Os paradigmas da pesquisa científica representam os diferentes modelos e abordagens utilizados pelos pesquisadores para investigar e compreender fenômenos do mundo natural e social. Cada paradigma possui suas próprias características, como pressupostos teóricos, metodologias, técnicas de coleta e análise de dados, e formas de interpretação dos resultados. Estes paradigmas podem ser classificados em empirismo, racionalismo, positivismo, hermenêutica, fenomenologia, entre outros, e influenciam diretamente a forma como os pesquisadores formulam suas perguntas, desenvolvem suas hipóteses, conduzem seus estudos e interpretam seus achados. Compreender e dominar os diferentes paradigmas da pesquisa científica é essencial para a construção de conhecimento sólido e confiável.
Conheça os principais paradigmas de pesquisa utilizados em diferentes áreas do conhecimento.
Os paradigmas da pesquisa científica são fundamentais para compreendermos os diferentes métodos e abordagens utilizados em diversas áreas do conhecimento. Cada paradigma possui características específicas que orientam a forma como os pesquisadores conduzem seus estudos e interpretam os resultados.
Um dos paradigmas mais conhecidos é o paradigma positivista, que se baseia na ideia de que a ciência deve ser objetiva, mensurável e verificável. Nesse paradigma, a pesquisa é guiada pela observação, experimentação e análise de dados quantitativos. Outro paradigma importante é o paradigma interpretativista, que valoriza a subjetividade, a complexidade e a interpretação dos fenômenos sociais e humanos.
Além desses, existem outros paradigmas como o paradigma crítico, que visa a transformação social e a superação das desigualdades, e o paradigma pós-moderno, que questiona as verdades absolutas e valoriza a diversidade de perspectivas. Cada paradigma tem suas próprias características e contribuições para o avanço do conhecimento em suas respectivas áreas.
É importante compreender que os paradigmas não são estanques e podem coexistir e se complementar em diferentes contextos de pesquisa. A escolha do paradigma adequado depende dos objetivos da pesquisa, da natureza do problema investigado e das questões teóricas que orientam o estudo.
Portanto, conhecer os principais paradigmas de pesquisa é essencial para os pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, pois permite uma reflexão crítica sobre os fundamentos teóricos e metodológicos que norteiam suas investigações.
Principais paradigmas científicos: o que são e como influenciam a ciência atualmente?
Os paradigmas científicos são conjuntos de crenças, valores e práticas que guiam a pesquisa científica em uma determinada área do conhecimento. Eles representam um modelo ou padrão aceito pela comunidade científica para explicar fenômenos e desenvolver teorias. Atualmente, existem diversos paradigmas que influenciam a ciência de maneira significativa.
Um dos principais paradigmas é o paradigma positivista, que defende a ideia de que a ciência deve se basear em fatos observáveis e mensuráveis. Outro paradigma importante é o paradigma interpretativista, que valoriza a subjetividade e a complexidade dos fenômenos sociais. Além disso, temos o paradigma crítico, que busca compreender as relações de poder e as estruturas de dominação na sociedade.
Cada paradigma orienta os pesquisadores a adotarem diferentes métodos, técnicas e abordagens em seus estudos. Por exemplo, no paradigma positivista, a ênfase está na objetividade e na busca por leis universais, enquanto no paradigma interpretativista, o foco está na compreensão das experiências e significados das pessoas envolvidas no estudo.
Os paradigmas científicos influenciam a ciência atualmente ao determinar as questões de pesquisa, os procedimentos metodológicos e as interpretações dos resultados. Eles também moldam as teorias e as práticas científicas, influenciando diretamente o desenvolvimento do conhecimento em diferentes áreas do saber.
Portanto, compreender os principais paradigmas científicos e suas características é fundamental para os pesquisadores, pois isso permite uma reflexão crítica sobre as abordagens adotadas e contribui para o avanço da ciência de forma mais sólida e consistente.
Quais são as principais características da pesquisa científica?
A pesquisa científica é um processo sistemático e metódico que busca investigar e produzir conhecimento sobre um determinado tema. Para que uma pesquisa seja considerada científica, é necessário que ela apresente algumas características específicas que a distinguem de outros tipos de investigação.
Uma das principais características da pesquisa científica é a objetividade. Isso significa que os pesquisadores devem buscar resultados imparciais e baseados em evidências concretas, evitando influências pessoais ou preconceitos. Além disso, a pesquisa científica deve ser sistemática, ou seja, seguir um método rigoroso e organizado para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos.
Outra característica importante da pesquisa científica é a reprodutibilidade. Isso significa que os resultados obtidos em um estudo devem poder ser reproduzidos por outros pesquisadores, seguindo o mesmo método e as mesmas condições. Dessa forma, a pesquisa científica permite a verificação e a validação dos resultados por meio da replicação dos experimentos.
