O passivo diferido é uma categoria de obrigações que se caracteriza por ser diferido no tempo, ou seja, as obrigações não precisam ser pagas imediatamente, mas sim em um período futuro. Essas contas representam despesas pagas antecipadamente ou receitas recebidas antecipadamente, cujo reconhecimento contábil será feito ao longo do tempo. Alguns exemplos comuns de passivo diferido incluem receitas adiantadas, despesas pagas antecipadamente, seguros pagos antecipadamente e impostos diferidos. Essas contas são importantes para uma análise financeira precisa e para garantir que a empresa cumpra suas obrigações no futuro.
Exemplos de passivos diferidos: entenda o conceito e veja algumas situações práticas.
Passivo diferido é uma categoria de passivo que representa obrigações que serão pagas ou cumpridas em um período futuro. Essas obrigações surgem de transações passadas e são registradas no balanço patrimonial da empresa. As contas de passivos diferidos geralmente envolvem despesas pagas antecipadamente ou receitas recebidas antecipadamente.
Um exemplo comum de passivo diferido é a assinatura de um serviço que é paga antecipadamente. Digamos que uma empresa pague por um plano de assinatura anual de software. Nesse caso, a empresa terá um passivo diferido no valor da assinatura, que será reconhecido como despesa ao longo do período de vigência da assinatura.
Outro exemplo seria a receita recebida antecipadamente por uma empresa de serviços. Se uma empresa receber pagamento antecipado por um serviço que será prestado ao longo de um período de tempo, essa receita será reconhecida como passivo diferido e será reconhecida como receita à medida que o serviço for prestado.
Em resumo, as contas de passivos diferidos representam obrigações que serão cumpridas ou pagas em um período futuro, resultantes de transações passadas. Essas contas são importantes para garantir uma contabilidade precisa e refletir adequadamente a situação financeira da empresa.
Entenda o conceito de contas diferidas e sua importância no planejamento financeiro empresarial.
As contas diferidas são aquelas que representam despesas pagas antecipadamente ou receitas recebidas antecipadamente, mas que ainda não foram totalmente reconhecidas no período contábil em questão. Essas contas são importantes no planejamento financeiro empresarial, pois ajudam a garantir que os custos e receitas sejam alocados de forma adequada ao longo do tempo, evitando distorções nos resultados financeiros da empresa.
Um exemplo comum de conta diferida é o aluguel. Suponha que uma empresa pague o aluguel do seu escritório com antecedência para todo o ano. Nesse caso, a despesa com aluguel será reconhecida ao longo dos meses, de forma proporcional, e não de uma só vez. Isso ajuda a empresa a ter uma visão mais precisa de seus custos e receitas ao longo do tempo.
Outro exemplo são as receitas recebidas antecipadamente, como é o caso de assinaturas de serviços. Se uma empresa recebe o pagamento de um cliente para um serviço que será prestado ao longo de um ano, essa receita não será reconhecida de uma só vez, mas sim ao longo do período em que o serviço for prestado.
Em resumo, as contas diferidas são essenciais para o planejamento financeiro empresarial, pois permitem uma melhor gestão dos custos e receitas ao longo do tempo, evitando distorções nos resultados financeiros da empresa.
Quando é apropriado reconhecer um passivo fiscal diferido de acordo com as normas contábeis?
De acordo com as normas contábeis, é apropriado reconhecer um passivo fiscal diferido quando existe uma diferença temporária entre o lucro contábil e o lucro fiscal. Essa diferença resulta em um imposto a pagar no futuro, o que gera a necessidade de reconhecer um passivo fiscal diferido.
Um exemplo comum de diferença temporária é a depreciação de um ativo. O valor contábil do ativo pode ser diferente do valor fiscal, o que resulta em uma diferença temporária e, consequentemente, a necessidade de reconhecer um passivo fiscal diferido.
Outro exemplo é a utilização de incentivos fiscais que geram diferenças temporárias entre o lucro contábil e o lucro fiscal. Nesses casos, também é apropriado reconhecer um passivo fiscal diferido de acordo com as normas contábeis.
Em resumo, um passivo fiscal diferido deve ser reconhecido quando há uma diferença temporária entre o lucro contábil e o lucro fiscal, resultando em um imposto a pagar no futuro. Essa prática está de acordo com as normas contábeis e é essencial para uma correta apresentação das demonstrações financeiras da empresa.
Contabilização do ativo diferido: passo a passo para registro adequado na contabilidade.
