Os olmecas foram uma antiga civilização pré-colombiana que floresceu na região costeira do Golfo do México, no sul do México, por volta de 1200 a.C. a 400 a.C. Uma das características mais marcantes da cultura olmeca era a sua complexa religião, que incluía a adoração de diversos deuses e divindades. Entre os principais deuses olmecas, destacavam-se 11 divindades que eram especialmente reverenciadas e tinham características e atributos únicos. Neste artigo, vamos explorar esses 11 deuses olmecas mais importantes e suas características distintivas.
Principais características dos olmecas: o que os torna únicos na história mesoamericana.
Os olmecas são considerados uma das civilizações mais antigas e influentes da história mesoamericana. Suas principais características os tornam únicos e distintos de outras culturas da região. Uma das características mais marcantes dos olmecas é a sua arte monumental, representada por grandes cabeças de pedra esculpidas, que são um verdadeiro símbolo da cultura olmeca. Além disso, os olmecas foram os primeiros a desenvolver um sistema de escrita e um calendário, demonstrando um alto nível de organização e conhecimento.
Outra característica importante dos olmecas é a sua religião complexa, que envolvia a adoração de diversos deuses e entidades. Os olmecas acreditavam na existência de 11 deuses principais, cada um com características e funções específicas. Esses deuses eram representados em esculturas e artefatos religiosos, demonstrando a importância da religião na vida cotidiana dos olmecas.
Os 11 deuses olmecas mais importantes e suas características
1. Jaguar: O deus jaguar era associado à força e à proteção, sendo frequentemente representado com características felinas em sua forma humana.
2. Chac: O deus da chuva, Chac era responsável por trazer a água e fertilidade para as colheitas, sendo representado com atributos aquáticos.
3. Quetzalcoatl: Uma das divindades mais importantes, Quetzalcoatl era associado à sabedoria e à criação, sendo representado como uma serpente emplumada.
4. Tlaloc: O deus da terra e da fertilidade, Tlaloc era responsável por garantir o sucesso das colheitas e proteger a natureza, sendo representado com características aquáticas.
5. Centeotl: A deusa da fertilidade e da agricultura, Centeotl era responsável por garantir a abundância nas colheitas, sendo representada com atributos agrícolas.
6. Xochiquetzal: A deusa do amor e da beleza, Xochiquetzal era associada à fertilidade e à feminilidade, sendo representada com flores e jóias.
7. Xipe Totec: O deus da renovação e do ciclo da vida, Xipe Totec era associado ao sacrifício e à regeneração, sendo representado com a pele de um humano sacrificado.
8. Mictlantecuhtli: O deus dos mortos e do submundo, Mictlantecuhtli era responsável por guiar as almas dos mortos em sua jornada pós-morte, sendo representado com características esqueléticas.
9. Tezcatlipoca: O deus do destino e da dualidade, Tezcatlipoca era associado ao céu e à terra, sendo representado com um espelho e um escudo.
10. Huehueteotl: O deus do fogo e da vida, Huehueteotl era responsável por garantir o calor e a energia vital, sendo representado com chamas e atributos solares.
11. Tlazolteotl: A deusa da purificação e do perdão, Tlazolteotl era responsável por limpar as impurezas e os pecados, sendo representada com atributos de cura e renovação.
Esses são apenas alguns dos deuses olmecas mais importantes, cada um com suas características e funções específicas na cosmologia olmeca. A adoração dessas divindades demonstra a complexidade e a profundidade da religião olmeca, que era parte essencial da vida e da cultura desse povo antigo.
Deuses venerados pelos olmecas: quais eram e como eram adorados.
Os olmecas eram uma antiga civilização da Mesoamérica que possuía uma rica cultura religiosa, com a adoração de diversos deuses. Entre os 11 deuses olmecas mais importantes, destacam-se:
1. Jaguar
O deus Jaguar era associado à força e agilidade, sendo muitas vezes representado com características felinas. Era adorado pelos olmecas em rituais de caça e guerra.
2. Chuva
O deus Chuva era responsável por trazer as chuvas necessárias para a agricultura. Era reverenciado em cerimônias de plantio e colheita, garantindo a fertilidade da terra.