Além disso, a pesquisa científica deve ser ética, respeitando os princípios de integridade, honestidade e responsabilidade. Os pesquisadores devem garantir a proteção dos participantes da pesquisa, a transparência na divulgação dos resultados e o respeito às normas éticas e legais envolvidas no processo de investigação.
Em resumo, as principais características da pesquisa científica são a objetividade, a sistematização, a reprodutibilidade e a ética. Esses princípios fundamentais garantem a qualidade e a credibilidade dos resultados obtidos, contribuindo para o avanço do conhecimento científico em diversas áreas do saber.
Exemplos de paradigmas: quais são e como influenciam nossas perspectivas e comportamentos?
Os paradigmas da pesquisa científica são conjuntos de crenças e práticas que orientam os cientistas em suas investigações. Eles influenciam não apenas a forma como os pesquisadores conduzem seus estudos, mas também como interpretam os resultados e comunicam suas descobertas para a comunidade acadêmica e o público em geral.
Alguns exemplos de paradigmas da pesquisa científica incluem o paradigma positivista, que enfatiza a objetividade, a mensuração e a busca por leis universais, e o paradigma interpretativista, que valoriza a subjetividade, a interpretação e a compreensão dos fenômenos sociais. Esses paradigmas podem influenciar nossas perspectivas e comportamentos de diversas maneiras.
Por exemplo, um pesquisador que adota o paradigma positivista pode estar mais inclinado a buscar explicações causais e a utilizar métodos quantitativos em suas pesquisas. Por outro lado, um pesquisador que adota o paradigma interpretativista pode preferir abordagens qualitativas e estar mais interessado em compreender os significados e as experiências dos participantes de sua pesquisa.
Esses paradigmas também podem influenciar a forma como os cientistas interpretam os resultados de seus estudos e como se comunicam com seus pares. Um pesquisador positivista pode enfatizar a objetividade e a generalização de seus achados, enquanto um pesquisador interpretativista pode destacar a subjetividade e a contextualização de suas descobertas.
Em resumo, os paradigmas da pesquisa científica são fundamentais para a prática científica, pois moldam nossas abordagens metodológicas, nossas interpretações e nossas formas de comunicação. Ao reconhecer a influência desses paradigmas em nossas perspectivas e comportamentos, podemos enriquecer o debate científico e promover uma maior compreensão dos fenômenos estudados.
Paradigmas da pesquisa científica e suas características
Os paradigmas de pesquisa científica são esquemas utilizados para estudar a realidade, os quais nortearão a pesquisa a ser realizada (design, coleta e análise de dados). No campo científico, um paradigma metodológico é uma maneira de ver o mundo que implica uma maneira de estudá-lo; isto é, uma metodologia específica.
A partir da segunda metade do século XX, as abordagens ou paradigmas da pesquisa científica foram divididos em paradigma quantitativo e qualitativo.
Por um lado, a abordagem quantitativa dá mais importância à coleta de dados numéricos e análise estatística. Por outro lado, a abordagem qualitativa considera que, para entender completamente o que está sendo investigado, é necessário entender significados, contextos e descrições por meio da análise interpretativa.
Os críticos do paradigma quantitativo consideram insuficiente para explicar a realidade, focada mais em teorias do que em assuntos.Além disso, consideram que os dados gerados a partir do paradigma quantitativo são superficiais.
Da mesma forma, os críticos do paradigma qualitativo consideram-no parcial da interpretação do pesquisador e estabelecem que os dados que ele obtém não podem ser generalizados.
Atualmente, há cada vez menos discussões sobre que tipo de pesquisa é melhor e ambas são consideradas como informações valiosas, com base na maneira como o fenômeno é conceitualizado. Atualmente, pensa-se que nenhum deles pode substituir o outro.
Características do paradigma quantitativo
– Ele também é conhecido como analista positivista e empírico.
– Há uma grande ênfase em responder por que existe um fenômeno que leva a procurar causas, explicar, controlar, prever e verificar.
– Experimentos são usados como uma maneira de encontrar relações causais entre variáveis.
– O paradigma quantitativo enfatiza o estudo sem intervenção, como mero observador objetivo e neutro dos fenômenos estudados.
– A generalização do conhecimento é buscada na forma de leis universais.
– Os projetos de pesquisa estruturaram processos para evitar vieses cognitivos. Por exemplo, em ensaios clínicos duplo-cegos, nos quais a pessoa é designada a um grupo experimental ou a um grupo controle, nenhum ator é procurado para saber em qual grupo está, para impedir que as expectativas do investigador distorcem os dados.
– As investigações dentro desse paradigma geralmente têm uma estrutura na qual se parte de uma teoria geral, a partir da qual hipóteses específicas são geradas, variáveis são propostas em termos quantificáveis e dados são coletados que serão analisados posteriormente.
– Com a repetição de estudos, as hipóteses podem ser confirmadas ou refutadas. Esse processo dedutivo e confirmatório não é apenas estruturado, mas também linear; isto é, no momento da elaboração da pesquisa, é decidido o que focar, mesmo antes de escolher a maneira de coletar informações.