A contabilização do ativo diferido é um processo importante na área de contabilidade, pois envolve o registro de despesas que serão distribuídas ao longo do tempo, contribuindo para a geração de receitas futuras. Para realizar esse registro de forma adequada, é necessário seguir alguns passos essenciais.
O primeiro passo é identificar as despesas que se enquadram como ativo diferido, ou seja, aquelas que beneficiarão a empresa em mais de um período contábil. Em seguida, é preciso calcular o valor total dessas despesas e dividir esse montante pelo número de períodos em que elas serão úteis.
Com essas informações em mãos, o próximo passo é lançar as despesas como ativo diferido no balanço patrimonial da empresa. Para isso, é necessário criar uma conta específica para o ativo diferido e registrar o valor calculado anteriormente.
Por fim, ao longo dos períodos contábeis em que as despesas serão úteis, é importante amortizar o ativo diferido, ou seja, transferir parte do valor para a conta de resultado, refletindo a utilização gradual dessas despesas pela empresa.
Em resumo, a contabilização do ativo diferido envolve a identificação, cálculo, lançamento e amortização das despesas que beneficiarão a empresa em mais de um período contábil, contribuindo para uma melhor gestão financeira e contábil da organização.
Passivo diferido: características das contas e exemplos.
O passivo diferido é composto por obrigações que serão pagas ao longo de vários períodos contábeis, refletindo uma dívida de longo prazo da empresa. Essas obrigações são classificadas como passivo diferido devido à sua natureza de pagamento gradual ao longo do tempo.
As contas de passivo diferido podem incluir, por exemplo, despesas antecipadas, como aluguel ou seguros pagos antecipadamente, que serão reconhecidas como despesas ao longo do tempo. Outros exemplos podem ser os adiantamentos recebidos de clientes para a prestação de serviços futuros ou a venda de produtos que ainda não foram entregues.
É importante ressaltar que o passivo diferido representa uma obrigação da empresa que não será liquidada de forma imediata, mas sim ao longo de vários períodos contábeis. Por isso, é fundamental realizar o registro adequado dessas contas no balanço patrimonial, garantindo uma visão clara e precisa da situação financeira da empresa.
Passivo diferido: características das contas e exemplos
Um passivo diferido é o dinheiro que uma empresa recebe de um cliente como pré-pagamento de algum produto ou serviço. É incluído no balanço como passivo até que o bem ou serviço seja entregue.
Isso ocorre porque a empresa precisaria devolver o dinheiro se não mantivesse sua parte do acordo conforme acordado. Portanto, é uma obrigação para a qual não é necessário que seja cancelado até um período posterior.
Se o diferimento for superior a um ano, o passivo é classificado no balanço da empresa como um passivo de longo prazo. Um passivo diferido também é chamado de crédito diferido ou receita diferida.
Passivos por impostos diferidos são criados quando o valor da despesa com imposto de renda é maior que o imposto a pagar. Isso pode ocorrer quando perdas ou despesas são dedutíveis de impostos, antes de serem reconhecidas no resultado.
Características das contas do passivo diferido
Passivos diferidos de longo prazo são passivos que não expiram no período contábil atual.
São registrados como passivo no balanço patrimonial, juntamente com as demais obrigações de longo prazo, até serem pagos. Eles são reportados como uma perda na demonstração do resultado.
– Elementos de passivo diferido
Renda recebida antecipadamente
Corresponde à receita recebida antecipadamente, como comissões, juros, taxas, arrendamentos, transporte, serviços técnicos, frete e propinas, pensões e propinas, mercadorias em trânsito já vendidas, taxas de administração e outras.
Deve-se observar que, no caso de uma contingência de não poder entregar o bem ou prestar o serviço, a empresa deve manter o dinheiro disponível para um possível reembolso.
Vendas parceladas
Sob certas circunstâncias, as empresas que efetuam vendas parceladas podem contabilizar o lucro obtido com o lucro bruto diferido e executar a parte proporcional do lucro bruto no lucro realizável do período somente ao recuperar o objeto da venda do portfólio.
Impostos Diferidos
Um passivo fiscal diferido registra o fato de que a empresa terá que pagar mais impostos de renda no futuro, devido a uma transação que ocorreu durante o período atual, como uma venda a prazo a receber.
É um imposto que deve ser pago no período atual, mas ainda não foi liquidado. O diferimento é devido à diferença de tempo entre o momento em que o imposto é registrado e o momento em que é efetivamente pago.
