Os 4 tipos mais importantes de especiação (com exemplos)

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma população ancestral. Existem quatro tipos principais de especiação que ocorrem ao longo do tempo, cada um com suas próprias características e mecanismos.

1. Especiação alopátrica: Este tipo de especiação ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma barreira física, como uma montanha, rio ou oceano. Com o isolamento, as duas populações evoluem de forma independente e, eventualmente, se tornam espécies distintas. Um exemplo clássico de especiação alopátrica é a formação das espécies de tentilhões nas Ilhas Galápagos, estudadas por Charles Darwin.

2. Especiação parapátrica: Na especiação parapátrica, as populações estão em contato ao longo de uma extensão de seu território, mas há uma zona de hibridação limitada entre elas. Neste caso, as pressões seletivas diferentes em diferentes partes do território levam à evolução de características distintas e à formação de espécies diferentes. Um exemplo disso é a especiação do salgueiro Salix no norte da Europa.

3. Especiação simpátrica: Neste tipo de especiação, a formação de novas espécies ocorre dentro da mesma área geográfica. Isso pode acontecer devido a fatores como poliploidia, mutações cromossômicas ou seleção disruptiva. Um exemplo de especiação simpátrica é a evolução da mosca da fruta Rhagoletis pomonella, que se alimenta de diferentes tipos de frutas.

4. Especiação híbrida: A especiação híbrida ocorre quando duas espécies diferentes se cruzam e seus descendentes formam uma nova espécie. Isso pode ocorrer em situações de hibridação natural ou induzida em laboratório. Um exemplo de especiação híbrida é o caso dos macacos do gênero Heliconius, que se originaram a partir da hibridação de duas espécies de borboletas.

Esses quatro tipos de especiação são fundamentais para entender como a diversidade biológica se desenvolve ao longo do tempo e como novas espécies surgem na natureza.

Conheça os 4 tipos de especiação e suas características únicas na natureza.

Na natureza, a especiação é o processo pelo qual novas espécies surgem a partir de uma espécie ancestral. Existem quatro tipos principais de especiação, cada um com suas próprias características únicas. Vamos conhecer cada um deles:

1. Especiação alopátrica:

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida por uma barreira geográfica, impedindo a troca de genes entre os grupos isolados. Com o tempo, as diferenças genéticas acumulam-se e as populações se tornam geneticamente distintas, levando à formação de novas espécies. Um exemplo clássico de especiação alopátrica é a separação das ilhas Galápagos, que levou à divergência das espécies de tentilhões observadas por Charles Darwin.

2. Especiação simpátrica:

A especiação simpátrica ocorre quando uma nova espécie surge a partir de uma população sem que haja uma separação geográfica. Isso pode acontecer devido a mutações genéticas, seleção natural e outros processos que levam à divergência genética. Um exemplo de especiação simpátrica é a formação de diferentes espécies de peixes em um mesmo lago, devido a preferências alimentares ou comportamentais distintas.

3. Especiação parapátrica:

A especiação parapátrica ocorre quando uma população se divide ao longo de uma zona de contato, onde há alguma forma de isolamento parcial. Nesse caso, as populações vizinhas podem trocar genes, mas a reprodução entre elas é limitada. Com o tempo, as diferenças genéticas se acumulam e novas espécies podem surgir. Um exemplo de especiação parapátrica é a divergência de populações de besouros que habitam diferentes altitudes em uma montanha.

4. Especiação peripátrica:

A especiação peripátrica ocorre quando uma pequena população se isola do restante da espécie e evolui separadamente. Essa população isolada pode sofrer pressões seletivas diferentes e acumular mutações únicas, levando à formação de uma nova espécie. Um exemplo de especiação peripátrica é a colonização de uma ilha por um grupo restrito de pássaros, que evoluem para formar uma espécie diferente daquela do continente.

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Esses são os quatro tipos de especiação mais importantes na natureza, cada um com suas próprias características únicas. A compreensão desses processos é fundamental para entender a diversidade biológica e a evolução das espécies ao longo do tempo.

Entenda o processo de especiação e conheça um exemplo de evolução divergente na natureza.

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Existem quatro tipos principais de especiação: alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica.

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma barreira física, como uma montanha ou um rio. Com o tempo, as duas populações isoladas desenvolvem diferenças genéticas que as tornam incapazes de se reproduzir entre si. Um exemplo clássico de especiação alopátrica é a formação das diferentes espécies de tentilhões nas Ilhas Galápagos, estudadas por Charles Darwin.

A especiação simpátrica, por outro lado, ocorre quando uma nova espécie se forma dentro da mesma área geográfica que a espécie ancestral. Isso pode ocorrer devido a mudanças no comportamento de acasalamento ou na dieta, levando à segregação e à formação de novas espécies. Um exemplo de especiação simpátrica é a formação de diferentes tipos de moscas da fruta que se alimentam de frutas diferentes e, portanto, não se reproduzem entre si.