3. Serpente
A serpente era um símbolo de poder e sabedoria para os olmecas. Era adorada em templos especiais dedicados a este deus, onde rituais de purificação eram realizados.
4. Sol
O deus Sol era considerado uma divindade suprema, responsável por trazer luz e calor ao mundo. Os olmecas realizavam oferendas em sua honra durante os solstícios e equinócios.
5. Água
O deus Água era venerado pelos olmecas como fonte de vida e purificação. Em rituais de batismo, os sacerdotes invocavam a proteção deste deus para os recém-nascidos.
6. Terra
A deusa Terra era associada à fertilidade e abundância. Os olmecas realizavam oferendas de alimentos e flores em templos dedicados a esta divindade.
7. Lua
A deusa Lua era reverenciada pelos olmecas em cerimônias noturnas, onde pediam por proteção e orientação espiritual. Seus ciclos eram observados atentamente pelos sacerdotes.
8. Vento
O deus Vento era considerado mensageiro dos deuses, levando as preces dos olmecas aos céus. Em rituais de comunicação com o mundo espiritual, invocava-se a presença deste deus.
9. Morte
O deus Morte era temido e respeitado pelos olmecas, que realizavam rituais funerários para garantir uma passagem segura para o além. Seu culto era marcado por cerimônias de luto e lembrança aos antepassados.
10. Fogo
O deus Fogo era considerado purificador e transformador, sendo adorado em cerimônias de renovação espiritual. Os olmecas acendiam fogueiras em sua honra durante festivais religiosos.
11. Milho
O deus Milho era símbolo de vida e sustento para os olmecas, que realizavam rituais de plantio e colheita em sua honra. Acreditava-se que este deus garantia a fartura e prosperidade da comunidade.
Principal divindade cultuada pelos olmecas na antiga civilização mesoamericana há milênios.
Os olmecas foram uma das primeiras civilizações da Mesoamérica, conhecidos por sua rica cultura e religião. Entre os diversos deuses adorados por esse povo, destacava-se a principal divindade, conhecida como Jaguar ou Olmeca. Esta divindade era representada como uma figura híbrida, com características de jaguar e humano, simbolizando poder, força e proteção.
Além do Jaguar, os olmecas também cultuavam outros deuses igualmente importantes. Dentre eles, destacam-se Tlaloc, deus da chuva e da fertilidade; Quetzalcoatl, o deus serpente emplumada associado à criação e à sabedoria; e Tezcatlipoca, o deus do céu noturno e da guerra.
Outros deuses olmecas incluem Chaac, deus do trovão; Xipe Totec, deus da primavera e da renovação; e Coatlicue, deusa da terra e da fertilidade. Cada uma dessas divindades desempenhava um papel específico na vida dos olmecas, sendo veneradas em rituais e cerimônias religiosas.
A religião dos olmecas era central em sua sociedade, influenciando aspectos da vida cotidiana e das práticas culturais. Através da adoração aos deuses, os olmecas buscavam proteção, prosperidade e equilíbrio com a natureza, demonstrando uma profunda conexão espiritual com o mundo ao seu redor.
Resumo sobre a civilização olmeca: quem foram e suas principais características.
A civilização olmeca foi uma das mais antigas e misteriosas culturas da América pré-colombiana. Originária da região da costa do Golfo do México, no sul do atual México, os olmecas floresceram entre 1400 a.C. e 400 a.C. Conhecidos como os “povos do coração da civilização”, eles foram os precursores de muitas tradições culturais e religiosas que influenciaram as civilizações mesoamericanas posteriores, como os maias e os astecas.
Os olmecas eram conhecidos por sua habilidade em escultura em pedra, especialmente as famosas cabeças colossais, que retratavam rostos enormes esculpidos em basalto. Suas principais características incluem a prática de rituais religiosos complexos, a construção de grandes centros cerimoniais e um sistema de escrita ainda não decifrado.
Apesar de seu legado duradouro, muitos aspectos da cultura olmeca permanecem envoltos em mistério, incluindo a origem de seu povo e o significado de suas principais divindades.