– Passivo fiscal diferido
Em geral, os padrões contábeis diferem das leis tributárias de um país. Isso resulta em uma diferença na despesa de imposto de renda reconhecida na demonstração do resultado e no valor real do imposto devido às autoridades fiscais.
O lucro de uma empresa antes dos impostos indicados na demonstração do resultado pode ser maior que o lucro tributável na declaração de imposto de renda. Devido a essa diferença, passivos fiscais diferidos são criados.
O passivo fiscal diferido é criado quando a receita ou despesa é reconhecida na demonstração do resultado, antes de estar sujeita ao pagamento de impostos.
Por exemplo, uma empresa que obteve lucro líquido no ano sabe que terá que pagar impostos por esses lucros corporativos. Como a obrigação tributária se aplica ao ano atual, uma despesa para o mesmo período também deve ser refletida.
No entanto, o imposto não será pago até o próximo ano civil. Para corrigir a diferença horária entre o pagamento registrado e o pagamento real, o imposto é registrado como um passivo fiscal diferido.
Exemplos
Uma fonte comum de passivos por impostos diferidos é uma venda parcelada, que é a receita reconhecida quando uma empresa vende seus produtos a crédito para serem pagos em valores iguais no futuro.
De acordo com as regras contábeis, a empresa tem permissão para reconhecer a receita total da venda parcelada da mercadoria em geral, enquanto as leis tributárias exigem que a empresa reconheça a receita à medida que os pagamentos são feitos em parcelas.
Isso cria uma diferença positiva temporária entre o lucro contábil da empresa e o lucro tributável, bem como um passivo fiscal diferido.
Despesas de depreciação
Outra fonte de criação de passivos fiscais diferidos é a diferença no tratamento das despesas de depreciação pelas leis tributárias e pelos padrões contábeis.
Isso acontece quando uma empresa usa um método de depreciação acelerada para registrar impostos e usa depreciação linear na demonstração do resultado.
As despesas de depreciação para ativos, para fins de demonstrações financeiras, geralmente são calculadas pelo método linear, enquanto as regulamentações tributárias permitem o uso do método de depreciação acelerada.
Como o método linear produz uma depreciação mais baixa em comparação com o método acelerado, o benefício contábil de uma empresa é temporariamente maior que o lucro tributável.
A empresa reconhece o diferencial entre o ganho contábil antes dos impostos e o lucro tributável, utilizando o passivo fiscal diferido.
À medida que a empresa continua a depreciar seus ativos, a diferença entre depreciação linear e depreciação acelerada é reduzida. O valor do passivo fiscal diferido é gradualmente eliminado por meio de uma série de lançamentos contábeis de compensação.
Empresa ABC
Abaixo, a demonstração de resultados da empresa ABC para fins de informações financeiras. Os números de receitas e despesas não foram alterados para destacar o conceito de passivo fiscal diferido.
Supõe-se que o ativo a ser depreciado valha US $ 1.000, com uma vida útil de três anos. É depreciado usando o método de depreciação linear:
– Ano 1: US $ 333.
– Ano 2: US $ 333.
– Ano 3: US $ 334.
Note-se que a despesa tributária é de US $ 350 por três anos, destacada em amarelo.
Suponha agora que, para fins fiscais, a empresa use um método acelerado de depreciação. O perfil de depreciação é assim:
– Ano 1: US $ 500.
– Ano 2: US $ 500.
– Ano 3: US $ 0.
Observe-se que o imposto a pagar pelo ano 1 é de US $ 300, o ano 2 é de US $ 300 e o ano 3 é de US $ 450.
Quando dois tipos diferentes de depreciação são usados, para apresentar relatórios financeiros e para fins fiscais, isso resultará na criação de um passivo diferido.
Referências
- O Dicionário Livre (2019). Responsabilidade Diferida. Retirado de: financial-dictionary.thefreedictionary.com.
- Steven Bragg (2018). Passivo diferido Ferramentas de contabilidade Retirado de: accountingtools.com.
- Will Kenton (2018). Encargos diferidos de responsabilidade de longo prazo. Retirado de: investopedia.com.
- Julia Kagan (2018). Responsabilidade fiscal diferida. Investopedia. Retirado de: investopedia.com.
- Wall Street Mojo (2019). Passivos por impostos diferidos. Retirado de: wallstreetmojo.com.
- Paula Nicole Roldán (2019). Passivo Diferido Economipedia Retirado de: economipedia.com.