Os 35 mitos e lendas da Colômbia

Os 35 mitos e lendas da Colômbia são narrativas tradicionais que fazem parte do folclore e da cultura popular do país. Estas histórias, transmitidas oralmente ao longo dos anos, retratam a rica diversidade cultural e folclórica da Colômbia, trazendo à tona personagens míticos, criaturas fantásticas e acontecimentos sobrenaturais que fazem parte do imaginário coletivo dos colombianos. Cada mito e lenda possui sua própria narrativa única, repleta de simbolismo, mistério e ensinamentos morais, refletindo a identidade e a história do povo colombiano.

Descubra os principais mitos populares que enganam muitas pessoas atualmente.

Existem muitos mitos e lendas que circulam pela Colômbia e que enganam muitas pessoas atualmente. Alguns desses mitos são passados de geração em geração e acabam se tornando parte da cultura popular. Neste artigo, vamos explorar os 35 mitos e lendas mais conhecidos do país.

Um dos mitos mais populares é o da “Llorona”, uma mulher que chora pela perda de seus filhos e assombra aqueles que a encontram. Outro mito famoso é o do “Sombrero Vueltiao”, um chapéu tradicional colombiano feito de palha que supostamente traz sorte para quem o usa.

Além disso, muitas pessoas acreditam no mito do “Chupacabra”, um ser mítico que se alimenta de sangue de animais. Outro mito comum é o da “Madremonte”, uma entidade mágica que protege a natureza e castiga aqueles que a destroem.

É importante lembrar que esses mitos são apenas parte da rica cultura colombiana e não devem ser levados ao pé da letra. No entanto, é interessante conhecer essas histórias e entender como elas influenciam a vida das pessoas no país.

Portanto, ao visitar a Colômbia, esteja preparado para ouvir esses mitos e lendas e não se deixe enganar por eles. Aproveite a cultura local e descubra a verdade por trás dessas histórias fascinantes.

Quais são os mitos mais populares e conhecidos atualmente?

Os mitos e lendas são parte importante da cultura de um povo, passando de geração em geração e mantendo vivas as tradições e crenças ancestrais. Na Colômbia, existem diversos mitos e lendas que são populares e amplamente conhecidos. Vamos conhecer alguns dos 35 mitos e lendas mais famosos do país.

Um dos mitos mais conhecidos na Colômbia é o da Llorona, uma mulher que chorava a perda de seus filhos e que agora assombra as pessoas que passam por rios e lagos durante a noite. Outro mito popular é o do Mohán, um ser mítico que habita as águas dos rios e que pode se transformar em um belo homem para atrair mulheres.

Além disso, a lenda da Madremonte, uma mulher selvagem que protege a natureza e castiga quem a destrói, e a do Sombrerón, um homem que usa um chapéu grande e encantador para seduzir mulheres, também são muito populares na Colômbia.

Esses são apenas alguns dos mitos e lendas que fazem parte do folclore colombiano e que continuam a ser contados e recontados até hoje. São histórias que misturam realidade e fantasia, provocando medo, admiração e encantamento em quem as ouve.

Os mitos e lendas são uma forma de manter viva a cultura de um povo, transmitindo valores, tradições e crenças através de narrativas fantásticas e envolventes. E na Colômbia, essas histórias continuam a fazer parte do imaginário popular, mostrando a riqueza e diversidade cultural do país.

Desvendando os mitos urbanos: verdades e mentiras que permeiam nossas cidades.

Na Colômbia, assim como em muitos outros países, existem diversos mitos e lendas que fazem parte do folclore popular. Alguns desses mitos são amplamente conhecidos e fazem parte da cultura colombiana, enquanto outros são mais regionais e menos difundidos. Neste artigo, vamos desvendar 35 desses mitos e lendas colombianas, separando a verdade da mentira.

Um dos mitos mais conhecidos da Colômbia é o da “Llorona”, uma mulher que chorava pela morte de seus filhos e assombrava as pessoas que se aproximavam dela. Apesar de muitos acreditarem nessa lenda, a verdade é que não há evidências concretas de que a “Llorona” realmente existiu.