Os 11 deuses olmecas mais importantes e suas características
Os olmecas adoravam uma variedade de deuses e deusas, cada um com atributos e significados específicos. Abaixo estão listados os 11 deuses olmecas mais importantes e algumas de suas características:
1. Jaguar: associado à força e à proteção, muitas vezes representado como um guerreiro com características de jaguar.
2. Serpente Emplumada: símbolo da fertilidade e renovação, frequentemente retratado com penas de pássaro e uma serpente.
3. Água: relacionado à vida e à purificação, representado por seres aquáticos como peixes e crocodilos.
4. Milho: deus da agricultura e da fertilidade, essencial para a subsistência dos olmecas.
5. Sol: fonte de vida e energia, adorado como uma divindade poderosa e benevolente.
6. Lua: associada à noite e à magia, venerada como uma deusa protetora.
7. Chuva: essencial para a agricultura, representado por nuvens carregadas e tempestades.
8. Terra: ligada à fertilidade e à conexão com os antepassados, vista como uma deusa que sustenta a vida.
9. Vento: símbolo de mudança e transformação, retratado como um deus que traz novas energias.
10. Trovão: associado ao poder e à força da natureza, representado por tempestades e trovões.
11. Morte: deus do submundo e da transição, essencial para o ciclo de renovação da vida.
Esses deuses e deusas desempenharam papéis fundamentais na religião e na mitologia olmecas, refletindo as crenças e os valores dessa antiga civilização.
Os 11 deuses olmecas mais importantes e suas características
Entre os principais deuses olmecas estão a onça-pintada, o espírito da chuva, a serpente emplumada e o deus do dragão, entre muitos outros. Os olmecas eram uma civilização pré-hispânica considerada a primeira na Guatemala e no México que se desenvolveu aproximadamente entre os anos 1500 antes de Cristo e 400 depois de Cristo.
Os vários deuses que formaram a religião olmeca estavam principalmente ligados à agricultura, animais e natureza. Para os olmecas, cada um dos elementos que os cercava estava vivo; Entre esses elementos estavam cavernas, rochas, montanhas e rios.
De acordo com as crenças olmecas, cada elemento vivo que os cercava estava cheio de espíritos que tinham poderes sobrenaturais. Da mesma forma, os governantes também faziam parte desse círculo de divindades, porque se consideravam descendentes diretos dos deuses e, portanto, também desfrutavam de poderes.
Outro aspecto importante relacionado à religião olmeca é que essa civilização acreditava que seres humanos e animais compartilhavam elementos espirituais essenciais. Como conseqüência disso, foi possível que eles fossem transformados um no outro de maneira controlada e à vontade.
Essa concepção pode ser a razão pela qual é comum encontrar representações das divindades olmecas nas quais os traços humanos são misturados às características animais ou da natureza.
Levando em consideração o exposto, é comum encontrar traços felinos (que se referem à onça – pintada ), figuras semelhantes a milho e faces humanóides, tudo na mesma representação de um deus.
Os 10 deuses olmecas mais importantes
Nahual, o deus da onça
Ele também era chamado Nahual e era o deus mais importante dessa cultura pré-hispânica. Esse animal foi representado inúmeras vezes nas diferentes representações artísticas dessa cultura, principalmente na arte lapidária.
O deus da onça estava ligado à fertilidade e à chuva e, em alguns casos, ele também estava relacionado a pessoas específicas; dizia-se que o elo entre o homem e a onça era tal que, se a onça morresse, o homem associado a ela também morreria.
Os olmecas consideram a onça-pintada como um xamã do mundo natural, razão pela qual ele tinha uma certa preponderância em relação aos outros deuses que eles adoravam.
Há muito se pensa que a onça-pintada era o deus em torno do qual todo o sistema de crenças olmecas girava. No entanto, várias investigações mostraram que, apesar de ocupar um lugar importante, o deus onça-pintada não era o centro da religião olmeca, mas mais uma divindade dentro de seu sistema religioso.
De qualquer forma, a imagem da onça-pintada para os olmecas estava ligada a ferocidade e força, e de tempos em tempos eles faziam sacrifícios para honrar esse deus.