A especiação parapátrica ocorre quando duas populações estão em contato ao longo de uma fronteira geográfica, mas não se misturam livremente. Com o tempo, as diferenças genéticas se acumulam e as duas populações se tornam espécies distintas. Um exemplo de especiação parapátrica é a formação de diferentes populações de salamandras que vivem em altitudes diferentes em uma montanha.

Por fim, a especiação peripátrica ocorre quando uma pequena população se separa da população principal e evolui independentemente, muitas vezes em um ambiente isolado. Com o tempo, essa população se torna uma espécie distinta da espécie ancestral. Um exemplo de especiação peripátrica é a formação de diferentes espécies de pássaros em ilhas isoladas, como as Galápagos.

Esses quatro tipos de especiação demonstram como a evolução divergente pode levar à formação de novas espécies na natureza. Cada tipo de especiação tem seus próprios mecanismos e consequências, mas todos contribuem para a diversidade da vida no planeta.

Diferenças entre especiação simpátrica e alopátrica: entenda as variações na evolução das espécies.

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Existem diferentes tipos de especiação, sendo os mais importantes a especiação simpátrica e a especiação alopátrica. A especiação simpátrica ocorre quando uma nova espécie se forma a partir de uma população original sem que haja separação geográfica. Já a especiação alopátrica ocorre quando uma população se divide em duas ou mais populações geograficamente isoladas, levando à formação de novas espécies.

Um exemplo clássico de especiação alopátrica é o caso das girafas. Na África, as girafas se distribuem em diferentes subespécies, com cada uma ocupando uma região geográfica específica. Ao longo do tempo, as populações foram se isolando geograficamente e desenvolvendo características distintas, levando à formação de diferentes espécies.

Por outro lado, um exemplo de especiação simpátrica pode ser observado nas plantas do gênero Helianthus. Algumas espécies dessa planta apresentam diferentes preferências por polinizadores, o que pode levar ao isolamento reprodutivo e à formação de novas espécies sem a necessidade de separação geográfica.

Além da especiação simpátrica e alopátrica, existem também outros tipos de especiação, como a especiação parapátrica e a especiação peripátrica. Cada tipo de especiação apresenta características únicas e contribui de forma diferente para a diversificação das espécies ao longo do tempo.

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Entenda o processo de especiação simpátrica e suas principais características e mecanismos.

Entenda o processo de especiação simpátrica e suas principais características e mecanismos. A especiação simpátrica é um dos quatro tipos mais importantes de especiação. Este processo ocorre quando uma nova espécie se desenvolve a partir de uma população ancestral sem a separação geográfica. Em outras palavras, a especiação simpátrica ocorre dentro da mesma área geográfica.

As principais características da especiação simpátrica incluem a ocorrência de isolamento reprodutivo, onde a população ancestral se divide em subpopulações que não podem mais se reproduzir entre si. Isso pode ocorrer devido a fatores como preferências de acasalamento, comportamentos diferentes ou mudanças genéticas.

Os mecanismos que podem levar à especiação simpátrica incluem a seleção sexual, a seleção de habitat e a poliploidia. A seleção sexual envolve a escolha de parceiros com base em características específicas, levando à formação de novas espécies. A seleção de habitat ocorre quando diferentes subpopulações ocupam nichos ecológicos diferentes na mesma área. A poliploidia é o resultado de erros na divisão celular que levam a um aumento no número de conjuntos de cromossomos, resultando em uma nova espécie.

Um exemplo de especiação simpátrica é a formação da espécie de planta conhecida como Tragopogon miscellus. Essa planta se originou da hibridação de duas espécies diferentes de Tragopogon, resultando em uma nova espécie com características únicas.

Os 4 tipos mais importantes de especiação (com exemplos)

Os 4 tipos mais importantes de especiação (com exemplos)

Os principais tipos de especiação são alopáticos, parafáticos, estipipátricos e simpáticos. Especiação é o processo no qual novas espécies emergem de espécies pré-existentes.

O critério mais comumente usado para falar de especiação é espacial ou geográfico. O aparecimento de diferenças genéticas entre as espécies incipientes é o elemento chave na especiação.

É uma questão de os dois grupos de organismos separados terem diferenças que consideravelmente impedem ou dificultam o acasalamento entre eles.

Essas diferenças podem ser tão sutis quanto a incompatibilidade no ciclo de acasalamento, por exemplo, e podem ser causadas por seleção natural ou deriva genética.

Quais são os tipos de especiação?

Até agora, os quatro tipos de especiação a seguir são discutidos:

1- Especiação alopátrica

É também chamado de especiação geográfica, porque consiste na separação geográfica de um grupo de organismos vivos, para que resultem duas ou mais populações isoladas que não se acasalam regularmente.

Essa separação ocorre normalmente por razões naturais, como migração, extinção de populações geograficamente intermediárias ou devido a eventos geológicos. Ou seja, entre o original e o novo grupo, surge uma barreira geográfica que os separa.