Outro mito popular é o da “Mãe Monte”, uma entidade que protege a natureza e castiga aqueles que a desrespeitam. Muitas pessoas acreditam que a “Mãe Monte” é real e evitam desrespeitar a natureza com medo de sua fúria.

Além desses mitos, a Colômbia também é lar de lendas como a do “El Dorado”, uma cidade de ouro perdida que muitos aventureiros tentaram encontrar ao longo dos séculos. Apesar de muitas expedições terem sido realizadas em busca de “El Dorado”, a cidade nunca foi encontrada.

É importante lembrar que os mitos e lendas fazem parte da cultura de um povo e ajudam a manter viva a tradição oral. Mesmo que muitos desses mitos sejam apenas histórias inventadas, eles continuam a fazer parte do imaginário popular colombiano e a enriquecer a rica cultura do país.

Entenda o conceito de mito com exemplos ilustrativos para uma melhor compreensão.

Os mitos são narrativas que buscam explicar a origem do mundo, dos deuses, dos seres humanos e de diversos fenômenos naturais. Eles são passados oralmente de geração em geração e fazem parte da cultura de um povo, transmitindo valores, crenças e tradições. Na Colômbia, existem inúmeros mitos e lendas que enriquecem a rica história do país.

Um exemplo de mito colombiano é o da Llorona, uma mulher que chorava a perda de seus filhos e foi condenada a vagar eternamente pelas ruas à noite. Esse mito representa o medo e a tristeza que permeiam a cultura colombiana, além de transmitir a importância da maternidade e do cuidado com os filhos.

Outro mito famoso na Colômbia é o da Madremonte, uma figura mítica que protege a natureza e castiga aqueles que a destroem. Esse mito ressalta a importância do respeito ao meio ambiente e da preservação da fauna e flora colombianas.

Os mitos e lendas da Colômbia refletem a diversidade cultural e a rica tradição oral do país. Eles são parte fundamental da identidade colombiana e contribuem para a preservação da memória coletiva e das crenças populares. Conhecer e compreender esses mitos é essencial para entender a cultura colombiana em sua totalidade.

Os 35 mitos e lendas da Colômbia

Os mitos e lendas da Colômbia são histórias sobre criaturas lendárias e tradições orais que são transmitidas a cada nova geração.O folclore colombiano é um conjunto de crenças e tradições de uma infinidade de culturas, como as que compõem a sociedade deste país.

Possui fortes influências da cultura espanhola que deixaram seu legado nos tempos coloniais, elementos africanos trazidos pelos escravos para o novo mundo e um enorme legado dos povos indígenas pré-colombianos que habitavam a região.

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Patasola

Alguns desses mitos estão restritos a pequenas áreas do país, enquanto outros são tão extensos que são ouvidos em toda a América Latina.As criaturas descritas em todas essas histórias estão representadas em muitos festivais e carnavais em todo o país, parte da riqueza cultural deste país.

Exemplos disso são os desfiles no Carnaval de Barranquilla, La Feria de Cali, a Feira das Flores em Medellín e inúmeras outras representações culturais que acontecem nas cidades da Colômbia.

Muitos desses mitos fazem parte da gíria popular e, às vezes, são usados ​​como histórias morais para educar as crianças em certos valores. Também existe uma forte crença na existência real de muitas dessas criaturas, especialmente nas áreas rurais, onde muitos afirmam tê-las visto pessoalmente.

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As lendas correspondem à cosmologia de acordo com as sociedades pré-colombianas. Na Colômbia, estima-se atualmente mais de 87 tribos com um legado oral inestimável que foi perdido ao longo do tempo.

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Lista de mitos e lendas colombianas de acordo com a região

Antioquia Grande

1- El Guando ou Churrasco dos Mortos

Na véspera do Dia de Todos os Santos ou no Dia dos Mortos, um grupo de pessoas geralmente é visto nas estradas carregando uma pessoa morta em um churrasco feito de guaduas.