Dragão olmeca
Este valor foi encontrado após o mais representativo da cultura olmeca; No entanto, estima-se que os rituais associados a essa divindade possam ser anteriores aos dedicados à chamada Serpente Emplumada, um dos principais deuses olmecas.
Assim como outras divindades dessa cultura mesoamericana, as figuras representativas do dragão olmeca combinam elementos da onça-pintada, dos pássaros e da cobra. Da mesma forma, às vezes também é representada como uma figura com características humanas.
A arqueóloga Carolina Meza Rodríguez dirigiu uma das escavações através das quais foram encontradas evidências relacionadas ao deus dragão. Este pesquisador indica que nas relíquias encontradas existem outros elementos claramente ligados à cultura olmeca, como uma cruz de origem olmeca e sobrancelhas em forma de labareda.
Outra pesquisa determinou que a imagem do deus dragão poderia estar ligada a uma família que governou essa civilização por 300 anos, entre 800 e 500 aC. C. Isso seria consistente com o fato de os olmecas considerarem seus deuses descendentes.
O deus dragão também é conhecido como “monstro da Terra” e os olmecas o consideravam uma divindade intimamente relacionada ao poder e à autoridade.
Cobra emplumada
Várias culturas mesoamericanas tinham sua própria representação da serpente emplumada; no entanto, considera-se que a versão olmeca foi a mais antiga de todas.
Essa divindade era amplamente representada em várias expressões artísticas, como esculturas e pinturas, e era comum que estivesse localizada perto de seres humanos. Representações pictóricas da serpente emplumada foram encontradas em cavernas e estruturas construídas pelos olmecas.
Fisicamente, era representado como uma grande cascavel e coberto inteiramente de penas; Além disso, tinha uma crista abundante. A serpente emplumada estava relacionada à vida e ao vento, por isso fazia parte das divindades associadas à fertilidade.
Jaguar-man
Segundo uma lenda olmeca, a união carnal entre uma onça e uma mulher resultou nos chamados homens-onça. Outra versão indica que os homens-onça foram concebidos após a união dos governantes com seres de onça de origem mítica.
De qualquer forma, os homens-onça são o reflexo mais óbvio de uma das crenças essenciais dos olmecas, segundo a qual os seres humanos tinham a possibilidade de se transformar em animais como desejavam, porque ambos compartilhavam parte de seus espíritos.
Essas figuras foram representadas como elementos que combinavam traços humanos e felinos, cujos lábios caíram um pouco, dando a sensação de rosnar.
Foi determinado que as representações olmecas relacionadas aos jaguar-men foram as primeiras que existiram na Mesoamérica . Essas figuras foram encontradas em cavernas e esculturas feitas de pedra, cerâmica e jade.
Homshuk, deus do milho
O deus do milho é caracterizado principalmente por não ter um gênero definido. O nome dado pelos olmecas era Homshuk e foi representado em várias esculturas e criações olmecas.
A forma desse deus costumava ser representada de maneiras diferentes, mas todos tinham em comum uma base oval com forma humanóide, que tinha uma fenda na cabeça da qual brotava o que pode ser identificado como uma espiga ou outros símbolos relacionados ao milho.
Da mesma forma, era comum encontrar nessas esculturas a figura de uma semente em processo de germinação localizada na altura da testa. Os traços de Homshuk também tinham algumas referências à onça-pintada, que era uma figura presente nas várias divindades olmecas, em maior ou menor grau.
O deus do milho foi um dos mais elogiados, pois esse alimento representava a base da economia e a base dos olmecas. Portanto, não é de surpreender que na área arqueológica chamada La Venta, foram encontrados vestígios de uma pirâmide dedicada a esse deus, também considerado o filho do Sol.
É certo que essa pirâmide foi dedicada a Homshuk, porque no topo da estrutura havia gravuras representando a figura desse deus.
Espírito da chuva
O espírito da chuva é representado por uma pequena figura masculina, que pode ser associada a um rapaz, uma criança ou um anão. Até algumas pesquisas explicam que eles eram considerados homens muito sábios que mantinham sua aparência física infantil.