Esse tipo de especiação ocorre mesmo quando a “barreira” que dificulta o acasalamento é violada por alguns indivíduos de ambos os grupos.

Isso significa que, mesmo se houver fluxo gênico entre os dois grupos, se não houver uma escala considerável, um deles estará enfrentando especiação alopátrica.

Exemplo

Os tentilhões das Ilhas Galápagos são frequentemente usados ​​como exemplo desse tipo de especiação. Nessas ilhas, existem diferentes espécies de tentilhões com um ancestral continental comum.

A especiação geográfica ou alopática pode ser dividida em três tipos:

– Especiação geográfica ou vicária

É a especiação alopátrica clássica na qual uma espécie ancestral se separa em dois grandes grupos que permanecem isolados até a independência evolutiva aparecer, graças às mudanças que ocorrem para facilitar ou permitir a adaptação local e a diferenciação geográfica.

Por exemplo, o surgimento do istmo do Panamá foi responsável pela especiação do gênero Alpheus de gafanhotos, localizados em cada lado do istmo.

– Especiação utilizando populações periféricas ou especiação periprátrica

Nesse caso, a nova espécie emerge das margens geográficas do território em que se encontra a maior população central.

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É o caso de uma especiação que ocorre após um processo de dispersão e / ou colonização, em que a adaptação ao novo ambiente gera diferenças, mas, para pequenos grupos, os fatores estocásticos têm o maior peso nessas mudanças.

Um exemplo desse modo de especiação é refletido nas espécies de drosófila no Havaí, que são muito numerosas devido à migração e diversificação.

– Especiação em organismos assexuais

É o caso em que a história determina a identidade das espécies e a deriva genética se torna um fator evolutivo muito importante.

2- Especiação paraparátrica

Nesse modo de especiação, a diferenciação ocorre mesmo quando não há separação geográfica completa dos grupos.

Nesse caso, embora a população original esteja próxima, o acasalamento não é aleatório devido a alguma variação sutil nas características de alguns de seus membros.

Exemplo

Para entender melhor esse modo de especiação, é apresentado o exemplo de algumas gramíneas que cresceram perto de uma mina.

Os mais próximos da mina desenvolveram tolerância a metais pesados, enquanto seus vizinhos não. Isso fez com que os tempos de floração fossem diferentes e, portanto, eles não podem acasalar.

É difícil diferenciar essa especiação de alopátrica, muitos questionam sua presença na classificação.

3- Especiação estipipátrica

Este tipo de especiação tem sido considerado por muitos como especiação pós-colonização, na qual a independência evolutiva aparece devido a mutações cromossômicas.

Nesta especiação, uma mutação cromossômica permite que um grupo colonize mais facilmente.

Tais mutações se fixam em pequenos grupos com pouca migração e surge uma nova espécie, muito semelhante à original e que, de fato, ocupará sua mesma faixa de distribuição.

Exemplo

Gafanhotos australianos do gênero Vandiemenella são um exemplo claro dessa especiação, dada a estabilidade de sua distribuição ao longo dos anos.

4- Especiação simpátrica

Esse tipo de especiação não implica uma separação geográfica em larga escala entre as populações, mas significa que um dos grupos usa um nicho ecológico diferente dentro da faixa de distribuição das espécies originais. Dessa maneira, surge o isolamento reprodutivo.

Exemplo

Um exemplo de especiação é a mosca da maçã. Nestas espécies, o fluxo gênico diminuiu, embora eles vivam na mesma região geográfica.

Outro tipo de especiação simpátrica envolve a formação de uma espécie assexuada a partir de uma espécie precursora sexual. Esse tipo de especiação possui uma variante que ocorre por especialização, normalmente devido à adaptação a um recurso.

Um exemplo deste caso é o da mosca da fruta (Rhagoletis pomonella), que acasala os frutos de algumas espécies de plantas, chamadas neste caso hospedeiras, mas cujas larvas se desenvolvem dentro da fruta.

Várias espécies deste gênero de mosca mudaram de hospedeiro.

Essa especiação parece prevalecer entre espécies parasitárias e em organismos aquáticos de lagos, como peixes ciclídeos em lagos africanos.

Esses processos de especiação passam a ser a resposta para as perguntas que a biologia evolutiva faz.

Referências

  1. Blog de biologia (2017). “Espécie e especiação” no Blog de biologia. Recuperado do Blog de Biologia: blogdebiologia.com
  2. Cuevas, E. (2013). “Mecanismos de especiação ecológica em plantas e animais” em Biológico. Recuperado de Biologics: biologicas.umich.mx
  3. Perfectti, Francisco (s / f). “Especiação: modos e mecanismos” na Universidade de La Rioja. Recuperado da Universidade de La Rioja: dialnet.unirioja.es
  4. Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva (s / f). “Modos de especiação” na Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva. Recuperado da Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva: sesbe.org
  5. Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva (s / f). Modos de especiação na Universidade de Berkeley da Califórnia. Recuperado da Universidade de Berkeley da Califórnia: evolution.berkeley.edu
  6. wikipedia.org

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