diferenças linguísticas de acordo com o contexto social dos falantes. Por exemplo, o vocabulário utilizado por um adolescente pode ser diferente do vocabulário utilizado por um idoso, devido às influências culturais e sociais de cada grupo.
O terceiro tipo é a variação diafásica, que se refere às variações linguísticas de acordo com o contexto de uso da língua. Por exemplo, o vocabulário utilizado em uma conversa informal entre amigos pode ser diferente do vocabulário utilizado em um contexto formal, como uma entrevista de emprego.
Por fim, o quarto tipo é a variação diacrônica, que está relacionada às mudanças linguísticas ao longo do tempo. Palavras e expressões que eram comuns em séculos passados podem cair em desuso ou sofrer alterações de significado com o passar do tempo.
É importante ressaltar que as variantes lexicais não são formas erradas de se expressar, mas sim reflexos da diversidade linguística de uma comunidade. Ao compreender e respeitar essas variações, podemos enriquecer nosso repertório linguístico e promover a valorização da pluralidade cultural.
Entenda a variação histórica com exemplos ilustrativos em diferentes contextos e períodos.
Variantes lexicais são formas alternativas de uma mesma palavra que surgem devido a variações linguísticas em diferentes regiões, períodos históricos ou contextos sociais. Essas variantes podem ocorrer por influência de dialetos locais, empréstimos de outras línguas, mudanças fonéticas, entre outros fatores.
Para compreender melhor a variação histórica das variantes lexicais, é importante analisar exemplos em diferentes contextos e períodos. Um exemplo clássico é a palavra “automóvel”, que tem variantes como “carro”, “veículo” e “automóvel” em diferentes épocas e regiões. No Brasil, por exemplo, é comum o uso da palavra “carro” como sinônimo de “automóvel”. Já em Portugal, a forma mais utilizada é “automóvel”.
Outro exemplo interessante de variação lexical é a palavra “computador”. Em diferentes contextos, essa palavra pode ter variantes como “PC” (Personal Computer), “máquina” ou “aparelho”. Essas variações podem surgir devido às mudanças tecnológicas e ao uso de termos mais coloquiais ou técnicos, dependendo do contexto e do público-alvo.
É importante ressaltar que a variação lexical não se restringe apenas às palavras isoladas, mas também pode ocorrer em expressões e construções linguísticas. Por exemplo, a expressão “dar uma volta” pode ter variantes como “passear”, “caminhar” ou “dar um giro”, dependendo do contexto e do estilo de linguagem utilizado.
Em resumo, as variantes lexicais são uma parte importante da diversidade linguística e cultural, refletindo as mudanças e evoluções da língua ao longo do tempo. Ao analisar essas variações em diferentes contextos e períodos, podemos compreender melhor a riqueza e a complexidade da linguagem humana.
O que são variantes lexicais? Tipos e exemplos
As variantes lexicais são as variações que são feitas em um idioma, dependendo da região em que nos encontramos.
Palavras diferentes são usadas para se referir a um objeto ou a mesma palavra para se referir a objetos diferentes. O léxico é o vocabulário de uma língua ou região.
Assim, podemos definir variações lexicais como o uso de elementos linguísticos em vez de outros sem alterar o significado.
Variações de variantes lexicais
Dentro das variações lexicais, encontramos variações geográficas ou diaptocócicas, variações sociais ou diastróficas, variações contextuais ou diafásicas e variações históricas ou diacrônicas.
Variações geográficas
Variações geográficas ou diatópicas são aquelas variantes que os falantes do mesmo idioma usam e estão sujeitas a ajustes comunicativos.
Como os alto-falantes costumam ter contato mais próximo com pessoas de locais vizinhos, as variações dentro de uma área adjacente são mais ou menos uniformes.
A variante geográfica que possui características homogêneas é conhecida como geolocalização, e alguns autores a conhecem como dialeto horizontal.