Essa visão geralmente é acompanhada de gritos e lamentos das almas em tristeza. Esse espírito corresponde ao de um homem muito ganancioso que morreu. Por acidente, seu corpo sem vida foi para um rio quando aqueles que o carregavam atravessaram uma ponte.

2- O humor único

Somente a alma é uma alma triste que está pagando suas falhas no purgatório. Às vezes, pode ser ouvido à meia-noite ou de manhã cedo como um murmúrio de pessoas em procissão. Esse murmúrio pode ser acompanhado por luzes que são almas ambulantes.

A crença diz que esses espíritos ajudam a encontrar tesouros e objetos de valor que foram enterrados. É por isso que essa aparência é geralmente reverenciada, especialmente no dia das almas e na Sexta-feira Santa.

3- A Mãe do Rio

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Existem muitas versões da imagem associadas à Mãe do Rio. A versão mais popular é a de uma bela jovem loira de olhos azuis que pode ser encontrada perto dos rios.

Seu espírito corresponde ao de uma espanhola que se apaixonou e teve um filho com um indígena. Ambos foram mortos diante de seus olhos por terem sido proibidos de amar.

A mulher desesperada se jogou no rio também e desde então sua alma gosta de atrair crianças com sua voz. Estes desavisados ​​e enfeitiçados com sua voz são jogados no rio sem serem vistos procurando por ela.

Tolima Grande

4- O Mohan

O Mohán ou Muán, às vezes também conhecido como Poira, é uma criatura conhecida em muitas regiões da Colômbia. Ele é descrito como um ser velho, com olhos brilhantes, coberto de cabelos, unhas compridas e uma camada de musgo que o cobre completamente.

Pode ser encontrado dentro de cavernas nas montanhas e em rochas localizadas em rios e córregos. É uma criatura que gosta de perseguir belas moças e elas dizem que gostam do sangue de crianças recém-nascidas.

Ele é fumante de tabaco, de modo que, às vezes, os agricultores deixam ofertas nas pedras do rio para beneficiá-las da pesca abundante.

5- A pata sozinha

Pata sozinho é um dos mitos mais difundidos na Colômbia. Ela é descrita como uma criatura com uma única perna em forma de casco e invertida para enganar aqueles que a perseguem com suas pegadas. É bastante ágil e pode se mover em alta velocidade.

Tem a capacidade de se transformar dependendo da situação. Às vezes ela é descrita como uma mulher bonita que atrai homens para matá-los mais tarde e outras vezes como uma mulher velha com apenas um seio, ossos e grandes presas afiadas.

Tem um caráter agressivo e é temido pelos caçadores nas áreas rurais. Acredita-se que seja a alma de uma mulher que foi mutilada e agora persegue homens cristãos.

6- A mulher que chora

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Estátua de Llorona no parque mitológico de Neiva-Huila. Imagem recuperada de: Prefeito de Neiva.

La Llorona é um mito muito popular não apenas na Colômbia, mas em toda a América Latina, do México ao Chile. Os camponeses a descrevem como uma mulher com rosto ossudo, ossos longos, roupas sujas e carregando uma criança morta nos braços.

É caracterizada por um longo e doloroso lamento, às vezes acompanhado por gritos arrepiantes. Esse espírito corresponde ao de uma mulher que assassinou seu próprio filho e agora está condenado a lamentar por toda a eternidade. Pode ser encontrado nas margens dos rios e entre as plantações de café.

7- O Madremonte

Madremonte ou madressilva é reconhecida como a divindade das florestas e selvas. Governa as chuvas e ventos, bem como toda a vegetação.

Ser uma divindade não tem uma forma física definida, mas às vezes aparece para os agricultores de maneiras diferentes. Um dos mais comuns é o de um velho telhado coberto de musgo que parece enraizar-se nos pântanos.

Outras vezes, ela é personificada como uma mulher grande, com cabelos cheios de trepadeiras e cobertos por um vestido de folhas e trepadeiras. Pode ser encontrado em pedras perto de rios ou em áreas cobertas por árvores muito frondosas.