Tipos de projetos quantitativos
Os projetos de pesquisa quantitativa são divididos em experimental (onde as variáveis são controladas para encontrar relações causais) e não experimental (que procura descrever ou relacionar variáveis). Existem vários tipos:
Descritivo
É um projeto não experimental que busca explorar e descrever em que consistem os fenômenos. Eles são geralmente sujeitos com pouca pesquisa.
Correlacional
É um projeto não experimental que busca estabelecer relações entre diferentes variáveis, como uma etapa anterior para estabelecer se essas relações são causais.
Real experimental
Trata-se de um delineamento experimental que busca estabelecer causa-efeito através do controle e manipulação de todas as variáveis envolvidas no fenômeno.
Quase-experimental
É um desenho experimental que também busca estabelecer causa e efeito; no entanto, as variáveis não são totalmente controladas. Por exemplo, os assuntos não podem ser atribuídos aleatoriamente a um grupo específico.
Características do paradigma qualitativo
Esse paradigma também é conhecido como paradigma construtivista e qualitativo-interpretativo. Nasceu como uma oposição ao positivismo e ao paradigma quantitativo, e como um desafio à necessidade de objetividade para o estudo de fenômenos.
É amplamente utilizado nas ciências sociais, onde são estudados comportamentos humanos e fenômenos sociais.
Suas características são:
Estudo dos significados
Nessa abordagem, o ponto central é o estudo dos significados, uma vez que se considera que os fatos estudados na abordagem quantitativa como objetivos atribuem valores e que, para estudá-los efetivamente, o pesquisador não pode se separar de seus sujeitos.
Procura entender
Essa abordagem não busca generalizar ou prever fenômenos, pois eles também são considerados muito complexos e dependentes do contexto para ter uma explicação universal. Em vez disso, procura entender, interpretar e dar significado holisticamente.
Compreender o assunto em sua totalidade
Nesse tipo de pesquisa, procuramos identificar a perspectiva do sujeito como um todo, incluindo seus valores , comportamentos, contexto etc., para descobrir quais são as motivações por trás de seus comportamentos. As entrevistas abertas são frequentemente usadas para atingir esse objetivo.
Projeto de pesquisa flexível
Algo que caracteriza esse tipo de pesquisa é que não existe uma estrutura rígida em termos de desenho de pesquisa, embora existam três momentos que podem ser generalizados para todos os seus desenhos de pesquisa: descoberta, codificação e relativização de dados.
Processo indutivo
O processo de pesquisa qualitativa é indutivo e exploratório, e é considerado interativamente, não linearmente, pois, embora possa ser baseado em suposições, o mesmo processo pode ser transformado a qualquer momento durante a investigação.
Rigor científico
Por ser um paradigma de pesquisa científica, também busca garantir o máximo de rigor científico. Isso é feito com diferentes pesquisadores, determinando o grau de concordância que eles têm sobre o fenômeno e garantindo que as informações coletadas sejam realmente significativas para os sujeitos estudados.
Tipos de desenhos qualitativos
Teoria fundamentada
Os desenhos da teoria fundamentada tentam não se basear em estudos ou teorias anteriores, mas nos dados obtidos na pesquisa.
Fenomenológico
Estes dão mais relevância às experiências subjetivas individuais dos sujeitos ou grupos estudados.
Narrativas
Nesse tipo de design, eles se concentram nas histórias e experiências de vida das pessoas. É feito através de autobiografias, jornais, entre outras ferramentas.
Etnográfico
Os projetos de pesquisa etnográfica buscam estudar as crenças, valores e experiências de certos grupos ou culturas.
Pesquisa-ação
Esse desenho busca não apenas estudar, mas modificar a realidade, resolvendo problemas.
Referências
- Del Río, D. (2013). Dicionário-glossário de metodologia de pesquisa social. Madrid: UNED
- Fairbrother GP (2007) Abordagens quantitativas e qualitativas à educação comparada. Em Bray M., Adamson B., Mason M. (Eds.) Comparative Education Research. Estudos do CERC em Educação Comparada , vol. 19. Dordrecht: Springer.
- Gómez, M. (2009). Introdução à metodologia da pesquisa científica (2ª ed.). Madri: Editora Bruges.
- Jonker, J. e Pennink, B. (2009). A essência da metodologia de pesquisa: um guia conciso para estudantes de mestrado e doutorado em ciências da administração . Berlim: Springer.
- Salgado, AC (2007). Pesquisa qualitativa: delineamentos, avaliação de rigor metodológico e desafios. Liberabit Magazine 13, pp71-78.
- Sousa, V., Driessnack, M. e Costa, IA (2007). Revisão de projetos de pesquisa pendentes para Enfermagem. Parte 1: Projetos de pesquisa quantitativa. Rev Latino-am Enfermagem, 15 (3)
- Teo, T. (2013). Manual de Métodos Quantitativos para Pesquisa Educacional. Dordrecht: Springer