Quando os alto-falantes estão em locais remotos, o processo de reajuste será mais difícil e, portanto, haverá mais variações no uso do idioma.
A geolocalização também é conhecida como dialeto. O dialeto se refere a uma das possíveis variedades de um idioma em uma região.
Se a região de fala do dialeto for muito grande, o dialeto poderá, por sua vez, subdialectar ou falar.
É o caso da região das Astúrias, onde existe o dialeto Bable ou Asturiano; existem diferentes variações lexicais, dependendo da área de onde o orador vem, distinguindo as zonas central, oeste e leste.
Variações sociais
Variações sociais ou diastráticas são aquelas que ocorrem no ambiente do mesmo grupo social. Dentro de um grupo social semelhante, é usado um léxico semelhante e mais uniforme.
Dentro de um grupo que possui características socioeconômicas ou realiza trabalhos semelhantes, podem surgir socioletos.
O estudo dos socioletos tenta descobrir como as relações sociais de um grupo de indivíduos podem afetar o uso da linguagem.
Nessa variação da linguagem, podemos encontrar pessoas que usam uma linguagem culta, que normalmente está relacionada a um histórico de educação e cultura; idioma normal ou padrão, que usa a maioria da população em situações normais e idioma não cultivado, em que os falantes usam incorretamente o léxico do idioma.
Variação contextual
A variação contextual ou diáfana é aplicada quando o léxico é modificado, dependendo da situação a que o falante está sujeito.
Podem ser situações formais nas quais é necessário um uso mais técnico da linguagem ou de situações sociais, onde o léxico é muito mais relaxado.
A variação da diáfase é condicionada por quatro fatores: o ouvinte, o falante, a estrutura em que a troca ocorre e o sujeito em questão.
Essa variação não está incluída apenas na linguagem falada, mas possui uma incisão maior na linguagem escrita.
As pessoas costumam usar uma linguagem muito mais rica e correta por escrito, pois precisam fornecer todos os detalhes que na linguagem falada podem ser mostrados através de expressões corporais.
Dentro dessa variação, distinguimos os registros de idiomas aplicados a cada ocasião. Temos o registro ultra-formal; em que incluímos jargão jurídico ou médico, etc; e é caracterizado porque nem toda a população entende e usa palavras do grego e do latim.
Esses registros são o registro de culto, onde gramática mais elaborada e sintaxe complexa são usadas; o registro técnico, aplicado a uma ciência específica ou o registro padrão, usado pela maioria da população.
Há também o registro coloquial ou familiar caracterizado por um vocabulário mais simples e informal; o registro vulgar, caracterizado por pobreza lexical e uso incorreto de linguagem e gíria, que é uma linguagem coloquial específica relacionada à categoria social.
Variação histórica
A variação histórica ou diacrônica está intimamente ligada às variações sociais e geográficas. Ele reflete as mudanças linguísticas que ocorreram em um idioma ao longo do tempo.
A mesma mudança de léxico nem sempre afeta diferentes áreas geográficas da mesma maneira. Fatores sociais e geográficos influenciam a evolução da linguagem e, dependendo de sua localização, podem espalhar as mudanças mais ou menos rapidamente.
Por exemplo, em espanhol, podemos distinguir o léxico com base na era da história, assim temos o antigo castelhano, o castelhano medieval, a idade de ouro, o espanhol moderno …
Alguns autores afirmam que a história da língua também é condicionada pela história política e cultural do país.
Exemplos de variantes lexicais e culturais de povos de língua espanhola
Dentro das variações geográficas, podemos atender a variações que ocorrem a uma distância maior ou menor.
Essas podem ser as diferenças entre o espanhol falado na Espanha em diferentes regiões ou comunidades autônomas ou o espanhol falado na América do Sul em comparação com o espanhol falado na Espanha.
Variações entre Espanha e América do Sul
Exemplo de variações no espanhol peninsular
Variantes asturiano-espanhol
Referências
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