Região do Caribe

8- O Homem Caimão

O mito diz que um pescador tinha um fascínio especial por espionar mulheres jovens que se banhavam nas margens do rio. Este homem recebeu a ajuda de um indígena Guajira que lhe deu uma pomada que lhe permitiu se tornar um jacaré para ver todas as mulheres que ele queria.

Um dia a pomada acabou e ele só tinha o suficiente para transformar seu corpo, de modo que sua cabeça permaneceu humana. Dizem que ele morreu de tristeza quando foi rejeitado por todos.

9- Francisco O Homem

Francisco era um homem que estava voltando para casa depois de vários dias de festa. No caminho, no burro, ele abriu o acordeão e começou a cantar várias melodias. De repente, ele notou o som de outro acordeão que parecia competir com o dele.

Ao procurar a fonte do som, Francisco notou que era Satanás quem, sentado em uma árvore, emitiu essas notas. Naquele momento, o mundo estava completamente escuro e apenas os olhos do mesmo demônio estavam brilhando.

Francisco, com coragem suficiente, abriu seu próprio acordeão e começou a cantar uma melodia que trouxe luz e estrelas de volta ao céu. Como ele era um homem de fé, ele começou a clamar a Deus por ajuda e o demônio assustado foi para as montanhas, onde nunca mais voltou.

Dizem que desde então os quatro males que atingiram a região foram: febre amarela, chiggers, buba e índios que atacaram pessoas. Para cada um desses males, surgiu um novo tipo de música, como merengue, filho, puya e passeio.

10- La Candileja

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A candileja a descreve como uma aparência na forma de uma bola de fogo com tentáculos vermelhos de fogo também. Ela gosta de perseguir homens ou crianças bêbados e irresponsáveis ​​que não se comportam adequadamente.

Dizem que esse espírito corresponde ao de uma velha que acolhia seus netos em tudo e é por isso que ela foi condenada a vagar para sempre dessa maneira.

Cundinamarca e Boyacá

11- Bochica e o salto de Tequendama

Esta lenda de Muisca conta como durante várias semanas choveu por toda a savana até que as plantações foram arruinadas e as casas inundadas. A Zipa, que era o governante de todos os chefes da região, decidiu pedir ajuda ao deus Bochica.

Ele desceu em um arco-íris como um velho com uma longa barba branca, vestindo um roupão e sandálias e apoiado em uma bengala. Muitas pessoas acompanharam Bochica a um lugar onde as águas se reuniam em uma montanha de rochas.

Bochica, com sua bengala, desintegrou aquelas pedras e a água poderia fluir descendo a montanha. Foi assim que se formou a espetacular cachoeira hoje conhecida como Cataratas Tequendama.

12- Guatavita e a lenda de El Dorado

O chefe Guatavita era um poderoso comandante de Muisca que, em uma ocasião, descobriu sua esposa cometendo adultério. Ele ordenou que matasse o amante e sua esposa para comer seu coração. A cacica desesperada fugiu para uma lagoa e lá ela submergiu para se tornar uma deusa presente no local.

Os Muiscas começaram a oferecer-lhe peças de ouro e os chefes banhados a ouro costumavam se banhar em suas águas. Foi assim que surgiu a lenda de El Dorado e muitos comandantes espanhóis empreenderam expedições malsucedidas em busca de todo o ouro na lagoa.

13- Origem dos Muiscas

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Fonte de José Horacio Betancur em homenagem ao Bachue em Medellín.

Os Muiscas acreditavam que em uma época do mundo não havia nada, exceto uma mulher chamada Bachué, que emergiu da lagoa de Iguaque com uma criança nas mãos. Estes começaram a habitar a terra e uma vez que a criança cresceu, eles começaram a ter filhos

Foi assim que os Muiscas começaram a nascer e se multiplicar. Um dia, Bachué e o marido, envelhecidos, decidiram começar o retorno à lagoa onde emergiram, desta vez transformados em cobras.

14- As pernas

As pernas são uma pequena criatura com pés enormes e peludos. Diz-se que é coberto com serapilheira e musgos. Ele é bastante tímido e evasivo, mas ajuda os viajantes perdidos na floresta a deixar traços ao longo do caminho.