Apesar de seu tamanho, os olmecas o descreveram como uma divindade muito poderosa, que também tinha vários ajudantes com quem convocou a chuva e quem o protegeu. Como esperado, esse deus também estava ligado a raios e trovões.
Alguns pesquisadores, como Michael Coe, especialista em arqueologia olmeca, determinaram que o deus da chuva foi realmente gerado pelo deus da onça-pintada. O argumento que justifica essa concepção é que as figuras representativas do deus da chuva têm uma fenda semelhante àquelas que também estavam presentes nas figuras do deus da onça-pintada.
Da mesma forma, a boca do deus da chuva apresenta uma espécie de presas, características que, sem dúvida, estão ligadas à imagem da onça-pintada.
Outras características físicas dessa divindade são as pálpebras um pouco inchadas, olhos oblíquos que tendem a se estreitar ainda mais e uma carranca. Algumas representações seguravam uma luva em cada mão, usada em rituais combativos.
O deus da chuva era muito importante, porque estava ligado à abundância e ao renascimento e, é claro, também estava relacionado ao milho, o principal alimento da cultura olmeca.
Harvest Man
Essa divindade era apoiada por uma lenda comovente: para os olmecas, o homem da colheita era um indivíduo (poderia ser um homem ou uma criança) que se sacrificava para que seu povo fosse capaz de produzir a comida necessária para seus filhos. subsistência própria
O homem da colheita estava ligado à fertilidade e, como muitas das representações dos deuses olmecas, geralmente tem uma fenda que cruza o topo de sua cabeça.
Como mencionamos anteriormente, essa fenda tem uma relação direta com as representações do deus onça-pintada e do deus do milho.
Deus bandido
Há pouca informação sobre essa divindade. No entanto, sabe-se que sua representação física tinha a típica boca torta para baixo que se referia à figura da onça-pintada. Além disso, sua cabeça era caracterizada por ser plana.
O mais peculiar desse deus é que ele é representado por um olho rasgado coberto por uma faixa que cruza completamente seu rosto; De lá vem o nome dele.
Deus do fogo
Este deus é representado como um ser mais velho e estima-se que seja um dos primeiros deuses a ser reverenciado na Mesoamérica. Sua presença está ligada ao início de um novo ano.
O deus do fogo foi o protagonista de uma cerimônia que os olmecas realizavam a cada 52 anos. É sobre a celebração do novo fogo, um festival pelo qual eles representavam o fim de uma etapa e o início de outra.
Nesta celebração, todos os habitantes da comunidade se livraram de suas roupas e outros trajes, bem como dos utensílios do trabalho caseiro.
Esses utensílios foram destruídos, o que gerou grandes acúmulos de lama quebrada na comunidade. Da mesma forma, como parte do ritual, 52 pacotes de lenha foram cortados e cada um representava um ano correspondente ao ciclo de 52 que eles estavam deixando para trás.
Outro elemento importante do ritual do Novo Fogo é que ele procurou combater os chamados demônios da noite.
Os olmecas acreditavam que, se esse ritual não fosse realizado, o Sol não poderia nascer novamente e o cenário ideal seria gerado para que os demônios da noite invadissem suas terras e devorassem homens, gerando assim uma noite perpétua.
Algumas pesquisas determinaram que é muito provável que esse novo ritual de Fogo não ocorra apenas a cada 52 anos, mas também seja realizado anualmente.
Monstro de tubarão
Essa divindade interessante estava diretamente ligada à criação, como entendida pelos olmecas. Ele era o deus marinho mais relevante, embora não tenham sido encontradas muitas representações disso.
Seu relacionamento com a criação é dado por uma lenda segundo a qual o monstro tubarão estava lutando com um homem quando ainda havia apenas água no mundo. Como resultado do confronto, o monstro do tubarão cortou o braço de um homem, o que resultou na geração de terra seca.
As virtudes com as quais o monstro do tubarão foi caracterizado são a velocidade, a possibilidade de dominar completamente a água e a habilidade de caçar.
Dizem que este era um deus relevante para os olmecas, porque todas essas características eram necessárias para o seu desempenho diário, por isso eram constantemente convocadas através da figura do monstro do tubarão.
Referências
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