15- La Mancarita

O Mancarita é um mito, às vezes semelhante ao dos Patasola. Esta criatura é descrita como uma mulher desgrenhada, com um corpo muito peludo e um único peito no peito. Geralmente imita os gritos de crianças e mulheres para atrair homens e sequestrá-los.

16- A mão peluda

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Visão geral do deserto de Candelaria em Boyacá

No deserto de Candelaria, em Boyacá, às vezes aparece uma mão com o dobro do tamanho de uma pessoa normal, muito peluda e com unhas compridas.

Isso tem a particularidade de que não é adicionado a um corpo, mas é independente. A mão peluda geralmente arrasta crianças de suas camas e causa lesões que podem fazer com que elas sangrem e morram.

17- A mula ferida

Dizem que o galope de uma mula costumava ser ouvido nas ruas do Bogotá colonial que, por sua vez, levantava faíscas do chão. Isso foi atribuído ao fantasma da mula de Dom Álvaro Sánchez.

No entanto, um dia o corpo de uma bruxa foi encontrado em cujos pés, que pareciam cascos, tinham ferraduras como as da mula. Desde então, nenhum som foi ouvido novamente nas ruas.

18- O shader

O chapéu é um personagem sinistro que sempre usava preto e tinha um grande chapéu na cabeça. Ele sempre andava a cavalo preto à noite, o que o fazia confundir com a escuridão.

Esta figura apareceu e desapareceu das aldeias sem aviso prévio. Ele perseguia bêbados e pílulas sempre tarde da noite em lugares solitários.

Santanderes

19- As bruxas de Burgama

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Estátua de Leonelda em Ocaña. Imagem recuperada de tayrona.org.

Perto do que é agora Ocaña, havia cinco mulheres chamadas: Leonelda Hernandez, Maria Antonia Mandona, Maria Pérez, Maria de Mora e Maria del Carmen. Estes eram dedicados à bruxaria e eram amados pelos povos indígenas da região.

As autoridades eclesiásticas decidiram enforcar Hernandez, a mais bonita das cinco, mas os índios se rebelaram e conseguiram salvá-la. A bruxa desligou o capitão espanhol e esfaqueou seus soldados. A colina onde essa história aconteceu é hoje conhecida como Cerro de la Horca.

20- Os elfos

Os elfos são espíritos que atormentam os camponeses, em particular as belas moças apaixonadas. Suas brincadeiras podem ser simples, às vezes até podem se tornar agressivas contra as pessoas.

Eles podem causar pesadelos e chamar as jovens que vão para o sonambulismo. Às vezes, as famílias têm que fugir aterrorizadas do local para se livrar do duende que as assedia.

Apartamento

21- A Bola de Fogo

Dizem que nas planícies orientais da Colômbia existe uma maldição que pune companheiros e comadres que se apaixonam. Dizem que uma chuva de faíscas pode cair sobre eles que consome o lugar onde estão até que se transformem em uma bola de fogo que parece não sair.

22- O apito

O apito é um espírito condenado a vagar por matar seus pais. Na vida, ele foi amarrado com um “pescoço manderer”, deixado aos cães para mordê-lo e suas feridas cheias de pimenta. Hoje em dia, pode ser ouvido como um apito que confunde o ouvinte, porque quando é ouvido longe, está próximo.

Nariño e Cauca Grande

23- A viúva

A viúva é uma aparência na forma de uma velha vestida de preto que parece se mover muito rápido. Pode ser visto nas ruas ou dentro de casas e é geralmente associado como um mau presságio. Quando os camponeses o veem, sabem que algo ruim ou sério está prestes a acontecer.

24- O padre sem cabeça

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Esse mito, bastante popular em toda a América Latina, tem sua própria versão na Colômbia. Dizem que à noite um padre aparece andando vestido com sua batina, mas sem cabeça. Nos tempos coloniais, um padre era decapitado por seus maus hábitos e desde então condenado a vagar como espírito.

25- La Tunda

A Tunda é um personagem descrito como uma mulher de aparência horrível, com um pé em forma de raiz e o outro pequeno como o de um bebê. Dizem que esta criatura procura crianças que não foram batizadas, homens bêbados ou infiéis e jovens que sequestram para levá-las às montanhas.

26- O duende

Os elfos nesta região são seres que usam um chapéu grande. Eles geralmente estão ligados à natureza e protegem a floresta e suas criaturas para que não sejam prejudicadas.

Eles gostam de dar um nó na crina do cavalo até que ninguém seja capaz de desembaraçá-los. Para assustá-los, um novo fio é colocado em um canto da casa para que ele o use e nunca mais volte.

27- O índio da água

O índio aquático é um personagem descrito como cabelos compridos cobrindo o rosto, olhos grandes que p
recem sair de suas bacias e uma cor vermelha intensa. Ele é o guardião da fauna de rios e lagos, que protege de qualquer pescador.

Dizem que quando ele detecta uma vara de pescar, ele quebra o gancho e enrosca o fio. Além disso, pode cultivar os rios e causar inundações para destruir as casas dos camponeses.

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28- A garota da carta

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A menina na carta é a aparência de uma menina que se diz ter sido estuprada e morta no dia de sua primeira comunhão. O espírito se manifesta vestido de branco e com o rosto coberto por um véu. Pede-se aos caminhantes que os ajudem a entregar uma carta e os desavisados ​​ao receberem uma notificação de que a garota desaparece.

Amazônia

29- Criação

Segundo os povos indígenas Ticuna, no começo havia apenas Yuche, que vivia na selva acompanhada por toda a fauna do lugar. Dizem que ele viveu em um paraíso com uma cabana perto de um riacho e um lago.

Um dia, Yuche submergiu na água para se banhar e percebeu em seu reflexo que começara a envelhecer. No caminho de volta para a cabine, ele sentiu uma dor no joelho e começou a mergulhar em um sono profundo.

Ao acordar, ele notou que um homem e uma mulher brotavam de seu joelho. Estes começaram a crescer enquanto os Yuche morriam lentamente. O casal viveu no mesmo lugar por um longo tempo até ter muitos filhos e depois o abandonou.

Os Ticunas esperam um dia encontrar esse paraíso e muitos dizem que fica perto do local onde o rio Yavarí flui.

30- O buffet vermelho

O golfinho rosa da Amazônia ou bufeo é uma espécie à qual são atribuídas propriedades mágicas. Dizem que, às vezes, personagens estranhos apareciam em festas que encantavam mulheres jovens e as seqüestravam para entrar na floresta.

A comunidade, preocupada, decidiu dar masato a um desses personagens e quando ele já estava bêbado, eles decidiram investigar. Quando ele largou o chapéu, ele se transformou em uma faixa, os sapatos em baldes e o cinto em uma jibóia.

Quando ele acordou, a criatura mergulhou de volta no rio, mas metade de seu corpo era o de um golfinho e, no fundo, ainda era humano.

Na tradição indígena, muitas partes deste animal são transformadas em talismãs para atrair sorte na pesca e na caça. Eles também podem ser usados ​​para fins de bruxaria e causar danos às pessoas.

Região de Orinoquia

A região de Orinoquia, na Colômbia, é composta pelos departamentos de Arauca, Vichada, Casanare, Meta e Vichada.

31- O duende

Este personagem lendário foi resgatado das lendas simples de Arauca e Casanare pela escritora Silvia Aponte. A lenda refere-se a um menino ou duende, vestido com shorts e um chapéu de abas largas, que monta em um porco ou porco.

Diz a lenda que Tuy emite um apito para chamar seu cachorrinho, que o segue por toda parte: Tuy, tuy, tuy.

Além disso, quando ele perde o porco que monta, o duende irritante geralmente penetra nos chiqueros para procurá-lo. Antes de sua presença, os porcos tremem e gritam para serem chicoteados por isso com seu cajado de ouro para conseguir o seu.

É então que os camponeses devem sair para ordenar os porcos e assustar o duende, que foge “como uma alma que carrega o diabo” montado em seu porco, enquanto chama seu filhote de cachorro que marcha ao seu lado: Tuy, tuy, tuy.

32- Florentino e o Diabo

A lenda de Florentino e El Diablo está profundamente enraizada nas planícies colombiana e venezuelana. Florentino foi considerado o melhor cavaleiro e coplero da planície.

Dizem que em uma noite de luar, enquanto Florentino cavalgava sozinho pela imensidão da savana a caminho de uma vila para assistir a um joropo, ele percebeu que era seguido por um homem vestido de preto.

Ao chegar à cidade e pronto para cantar, o homem misterioso o desafiou a um contraponto. Então o coplero aceitou o desafio, mas logo descobriu que o oponente era nada mais e nada menos que o próprio Diablo.

Se Florentino perdesse o diabo, ele roubaria sua alma. Os dois copleros estavam lutando a noite toda. E entre copla e copla, Florentino mostrou sua capacidade de improvisar e conseguiu derrotar o diabo, que não teve escolha senão se aposentar antes que o sol nascesse.

33- Juan Machete

Juan Francisco Ortiz fez um pacto com o diabo para se tornar o homem mais rico e poderoso da planície, porque ele era um homem muito ambicioso.

O diabo concordou, mas pediu em troca que desse a esposa e os filhos pequenos.

Juan logo conseguiu mais terras, dinheiro e gado. Mas uma manhã, quando se levantou, ficou impressionado ao ver em uma das canetas um grande touro preto com capacetes brancos que ele nunca tinha visto antes.

Por algum tempo, ele tentou remover o misterioso touro de suas terras, mas não foi possível. Durante muito tempo, sua fortuna aumentou e aumentou cada vez mais. No entanto, um dia, como se por mágica o gado começasse a desaparecer, assim como a sua fortuna.

Arrependido pelo pacto com o diabo, Juan enterrou o restante do dinheiro que restara e simplesmente desapareceu na savana.

Dizem que às vezes ele é visto andando e vomitando fogo.

34- Os Rompellanos

O Rompellanos é um personagem cujo nome verdadeiro é Eduardo Fernández. Este é um velho lutador dos anos 50 que lutou em Arauca e Casanare.

Na planície, eles dizem que ele era um homem generoso, que ajudou os mais humildes roubando dos proprietários mais ricos.

Depois de receber o decreto de anistia assinado pelo governo em 1953, ele foi para Arauca, onde bebia três dias seguidos.

Na noite de 22 de setembro do mesmo ano, quando foi visto acompanhado por dois funcionários do SIR (atual serviço secreto DAS), Eduardo foi assassinado.

Seu corpo estava deitado na rua, sob a chuva forte a noite toda. Dizem que a água da chuva purificou sua alma e a partir desse momento ele se tornou o benfeitor dos humildes e mais necessitados.

35- La Sayona

Também é conhecido pelo nome de La Llorona. Esta é uma mulher bonita que foi enganada por um pretendente, que inventou uma história falsa de um suposto romance entre a mãe e o marido para ganhar seu afeto.

Cega de ciúmes, a mulher assassinou sua mãe com uma adaga e fugiu depois de incendiar sua casa. Ele não se lembrava de que seu filho estava dentro da casa das palmeiras, então voltou para tentar resgatá-lo, mas já era tarde. A criança entre um choro de partir o coração também morreu consumida pelo fogo.

Desde então, ele é visto nas estradas assustando mentirosos e bêbados, a quem ele seduz com sua beleza e encantos, mas depois ele se transforma e mostra suas presas para devorá-las.

Referências

  1. Javier Ocampo Lopez. Mitos e lendas de Antioquia la Grande. Bogotá: 958-14-0353-1, 2001.
  2. Lendas populares colombianas. Bogotá: Plaza & Janes, 1996. 958-14-0267-5.
  3. Aponte, Silvia. Quatro cavalos do tempo. Bogotá: GM Editors, 1998.
  4. Ministério da Cultura da Colômbia. Sistema Nacional de Informação Cultural. [Online [Citado em: 27 de março de 2017.] sinic.gov.co.
  5. José Luis Diaz. Contos e lendas da Colômbia. Bogotá: Editorial Norma, 1999.

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